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Módulo 1 Curso sobre as politicas do idoso

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Fonte: elaboração pela autora, 2018. 
 
Prioridade absoluta das pessoas idosas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Desenvolvido por Michelle Clos (2018), com base em OEA (2015). 
 
5. Convenção interamericana sobre a proteção dos direitos humanos 
dos idosos 
 
O texto da Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos é 
resultante do esforço conjunto dos Estados que compõem a Organização dos Estados 
Americanos (OEA) e tem por objetivo instituir um instrumento regional juridicamente 
vinculante que proteja os direitos humanos das pessoas idosas, promova o envelhecimento 
ativo e saudável, mas que não limite os direitos já conquistados pela população idosa no 
âmbito das suas nações. 
 
Vamos conhecer o que esse texto tem de tão importante? 
 
Ele é composto por 41 (quarenta e um) artigos, organizados em 7 (sete) capítulos, além de 
notas de rodapé a respeito do conteúdo e de limites quanto aos compromissos assumidos 
pelos Estados Partes. No Capítulo I (um) são apresentados os objetivos, o âmbito de 
aplicação e as definições dos termos utilizados ao longo de todo o texto por meio de um 
glossário. No capítulo II (dois) são descritos os princípios gerais que norteiam o documento, 
representados por meio de 15 (quinze) direitos e prerrogativas reconhecidos em favor da 
pessoa idosa. 
 
 
 
 
 
O capítulo III (três) indica os deveres gerais dos Estados Partes, e o que eles se 
comprometem a defender no que diz respeito aos direitos humanos e às liberdades 
fundamentais das pessoas idosas. Nesse capítulo são destacadas as medidas voltadas para 
prevenção, punição e erradicação de práticas que se constituem em maus-tratos, abandono 
e isolamento ou que atentem contra a segurança e integridade da pessoa idosa. 
 
O Capítulo IV (quatro) apresenta os principais direitos das pessoas idosas a serem 
protegidos, mas cuja responsabilidade quanto à garantia e observância é atribuída aos 
Estados Partes. No Capítulo V (cinco), a Convenção determina a norma pela qual os Estados 
Partes se comprometem a divulgar e capacitar continuamente a sociedade sobre os termos 
do documento. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Desenvolvido por Michelle Clos (2018), com base em OEA (2015). 
 
Por fim, o capítulo VI (seis) estabelece um mecanismo de acompanhamento, constituído por 
uma Conferência de Estados Partes, por um Comitê de Peritos e um Sistema de Petições 
Individuais, que prevê a possibilidade de apresentação de petições que contenham 
denúncias ou queixas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Papel da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da 
Pessoa Idosa – SNDPI e do Conselho Nacional dos Direitos da 
Pessoa Idosa – CNDI 
 
 
As políticas de proteção das pessoas idosas estão vinculadas ao Ministério dos Direitos 
Humanos, e esse é o responsável pela articulação interministerial e intersetorial das Políticas 
de Promoção e Proteção aos Direitos Humanos no Brasil. 
 
O Ministério dos Direitos Humanos (MDH) é composto por 6 (seis) secretarias (Secretaria 
Nacional de Cidadania; Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; 
Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; Secretaria Nacional de Política 
para as Mulheres; Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência), dentre elas a 
Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), criada por 
meio do decreto nº. 9.122, de 9 de agosto de 2017, tem por finalidade assegurar diretos 
sociais da pessoa idosa e criar condições de promover sua autonomia, integração e 
participação efetiva na sociedade. É tarefa dessa Secretaria o desenvolvimento de ações e a 
realização de diretrizes que promovam em todo o território nacional a valorização e a 
promoção da participação social da população idosa. 
 
 
 
 
 
 
 
7. Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI) 
 
De acordo com o site do MDH, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI): 
 
 
 ...é um órgão superior de natureza e deliberação colegiada, permanente, 
paritário e deliberativo, integrante da estrutura regimental do Ministério dos 
Direitos Humanos. Cabe a ele elaborar as diretrizes para a formulação e 
implementação da Política Nacional da Pessoa Idosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conheça as competências do Ministério dos Direitos Humanos pelo link: 
http://www.mdh.gov.br/acesso-a-informacao/CompetnciasdoMDH.pdf 
 
 
Saiba mais sobre a estrutura de funcionamento da Secretaria Nacional de Promoção 
e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa por meio do site: 
http://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/organograma/OrganogramaSNDPI.pdf 
 
Fonte: Desenvolvido por Michelle Clos (2018) com base em MDH (2018). 
 
 
 
O CNDI foi criado por meio do decreto nº. 4.227, de 13 de maio de 2002, e alterado 2 
(duas vezes), pelos decretos nº. 5.109, de 17 de junho de 2004 e nº. 9.494, de 6 de 
setembro de 2018. 
 
Desde então o CNDI vem discutindo e construindo avanços importantes na Política de 
Promoção dos Direitos das Pessoas Idosas por todo país. Por ser um órgão de controle 
social, é seu papel fiscalizar e indicar quais são as prioridades demandadas pela 
população idosa, e seu fórum de discussão é composto por representantes da sociedade 
civil e de órgãos públicos. 
 
Ao longo da sua trajetória o CNDI realizou 4 (quatro) Conferências Nacionais dos Direitos 
da Pessoa Idosa, nas quais foram aprovadas um conjunto de deliberações, divididas em 
eixos temáticos, que visaram garantir e ampliar os Direitos da Pessoa Idosa e construir a 
Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa (RENADI). 
 
 
 
 
 
Além do CNDI, existem os Conselhos Estaduais, Municipais e no Distrito Federal que 
atuam na defesa e promoção dos direitos das pessoas idosas. 
 
 
 
 
 
 
 
Para saber mais sobre as Conferências Nacionais dos Direitos das Pessoas 
Idosas, acesse: 
http://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/participacao-social/conselho-
nacional-dos-direitos-da-pessoa-idosa-cndi/conferencias/conferencia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Guarde na memória! 
 
 Neste módulo você aprendeu um pouco sobre a primeira e segunda Assembleia 
Mundial Sobre o Envelhecimento, e a sua importância para a definição das diretrizes 
que regem as politicas sociais destinadas à população em processo de 
envelhecimento. 
 Além disso, você conheceu ainda o Estatuto do Idoso, um conjunto de 118 artigos 
que tratam sobre os direitos fundamentais, garantias e crimes contra a pessoa idosa. 
 Por fim, ainda nesse módulo, você foi apresentado a Secretaria Nacional de 
Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas e ao Conselho Nacional dos 
Direitos das Pessoas Idosas, dois elementos essenciais na promoção e defesa dos 
direitos das pessoas idosas no Brasil. 
 
 
 
Você se sabe o que faz um Conselho? 
É um espaço de participação social e de deliberação sobre orçamentos, metas e 
políticas de interesse das pessoas idosas. 
Conheça como funcionam os Conselhos Municipais a partir da explicação da 
coordenadora do Conselho Municipal do Idoso de Florianópolis, Leny Baessa 
Nunes (2015). 
 
 
Ficou curioso sobre como um município organiza um Conselho Municipal ou um 
Fundo Municipal para Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas? Acesse a cartilha 
“Quer um conselho” e tire suas dúvidas! 
http://www.mdh.gov.br/biblioteca/pessoa-idosa/cartilha-quer-um-conselho-guia-
pratico-para-a-criacao-de-conselhos-e-fundos-estaduais-e-municipais-de-defesa-
dos-direitos-da-pessoa-idosa/view 
 
Encerramos este primeiro módulo. A seguir, você deverá realizar uma 
avaliação de aprendizagem!
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