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OSTEOLOGIA 
Por: Esther Pifano Boechat 
Osteologia = Sistema Esquelético= Estuda os ossos 
o A função mais importante do esqueleto é sustentar e proteger a totalidade do 
corpo e dar-lhe forma. 
o Se divide em esqueleto axial (Cabeça, tórax e coluna vertebral) e 
apendicular (membros inferiores e superiores) 
o Vai se formar por estresse (Lei de Wolf) 
 
 
 
 
 
 
 
o Os osteoclastos removem o cálcio da matriz óssea (demolidores de osso) - 
gerando cavitações ósseas - e o joga na circulação sanguínea para melhorar o 
nível de cálcio circulante. Cessa quando o nível de cálcio circulante volta ao 
normal 
o Os osteoblastos reconstituem a matriz óssea, captando cálcio da corrente 
sanguínea (construtores de osso). 
 Com o envelhecimento, a atividade osteoblástica e a captação intestinal de 
cálcio diminuem = pode gerar osteoporose. 
 
 Sob a influência da gravidade, o tecido ósseo sofre maior ou menor 
deformação de acordo com a intensidade das atividades da vida diária. 
Sabe-se que as atividades que resultam em impacto são as que mais 
estimulam a osteogênese e assim reduzem a perda de massa óssea. 
 
MATRIZ OSSEA 
 
 
 
DIVISÃO DOS OSSOS PARA ESTUDO (PROVA) 
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes: 
o Esqueleto axial – formado pelo crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. 
o Esqueleto apendicular – compreendido pelos ossos dos membros inferiores e 
superiores (ESCÁPULA É APENDICULAR) 
 
 Membro superior: Cintura escapular (formada pelas escápulas e clavículas) + 
os outros ossos do membro superior. 
 Esqueleto apendicular do membro inferior: Cintura pélvica (formada pelos 
ossos ilíacos) + os outros ossos do membro inferior. 
 
COMPOSIÇÃO DOS OSSOS 
O tecido ósseo = formado por células e material extracelular calcificado, a 
matriz óssea. 
 As células são: os osteócitos que são células ósseas maduras, os 
osteoblastos que são células produtoras da parte orgânica da matriz óssea e os 
osteoclastos que são células gigantes, móveis e fagocitárias de tecido ósseo. 
 
 
 
 
1/3 OSSO MATRIZ ORGÂNICA ELASTICIDADE (COLÁGENO) 
2/3 OSSO MATRIZ INORGÂNICA RIGIDEZ E FORÇA 
(HIDROXIAPATITA = CALCIO) 
 
Existem duas formas de osso: 
o OSSO COMPACTO = massa sólida e contínua (se pode apenas ver 
espaços com auxilio do microscópio). 
 Na região de junção do osso compacto com o osso esponjoso observa-se 
uma gradual substituição de uma forma por outra, sem uma delimitação nítida. 
 
o OSSO ESPONJOSO = constituído trabéculas (poros), que delimitam o 
espaço ocupado pela medula óssea. 
 
 Nos ossos longos, as extremidades ou epífises são formadas por osso 
esponjoso com uma delgada camada superficial compacta. A diáfise 
(meio) é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso 
esponjoso na sua parte profunda delimitando o canal medular. 
 
Na cavidade do osso esponjoso e no canal medular (envolvido pelo osso 
espojoso) dos ossos longos encontramos a medula óssea. 
No recém-nascido toda sua medula óssea tem cor vermelha, devido a sua 
intensa hematopoiese (formação de células sanguíneas/ hemácias). 
Com o passar da idade a medula óssea vai sendo infiltrada por tecido adiposo. 
Formando a medula óssea amarela. 
 
REVESTIMENTO DOS OSSOS 
o PERIÓSTEO = Reveste o osso pela face externa (Membrana fibrosa, 
inervada, vascularizada que esta em contato direto com o osso função 
de nutri-lo). 
 
 
 
 
 
 
 
Sem o periósteo o osso não 
pode viver: destacando-o, o 
osso morre. 
ACIDENTES ÓSSEOS 
 
o Côndilo: área articular arredondada. Ex.: côndilos da tíbia 
o Fóvea: Área articular plana e lisa. Ex.: fóvea da cabeça do fêmur 
o Epicôndilo: Eminência superior ao côndilo. Ex.: epicôndilos da tíbia 
o Crista: crista de um osso. Ex.: crista ilíaca 
o Fossa: Área côncava ou deprimida. Ex.: fossa intercondilar do fêmur 
o Sulco: Depressão ou ranhura alongada. Ex.: Sulco intertubercular do 
úmero 
o Linha: Elevação linear. Ex.: Linha áspera do fêmur 
o Forame: Passagem através de um osso. Ex.: Forame parietal 
o Incisura: Indentação na margem de um osso. Ex.: incisura isquiática 
maior 
o Maléolo: Processo arredondado. Ex.: maléolo medial da tíbia 
o Protuberância: Projeção do osso. Ex.: Protuberância occipital externa 
(ínio) 
o Espinha: Processo semelhante a um acúleo. Ex.: Espinha ilíaca ântero-
superior 
o Processo espinhoso: parte saliente semelhante à espinha. Ex.: 
processo espinhoso de uma vértebra 
o Trocanter: Elevação grande e obtusa. Ex. trocanter maior do fêmur 
o Tubérculo: Eminência pequena. Ex.: tubérculo menor do úmero 
o Tuberosidade: Área elevada e arredondada. Ex.: tuberosidade glútea 
 
 
 esqueleto axial (azul) e apendicular (amarelo) 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS 
OSSOS LONGOS: comprimento maior que a largura e espessura. São longos, 
espessos e tubulares. São um pouco encurvados, o que lhes garante maior 
resistência. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e 
apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas 
epífises. Exemplo: Fêmur. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS CURTOS: Parecidos com um cubo = comprimentos praticamente iguais às 
suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há 
fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo: Ossos do Carpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS LAMINARES (PLANOS): Ossos finos e compostos por duas lâminas 
paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os 
ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção 
de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSOS ALONGADOS: São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal 
central. Exemplo: Costelas.
 
 
OSSOS PNEUMÁTICOS: Ossos ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por 
mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume. Exemplo: 
Esfenoide. 
 
 
OSSOS IRREGULARES: Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados 
em nenhuma das categorias prévias. Eles têm quantidades variáveis de osso 
esponjoso e de osso compacto. Exemplo: Vértebras. 
 
 
OSSOS SESAMOIDES: Presentes no interior de alguns tendões em que há 
considerável fricção, tensão e estresse físico. Exceções notáveis são as duas patelas, 
que são grandes ossos sesamoides, presentes em quase todos os seres humanos. 
 
ESQUELETO AXIAL 
CRÂNIO E FACE 
- Esqueleto Cefálico = Crânio + Face 
 
CRÂNIO: 
 
Frontal ---> É anterior, forma a fronte. 
Parietais ---> São dois, o direito e esquerdo, são posteriores ao frontal e 
formam parte da "calota calvária". 
Occipital ---> Este é situado posterior e inferiormente, seus acidentes ósseos 
são o forame magno que é para passagem do sistema nervoso central (SNC) e dois 
côndilos que articulam-se com a primeira vértebra cervical, o atlas. 
 Temporais---> Também são dois, um direito e outro esquerdo, formam as 
paredes laterais do crânio. 
Esfenóide ---> Osso central, é importante saber que ele apresenta uma 
depressão, a sela túrcica, onde aloja-se a hipófise 
Etmóide ---> Tentar vê-lo como se fosse na parte interior da cavidade dos 
olhos (osso das glândulas lacrimais) 
 
 
FACE: 
Nasais ---> Formam o esqueleto ósseo do nariz. 
Maxila ---> Separa os ossos nasais da boca e apresenta cavidades 
alveolares(alvéolos) onde se acomodam os dentes. 
Zigomático ---> Situam-se, lateralmente, na face. 
Mandíbula ---> Osso móvelque articula-se com o temporal e, como o maxila, 
também apresenta alvéolos para o alojamento dos dentes. 
Lacrimal ---> Localiza-se na parte medial da órbita. É o menor e mais frágil 
osso da face. 
Vômer ---> É um osso ímpar. Forma as porções posteriores e inferiores do 
septo nasal. 
Concha nasal inferior ---> Localiza-se ao longo da parede lateral da cavidade 
nasal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossos do Crânio 
Podemos distinguir os ossos que constituem a abóbada e os ossos que 
constituem a base do crânio. Os ossos da abóbada formam o invólucro 
externo do crânio e dão à cabeça a sua rotundidade. São representados pelo 
osso Frontal, pelo osso Occipital, pelos dois ossos Parietais. 
O osso Frontal acha-se anteriormente e contribui para formar a cavidade 
orbitária. Tem a forma de uma concha. Posteriormente se encontra o 
occipital que apresenta um grande buraco (buraco occipital) por onde passa 
a medula espinhal. Também o occipital é um osso curvo e concorre para 
formar a abóbada craniana na sua porção posterior; aqui ele apresenta uma 
protuberância (protuberância occipital externa) e três linhas transversais 
que se podem sentir facilmente tocando essa região, as quais servem para a 
inserção dos músculos occipitais. 
O osso occipital, embaixo, de um lado e outro do buraco occipital, 
apresenta duas saliências, os côndilos, que se articulam com a primeira 
vértebra (Atlas) e permitem os movimentos da cabeça. Entre o osso 
Frontal, adiante, e o osso Occipital, posteriormente, há os ossos Parietais. 
Têm a forma de uma lâmina encurvada muito ligeiramente; encontram-se 
de um lado e de outro da abóbada. Frontal, Occipital e Parietais não fecham 
completamente a abóbada; os espaços deixados são ocupados pelas 
expansões dos ossos da base do crânio; isto acontece dos lados da cabeça, 
em correspondência com as têmporas, onde se encaixa a escama do osso 
temporal, e, mais adiante, em correspondência com acavidade orbitária, 
onde se encaixa a asa do esfenóide. 
Deste modo, o crânio fica inteiramente fechado. Os ossos da abóbada 
craniana, como de todo o crânio e em parte da face, se unem uns aos outros 
mediante articulações imóveis que se chamam suturas. Os dois parietais se 
unem entre si justamente no meio da abóbada craniana e a sutura se chama 
sutura sagital. A sutura que une os dois parietais com o osso occipital se 
chama lambdóide, porque os ossos, unindo-se, formam uma figura 
semelhante à letra grega lambda. 
Adiante, ao contrário, a sutura que une o osso frontal com os parietais tem 
a forma de um arco de circunferência e se chama sutura coronária. No 
homem adulto, os ossos estão solidamente unidos entre si e as suturas são 
linhas apenas perceptíveis. 
Por ocasião do nascimento, ao contrario, não só os ossos estão nitidamente 
isolados uns dos outros, mas algumas regiões do crânio apresentam ainda o 
tecido membranoso originário. Isto tem lugar no encontro das diversas 
suturas entre si, isto é, nos ângulos dos ossos. Tais pontosconstituem as 
fontanelas (popularmente,moleiras). 
Destas, as mais importantessão: 
A fontanela frontal, dita também bregmática, que se acha no encontro da 
sutura coronária com a sagital; 
A fontanela occipital, que se acha onde se encontram a sutura sagital e a 
lambdóide; 
A fontanela esfenoidal ou ptérica que se acha dos lados do crânio, no ponto 
em que a escama do temporal se une com o parietal, com o frontal e com a 
grande asa do esfenóide. 
Ossos da Base 
Enquanto a abóbada recobre a massa cerebral superiormente e dos lados, a 
base serve para sustentá-la. 
É constituída essencialmente por dois ossos: o esfenóide e o temporal. 
Concorrem para formar a base, não obstante, também o frontal e o 
occipital. O frontal, na sua base, dobra-se para dentro, e, constituindo o teto 
da cavidade orbitária, dá lugar, por sua vez, ao pavimento do crânio. 
A mesma coisa faz o occipital posteriormente; dobra-se para baixo, após ter 
formado o buraco occipital, efecha a base posteriormente. O esfenóide e o 
temporal estão compreendidos entre estas duas dobras. O esfenóide 
constitui a parte preponderante da base do crânio e participa também do 
esqueleto do nariz. 
É formado por um corpo central e por prolongamentos laterais, dois de 
cada lado, que são as pequenas e as grandes asas. O corpo do esfenóide, na 
sua parte schamada sela túrcica, na qual está contida a hipófise. Da sela 
túrcica parte arampa que liga o esfenóide com o occipital. Aos lados da sela 
túrcica há dois pequenos orifícios que servem para apassagem dos nervos 
ópticos. As grandes asas se unem, anteriormente com ofrontal e 
lateralmente com o temporal e concorrem para formar com o temporal o 
teto da cavidade orbitária. Apresentam vários orifícios por onde passam 
nervos. 
A parte anterior do corpo do esfenóide participa da constituição das fossas 
nasais e entra em relação com um pequeno osso, o etmóide. O esfenóide, 
na sua face inferior, apresenta um esporão, o rostro, que se articula com o 
septo nasal e concorre para separar uma fossa nasal da outra. 
O temporal contribui para formar tanto a base como a abóbada. É, na 
verdade, um osso de forma complexa, constituído de um corpo, em forma 
de pirâmide, que concorre para fechar abase do crânio entre o 
esfenóide,colocado anteriormente, e o occipital, colocado posteriormente, e 
da escama, uma lâmina óssea vertical, que forma com o corpo um ângulo e 
fecha a abóbada craniana ao nível da têmpora, acima da orelha. Na 
espessura do corpo está contido o aparelho da audição (ouvido médio e 
interno). 
Da face lateral, externa, da escama, parte um apêndice, dito apófise 
zigomática, formando aquele relevo ósseo que se nota nos lados do rosto, 
adiante da orelha, em particular, é evidente, nos indivíduos muito magros. 
Posteriormente, também, se distingue uma protuberância, a apófise 
mastóide, que internamente contém numerosas pequenas cavidades 
(células) em comunicação com o ouvido médio. 
Temos assim considerado os ossos da abóbada e da base. Os ossos da 
abóbada concorrem para formar também a base (frontal e occipital) e vice-
versa (o esfenóide e o temporal, além de constituírem a base, contribuem 
também para fechar o crânio exteriormente). 
A separação entre a abóbada e a base do crânio é, portanto, puramente 
teórica, e segue uma linha imaginária que liga a protuberância occipital 
externa com aquela ligeira eminência que existe no osso frontal, acima da 
raiz do nariz, e que se chama glabela. Esta linha divide a abóbada, superior, 
da base, inferior. 
Resumindo, a abóbada é formada pela escama do frontal, pelos parietais, 
pela escama do temporal e aquela do occipital, e pela grande asa do 
esfenóide. A superfície externa da abóbada do crânio está recoberta, 
anteriormente, pelo músculo frontal e, posteriormente, pelo músculo 
occipital, e estes dois músculos estão unidos mediante a aponeurose 
epicraniana, membrana de tecido conjuntivo. Músculos e membrana 
formam um todo único, acima do qual há o couro cabeludo com os cabelos. 
Observemos agora a superfície interna da abóbada, aquela que fica voltada 
para o cérebro. Ela não é lisa como a externa, mas anfractuosa. Os vasos 
das meninges aí deixam a sua impressão, bem como as circunvoluções 
cerebrais e os grandes vasos. 
A base craniana é formada pela expansão interna do osso frontal; pelo 
etmóide (que pertence aos ossos da face, pequeno osso que está na parte 
superior do nariz, entre as duas cavidades orbitárias); pelo esfenóide e pelo 
corpo do temporal; por fim, pela parte maciça do occipital. A superfície 
interna da base do crânio, no seu complexo, é muito irregular, por causa 
das impressões deixadas pela massa cerebral e pelos numerosos orifícios 
que aí se acham (dão passagem aos nervos, artérias e veias).A base segue 
fielmente a massa cerebral e se modela por ela, acompanhando todas as 
suas sinuosidades. 
Podemos nela distinguir três fossas: anterior, média e posterior. A fossa 
anterior está colocada bem mais alta do que as duas outras e recebe os 
lobos anteriores do cérebro. A fossa média pode dividir-se em duas partes, 
uma à direita e outra à esquerda, e recebe os lobos temporais do cérebro. 
Adiante, a fossa média comunica com as cavidades orbitárias, mediante 
uma fenda (fenda orbitária), pela qual passam os nervos motores do olho 
com as artérias. 
A fossa média apresenta orifícios para a passagem da carótida interna 
(orifício dilacerado), do nervo maxilar superior (orifício redondo), do nervo 
maxilar inferior (orifício oval), da artéria meníngea média (orifício 
espinhoso). 
A fossa posterior, a mais larga de todas, é formada pelos temporais e pelo 
occipital. O centro é ocupado pelo buraco occipital pelo qual passa a 
medula espinhal; de um lado e de outro deste se acham os furos jugulares 
que dão passagem à veia jugular interna e a alguns nervos encefálicos. Na 
parte posterior da fossa estão contidos os lobos occipitais do encéfalo e o 
cerebelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLUNA VERTEBRAL 
 
- Constituição : 33 vértebras (sem considerar a fusão do sacro e cóccix) 
Articula-se com o osso occipital (crânio); inferiormente, articula-se com o osso do 
quadril (Ilíaco). 
-Vértebras Típicas: Tem características comuns como: corpo, processo transverso, 
arco... 
- Vértebras Atípicas: Tem características próprias como: atlas, axis, sacro e cóccix. 
Distribuição: 
o 7 vértebras cervicais 
o 12 torácicas 
o 5 lombares 
o 5 sacrais 
o Cerca de 3 a 5 coccígeas. 
 
C1 e C2 = ATÍPICAS 
 
C7 = TRANSIÇÃO 
 
VERTEBRAS CERVICAIS - ATIPICAS 
Atlas (1ª Vértebra Cervical) 
A principal diferenciação desta para as outras vértebras é de não possuir corpo. 
Além disso, esta vértebra apresenta outras estruturas: 
 Arco Anterior – forma cerca de 1/5 do anel. 
 Tubérculo Anterior 
 Fóvea Dental – articula-se com o Dente do axis (processo odontoide) 
 Arco Posterior – forma cerca de 2/5 do anel. 
 Tubérculo Posterior 
 Massas Laterais – partes mais volumosas e sólidas do atlas e suportam o peso da 
cabeça. 
 Face Articular Superior – articula-se com os côndilos do occipital. 
 Face Articular Inferior – articula-se com os processos articulares superiores da 2ª 
vértebra cervical (Axis). 
 Processos Transversos – encontram-se os forames transversos. 
 
 
 
 Vista superior 
Vista posterior 
 
 
Axis (2ª Vértebra Cervical) 
Apresenta um processo ósseo forte denominado Dente (Processo Odontoide) 
que localiza-se superiormente e articula-se com o arco anterior do Atlas. 
 
 
 
7ª Vértebra Cervical (Vértebra Proeminente) 
 Processo espinhoso longo e proeminente. 
 
 
12ª Vértebra Torácica 
Única vértebra torácica com os processos articulares inferiores 
lateralizados. 
 
 
 
VERTEBRA CERVICAL NORMAL 
Todas as vértebras apresentam 7 Elementos Básicos: 
1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para 
frente é representado por um segmento cilindro, apresentando uma face 
superior e outra inferior. 
Função: Sustentação. 
2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e 
posteriormente. 
Função: Movimentação. 
 
 
3. Processo Transverso: São 2 prolongamentos laterais, direito e esquerdo, 
que se projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo 
com a lâmina. 
Função: Movimentação. 
4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois 
inferiores. São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si. 
Função: Obstrução. 
5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o 
processo espinhoso ao processo transverso. 
Função: Proteção. 
6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao 
corpo vertebral. 
Função: Proteção. 
7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e 
posteriormente pelo arco ósseo. 
Função: Proteção 
 
 
VERTEBRAS TORÁCICAS 
O processo espinhoso não é bifurcado e se apresenta descendente e 
pontiagudo. As vértebras torácicas se articulam com as costelas, sendo que as 
superfícies articulares dessas vértebras são chamadas fóveas e hemi-fóveas. As 
fóveas podem estar localizadas no corpo vertebral, pedículo ou nos processos 
transversos. 
 
 
 
 
VERTEBRAS LOMBARES 
Os corpos vertebrais são maiores (sustentar o peso do corpo). O processo 
espinhal não é bifurcado, além de estar disposto em posição horizontal. Apresenta o 
forame vertebral em forma triangular e processos mamilares. Apresenta um processo 
transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado 
também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SACRO 
O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para 
cima e o ápice para baixo 
 
OSSIFICAÇÃO 
o INTRAMEMBRANOSA: 
o Formação óssea responsável pelo desenvolvimento 
dos ossos chatos ou laminados 
o Formação de lâminas ósseas irregulares que 
gradativamente crescem e se fundem. 
o Não precisa de um modelo cartilaginoso 
o A ossificação incompleta, nos pontos de sutura da 
caixa craniana, formam as “moleiras” 
 
o ENDOCONDRAL: 
o Responsável pela formação dos ossos curtos e longos 
o Ocorre sobre uma peça de cartilagem hialina = 
precisa de um modelo cartilaginoso 
 
 
COCCIX 
 
 
 
COSTELAS 
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma de semi-
arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. 
As sete primeiras costelas articulam-se diretamente com o osso esterno, por meio de 
suas cartilagens costais - costelas verdadeiras 
As costelas são classificadas em: 
 7 Pares Verdadeiras: articulam se diretamente ao esterno 
 3 Pares Falsas Propriamente Ditas: articulam-se indiretamente (cartilagens) 
 2 Pares Falsas Flutuantes: são livres 
ESTERNO 
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso hematopoiético. 
Apresenta 3 partes: 
o Manúbrio do esterno 
o Corpo do esterno 
o Processo Xifoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUTURAS:

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