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Universidade Nove de Julho Graduação em Engenharia Civil Diretoria de Ciências exatas Eduardo Silva Sobrinho Fellipe Monteiro Leonardo Ramos de Sousa Luciano Azevedo de Farias Marcelo Pereira Diniz Marco Antônio Carossi Professores MSC Mauro de Lima Merenciano Silvia Comino Delgado Sala 715 Prédio B PGRCC: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROJETO ARQUITETÔNICO E TOPOGRAFIA São Paulo 2019 Eduardo Silva Sobrinho 2217104309 Fellipe Monteiro 2217106051 Leonardo Ramos de Sousa 2217105249 Luciano Azevedo de Farias 2217106517 Marcelo Pereira Diniz 2217106583 Marco Antônio Carossi 411101669 PGRCC: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PROJETO ARQUITETÔNICO E TOPOGRAFIA Trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção da aprovação no curso de Engenharia Civil, Universidade Nove de Julho. Professores MSC Mauro de Lima Merenciano Silvia Comino Delgado São Paulo 2019 RESUMO O trabalho tem como objetivo apresentar levantamento topográfico, planejamento e gerenciamento econômico para construção do edifício Cândido Mascarenhas, na cidade de São Paulo - SP, possuindo localizado no encontro entre Rua Conde de Itu com a Rua Comendador Elias Zarzur em Santo Amaro com área total de 1943,38m² O projeto conta com PGRCC que tem função de classificar e quantificar os tipos de resíduos gerados por construções, reforma ou demolições. Outro objetivo do PGRCC é determinar o descarte correto dos tipos de resíduos gerados através de triagem, segregação e acondicionamento. A implantação do canteiro de obras é baseada em um mínimo de gastos possível, em vez de gastarmos alugando espaços ou construindo esses espaços aproveitaremos o que iria ser destruído para utilizarmos em nosso proveito. Também contamos com um plano de gerenciamento e caracterização de resíduos com volume estimado já antes da execução da construção, tendo um maior controle sobre os resíduos e consequentemente dando-lhes uma reutilização adequada e um descarte mais apropriado. Índice de Figuras Figura 1: Localização do Projeto 11 Figura 2: Definição de cores para cada tipo de resíduo 13 Figura 3: caçamba 14 Figura 4: Desenho esquemático do lote Proposto 16 Figura 5: Vista do lote 51 30 Figura 6: Vista do lote 27 30 Figura 7: Vista do lote 35 e 36 31 Figura 8: Vista do lote 36 31 Figura 9: Vista do lote 1 e 2 31 Figura 10: Terreno original 47 Figura 11: Terreno plano com linhas de nível 47 Figura 12: Esquema do terreno com malha cotada 48 Figura 13: Altura média e aterro 50 Índice de Gráficos Gráfico 1: Fechamento do polígono 41 Gráfico 2: Linha 1-2 43 Gráfico 3: Linha 2-3 44 Gráfico 4: Linha 3-4 45 Gráfico 5: Linha 4-1 46 Índice de Tabelas Tabela 1: Informações sobre o lote 11 17 Tabela 2: Informações sobre o lote 2 17 Tabela 3: Informações sobre o lote 27 18 Tabela 4: Informações sobre o lote 35 18 Tabela 5: Informações sobre o lote 36 19 Tabela 6: Informações sobre o lote 51 19 Tabela 7: área do terreno x área construída 20 Tabela 8: Resíduos sólidos gerados na fase da demolição 21 Tabela 9: Geração de Resíduos por Etapa da Obra 23 Tabela 10: Resíduos sólidos gerados na fase de construção 24 Tabela 11: Reutilização ou Reciclagem dos RCC na obra 25 Tabela 12: Caracterização dos resíduos Tipo A 25 Tabela 13: Caracterização dos resíduos Tipo B 26 Tabela 14: Caracterização dos resíduos Tipo C 26 Tabela 15: Caracterização dos resíduos Tipo D 26 Tabela 16: Proximidade a centralidades urbanas: 29 Tabela 17: Orientação e percurso do sol: 29 Tabela 18: Coordenadas planas (X; Y) 42 Tabela 19: Quadro com Rumos e Azimutes 42 Tabela 20: Memorial de cálculos. 49 INTRODUÇÃO Neste projeto, apresentaremos os passos e decisões tomadas para a construção do edifício Cândido Mascarenhas, um edifício com área total de 1943,38m² que foi projetado de forma que seus resíduos fossem gerenciados, dando assim, uma utilização adequada quando possível, e descarte apropriado. Para escolha do local de construção, foram realizadas diversas análises no bairro, rua, tipo de terra, ambiente natural, pontos de energia e água, todas análises estão detalhadas no conteúdo apresentado. Com a escolha, e projeto de demolição prontos, foi decidido utilizar de alguns espaços das antigas construções para o canteiro de Obras, diminuindo assim o custo para demolição e construção de um novo canteiro. O projeto conta com um sistema PGRCC que é um grande passo na conscientização de sustentabilidade, o sistema detecta o tipo de descarte correto para o resíduo através de uma triagem, definindo assim um plano para cada tipo. PGRCC: PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIO CÂNDIDO MASCARENHAS IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Cidade: São Paulo Endereço: Rua Comendador Elias Zarzur, Rua Conde de Itu. Bairro: Santo Amaro Setor: 088 Quadra: 096 A obra trata-se de Projeto destinado a Reconstrução (Demolição e Construção) da Área onde antes se tinham seis lotes de tamanhos variados, localizada na Rua Comendador Elias Zarzur com a Rua Conde de Itu, bairro Santo Amaro, na cidade de São Paulo – SP. Área do terreno: 1945,38 m² Área a ser edificada: 7205 m² IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS Eduardo Silva Sobrinho Fellipe Monteiro Leonardo Ramos de Sousa Luciano Azevedo de Farias Marcelo Pereira Diniz Marco Antônio Carossi IDENTIFICAÇÃO DA ESQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL - PGRCC Eduardo Silva Sobrinho Leonardo Ramos de Sousa Luciano Azevedo de Farias IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO Fellipe Monteiro Marcelo Pereira Diniz Marco Antônio Carossi LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O Projeto de reedificação da área será executado na Rua Comendador Elias Zarzur com a Rua Conde de Itu, Bairro de Santo Amaro na cidade de São Paulo – SP. Figura 1: Localização do Projeto Fonte: (Geosampa) O QUE É PGRCC? Podemos definir o (PGRCC) como um documento que tem uma das suas funções que seria classificar e quantificar cada tipo de resíduo gerado na construção de um edifício novo ou nas reformas, demolições de obras civis e da escavação de terrenos. Outro objetivo importante seria o descarte adequado do material como por exemplo: Tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solas, rochas, resinas, tintas, madeiras, compensados, argamassa, gesso, pavimento asfáltico, tubulações, plástico, vidros, metais etc. Para continuarmos falando sobre o plano de gerenciamento de resíduos da construção civil precisamos mencionar sobre um órgão do governo que define e os classifica cada resíduo em quatro classes, onde serão descartados corretamente conforme a resolução n° 307/2002 do (CONAMA) - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Todavia e responsabilidade do gerador fazer na própria obra o manejo adequado para que tudo seja descartado corretamente. Veja abaixo o ciclo do famoso entulho de obras: Acondicionamento Transporte Tratamento Disposição final Destinação Reciclagem A elaboração e implementação desse plano e obrigatória às empresas de construção civil, este plano deve ser apresentado em conjunto com o projeto do empreendimento para análise do poder público, mais tarde pode ser necessário para se conseguir o licenciamento ambienta. TRIAGEM OU SEGREGAÇÃO A separação dos resíduos será realizada no próprio canteiro, cada funcionário vai serresponsável pela limpeza e organização do seu serviço, ao final do dia de trabalho ou quando ele acabar uma tarefa, com o intuito de assegurar a qualidade do resíduo, potencializando sua reutilização. Os resíduos serão separados por classes, contribuindo para um ótimo desemprenho organizacional em nosso empreendimento, outro procedimento de suma importância e a identificação e sinalização informativa nos locais que serão usados para armazenamento de cada resíduo para alertar e orientar os nossos colaboradores. Figura 2: Definição de cores para cada tipo de resíduo Fonte: (GOOGLE IMAGENS) ACONDICIONAMENTO As formas usuais de armazenamento de resíduos são caçamba ou container, sendo o tamanho relacionado com a segregação de resíduos e frequência de coleta. No caso da obra em questão, por se tratar de canteiro com pouco espaço, é preferível a utilização de baias, bags ou caçambas estacionárias. Figura 3: caçamba Fonte: (GOOGLE IMAGENS) MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS Definimos a movimentação em duas etapas internas e externas, o transporte interno define-se em colocar o RCC e armazenamentos temporários. Então o transporte externo seria a movimentação por empresas devidamente cadastradas e licenciadas pelo órgão ambiental competente, que realizaram a reciclagem/disposição final adequadas. Os veículos das empresas responsáveis pelo transporte deverão trafegar com carga compatível a sua capacidade e tipo de caçamba, atendendo aos limites impostos pelas condições das vias. GEOSAMPA A plataforma, mapa digital da cidade em formato aberto, nos disponibiliza informações detalhadas e georreferenciadas que antes eram somente disponibilizadas para funcionários públicos. Possuindo informações sobre o que tem em cada região da cidade, como localização de semáforos, pontos de iluminação pública, croquis patrimoniais etc. DECRETO n° 57770, estabelece o portal Geosampa como o sistema de informações geográficas de São Paulo, a regulamentação do sistema melhorou a gestão de informações da cidade. O Geosampa é uma plataforma de interface do cidadão com os mapas da cidade", afirmou o ex-prefeito da cidade de São Paulo. "Nós estamos dando um salto de qualidade no acesso à informação no município de São Paulo" (Ex-Prefeito de São Paulo Fernando Haddad) Analisamos nossa quadra inteira e pensamos bem antes de adquirir os terrenos nos deparamos com vários obstáculos como áreas cedidas, edifícios existentes que produziriam muitos resíduos na hora da demolição, ou áreas com muitas arvores. Portanto escolhemos seis lotes na Rua Conde de Itú com a Rua Comendador Elias Zarzur. Podemos ver seis tabelas abaixo com informações relevantes sobre cada um dos seis lotes incorporados para a formação de um único, mais as únicas informações que são importantes em cada tabela são as áreas do terreno e a área construída. DESENHO ESQUEMÁTICO DO LOTE PROPOSTO O desenho a seguir foi feito para ilustrar os seis lotes incorporados ao lote principal Figura 4: Desenho esquemático do lote Proposto Fonte: (GEOSAMPA) Conseguimos ver nas tabelas abaixo as informações mais relevantes sobre cada um dos lotes, setor, quadra, dimensões, rua em que fica localizada, tipo de uso, área total construída. Tabela 1: Informações sobre o lote 11 Atributo Valor Nome do Proprietário Arlindo De Oliveira Penteado Junior Setor 088 Quadra 096 Lote 0001 Situação Ativo Nome do Logradouro Rua Comendador Elias Zarzur Número da Porta 400 Tipo de Uso Residência Tipo do Terreno Normal Área do Terreno 7m x 20m Área Construída 84 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) Tabela 2: Informações sobre o lote 2 Atributo Valor Nome do Proprietário Silvia Helena Berardi Flues Setor 088 Quadra 096 Lote 0002 Situação Ativo Nome do Logradouro Rua Comendador Elias Zarzur Número da Porta 394 Tipo de Uso Loja Tipo do Terreno Normal Área do Terreno 6,5m x 20m Área Construída 120 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) Tabela 3: Informações sobre o lote 27 Atributo Valor Nome do Proprietário Eslide De Lucia Veloza Setor 088 Quadra 096 Lote 0027 Situação Ativo Nome do Logradouro Rua Conde de Itu Número da Porta 622 Tipo de Uso Prédio de escritório ou consultório, não em condomínio com ou sem lojas Tipo do Terreno Normal Área do Terreno 39,5m x 15m Área Construída 252 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) Tabela 4: Informações sobre o lote 35 Atributo Valor Nome do Proprietário Carlos Jose de Azevedo Quadros Setor 088 Quadra 096 Lote 0035 Situação Ativo Nome do Logradouro Rua Conde de Itu Número da Porta 612 Tipo de Uso Loja Tipo do Terreno Normal Área do Terreno 10m x 26m Área Construída 110 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) Tabela 5: Informações sobre o lote 36 Atributo Valor Nome do Proprietário Carlos Jose de Azevedo Quadros Setor 088 Quadra 096 Lote 0036 Situação Ativo Nome do Logradouro Rua Conde de Itu Número da Porta 602 Tipo de Uso Residência Tipo do Terreno Normal Área do Terreno 10m x 26m Área Construída 169 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) Tabela 6: Informações sobre o lote 51 Atributo Valor Nome do Proprietário Fabio Takashi Kitadai Setor 088 Quadra 096 Lote 0051 Situação Ativo Nome do Logradouro Rua Conde de Itu Número da Porta 646 Tipo de Uso Residência Tipo do Terreno Normal Área do Terreno 14,25m x 39,5m Área Construída 576 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS GERADOS NA DEMOLIÇÃO. Podemos observar na tabela abaixo que o lotes incorporados e o tamanho em m² da área total do terreno e a área total construída. Tabela 7: área do terreno x área construída Lote Área do Terreno Área construída 1 140 m² 84 m² 2 130 m² 120 m² 27 592,5 m² 252 m² 35 260 m² 110 m² 36 260 m² 169 m² 51 562,88 m² 576 m² Total 1945,38 m² 1311 m² Fonte: (Produzida pelo grupo, com informações do site Geosampa) CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA DEMOLIÇÃO. Haverá demolição de edificação existente? Não Sim Estimar o volume de resíduos gerado na demolição: 655,5 m³ Área total construída: 1311m² Estimar o peso dos resíduos de demolição gerados: 852,150 kg Resíduos gerados na demolição: 655,5 m³ ESTIMAR A QUANTIDADE DE RESÍDUOS GERADOS POR CLASSE Tabela 8: Resíduos sólidos gerados na fase da demolição classe % Volume Peso Classe A (Alvenaria e argamassa) 50 327,75 m³ 426.075 kg Classe A (Concreto) 20 131,1 m³ 170.430 kg Classe B (Madeira) 15 98,325 m³ 127.822,5 kg Classe B (Metais) 05 32,75 m³ 42.607,5 kg Classe B (Gesso) 03 19,665 m³ 25.564,5 kg Classe B (Vidros) 03 19,665 m³ 25.564,5 kg Classe B (Plásticos) 02 13,11 m³ 17.043 kg Classe D (Materiais que contenham amianto) 02 13,11 m³ 17.043 kg Total 100 655,5 m³ 852.150kg Fonte: (Produzida pelo grupo) Cálculos de volume: Cálculos de peso: VOLUME DE MATERIAL GERADO NO TERRAPLANAGEM Haverá movimento de terra com necessidade de empréstimo ou bota-fora? Não Sim LOCALIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS Aproveitaremos algumas estruturas existentes para criarmos nosso canteiro de obras, os lotes 1 e 2 serão usados como entrada, banheiros, vestiários e escritórios, sofrendo as devidas adequações. A implantaçãodo canteiro de obras e baseada em um mínimo de gastos possível, em vez de gastarmos alugando espaços ou construindo esses espaços aproveitaremos o que iria ser destruído para utilizarmos em nosso proveito. Com ajuda dos nossos profissionais de área de segurança do trabalho adequaremos nosso canteiro para ele dispor de condições mínimas de habitação e segurança. EMBASAMENTO LEGAL Para o desenvolvimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil da Edificação, serão respeitadas as seguintes legislações: Resolução Conama nº 307/2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Resolução Conama nº 348 / 2004 – Altera a redação do artigo 3ª, item IV da Resolução do Conama nº 307/2001, relativo à definição de resíduos da construção civil de Classe “D”. CARACTERZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA OBRA. Podemos ver abaixo uma tabela que nos mostra a nossa estimativa de resíduos gerados em cada fase da obra, serão auxiliados com base nos projetos básicos da obra. Seguem abaixo, as tabelas com os quantitativos de geração de resíduos. Tabela 9: Geração de Resíduos por Etapa da Obra Fases da obra Tipos de Resíduos Possivelmente Gerados Demolição Concreto armado, Argamassa, Alvenaria, Piso Preparo do Terreno Solo Canteiro de Obra Madeira Fundação Solo, Concreto, Madeira. Estrutura Concreto, Armação, Madeira Vedação Alvenaria (tijolos), Argamassa, Gesso. Instalação Elétrica Fios de Cobre, Conduite Reboco Interno/Externo Argamassa Revestimento Piso Forro de Gesso Gesso acartonado Pintura Selador, Textura, Tintas, Esmalte. Cobertura Telha Cerâmica Fonte: (autoria própria) CARCTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NA CONSTRUÇÃO Estimar o volume de resíduos gerado na construção: 655,5 m³ Área total construída: 7205 m² Estimar o peso dos resíduos gerados: 1080750 kg Resíduos gerados na demolição: 1.080.750 Kg GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS ORIUNDOS DA CONSTRUÇÃO Tabela 10: Resíduos sólidos gerados na fase de construção classe % Volume Peso Classe A (Alvenaria) 50 415,67 m³ 540.375 Kg Classe A (Concreto) 20 166,267 m³ 216.150 Kg Classe A (Argamassa) 05 41,567 m³ 54.037,50 Kg Classe B (Madeira) 10 83,134 m³ 108.075 Kg Classe B (Papeis) 03 24,9402 m³ 32.422,50 Kg Classe B (Plásticos) 02 16,6268 m³ 21.615 Kg Classe B (Metais) 02 16,6268 m³ 21.615 Kg Classe B (Vidros) 02 16,6268 m³ 21.615 Kg Classe B (Gesso) 02 16,6268 m³ 21.615 Kg Classe C (Dry-wall) 02 16,6268 m³ 21.615 Kg Classe D (Tintas, Óleos, solventes) 02 16,6268 m³ 21.615 Kg Total 100 831,34 m³ 1.080.750 Kg Fonte: (autoria própria) Cálculos de volume: Cálculos de peso: INFORMAR SE SERÁ REALIZADA RECICLAGEM OU REUTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA PRÓPRIA OBRA. Não Sim Tabela 11: Reutilização ou Reciclagem dos RCC na obra TIPO DE RESÍDUO REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM QUANTIDADE (m³) PROCESSO APLICAÇÃO Classe A Alvenaria, argamassa, concreto, cerâmica, tijolos, blocos de concreto, entre outros Na própria obra Areia, Brita, Rachão e Bica Corrida reciclados. Aterro do terreno 1.082,35 Fonte: (autoria própria) COLETA, TRANSPORTE E DESTINO. Tabela 12: Caracterização dos resíduos Tipo A Classe MATERIAL QUANTIDADE (m³) EMPRESA ETAPA DA OBRA TOTAL DESTINO CONSTRUÇÃO DEMOLIÇÃO Classe A Argamassa, concreto, cerâmica, tijolos, blocos de concreto, entre outros 623,50 458,85 1.082,35 O m³ Morada do sol Ambiental Solo (bota-fora) 0 0 0 0 m³ TOTAL Classe A 623,50 458,85 1.082,35 0 m³ Fonte: (autoria própria) Tabela 13: Caracterização dos resíduos Tipo B Classe MATERIAL QUANTIDADE (m³) EMPRESA ETAPA DA OBRA TOTAL Destino CONSTRUÇÃO DEMOLIÇÃO Classe B Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, entre outros 74,82 65,52 140,34 140,34 ARSEPEL Madeira 83,13 98,32 181,45 181,45 Morada do sol Ambiental Gesso 16,62 19,66 36,28 36,28 Papa entulho ou Disk entulho TOTAL Classe B 174,57 183,50 358,07 358,07 ARSEPEL, Morada do sol ambiental, Papa entulho ou Disk entulho. Fonte: (autoria própria) Tabela 14: Caracterização dos resíduos Tipo C Classe MATERIAL QUANTIDADE (m³) EMPRESA ETAPA DA OBRA TOTAL DESTINO CONSTRUÇÃO DEMOLIÇÃO Classe C Dry-wall, entre outros (especificar) 16,62 0 16,62 16,62 ATT MULTILIX TOTAL Classe C 0 0 16,62 Fonte: (autoria própria) Tabela 15: Caracterização dos resíduos Tipo D Classe MATERIAL QUANTIDADE (m³) EMPRESA ETAPA DA OBRA TOTAL DESTINO CONSTRUÇÃO DEMOLIÇÃO Classe D Tintas, óleos, solventes, materiais contaminados (embalagens com restos destes produtos), materiais que contenham amianto, entre outros 16,62 13,11 29,73 29,73 ALL MULTILIX TOTAL Classe D 16,62 13,11 29,73 Fonte: (autoria própria) Governo do Estado de São Paulo Universidade Nove de Julho – UNINOVE Diretoria de Ciências Exatas _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Assinatura dos responsáveis pela elaboração do PGRC Análise de entorno do terreno FATORES FÍSICOS ÁREA DO TERRENO: - 1945,38 m² LIMITES EXISTENTES (MUROS, CAMINHOS): - Terreno composto por 6 lotes (27, 51, 35, 36, 1, 2) EDIFÍCIOS EXISTENTES ACESSO AO TERRENO (VEÍCULOS, PEDESTRES, DEFICIENTES) E LIMITAÇÕES DE ACESSO: - 3 residências e 3 comércios - Região com fácil acesso à veículos - Difícil acesso para deficientes, 2 rampas para cadeirante, porém, rua em paralelepípedo. Fonte: (Geosampa, Google Maps) DIREITO A LUZ: - Região bem iluminada com 2 postes na rua comendador Zarzur (lote 36) Características naturais e topografia: - Naturais: Muitas árvores na região - Topográficas: Declividade mínima. PAISAGEM, VEGETAÇÃO E ÁRVORES (ALTURA, DISTRIBUIÇÃO E TIPO): - Árvores de diversos tipos bem distribuídas pelo lote. Fonte: (Geosampa, Google Maps) ACABAMENTO DOS LIMITES, MASSA, ESCALA, ALTURAS ETC.: - Muros com altura média de 2 a 2,5m. Fonte: (Geosampa, Google Maps) FATORES AMBIENTAIS LATITUDE E LONGITUDE: - (- 23649075; - 46699983) Fonte: (Geosampa, Google Maps) LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA: - 7 (Sul) e 9 (Centro). Fonte: (Geosampa, Google Maps) LOCALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: - Santo Amaro; Santo Amaro. Fonte: (Geosampa, Google Maps) Tabela 16: Proximidade a centralidades urbanas: CENTRALIDADE URBANA LOCAL ABASTECIMENTO MARCADO MUNICIPAL (1); SACOLÃO (1). ASSISTENCIA SOCIAL ASSISTENCIA SOCIAL (2). CULTURA MONUMENTO (1). EDUCAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO; REDE PRIVADA (4). SAÚDE AMBULATÓRIOS (3); UBS/POSTO/CENTRO DE SAÚDE (1); UNIDADES DST (1) SERVIÇOS CEMITÉRIO (1) DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CMDCA (3) Fonte: (Geosampa, Google Maps) Tabela 17: Orientação e percurso do sol: MÊS NASCENTE POENTE JANEIRO OSO 247,5° ESE 112,5° FEVEREIRO OSO 255 ° ESE 105° MARÇO OSO 265° ESE 95° ABRIL NNE 280° ENE 80° MAIO NNE 285° ENE 75° JUNHO NNE 295° ENE 65° JULHO NNE 295° ENE 65° AGOSTO NNE 290° ENE 70° SETEMBRO NNE 275° ENE 80° OUTUBRO O 270° L 90° NOVEMBRO OSO 255°ESE 105° DEZEMBRO OSO 247,5° ESE 112,5° Fonte: (Geosampa, Google Maps) CLIMA (MICROCLIMA): - Unidade climática urbana periférica. Fonte: (Geosampa, Google Maps) ASPECTOS PLÁSTICOS/CONTEXTO CONTEXTO: RELAÇÕES COM AS ÁREAS VIZINHAS E COMUNIDADE; Perfil da população: área com muitas residências, área em sua maioria habitada por pessoas com mais idade (idosos). ESPAÇOS PÚBLICOS / ESPAÇOES PARTICULARES: Área com alguns comércios ao redor, como bares e um mercadão municipal, não à de parques, praças ou áreas mais comuns para a população. Figura 5: Vista do lote 51 Fonte: (autoria própria) Figura 6: Vista do lote 27 Fonte: (autoria própria) Figura 7: Vista do lote 35 e 36 Fonte: (autoria própria) Figura 8: Vista do lote 36 Fonte: (autoria própria) Figura 9: Vista do lote 1 e 2 Fonte: (autoria própria) Legislação e normas para construção na área Título V – Obrigações durante a execução de obras Art. 49 - Nenhuma obra poderá ser executada sem que seja, obrigatoriamente, dotada de equipamentos ou outros elementos que garantam a segurança da propriedade alheia, dos operários e de quem transite pelo logradouro. Art. 50 – Os equipamentos e elementos referidos no artigo 49 deverão satisfazer as seguintes condições: 1. apresentar perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos, devendo obedecer a NR 18 – da Portaria nº 3.214 do Ministério do Trabalho. 2. não prejudicar a arborização, iluminação pública, visibilidade de placas, avisos e sinais de trânsito e outros equipamentos públicos tais como bocas de lobo e poços de inspeção. 3. não ocupar mais do que a metade da largura da calçada, deixando a outra livre e desimpedida para os transeuntes. Parágrafo Único – Em qualquer caso, a parte livre da calçada não poderá ser inferior a 1,00m, medido da face interna de postes, árvores ou outros elementos situados no passeio. Art. 51 – Os tapumes em forma de galeria por cima da calçada deverão ter uma altura livre de, no mínimo, 2,50m e sua projeção deverá manter um afastamento mínimo de 0,50m em relação ao meio-fio. Art. 52 - O proprietário deverá manter na obra a LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS, para fins de consulta da fiscalização municipal. Título VI – Normas técnicas dos materiais e elementos Capítulo I – Terreno e fundações Art. 53 - Somente será expedida a Licença para Execução, reconstrução ou ampliação de obras em terrenos que atendam as seguintes condições: 1. possuam testadas para vias públicas oficialmente reconhecidas; 2. sejam individualizados através do competente título de propriedade; 3. após terem sido vistoriadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal as obras de infraestrutura urbana, quando se tratar de terreno resultante de parcelamento do solo ou em unidades autônomas dos condomínios regidos pela Lei Federal nº 4591. Art. 54 – Não poderão ser licenciadas construções localizadas em: 1. áreas de preservação ecológica; 2. áreas previstas para edificação por legislação municipal, estadual ou federal. Art. 55 – As fundações deverão ser completamente independentes das edificações vizinhas e deverão ficar situadas inteiramente dentro dos limites do lote. Capítulo II – Materiais de construção Art. 56 - Os materiais de construção deverão satisfazer as normas de qualidade e segurança compatíveis com seu destino na construção, ficando seu emprego sob responsabilidade do profissional que deles fizer uso, considerando ainda que: 1. Os materiais devem satisfazer o que dispõem as Normas Brasileiras. 2. Em se tratando de materiais novos ou materiais para os quais não tenham sido estabelecidas normas, os índices qualificativos serão fixados mediante estudo e orientação de entidade oficialmente reconhecida. Capítulo III – Passeios Art. 57 – Os terrenos, edificados ou não, situados em vias pavimentadas, deverão ter seus passeios revestidos pelo proprietário, de acordo com estas especificações. Art. 58 - Os estabelecimentos industriais e os postos de abastecimento deverão, em qualquer caso, ter suas calçadas pavimentadas de acordo com estas especificações. Art. 59 - Os projetos arquitetônicos relativos à edificação de qualquer espécie, devem descrever com clareza e em escala apropriada todas as soluções referentes ao passeio, fazendo constar nas plantas de localização e cortes, os níveis a serem atingidos, o material utilizado, os desníveis, o perfil natural do terreno, incluindo o logradouro público. Art. 60 - A execução respeitará a largura mínima da faixa de circulação de pedestres, em consonância com os níveis de altura estabelecidos e dos imóveis lindeiros, de modo a manter declividades transversais de, no máximo, 3% (três por cento) e perfeita continuidade longitudinal sem obstáculos ou desníveis bruscos. Em qualquer caso, o passeio deverá apresentar superfície antiderrapante, ser homogêneo, resistente, liso, durável e ser mantido em perfeitas condições de uso. Parágrafo único: As declividades longitudinais e/ou transversais em relação ao meio-fio poderão ser ajustadas à topografia local, tendo sempre em vista o conforto, a segurança do pedestre e maior qualificação da paisagem urbana. Art. 61 - Devem ser reservados, a cada 12,00m (doze metros) de testada, dois espaços, com dimensões 60 x 60cm, para o plantio de árvores. Art. 62 - O plantio de árvores obedecerá a lei complementar. Art. 63 – Considerar-se-á faixa de grama externa aquela que estiver localizada ao longo e junto ao meio-fio e interna àquela localizada ao longo e junto ao alinhamento do terreno; Art. 64 - É permitida a execução de faixa de grama externa e interna, desde que obedecidas as seguintes condições: I – A faixa pavimentada destinada a pedestres tenha a largura mínima de 1,50m; II - Deve ser seguido o padrão utilizado na via, a fim de manter a uniformidade local; III – Em lotes de esquina a faixa de grama deve ser interrompida na altura do alinhamento predial da rua adjacente, e ser feita de modo a não interferir na implantação de rampa obrigatória para deficientes. Art. 65 - A responsabilidade pela manutenção da faixa de grama, bem como do passeio, é do proprietário. Art. 66 - É proibida a implantação no passeio de placas de propaganda, exceto as de sinalização de trânsito ou de uso institucional quando aprovadas pela Prefeitura Municipal. Art. 67 - É proibida a construção ou implantação no passeio, de elementos construtivos sob a forma de degraus, floreiras, canaletas para escoamento de água, exceto aqueles elementos devidamente autorizados pelo poder público destinados a manutenção do conforto e segurança do pedestre, como escadas para minorar desníveis acentuados. Art. 68 – A rampa de acesso à garagem deverá situar-se integralmente no interior do lote. Art. 69 – Não será admitido o rebaixamento de meio-fio em extensão superior à metade dá testada do terreno, salvo nos casos em que os terrenos tiverem testada inferior a 6,00 m. 1º - Nenhum rebaixamento de meio-fio poderá ter extensão contínua superior a 5m. 2º - Quando houver mais de um rebaixamento de meio-fio num mesmo lote, a distância entre um e outro deverá ser de, no mínimo, 5m. Art. 70 – Serão admitidos rebaixamentos de meio-fio em extensão superior a citada no artigo 69, desde que: I – Em imóveis de uso comercial, situados em Zonas Comerciais; II – Os imóveis não possuam testada superior a 15,00m; III – O rebaixo não seja superior a 90% da testada do lote; IV - O rebaixo seja executado no meio do terreno. Art. 71 – O rebaixamento do meio-fio não poderá ocupar largura superior a 60cm da calçada, nem avançar sobre o leito da via. Art. 72 – Nas esquinas serão executados rebaixos de meio-fio destinados à circulação de deficientes físicos, atendendo à NBR 9050 e às seguintes especificações: I – extensão mínima: 1,20m (um metro e vinte centímetros); II – declividade máxima: 8% (oito por cento); III – profundidade máxima: igual a metade do passeio. Art. 73 - É permitida, mediante requerimento fundamentado, na hipótese de risco iminente a pedestres, a construção deartefatos de concreto (frades), sem ocupar a faixa de circulação de pedestres, sob licença e orientação do setor técnico competente. Parágrafo único - No caso em que os artefatos de concreto implicarem na obstrução transversal do passeio, estes serão também objeto de estudo pelo setor técnico competente, devendo, em qualquer hipótese, ser assegurada a faixa de circulação mínima de pedestres e deficientes. Art. 74 – Em qualquer caso, os meios fios admitidos na Zona Urbana serão aqueles feitos em concreto nas dimensões mínimas padronizadas. Art. 75 – O espelho dos meios-fios assentados não poderá ser superior a 15cm. Capítulo IV – Muros Art. 76 – Os muros construídos nos recuos obrigatórios de jardim deverão ter altura máxima de 0,80m, não computados os muros de arrimo. Parágrafo Único – Será admitida maior altura quando o material utilizado permitir a continuidade visual. Art. 77 – Os muros laterais quando construídos em alvenaria, deverão ter, a partir do recuo do jardim, a altura máxima de 2,10m, não computados os muros de arrimo. Art. 78 – Para terrenos não edificados localizados em vias pavimentadas, será obrigatório o fechamento no alinhamento por muro de alvenaria, cerca viva, gradil ou similar, com altura mínima de 1,80m, e altura máxima de 2,10m. Art. 79 – Não será permitido o emprego de arame farpado, plantas que tenham espinhos outros elementos pontiagudos, como cacos de vidro, para fechamento de terrenos. Art. 80 – A Prefeitura Municipal poderá exigir dos proprietários a construção de muros de arrimo e de proteção, sempre que o nível do terreno for superior ou inferior ao do logradouro público ou quando os lotes apresentarem desnível que possa ameaçar a segurança das construções existentes e/ou pedestres. Capítulo V – Paredes Art. 81 – As paredes externas e internas das edificações e as que dividem unidades contíguas, deverão ter espessura suficiente e serem de material tal que atendam as normas de conforto térmico e acústico, bem como devem atender as exigências de prevenção a incêndio. Capítulo VI – Revestimentos Art. 82 – Os sanitários, as áreas de serviço, as lavanderias e as cozinhas, deverão ter pisos e paredes revestidas com material lavável, impermeável e resistente: Art. 83 – Os acessos e as circulações de uso coletivo deverão ser revestidos com piso antiderrapante, incombustível, lavável e impermeável. Art. 84 – Os demais compartimentos deverão ser convenientemente revestidos com material adequado ao uso ou atividade a que se destinam a edificação. Capítulo VII - Coberturas Art. 85 – As coberturas de qualquer natureza deverão ser feitas de modo a impedir despejos de águas pluviais sobre a propriedade alheia e o passeio público. Capítulo VIII – Fachadas Art. 86 - As fachadas e demais paredes externas das edificações, inclusive as das divisas do lote, deverão receber tratamento e ser convenientemente conservadas, considerando seu compromisso com a paisagem urbana. Art. 87 – Nas fachadas situadas no alinhamento, as saliências poderão ter, no máximo 10cm quando situadas até a altura de 3,00m em relação ao nível da calçada. Parágrafo único - Nenhum elemento da fachada poderá ocultar ou prejudicar árvores e equipamentos públicos localizados nas calçadas. Art. 88 – As fachadas situadas no alinhamento não poderão ter, até a altura de 3,00m, janelas, persianas, venezianas ou qualquer outro tipo de vedação abrindo para o exterior. Capítulo IX – Marquises Art. 89 – Considerar-se-á marquise todo o balanço que constitua cobertura. Art. 90 – Para as edificações construídas no alinhamento predial ao longo da Av. Cel. Victor Villa Verde; Av. Francisco J. Lopes, Av. Paulo Maciel de Moraes e rua João Pedroso da Luz, será obrigatória a construção de marquise em toda a extensão da edificação. Art. 91 – Excetua-se das exigências acima, os prédios exclusivamente residenciais ou não residenciais com térreo em pilotis, cujo afastamento do alinhamento do terreno seja igual ou superior a 4,00m. Art. 92 – As marquises da fachada das edificações situadas no alinhamento obedecerão às seguintes condições: I – devem ter balanço máximo de 2,00 ficando, em qualquer caso, 0,50m aquém do meio-fio; II - ter seu nível inferior altura mínima de 3,00m e máxima de 4,50m, em relação ao nível do passeio; III – devem ser providas de dispositivos que impeçam a queda das águas sobre o passeio, não sendo permitido em hipótese alguma, o uso de calhas aparentes; IV – devem ser construídas, na totalidade dos seus elementos, de material incombustível e resistente à ação do tempo; V – seus elementos estruturais ou decorativos devem ter dimensão máxima de 0,80 no sentido vertical. Art. 93 -Sobre as marquises não poderão ser instalados quaisquer equipamentos. Art. 94 - As marquises poderão ser substituídas por toldos, desde que atendidas as condições do art. 98. Capítulo X – Dimensionamento dos prédios não residenciais Seção I - CONDIÇÕES GERAIS Art. 166 – São edificações não residenciais aquelas destinadas à instalação de atividades comerciais, de prestação de serviços, industriais e institucionais. Art. 167 – As edificações não residenciais deverão ter: I – pé-direito mínimo de 2,60m e 3,00m no pavimento térreo quando houver obrigatoriedade de marquises; II – estrutura e entrepiso resistentes ao fogo; III – materiais e elementos de construção de acordo com o Título VI; IV – Instalações e equipamentos atendendo ao Título X; V – circulações, iluminação, ventilação e chaminés, de acordo com o estatuído por este código; VI – quando com mais de uma unidade autônoma e acesso comum: a) as mesmas, numeradas, adotando-se para o primeiro pavimento os números 101 a 199; para o segundo pavimento, 201 a 299 e assim sucessivamente; para o primeiro subsolo, de 9001 a 9099; para o segundo subsolo, de 8001 a 8099 e assim sucessivamente. b) Instalações sanitárias de uso público no pavimento de acesso, compostas de no mínimo, vaso sanitário e lavatório, dimensionadas de acordo com os artigos 156 e 158, exceto quanto ao acesso aos aparelhos que deverá ser de 80cm; c) Caixa receptora de correspondência de acordo com as normas da EBCT, localizada no pavimento de acesso. Art. 168 – As edificações destinadas a atividades consideradas potencialmente incômodas, nocivas ou perigosas, além das prescrições do presente código, deverão atender a legislação de impacto ambiental. Seção II - EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS Art. 169 – As edificações destinadas a escritórios, consultórios, estúdios profissionais e congêneres, além de obedecerem ao que estabelece o art. 167 e de cumprirem as demais disposições deste Código que lhes forem aplicáveis deverão atender as seguintes exigências: I – o vestíbulo do acesso principal de uso comum deverá permitir a inscrição de um círculo com diâmetro igual à largura exigida para a porta; II – as salas de trabalho deverão ter pé-direito de, no mínimo, 2,60m; Art. 170 – As edificações de que trata o artigo anterior deverão, ainda, conter compartimentos sanitários, dimensionados conforme os artigos 156 e 158 deste Código e atendendo às seguintes proporções: I – quando forem privativos de cada unidade autônoma: a) para unidades com área total até 100m2, no mínimo um vaso e um lavatório; b) para unidades com área total superior a 100m2, sanitários separados para cada sexo, na proporção de um lavatório para cada 200m² ou fração; II – quando forem coletivos, sanitários separados para cada sexo, em cada pavimento, na proporção prevista no item b do inciso anterior. Parágrafo Único – Nos sanitários masculinos, 50% dos vasos sanitários calculados poderão ser substituídos por mictórios. PLANIMETRIA Gráfico 1: Fechamento do polígono N E 2 3 4 1 Fonte: (Produzida pelo grupo) COORDENADAS UTM PONTO LESTE X (m) NORTE Y (m) 1 326586,2488 7383589,3899 2 326607,0000 7383623,0000 3 326648,9063 7383597,1267 4 326628,1551 7383563,5166 Tabela 18: Coordenadas planas (X; Y) FONTE: (PRODUZIDAPELO GRUPO) Tabela 19: Quadro com Rumos e Azimutes MEMORIAL DESCRITIVO DO TERRENO LINHA ∆x (m) ∆y (m) DISTÂCIA (m) RUMO AZIMUTE 1-2 20,75 33,61 39,5 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ NE 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ 2-3 41,91 -25,87 49,25 58˚ 18 ̍50,4 ̎ SE 121˚ 41 ̍9,6 ̎ 3-4 -20,75 -33,61 39,5 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ SW 211˚ 41 ̍ 24,64 ̎ 4-1 -41,91 25,87 49,25 58˚ 18 ̍50,4 ̎ NW 301˚ 41 ̍ 9,6 ̎ Fonte: (Produzida pelo grupo) MEMORIAL DE CÁLCULO Linha 1-2: ∆X1-2= X2 – X1 ∆Y1-2= Y2 – Y1 ∆X1-2= 326607,0000 - 326586,2488 ∆Y1-2= 7383623,0000 - 7383589,3899 ∆X1-2= 20,75 ∆Y1-2= 33,61 Distância 1-2: D²= (∆X1-2) ² + (∆Y1-2) ² → D²= (20,75) ² + (33,61) ² → D= √1.560,1946 → D= 39,5 m Ângulo 1-2: Ang.1-2= ∆X1-2 ∕ ∆Y1-2 → Ang.1-2= 20,75 ∕ 33,61 → Ang.1-2= 0,617375781 Arc.Tang.Ang.1-2= 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ Rumo= N 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ E Azimute 1-2: ∆X1-2 e ∆Y1-2 positivos, Rumo no primeiro quadrante. Primeiro quadrante: Azimute = Rumo AZ= 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ Gráfico 2: Linha 1-2 NAZ R W E S Fonte: (Produzida pelo grupo) Linha 2-3: ∆X2-3= X3 – X2 ∆Y2-3= Y3 – Y2 ∆X2-3= 326648,9063 - 326607,0000 ∆Y2-3= 7383597,1267 - 7383623,0000 ∆X2-3= 41,91 ∆Y2-3= -25,87 Distância 2-3: D²= (∆X2-3) ² + (∆Y2-3) ² → D²= (41,91) ² + (-25,87) ² → D= √2.425,705 D= 49,25 m Ângulo 2-3: Ang.2-3= ∆X2-3 ∕ ∆Y2-3 → Ang.2-3= 41,91 ∕ -25,87 → Ang.2-3= 1,620023193 Arc.Tang.Ang.2-3= 58˚ 18 ̍ 50,4 ̎ Rumo= S 58˚ 18 ̍ 50,4 ̎ E Azimute 2-3: ∆X2-3 positivo e ∆Y2-3 negativo, Rumo no segundo quadrante. Segundo quadrante: Azimute= 180˚- Rumo → AZ= 180˚ - 58˚ 18 ̍ 50,4 ̎ AZ= 121˚ 41 ̍ 9,6 ̎ Gráfico 3: Linha 2-3 N AZ W E R S Fonte: (Produzida pelo grupo) Linha 3-4: ∆X3-4= X4 – X3 ∆Y3-4= Y4 – Y3 ∆X3-4= 326628,1551 - 326648,9063 ∆Y3-4= 7383563,5166 - 7383597,1267 ∆X2-3= - 20,75 ∆Y2-3= - 33,61 Distância 3-4: D²= (∆X3-4) ² + (∆Y3-4) ² → D²= (-20,75) ² + (-33,61) ² → D= √1.560,1946 → D= 39,5 m Ângulo 3-4: Ang.3-4= ∆X3-4 ∕ ∆Y3-4 → Ang.3-4= - 20,75 ∕ -33,61 → Ang.3-4= 0,617375781 Arc.Tang.Ang.3-4= 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ Rumo= S 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ W Azimute 3-4: ∆X3-4 e ∆Y2-3 negativos, Rumo no terceiro quadrante. Terceiro quadrante: Azimute= 180˚+ Rumo → AZ= 180˚ + 31˚ 41 ̍ 24,64 ̎ AZ= 211˚ 41 ̍ 24,64 ̎ Gráfico 4: Linha 3-4 N AZ W E R S Fonte: (Produzida pelo grupo) Linha 4-1: ∆X4-1= X1 – X4 ∆Y4-1= Y1 – Y4 ∆X4-1= 326586,2488 - 326628,1551 ∆Y4-1= 7383589,3899 - 7383563,5166 ∆X4-1= - 41,91 ∆Y4-1= 25,87 Distância 4-1: D²= (∆X4-1) ² + (∆Y4-1) ² → D²= (-41,91) ² + (25,87) ² → D= √2.425,705 D= 49,25 m Ângulo 4-1: Ang.4-1= ∆X4-1 ∕ ∆Y4-1 → Ang.4-1= - 41,91 ∕ 25,87 → Ang.4-1= 1,620023193 Arc.Tang.Ang.4-1= 58˚ 18 ̍ 50,4 ̎ Rumo= N 58˚ 18 ̍ 50,4 ̎ W Azimute 4-1: ∆X4-1 negativo e ∆Y4-1 positivo, Rumo no quarto quadrante. Quarto quadrante: Azimute= 360˚- Rumo → AZ= 360˚ - 58˚ 18 ̍ 50,4 ̎ AZ= 301˚ 41 ̍ 9,6 ̎ Gráfico 5: Linha 4-1 N R W E AZ S Fonte: (Produzida pelo grupo) MOVIMENTAÇÃO DE TERRA Figura 10: Terreno original Fonte: (Produzida pelo grupo) Figura 11: Terreno plano com linhas de nível Fonte: (Produzida pelo grupo) Figura 12: Esquema do terreno com malha cotada Fonte: (Produzida pelo grupo) Tabela 20: Memorial de cálculos. Peso 1 Peso 2 Peso 4 776,42 776,69 775,72 776,72 777,52 777,87 779,29 776,96 776,06 776,71 777,5 777,88 778,52 777,24 776,39 776,72 777,51 777,86 775,39 777,51 776,8 776,71 777,51 777,83 777,86 777,5 776,66 777,5 778,24 778,21 777,58 775,76 778,23 778,23 778,56 777,82 775,71 778,94 778,23 778,82 778,07 776,99 778,96 778,24 779,07 778,31 776,98 779,22 778,22 779,64 776,45 776,98 779,27 778,19 779,63 776,45 776,98 779,29 778,61 779,64 776,45 776,94 779,3 778,59 779,53 776,44 776,08 779,33 778,59 779,48 776,09 776,06 778,74 778,59 779,13 775,44 777,26 778,76 778,6 779,12 775,38 777,24 778,91 778,56 777,25 777,5 778,54 777,24 777,38 778,97 777,22 777,88 778,95 776,41 777,86 778,94 776,4 777,87 778,93 4 x 1 = 4 32 x 2 = 64 63 x 4 = 252 Total = 3109,62 Total = 24884,04 Total = 49002,66 3109,61 x 1 = 3109,63 24884,04 x 2 = 49768,08 49002,66 x 4 = 196010,64 Fonte: (Produzida pelo grupo) hm = 3109,62 + 49768,08 + 196010,64 4 + 64 + 252 hm = 777,78 m Vaterro = At x (hm – h) Vaterro = 1945,38 x (777,78 – 778,34) Vaterro = 1945,38 x 0,56 Vaterro – Vaterro = 1089,4 m³ Figura 13: Altura média e aterro Fonte: (Produzida pelo grupo) Governo do Estado de São Paulo Universidade Nove de Julho – UNINOVE Diretoria de Ciências Exatas _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________ Assinatura dos responsáveis pela elaboração do Projeto Arquitetônico e Topografia CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste projeto abordamos diversos temas, entre eles o PGRCC (plano de gerenciamento de resíduos da construção civil), neste contexto foi nos dado um terreno na região de Santo Amaro, mais precisamente nas ruas Conde de Itu, e Comendador Zarzur, neste terreno desenvolvemos um projeto topográfico de análise de entorno para avaliar as características da região em que se localiza o terreno citado, além de suas particularidades de clima, legislação para construção civil na região, e registros fotográficos dos lotes, antes de iniciar os trabalhos. Neste contexto desenvolvemos, um relatório de demolição e gerenciamentode resíduos, que com seus devidos cálculos, chegamos no peso e volume exato de resíduos que geraria na demolição da área construída, dentro desse assunto calculamos os resíduos (peso e volume) oriundos da construção do empreendimento. Assim além dos cálculos citados anteriormente, separamos os resíduos gerados na obra para reciclagem e destinação apropriada, que em sua maioria não será reutilizado na obra. Ainda nesse contexto desenvolvemos a planimetria no terreno, onde foi possível identificar as coordenadas UTM, fazer o memorial descritivo do terreno, elaborar o memorial de cálculo que comprova os resultados obtidos, além de determinar os rumos e azimutes de cada ponto. Outro processo importante que desenvolvemos neste projeto foi é a parte oriunda da movimentação de terra, que pode nos dar informações suficientes de cada nível apresentado no terreno que foi nos dados, para assim chegar a conclusão se haverá a necessidade de aterro ou acréscimo de terra para que o terreno citado fique em boas condições para se iniciar os trabalhos. Por fim desenvolvemos projetos arquitetônicos do nosso empreendimento, e dentre os projetos elaborados esta, uma planta de situação, planta dos pavimentos, corte transversal, corte longitudinal, e fachada principal apresentada no projeto. Referências Bibliográficas http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx, visitado em 04 de março às 14:00. https://www.masterambiental.com.br/consultoria-ambiental/gerenciamento-de-residuos/plano-de-gerenciamento-de-residuos-da-construcao-civil/, visitado em 05 de março às 14:06. http://www2.mma.gov.br/port/conama/, visitado em 05 de março às 14:35. http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/prefeitura-lanca-portal-que-reune-mapas-e-informacoes-sobre-sp.html, visitado em 13 de março às 23:00. https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/noticias/prefeitura-de-sao-paulo-publica-decreto-que-oficializa-o-geosampa-como-a-base-oficial-da-cidade/, visitado em 16 de março às 11:27. http://www.capital.sp.gov.br/noticia/novas-funcoes-do-geosampa-permitem-a-medicao-de-areas-e-angulos-diretamente-do-mapa-digital-da-cidade, visitado em 16 de março às 12:30. http://www.arsepel.com.br/index.html, visitado em 16 de março às 16:26. http://www.moradadosolambiental.com.br/contato.php, visitado em 17 de março as 12:00. https://drywall.org.br/, visitado em 12 de maio às 20:00. https://abrecon.org.br/, visitado em 13 de maio às 15:20. https://www.multilix.com.br/, visitado em 13 de maio às 17:00. Referência das normas construtivas da região: http://www.santoantoniodapatrulha.rs.gov.br/pmsap/pages/download/560d6773e14f1.pdf
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