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Microbiologia e micologia clínica NP2

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Aula dia 09/04
3) Identificação de Bastonete Gram -
Enterobactérias
Características gerais:
- bacilo gram –
- fermentadoras de glicose
- oxidose –
Fatores de virulência
- endotoxina, ativam complementp, CID, morte
- Cápsula: dificulta fagocitose
- Sistema secundário tipo 3
3 Ag (antígenos)
Antígeno LPS -> comum em todos
Antígeno K -> E.coli, fixação da bactéria
Antígeno H -> bactérias móveis
Lactose + Salmonella Shiggela
Lactose – E.coli (patogênese) 
- Na nossa flora encontra-se no intestino
- bactérias aeróbias ou anaeróbias facultativas
- produzem várias toxinas e fatores de virulência
- Possuem estruturas antigênicas complexas: reduzem nitrato e nitrito 
- presença de nitrato na urina 
- Fermentam glicose com produção de ácido ou gás
- são óxidos negativos
- Antígeno O: resistem ao calor e ao álcool
- São detectados por aglutinação bacteriana 
- Cápsula K, LPS O (antígeno O) e Flagelo H
- culturas em meios diferenciais 
Eosina azul de metileno BEM
Usa-se o ágar Mac Conkey para:
Distinguir colônias fermentadoras (coloridas) de não fermentadoras de lactose (não são coloridas)
Fermentação rápida de lactose: Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Klebsiella pneumoniae 
Fermentação lenta de lactose: Serratia, Citrobacter, Providência, Arizona
Não fermentadoras de lactose: espécies de Shigella, espécies de Salmonella, espécies de Proteus
Estruturas antigênicas
- despertam o sistema imune
- Antígeno O: desperta o sistema imune
- Antígenos K: são externos pois estão na cápsula, localizam-se nos flagelos, desperta o sistema imune, podem ser polissacarídeos ou proteínas. Estão associados a virulência da bactéria.
Os Ag K são provenientes da E.coli e algumas cepas da E.coli estão associadas a meningite neonatal 
- Os Ag K da E.coli promovem a fixação da bactéria a células do trato gastrointestinal e do trato urinário 
- Antígenos H: localizam-se nos flagelos, são desnaturados ou removidos pelo calor ou álcool. Os anticorpos predominantes contra o Ag H são da classe IgG
- Colicinas: substâncias produzidas por certas cepas de bactérias são ativadas contra outras cepas da mesma espécie ou de espécie relacionada 
Patogênias
E.coli
- infecção de trato urinário, hospitalar
- tem Ag K importante na patogenia da infecção das vias urinárias superiores
- associada a pielonefrite (infecção no rim)
- EHEC: E.coli enterro-hemorrágico
- Produções de Verotoxina
- Doenças diarréicas: causa perca de água, desidratação
- EPEC: E.coli enteropatogênica
- adere a célula epitelial do intestino
- penetração nas células da mucosa
- EAEC: E.coli enteroagregativa
- diarreias agudas
- sepse: 2ª razão de infecção no trato urinário
- ETEC: E.coli enterotoxigênica
- liberação de exotoxina
- hipersecreção prolongada de água e cloreto. Inibe a reabsorção de sódio. 
- EIEC: E.coli enteroinvasiva 
- invade e destrói o epitélio do cólon
- invasão do intestino grosso
- diarreia aquosa
- pode ocorrer ulcerações
- semelhante a Shiggela (características fenotípicas e patogênicas) 
- evoluiu para disenteria com febre, dores abdominais, sangue e leucócitos nas fezes
- Como ela penetra:
E.coli penetra na célula epitelial 
Multiplica-se dentro da célula
Invasão das células epiteliais vizinhas (desperta o sistema imune) – pois liberou toxinas)
Abcesso é formado a medida que as células do epitélio intestinal são mortas pela infecção
- STEC: E.coli produtora de toxina Shiga
- produtora de verotixina
- enterro-hemorrágica
- mais comum em crianças
- tem processo de lesão hemorrágico
- sangue transmissão cruzada (entre pessoas)
- pode ter colite hemorrágica e síndrome hemolítico – urêmica (SHU)
- óbito de 3 a 5%
- sangue nas fezes
Salmonella
S. typhimurium – causa gastroenterite 
S. typhi – causa febre tifoide, infecção sistêmica 
- solo contaminado, vegetação, água
- Fontes de infecção começam na mucosa intestinal 
- Como ela penetra:
Ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas 
Penetração mucosa intestinal
Multiplicação local 
	
Disseminação vias linfáticas e corrente sanguínea 
Bacteremia
Febre entérica, septicemia e enterocolite (infecção do colo)
- presente na maionese (as vezes só a toxina da bactéria está presente)
- sistema de secreção 3: quando a bactéria entra causam a resposta do sistema imune e este libera IL-1 Beta, IL-18, reativos do oxigênio, do nitrogênio = lesão tecidual (piropitose – morte extremamente inflamatório) 
- Gastroenterite: doença mais frequente da Salmonella
Ingere a bactéria (oral fecal – 16 a 48h) Sintomas (Diarréia não sanguinolenta, náuseas, dores abdominais tipo cólica e cefaleias) Cura (2 dias a 1 semana) – se não tiver disseminação da bactéria
- se o sistema não combater irá disseminar, cair na corrente sanguínea e ocorrerá a bacteremina, aqui sim terá bactéria sanguinolenta 
- Bacteremia: todas as Salmonellas causam. Pessoas mais atingidas: pessoas imunossuprimidas, crianças e idosos.
- Colonização assintomática: mais comuns são as causadoras da febre tifoide e paratifoide – só infectam humanos. Mantem a colonização crônica por mais de um ano após a infecção (1 a 5%). 
- Febre entérica
-> Febre tifoide: Salmonella typhi
-> Forma mais branda, Febre Paratifoide: Salmonella paratyphi 
- infecção sistêmica febril caracterizada por febre gradual constante 10 a 14 dias após a infecção. 
Shigella
- biogrupos de E.coli
- seres humanos são os únicos reservatórios
- ALTAMENTE CONTAGIOSAS
- invadem e multiplicam nas células que revestem o cólon 
- bastonetes gram negativos
- em culturas, apresentam-se em formas cocobacilares
- anaeróbios facultativos
- formam colônias convexas, circulares e transparentes com bordas regulares
- causam diarreias por conta da presença de LPS, dores abdominais, febre, fezes com sangue
- tem diarreia aquosa, lesão intestinal.
- contágio: oral fecal
- fermentam glicose 
- formam ácidos a partir de carboidratos, sem gás 
- principal tem antígeno O (LPS)
- a especificidade sorlofica depende do polissacarídeo
- tem vários tipos: S. sonnei, flexneri, boydii, dysenteriae
- infecção no trato gastrointestinal, altamente contagiosas
- sistema de secreção 1, a bactéria no momento que ela infecta ela joga enzimas, substancias no citoplasma da célula para facilitar o processo de invasão, aderência, algum até evadem o sistema imune, é um processo de virulência. 
- produz endotoxinas que causam irritação na parede do intestino. 
- Exotoxina: inibe a absorção de açúcar e de aminoácido no intestino delgado
- ocorre invasão da mucosa através de fagocitose induzida, escapa do vacúolo fagocítico, faz multiplicação e disseminação no citoplasma e passa para células adjacentes, forma microabcessos no intestino grosso e ileoterminal com necrose da mucosa, ulceração superficial, sangramento e formação de pseudomembrana na área ulcerada. 
- Como ela penetra:
Shigella penetra na célula epitelial por fagocitose induzida
Escapa do vacúolo fagocítico 
Multiplica-se dentro da célula
Invasão das células epiteliais vizinhas
Microabcesso é formado a medida que as células do epitélio intestinal são mortas pela infecção
Yersinia
- Yersinia pestis - principal
- Yersinia eneterocolitica e pseudotuberculosis - entero
- Peste negra: lesão necrótica (preta). Y. pestis
- Peste bubônica: nódulos (aumento pela resposta do processo infeccioso) nos nódulos linfáticos. Y. pestis 
- transmitida pela puga do rato
- associada a condições de miséria
- necrose do membro que teve contato com a bactéria (fica preto) 
- disseminação hemorrágica
- sintomas: febre, calafrios 
Kleibisiella pneumoniae
- está é mais importante
- causa pneumonia
- presente nas vias respiratórias quanto no trato intestinal de pessoas saudáveis
- este processo de migração é onde tem as patologias
- pode estar envolvida em processos de meningite, de pneumonia 
- lesões necróticas nos espaços alveolares (no pulmão) – granulomas 
- É infecção granulomatosa
- lesõesnecrosantes, lesão no pulmão presente principalmente em pacientes imunossuprimidos 
- provoca infecção das vias urinárias e bacteremia com lesões focais em pacientes debilitados
Kleibisiella granulomatis
- granuloma: resposta do nosso corpo para conter o patógeno
- na primeira resposta não mata então tem tendência a criar granulomatoma
- infecção de áreas principalmente genitais que foram granulomas também, como uma barreira para conter o patógeno
Proteus mirabilis
- tem antígeno H
- provocam infecções em humanos apenas quando deixam o trato intestinal
- infecção principalmente no trato urinário
- provocam ITU, bacteremia, pneumonia e lesões focais em pacientes debilitados ou que recebem infusões intravenosas.
- Urease (lesão renal): induz a formação de cálculos renais
- maiores patogenias em pacientes imunossuprimidos
Enterobacter, Citrobacter, Morganella, Serratia 
- raras em imunocompetentes
- causa meningite, pneumonia
- infecções hospitalares
- maior manifestação em imunossuprimidos (crianças, neonatos, idosos, pessoas em condição de CIDA)
Serratia marcescens
- patógeno oportunista em pacientes hospitalizados
- causa pneumonia, bacteremia e endocardite em viciados em narcóticos 
Enterobacter aerogenes
- pode ser encontrado em vida livre ou no trato intestinal
- provoca infecção das vias urinárias e sepse 
Aula dia 09 e 16/04
Identificação das enterobactérias 
- 1º) vejo se é gram negativo (catalase tem que dar +)
- prova de oxidase 
- 2º) vemos se é lactose + ou –, se tiver fermentação de lactose a colônia fica colorida. Se não tiver fermentação da lactose a colônia não fica colorida.
- Lactose + (no ágar MacConkey fica vermelho): Escherichia, Kebsiella, Enterobacter, Serratia
- Lactose - (no ágar MacConkey fica amarela): Shigella, Salmonella, Proteus, Providência e Morganella 
- 3º) MEIOS BIOQUÍMICOS: Vejo se a bactéria fermenta glicose ou não, se produz gás ou não, se produz H2S ou não, se hidrolisa uréia ou não, se produz aa ou não, se tem motilidade ou não 
- uso estes meios bioquímicos para identificação: MEIO EPM e MEIO MILI (vejo a motilidade com este segundo meio). Usados separadamente ou juntos. São “vidrinhos”, um tubo. 
-> Os 2 meios juntos (EPM e MILI) chamam-se IAL OU RUGAI (tem 9 provas em um tubo de ensaio):
- Indol, fermentação da sacarose e glicose, produção de gás, fenilalanina, uréa, H2S, Lisina e Motilidade, desaminação de triptofano 
- Vantagem: prático para inoculação e de baixo custo
- Desvantagem: dificuldade de interpretação por conta de tantas provas 
-> Vemos estas análises através de mudança de cor (no meio epm e mili)
Meio IAL ou RUGAI
- tubo tem base e superfície
-> TESTES DA BASE
fermentação de glicose: base do tubo fica amarela (também forma bolha) = +
produção de gás: vejo a formação de bolha na base do tubo
produção de H2S: base do tubo fica preto
Hidrólise de ureia: base do tubo fica azul forte ou verde azulado = +
-> TESTES DA SUPERFÍCIE/ÁPICE 
fermentação de sacarose: tubo fica amarelo = + 
LTD: Desaminação/descarboxilação de triptofano (aa): superfície do tubo fica azul esverdeado = - / castanho = +
-> MILI: movimento, Indol e Lisina. FAZ-SE DEPOIS. Usa este meio para ver motilidade, lembrando que pode-se ver os dois juntos no meio IAL OU RUGAI
-> TESTES PARA VER MOTILIDADE na SUPERFICIE 
- não muda cor e sim a turbidez
- se é móvel migra da superfície para o fundo, o meio fica turvo 
- se não é móvel a turbidez fica restrita a superfície 
Descarboxilação de Lisina: meio fica púrpura = +
Indol: meio fica purpura/vermelho através do reativo de Kovaas. Acumula Indol. Adiciono no fim de tudo o reativo de Kovaas no tubo. Se INDOL for - o purpura permanece. Se o INDOL for + tem uma alteração na cor purpura, fica mais rosa. 
Meios extras 
Citrato de Simmons
- é um indicador de PH, alcaliniza
- Amostra que utiliza citrato como única fonte de carbono, 
- utilizam também como fonte de sal de amônia (libera Na) = Forma NaOh = alcaliniza o meio 
- tubo fica azul = meio azul de bromotimol 
TSI (tríglice de açúcar)
- para ver se a bactéria fermenta açúcar: glicose, lactose ou sacarose. Na fermentação pode produzir gás e H2S
- tem alteração no meio de acordo com qual açúcar a bactéria fermentar 
- ápice fica rosa e o fundo fica amarelo e pode formar gás (bolhas ou o meio desloca para cima) = se utilizar glicose 
- ápice e fundo ficam amarelos = se utilizar/fermentar os 3: glicose, lactose, sacarose
- H2S – vejo a precipitação negra na superfície 
Identificação de cada enterobactéria 
- Shigella: fermenta glicose. Fica rosa e amarelo (superfície/base)
- Enterobacter aerogenes: fermenta os 3 açúcares e forma bolha com deslocação do meio = tudo amarelo
- Proteus: rosa e preto (fermenta glicose e produz H2S)
- Pseudomonas aeroginosas: não fermenta nenhum dos 3 açúcares (meio vermelho/rosado)
- E.coli: fermenta os 3 açúcares (fica tudo amarelo)
- Salmonella typhimurium: fermenta glicose e produz H2S (fica o fundo amarelo e a superfície rosa/vermelha por conta da glicose, o meio do tubo fica preto por conta do H2S)
Provas complementares
- lipases, gelatinases, DNAse, pesquisa de enzimas, fermentação de açúcar
VM (vermelho de metila)
- fermentação ácida/mista
- fermentação de açúcares/dextrose
- amarelo fica vermelho 
- vermelho = +
Voges ProsKauer (VP)
- coloco o reagente de Barritt’s para ver se produz a acitoína 
- Produzir acitoína 
- vermelho = + (se produzir acitoina ao colocar o reagente)
- amarelo = - (não produz acitoina ao colocar o reagente
E.COLI (mais importante)
Tubo 1-; Tubo 2-; Tubo 3-; Tubo 4-
- LTD -
- Sacarose +-
- H2s - 
- Gás +-
- Glicose +
- Urease – 
- Lisina +-
- Motilidade +-
- Indol +
- o que define a espécie: se fermenta glicose e se produzem indol
Vibrio 
- segundo grupo de bacilos gram – fermentadores
- anaeróbios facultativos
- possuem oxidase positiva
- presença de flagelo polar
- encontrados na água
- causadores de doença gastrointestinal
- bacilos curvos
- 3 espécies: V. cholerae, parahemolyticus, vulnificus
- um causa lesão de pele e doença gastrointestinal
- todos os testes eles resistem ao sal
- toleram ampla gama de Ph
- são sensíveis a ácidos do estômago
 - infecção: decorre com a ingestão de um grande inóculo 
- tem-se regiões endêmicas de Cólera
- pode ocorrer em pessoas imunodeprimidas (crianças, idosos, gestantes) – ficam mais propensos a essas infecções
- Possuem os lipossacarídeos O e A
- diversos sorogrupos
- tem pandemia (7 desde 1817)
- Biótipo El Tor está envolvido em grandes pandemias de cólera 
- tem toxina colérica
- ela penetra provocando então excreção de eletrólitos com água o que faz a pessoa perder 1 litro de água em uma hora, pessoa desidrata rapidamente 
- Importante: se a bacteria não tiver molécula de adesão ela não consegue fixar e não tem patogenicidade, não causa infecção
- tem que ter moléculas de adesão para grudar na superfície, penetrar, liberar toxina e causar infecção 
- transmissão ocorre por contaminação oral: se beber água ou comer alimentos contaminados por grande quantidade de bactéria
Quadro clínico:
V. cholerae
- Cólera
- Gastroenterite - branda
V. parahaemolyticus
- Infecção de ferida
- Gastroenterite
- Ferida no intestino
V. vulnificus
- Infecção de ferida - grave
- Lesão na pele que pode virar Sepse (pois pode disseminar para circulação)
Para as 3 tem formação de anticorpos
Sepse X Bacteremia
Sepse: tem toda sintomatologia, tem a toxina mas não tem a presença da bactéria
Bacteremia: só tem a presença da bactéria na corrente sanguínea, tem sintomas
Diagnóstico:
- Exame microscópico direto nas fezes, faço gram
- Sorologia para ver os antígeno LPS O1 e O139 PARA FAZER SOROTIPOS
- Cultura de fezes (crescem em ágar sangue e ágar macConkey)
- Testes bioquímicos
Testes de Sensibilidade aos Antibióticos (ATB)
Características:
- Separamos em reação a natureza deles: podem ser naturais (ex: penicilina), semi-sintéticose sintéticos
- Também separamos de acordo com a composição: se é composto por aa, carboidratos ou outros tipos de derivado
Aspecto de ação:
- Pode ser de aspecto pequeno: só para um tipo de bactéria
- Pode ter aspecto ampliado: podendo ser para bactéria Y, X e Z
- Pode ser de aspecto amplo: ultilizado para uma gama muito grande de bactérias
Cada antibiótico tem uma função, ou de destruir a parede celular da bactéria, ou impede síntese proteica, etc
Antibiótico pode ser: bactericida ou bacteriostático
Bactericida: mata a bactéria
Bacteriostático: impede o crescimento
Métodos de resistência:
- Antibiograma: resistência ou sensibilidade da bactéria sobre aquele antibiótico
- Quantitativo: vai me dizer qual a quantidade de antibiótico que tem o MIC
- Qualitativo: vai me dizer se é resistente ou não
CLSI: uso cálculo de MIC/CIM. Mínimo de fármaco possível para matar a bactéria
Faz jato médio de urina pra cultura de urina, se a pessoa tem infeção urinária recorrente, com essa cultura faço um antibiograma pra saber qual a bactéria e a que antibióticos ela é resistente ou sensível para ver qual antibiótico é o melhor para essa pessoa.
Antibiograma indicado para: orientação terapêutica, determinar a bactéria resistente a determinado antibiótico, permite individualizar padrões
Metodologias:
Qualitativo: 
- disco difusão em ágar
Teste de disco difusão em ágar Kirby: é quantitativo e qualitativo, é mais exato, mas também pode ser somente qualitativo mas não é tão exato.
Quantitativo: Mede o alo para ver o quanto esta sendo resistente e o quanto está sendo sensível
Semeadura uniforme em toda placa
Deixa um tempo na estufa
Fixa os discos de antibióticos para não cair
Deixa encubando
Analisa o alo que formou ou não ao redor do disco de antibiótico 
Qualitativo: vejo se é resistente ou sensível APENAS.
RESISTENTE: não forma o halo ao redor
INTERMEDIÁRIA: não é nem resistente nem sensível 
SENSÍVEL: forma halo ao redor 
Quando forma este halo fazemos a medição dele 
Quantitativo: 
- diluição em caldo, macrodiluição, microdiluição, diluição em ágar, automatizados, E-TEST
Macrodiluição: menor concentração da droga possível de causar, impedir crescimento bacteriano
- Onde não vejo mais turbidez é a dose escolhida é o MIC - quando tem menos concentração de antibiótico.
- Tubo que tem menor concentração do antibiótico e que mesmo assim impede o crescimento de bactéria.
- Escala de MacFarland: usado para medir esta concentração de antibiótico
- Escala de turvação: o quanto que consigo enxergar pela fita. Tenho que conseguir ver a fitinha preta atrás do tubo! O muito turvo provoca até mudança de cor da fitinha preta para azul!
Aula dia 30/04
Rugai de E.coli é Indol + e Glicose + para todas as E.coli. Urease, H2S e LTD negativo. 
Após isso faz-se o Simmons que será sempre negativo e depois Aglutinação de O (para pesquisa de antígeno O) para assim determinar QUAL é a E.coli (pois tem 5 tipos).
E-TEST
- já fornece a dose e o halo. Antibiótico na fitinha está em forma de gradiente.
- diferentes concentrações do fármaco 
Resistência bacteriana 
- penicilina (década de 60) = hoje em dia está resistente
- Agora usamos Meticilina (é um beta-lactámico sintético) – Inibe a síntese da parede celular da bactéria
- resistência acontece pois estas bactérias têm facilidade em fazerem mutações 
- Uso descontrolado de antibiótico leva a resistência da bactéria, esta entra em mutações constante pois é uma célula procarionte
- A divisão por fissão binária feita pelas bactérias pode causar mutação a tornando resistente ao antibiótico 
- Bactérias têm a capacidade de fazer Beta-lactamase que estão envolvidas no processo de resistência bacteriana 
- Beta-lactamases: é uma enzima da bactéria que se liga ao anel beta-lactamico do fármaco quebrando a ligação de amidas do antibiotico que está agindo na parede da bactéria para que o fármaco pare de funcionar, gerando assim uma resistência bacteriana. A resistência bacteriana ocorreu por conta da enzima beta-lactamase da bactéria 
Como a bactéria pode aderir esta resistência
- Transferência vertical de genes: mãe para filho, passa genes para a geração seguinte, quando ela replica o material e vira duas
- Transferência horizontal de genes: passa o gene para o primo, passa genes para mesma geração, passa os plasmídeos (principalmente). Transformação, transdução e conjugação.
Transformação 
Transformação: uma bactéria vizinha lisou, morreu e o material genético dela está disperso, então a bactéria pega um gene disperso de interesse dela e coloca para dentro dela. 
Técnica de DNA recombinante: Isso pode ser feito com plasmídeo in vitro (construído), transformar o plasmídeo (colocá-lo para dentro de uma bactéria através de choque elétrico – coloco um gene antibiótico para ver quem transformou, se é capaz de produzir proteína), se ele entrar a bactéria continua crescendo. 
Transdução 
Transdução: quando passa o material genético pelo bacteriófago (é um vírus). Ele joga o material genético dele especificamente dentro das bactérias, na hora que ele replica ele leva um pedaço do gene da bactéria junto, na hora que a célula está cheia de vírus ele rompe a célula e procura outra bactéria para se replicar
Conjugação 
Conjugação: bactéria passa o plasmídeo para outra bactéria por um canal/pile de conjugação (para passar ela replica o plasmídeo dela antes) 
TRADUÇÃO E TRANSCRIÇÃO ACONTECEM NO CITOPLASMA 
Infecções do trato urinário – urocultura 
- 70 a 90% acometidas por E.coli
- mulher é mais frequente por conta da anatomia (tamanho da uretra) 
- Causas: 
- Pedra nos rins
- Problemas na bexiga
- Doenças (nos deixam mais imunossuprimidos, assim ficando suscetível para infecção)*
- Tendência genética
- Excesso ou falta de higiene
* O aumento de cortisol, baixo nº de células brancas fazem com que o paciente fique imunossuprimido ficando suscetível a infecção. 
- Nozotomia: infecção hospitalar 
ITUs são divididas em: quanto a topografia
Baixas: bexiga (cistite) e uretra (uretrite)
Altas: envolve o parênquima renal (pielonefrite) ou ureteres (uretrites)
Sintomática e Assintomática
Sintomática
- infecção urinária com necessidade de tratamento imediato 
- ardência, urgência para micção, se for pielonefrite dor na lombar ao apalpar, entre outros
Assintomática 
- mulheres jovens com vida sexual ativa (5%) 
- bacteriúria assintomática (BA). Grupo de risco: gestantes (pode ter complicação na gestação), idosos e pacientes com cateter (proliferação bacteriana) 
- meninas em idade escolar (1 a 2%)
	Bacteriúria
	Presença de bactéria na cultura quantitativa ou microscópica (urina de jato médio – 10ml).
TEM A BACTÉRIA E TEM SINTOMA
	
Piúria
	- Maior ou igual a 10 4 número de leucócitos na análise de sedimento urinário
- Na ausência de bacteriúria: corpo estranho, cálculo, neoplasia, infecções genitais, TB.
- Presença de leucócitos pode ser somente um processo inflamatório não infeccioso. 
- Na infecção vemos glóbulos brancos e bactérias
- Se é só inflamação (lesionamento do néfron por conta da presença de pedras) só terá presença de glóbulos brancos. EX: PEDRA NOS RINS = PIURIA 
	Bacteriúria assintomática
	Presença de bactéria por cultura quantitativa ou microscópica em paciente sem sinais e sintomas de ITU.
TEM A BACTÉRIA MAS NÃO TEM SINTOMA
1º coleta de jato médio (pois é utilizada para urocultura)
2º homogeneiza a amostra (sem ter centrifugado antes) 
3º análise física 
4º semeio
5º análise química
6º centrifugo
7º descarto o sobrenadante e pego 20 microlitros deste sedimento que formou e coloco na câmera de Neubauer (tenho áreas específicas para cada contagem, conto quantos leucócitos, quantas bactérias tenho POR CAMPO).
8º análise de sedimento (visualizo leucócito, bactéria, levedura, cilindro, cristal) 
EXAMES: físico (visualizo turvação da urina, cor, odor, hematúria), químico (fita reagente, vejo nitrito positivo pois na presença de bactéria o nosso nitrato que urinamos normalmenteé transformado em nitrito e sai na urina), sedimento. 
Fatores predisponentes ou agravantes da ITU
- anormalidade estrutural ou funcional da diurese
- cálculos renais
- diabetes mellitus
- prostatite
Sintomas
- aumento na frequência de micção
- dificuldade ao urinar
- pielonefrite: dor na lombar
- cistite: dor na bexiga
- uretrite: dor ao urinar
- acompanhadas ou não de febre
- urina com cheiro forte, podendo ter sangue ou pus
- nauseas, vômitos e febre (dependendo da quantidade de bactéria) 
Evolução da ITU 
Episódio único de ITU: habitualmente pelo uso de antibióticos, e entre 10 a 20% das mulheres tem pelo menos um episódio de infecção urinária 
Recidiva de ITU: falha no tratamento, causando infecção ou bacteriúria assintomática (pessoa não tomou o antibiótico pelo tempo determinado pelo médico deixando colônias) 
Reinfecção: novo episódio de ITU, sem relação com a infecção anterior, causada por outro microrganismo (coloniza a região perineal)
ITU Crônica: representa a persistência do mesmo microrganismo por meses ou anos com recidivas após tratamento, na pielonefrite crônica, há associação com comprometimento da pelve e parênquima renal. Pielonefrite crônica lesa constantemente os néfrons o que pode levar a pessoa a desenvolver uma insuficiência renal crônica. 
Possibilidade do microrganismo alcançar o trato urinário 
Via ascendente: 
- Flora genital e intestinal: através da uretra
- esta via é frequente em mulheres e em pacientes com sonda 
Via hematogênica: pelo sangue
- pode atingir rins devido a sua intensa vascularização.
- Principal via para alguns microrganismos como: Staphylococcus aureus, Mycobacterium tuberculosis 
Tuberculose tipo 2 ou Miliar 
- pessoas extremamente imunodeprimidas 
- bactéria atinge primeiro os órgãos perto do pulmão (peritônio, fígado, baço, e pode chegar aos rins)
- parece que tem milho colocado no fígado (vários pontinhos)
- tenta formar onde tem bacilo pequenos granulomas para conter a infecção no fígado 
- pode chegar na via hematogênica pois se não combateu no pulmão não irá combater no fígado 
Após o microrganismo atingir o trato urinário
- pode ocorrer ou não a infecção
- Depende de: resposta imune do paciente, propriedade antibacterianas da urina (osmolalidade alta e pH baixo), propriedade antibacterianas da mucosa do trato urinário (mecanismos de aderência), integridade anatômica e funcionas das vias urinárias 
Principais microrganismos
- Enterobactérias: E.coli (70 a 90%)
- Kleibisiella em RN
- Proteus (30%) em meninos
- Staphylococcus saprophyticus (20 a 30%) em adolescentes 
Coleta de urina
Urina tipo 1 – análise química, física, de sedimento: não descarta o 1º jato, coleta desde este
Jato médio – urocultura (meio CLED): descarta o 1º jato eliminando as bactérias normais da flora, células contaminantes. Homogeneizo amostra e semeio, depois continuo com as outras amostras, física e química e de sedimento. 
Urina de 24 horas: coleto todos os xixis do dia, desprezando somente o primeiro do dia e coletando todos após este, obrigatório fazer o último xixi no horário em que fiz o primeiro que foi desprezado 
Saco coletor: posso ter contaminação. Faz o xixi põe na geladeira, todas as vezes. 
Pediátrico: intervalo de no máximo 60 minutos para trocar o saco coletor, pois ficar trocando sempre pode lesionar
Punção supra púbica – análise citológica: coleta direto da minha bexiga. Insere o cateter até a bexiga. Pouco utilizada, realizado por médicos, recomendado em caso de suspeita de infecção por anaeróbios.
Limpeza da mulher:
1º 
Limpeza do homem 
1º 
Transporte de amostra 
Temperatura ambiente: 24 horas
Refrigerada (2 a 8º C): 24 horas
- pode degradar bilirrubina por conta da luz, outras coisas também degradam
- importante: pessoa normal excreta 180 mg/dL de glicose, pessoa com diabetes excreta de 300 a 1000mg/dL de glicose = glicosúria renal (não só por diabetes, pode ser por outros fatores) – libera-se o laudo com cruzes representando a quantidade de glicose (+, ++, +++, ++++) 
- não pode demorar para entregar a urina (como 2hrs) pois se o paciente for diabético e não souber e estiver com bactéria na urina, a bactéria consome glicose e você não saberá se o paciente é diabético
- nitrito + se tiver infecção 
 
Volume da amostra 
Para realizar o exame de urina tipo 1 e urocultura: 10 ml
Mínimo de 2ml de urina
Microscopia: GRAM
Cultura: semeadura em placa (principalmente nos meios CLED e MacConkey. Deixo na estufa por 24hrs e faço contagem de colônias
Meio cromogênico 
Lamino cultivo para urocultura: ágar cled, citrato de simmons e ágar MacConkey, coloca a lâmina (que tem um lado com Cled e outro com MacConkey geralmente) pego o jato médio, coloco na lâmina e coloco na estufa. NÃO EFICIENTE PARA GRAM +
Caso clínico
Jovem, 16 anos, acompanhado pelo pai, deu entrada no ambulatório, referindo intenso ardor ao urinar, sensação de urgência e aumento da frequência urinária, que interfere no padrão de sono. Nega dor lombar, comorbidades e tratamento medicamentoso. Relata hábito de retardar a micção quando está ocupada. Estima ingestão hídrica inferior a 800 ml/dia. 
- Uroanálise: leucócitoria
- Urocultura positiva no MC: colônicas lactose +
- RUGAI ou IAL: Sacarose (-), H2S (-), Gás (-), Glicose (+), Lisina (+), Indol (+)
Qual bactéria isolada responsável pela infecção?
RESPOSTA:
A bactéria isolada responsável pela infecção é E. coli
Aula dia 07/05 - Pollyana
Bacillus e Clostridium – bacilo gram + / esporulado
	Bacillus
	Clostridium
	Aeróbico
	Anaeróbica
	Móveis
	Móveis
	Catalase positiva
	Catalase Negativa
Bacillus anthrax 
= Cutâneo / Gastrointestinal / Respiratório
Cutâneo: Carbúnculo (ferida) que tem pus preto
Gastrointestinal: ingestão de carne, libera enzima = exotoxina, causando lesões nefróticas e diarreias sanguinolentas
Respiratória: inalação dos esporos, morte de 24 a 36 horas por bactéria e toxina
Bacillus cereus
- gosta de ficar em cereais. Ex: arroz, macarrão, trigo 
- por isso é comum no japão
- bacilo gram + 
- causa gastroenterite = diarreias
- gosta de ficar em plantações de arroz
- quando cozinhamos a bactéria ela sai da forma esporulada para a forma vegetativa e então prolifera
- se não coloca a comida na geladeira depois de cozinhar será a “festa das bactérias” pois não dá o choque na bactéria e ela continua crescendo 
- para matar este esporo precisa aumentar a temperatura acima de 121° C, não dá para cozinhar nada nessa temperatura 
- ela gera uma síndrome emética (vômito, semelhante a infecção por aureus), e o paciente desidrata. Também tem síndrome diarréica. 
Clostridium botulinum
- bastonete gram +
- anaeróbico restrito, móvel, esporulado 
- manifestação clinica vem da toxina botulínica (neurotoxina)
- cresce em alimentos enlatados e inadequadamente esterilizados 
- Libera neurotoxina potente que bloqueia a liberação sináptica de acetilcolina na junção neuro-muscular e causa PARALISIA DOS MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS E ESQUELÉTICOS (botulismo) causando flacidez dos músculos
- o consumo de peixe defumado ou vegetais enlatados está associado à transmissão do botulismo
- os esporos desta bactéria flutuam no ar podendo contaminar alimentos, que se deixados em ambientes anaeróbio, a bactéria vai produzir neurotoxina
- EX: embalagem de palmito, embalagem de picles/cenoura conservado, no mel (baixa concentração). Criança menor de 1 ano não pode tomar mel por conta desta bactéria
- Quadro clínico inicial: diarreia
- Evolui para: flacidez do rosto 
- Evolui então para: parilisia dos músculos respiratórios e coração
- Obito por: parada cardio-respiratória 
3 tipos
Alimentar: ingestão de alimento com a toxina
Feridas: causada pela toxina produzida numa ferida 
Infantil: quando a criança ingere e como não tem o sistema imune completo, leva ao óbito 
Ações benéficas
Combate ao estrabismo
Em casos de excesso de contração muscular: torcicolo espasmósdicos,distonia
Cefaleia
Hipersudorese
1990: começaram a usar como tratamento cosmético. Aplicação de BOTÓX para diminuir as rugas de expressão na face – usa a propriedade de paralização da bactéria
Clostridium perfringens
- Quadros de gastrointerites
- fezes acompanhadas de sangue e muco por isso é perigosa
- causa uma necrose importante chamada GANGRENA GASOSA em feridas traumáticas e cirúrgicas 
- Contaminação principalmente em mulheres que fazem aborto ilegal, causando a mionecrose 
- Ingestão também (geralmente carnes e legumes cozidos tem a presença desta bactéria). Quando ingerimos está bactéria mata toda a nossa flora residente e a “substitui”, colonizando a luz intestinal, e começa a liberar suas toxinas que são permeáveis ao epitélio. Quando as enzimas (colagenase, alfa e O) passa o epitélio e chega na matriz extracelular o organismo percebe a infecção, o sistema imunológico começa a fazer diapededese. Um destruindo de um lado e outro do outro começa uma desorganização da matriz extracelular ocasionando uma lesão endotelial dos vasos também e o sangue que estava no capilar sai para luz do intestino e ocorre a diarreia acompanhada de sangue
Clostridium tetani
- causa tétano
 - libera toxina tetânica que provoca contração dos músculos esqueléticos
- paciente desencadeia espasmos musculares
- este esporo em forma de raquete gosta de ficar em ferrugem
- as vezes pode ter na boca de cachorro, galho de árvore
- “mal do sétimo dia” = tétano neonatal. Hoje em dia não é mais comum pois a grávida toma vacina anti-tétano
- vacina anti-tétano é de 10 em 10 anos que se toma pois a vacina é feita com a toxina do bacilo 
Tétano
- bactéria entra por uma ferida 
- toxina causa ruptura dos mecanismos inibitórios do SNC – atividade nervosa descontrolada que leva a convulsões fatais – inibe a síntese do Gaba (neurotransmissor que relaxa o músculo) 
- Diagnóstico: riso sardônico (espasmo facial), opistótono (músculos das costas, pernas contraem)
Imunização 
Passiva: soro. Anticorpos são produzidos em animal e transferidos para o ser humano. Se pisar no prego por exemplo é soro que toma, não a vacina!!
Ativa: 
Clostridium difficile
- é um patógeno oportunista, está no corpo, se cair a flora ela começa a se multiplicar 
- Libera múltiplas toxinas sendo responsável pela COLITE PSEUDOMEMBRANOSA (diarreia) ASSOCIADA A ANTIBIÓTICOS
- pode ocorre após a ingestão de antibióticos de amplo aspectro: ampicilina, clindamicina, cefalosporinas
- estes antibióticos destroem a flora intestinal normal permitindo que a bactéria infecte o cólon intestinal causando grave diarreia, cólicas abdominais e febre
- é difícil recuperar a flora normal que foi perdida
- o tratamento envolve a suspensão do antibiótico inicial e administração de metronidazol ou vancomicina 
- esse paciente infectado, tem diarreia, melhora, depois tem diarreia de novo, e assim segue. 
- hoje em dia indicam transplante fecal para tratamento desta bactéria. Pega as fezes de um paciente normal, lava e transplanta para o paciente doente, pode ser por sonda nasogástrica, por cápsulas, por colonoscopia, tipo um supositório. Problema: não se sabe ainda quanto tempo dura esse transplante.
Continuando coleta de urina do dia 30/04
Nitrito
- bactéria reduz nitrato a nitrito
É necessário que acumule na bexiga (1ª da manhã)
Gram – entéricos
Estafilocos – ruim 
Piúria
- indica resposta inflamatória devido a ITU
- determinada conforme análise do sedimento urinário ou teste químico (esterase leucocitária)
- Inflamação é estéril, tem lesão, leucócito sendo recrutado
- Infecção deixa de ser estéril, além de leucócito, tem um microrganismo presente 
- Inflamação tem que ocorrer para que eu tenha reparo 
Piúria estéril
- Não infecciosa: cálculo renal (lesiona o néfron), rejeição de transplante renal, trauma genitourinário, glomerulonefrite, contaminação vaginal, apendicite
- Infecciosa (bactérias fastidiosas): tuberculose renal, infecção fúngica, clamídia, gonocococo, H. influenzae, anaeróbios, vírus
- Infecciosa: durante ou após longo tempo usando antibióticos 
Aula dia 07/05 – Virginia 
Infecções das vias aéreas
Infecções agudas 
Faringite
- principalmente de origem viral 
- parece uma infecção bacteriana (formam crostas brancas nas amigdalas – amigdalas edemaciadas e cobertas de exsudato branco)
- vírus Epstein-Barr
- é mais branda que infecção bacteriana
- diagnóstico diferencial: faço coleta desta secreção e assim diferencio se é vírus ou bactéria
- bactéria é mais agressiva 
- coleta: feita com swab 
Faringite bacteriana por Streptococcus pyogenes
- causa faringite
- Diagnóstico presuntivo: Bacterioscopia cocos gram+, catalase -, é B-hemolítico, bacitracina sensível, teste de PYR +
- pode causar: febre reumática, glomerulonefrite 
- se evoluir para pneumonia e não tratar = óbito 
- Diagnóstico rápido: para detectar antígeno = usa swab de orofaringe e coloca no dispositivo que parece um teste de gravidez. Antígeno do S. pyogenes presente na amostra se liga ao anticorpo presente no dispositivo 
Faringite bacteriana por Corynebacterium diphtheriae 
- difteria
- bacilos gram+, forma de calava, catalase +, não formadores de esporos
- fazem parte da microbiota da pele e orofaringe 
- mais comum: faringe 
- produz exsudato escurecido nas amigdalas, eritema e inflamação local grave!! Causa obstrução respiratória. Dependendo do caso do paciente leva a morte
- a toxina diftérica dissemina-se e pode causar insuficiência cardíaca, polineurite (paralisia do palato) e insuficiência renal 
- Tratamento: vacina DTP
 Pode ser ministrado soro 
- Transmissão: contato direto 
- Cultura: ÁGAR SANGUE com telurito de potássio (colônias ficam brilhando parecendo ouro) 
- TESTE DE ELEK: Imunoprecipitação = imunodifusão em ágar. Ágar impregnado com anticorpo (antitoxina). Verifica a presença da toxina no soro do paciente. Formam-se imunocomplexos. É como se ele quebrasse o ágar, parece um trincado na amostra do paciente positivo. 
Aula dia 14/05
Trato aéreo inferior: Aguda
Bronquites
- origem viram na maioria das vezes (por isso não tem que fazer cultura, nem tratamento com antibióticos), mas também tem infecções bacterianas
- infecções bacterianas: 2 grupos = indivíduos sadios (bactérias altamente contagiosas como a Bordetella pertussis atinge aqui e na coqueluche) e infecção secundária (pessoa já tem uma infecção, está imunossuprimida)
- Sintomas: início súbito de tosse
- tratamento: terapia antimicrobiana não é recomendada se for bronquite viral. Usa-se bronquiodilatadores 
Bronqueolite
- mais crianças abaixo de 2 anos de idade
- 75% viral 
Coqueluche (bactéria)
- Agente etiológico: Bordetella pertussis
- doença grave da infância
- altamente contagiosa
- tem vacina contra
- é capaz de fixar nas células ciliadas da traqueia
- Citotoxina traqueal: destrói as células ciliadas -> acúmulo de muco -> tosse e sibilos (chiado). EX: fumante que perde as células ciliadas, fica com um pigarro e tem acumulo de muco no local 
- Toxina pertussis: semelhante a toxina da difteria. Induz a produção de mais muco. Produz exsudato escurecido nas amigdalas, eritema e inflamação local grave
- Fases da doença: catarral (tem toxinas), paroxística e de convalescença -> série de tosses curtas com produção de mucos, seguida de sibilos
- Sintomas característicos da doença permitem o diagnóstico clínico 
Tratamento: Eritromicina (fármaco) e Vacina (DTP – difteria, tétano e pertussis)
Vacina tem efeitos colaterais: dores
Pneumonia
- causa mais frequente de óbito relacionado com infecção bacteriana
- causa morte por infecção mais comum em idosos
- De acordo com a OMS, 155 milhões de casos de pneumonia infantil em todo mundo e 1,8 milhões de óbitos em crianças menores de 5 anos 
- AMPLA VARIEDADE DE AGENTES ETIOLÓGICOS: vírus, bactérias e fungos 
- transmissão: inalação de aerossóis, aspiração ou via hematogênica
- Sintomas: febre súbita, dor torácica, tosse, falta de ar e dificuldadee dor ao respirar 
- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL É EXTREMAMENTE IMPORTANTE
- PRINCIPAL BACTÉRIA: Estreptococcus pneumoniae (pneumococo) – 25 a 60%
Tratamento da E. pneumoniae: penicilina
Primárias atípicas: Mucoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae, Legionella pneumoniae, etc
- Tratamento das primárias atípicas: eritromicina e tetraciclina
Agentes etiológicos Bacterianos de Pneumonias Hospitalares 
- pessoas hospitalizadas utilizando ventilador
- maioria de etiologia bacteriana
- pacientes que estão hospitalizados: bactérias gram negativas causando a infecção até mesmo por infecção no ventilador (25 a 58%). Ex: Kleibisiella, Serratia, Pseudomonoas aeroginosas, S. aureus, bactérias anaeróbicas 
- Diagnóstico laboratorial para Pneumonia por Estrepcoccus pneumoniae = 
Bacterioscopia direta: diplococos Gram positivo
Cultura em ágar sangue = alfa hemólise
Solubilidade em bile = fica mais claro que o normal 
Sensibilidade a optoquina = halo maior ou igual 14mm
- Diagnóstico para as Pneumonias de bactérias atípicas = 
- Mycoplasma pneumoniae, Chlamydophila pneumoniae, Coxiella burnetti: não coram pelo GRAm
- Chlamydophila pneumoniae e Coxiella: parasitas intracelulares obrigatórios (cultura de células)
- Mycoplasma e Legionella: difícil cultivo 
- Imunoensaios: ELISA, imunofluorescência (Legionella – urina), imunocromatografia
- PCR da cadeia polimerase: Legionella e Chlamydophila 
Materiais clínicos utilizados para análise: 
- Aceitáveis: lavado bronco-alveolar, aspirados transtraqueal e traqueal, escarro, biópsia pulmonar = cultura quantitativa
- Não aceitáveis: saliva, escarro colhido durante 24 horas e swabs
ESCARRO: bactéria 
- mais comum para tuberculose
- visualizamos a presença de leucócitos polimorfonucleares (pois são nossos próprios leucócitos) no escarro (granuloma é visível também), dependendo do RAIO-X faz biópsia 
Infecção aguda: corpo tenta matar o antígeno. Se estou imunocomprometido (SIDA, HIV), espalha para o corpo inteiro a bactéria, não consegue matar o antígeno e formam granulomas (macrófago e ao redor tenho linfócito rodeando este macrófago para tentar isolar esta bactéria)
Infecção crônica: vejo pontos brancos no pulmão no RAIXO-X, a partir disso fazemos biópsia, tem tendência a virar tuberculose miliar 
Cultura quantitativa
- Alto valor preditivo, sugerindo fortemente infecção do TRI
- Lavado bronco-alveolar ou aspirado traqueal: fazer cultura 
- A bacteremia está presente cerca de 15% dos pacientes com pneumonia
Trato aéreo inferior: Crônica
Tuberculose
- infecção no pulmão
- Empiema
 - Escarro = visualização de granuloma: parece milho no pulmão. Mais comum aqui. 
Fungos de importância industrial 
- Antibióticos: penicilina tetracilina, polimixina
- Ácidos orgânicos: acético cítrico, lático
- Inseticidas bacteriológicas: Bacillus thuringensis
- Produção de álcool: leveduras são empregadas na fabricação de cerveja, uva para produzir vinho, cana-de-açúcar para produzir álcool ou cachaça. 
- Fungos comestíveis: cogumelos, tem alto valor nutritivo (proteína)
- Fermentação de leite do qual se fazem os queijos (gorgonzola) 
Importância dos fungos
- reino fungi, eucariotos, parede celular rígida (composto de quitina), maioria são aeróbicos, alguns são anaeróbicos facultativos (fermentadores)
- degradam matéria orgânica
- Podem ser: 
Saprófitas: nutrem de material morto ou em decomposição. Ex. Árvore, já não tem função
Simbiontes: vivem em conjunto com benefício mútuo
Comensais: só um é beneficiado
Parasitas: um organismo vive as custas do outro
Levedura
- reprodução assexuada: se multiplica por brotamento ou fissão 
- geralmente unicelular
- produzem colônias arredondadas bonitinhas 
- broto = mãe
- pseudo-hifa (vê-se em citopatologia) 
Fungos filamentosos
- são multicelulares
- colônias são aveludadas ou algodonosas
- O talo de um fungo consiste em filamentos de células denominados hifas; uma massa de hifas é chamada de micélio. 
- As hifas crescem por alongamento das extremidades e quando um fragmento é quebrado, ele pode se alongar para formar uma nova hifa. Em laboratório, os fungos geralmente crescem a partir de fragmentos obtidos de um talo do fungo. 
- São multicelulares 
- Colônias são aveludadas ou algodonosas 
- Muitas hifas unidas darão o nome de micélio 
- Estruturas tubulares – hifas
- Cenocíticas – asseptadas ou poucos septos 
- Septadas - no seu comprimento tubular apresenta tubos 
- A porção de uma hifa que obtém nutrientes é chamada de hifa vegetativa; a porção envolvida com a reprodução é a hifa reprodutiva ou aérea. 
- Hifas vegetativas - crescem sobre ou entre um meio de cultura. Em contato com os nutrientes 
- Hifas reprodutivas ou aéreas – se projeta para fora do meio. Frequentemente sustentam os esporos reprodutivos.
Conídios ou esporos são uma estrutura de reprodução assexuada. Ao cair no solo irá nascer outro fungo igual. 
Conídio – Hifa – Micélio 
- Hifa pode ser: não septada ou septada
- Maior hifa tem o tamanho de 6.4 quilômetros
 
- Entramos em contato com fungos da mesma forma que entramos em contato com as bactérias
Micélio (junção de hifas)
- Micélio vegetativo: se desenvolve no interior do substrato, elemento de sustentação e de absorção de nutrientes. Emaranhado das hifas
- Micélio aéreo: micélio que se projeta na superfície e cresce acima do meio de cultivo, cresce subindo
- Micélio Reprodutivo: quando o micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de frutificação ou propágulos. Onde tem as partes reprodutivas do fungo
Classes de fungos
Ascomicetos
- Ascomycota
- 35.000 espécies 
- comida: trufa 
- “fungos de saco”
- Os ascomicetos compreendem o grupo mais numeroso de fungos, com cerca de 32.300 espécies descritas. Neste grupo estão os fermentos e os populares bolores que estragam os alimentos. 
- Tem importância médica: Aspergillus (amendoim), Blastomyces dermatitidis, Histoplasma capsulatum 
- O Ascomycota consiste em 4 classes de importância médica: 
1) Pneumocistidomicetos – anteriormente classificado como protozoário, mas agora transferido para o reino Fungi com base em comparações de sequencias de gene. 
2) Sacaromicetos - levedura utilizada na produção do pão e também da cerveja 
3) Eurotiomicetos - filamentosos 
4) Sordaria – filamentosos
Basidiomicetos
- Basidiomycota
- 30.000 espécies = cogumelos 
- reprodução sexual 
- A maioria filamentosas e infecções fúngicas oportunistas. 
- Nas formas teleomorfas - ovais 
- de interesse médico: Malassezia, Trichosporon e Cryptococcus
Mucormicetos
- Glomeromycota antigo Zigomycota 
- Basicamente filamentosos 
- Unicelular 
- saprofíticos 
- hifas cenocíticas 
- Intracelular obrigatório – precisa estar dentro da célula para sobreviver
- bolor da fruta 
Microsporídios
- Microspora 
- Parede celular simples 
- Não possui mitocôndria 
- São intracelulares obrigatórios 
- Unicelulares (serão então leveduras) 
- Com diferentes gêneros que podem causar doenças 
- Por causa do sequenciamento DNA 
- São formadores de esporos 
- Anteriormente classificada como protistas
Deuteromycota 
- 30.000 espécies 
- causa frieira (pé de atleta) 
- C, imitis, C. albicans 
Fungos dimórficos
Envolvidos em dermatites, agentes infecciosos (micoses), alucinógenos, sensibilizantes (causam alergias), micetismo (quadro agudo devido a ingestão de cogumelos não comestíveis), Micotoxicose (ingestão de alimentos contaminados com toxinas)
Micetismo
- envenenamento por cogumelos
- em relação a alucinógeno
- Exemplos de fungos venenosos: Amanita muscaria, Amanita phalloides, Psilocybe mexicana
- efeitos semelhantes ao LCD: sentimentos alterados, intensas mudanças de humor, distorção da percepção de tempo e espaço 
Micotoxinas
- efeitos crônicos no homem, danos:
Nos rins, nos fígados, nos sistemas nervoso e imunológico, trato gastrointestinal, alterações estrogênicas, carcinogênicas, mutagênicas e teratogênicas 
Micoses superficiais
Ptiríase versicolor 
- Fungo: muitostipos 
- mancha castanho-claro ou esbranquiçada
- depois da exposição ao sol
- resistentes ao tratamento
- permanecem na pele 
Tinea nigra
- Fungo: Hortae werneckii
- mancha mais enegrecida e fuliginosa 
- infecção assintomática (palmas das mãos ou pés) 
- Diagnóstico: raspagem e posterior cultivo em meio ágar ou tinta nanquim 
Pedra negra 
- Fungo: Pidrae harate
- nos pelos com formação de nódulos visíveis 
Pedra branca
- Fungo: Trichosporon spp
- de fácil visualização
- crosta branca 
- nos pelos com formação de nódulos visíveis 
Aula dia 21/05 (Pollyana)
Micoses cutâneas 
- infecções da camada queratinizada da pele, pelos e unhas
- Tem manifestação de sinais e sintomas: prurido, descamação, pelos tonsurados, lesões arredondadas na pele e unhas espessadas e opacas
- Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum
- Infecções na pele aqui são as dermatofitoses
- fungo não dissemina mas pode estar relacionada com outro tipo de infecção 
- Na unha é chamada de Tinea unguium
Micoses Subcutâneas
- As micoses subcutâneas são infecções fúngicas que ocorrem abaixo da pele. 
- Tecido subcutâneo = derme
- Precisa de trauma prévio – pois o fungo não invade o tecido (tem que ter uma porta de entrada, ferida, machucado)
- Envolvem as camadas profundas da pele, incluindo córnea, músculos e tecidos conjuntivos. 
- Tem sinais e sintomas: Inflamação, pus
- demora para cicatrizar a ferida, ulceração demora mais para melhorar 
- Causado por diversos fungos
- EX: esporotricose 
- indicativo de que é fungo não bactéria infectando: começo o tratamento com antibiótico e não está funcionando 
- Inoculação geralmente e por trauma 
- Permanecem localizados 
- Formam abcessos e ulceras que não cicatrizam 
- Causado por fungos filamentosos hialinos - Acremonium spp e Fusarium spp e por fungos pigmentados ou dematiáceos – Alternaria spp, Clasporium spp e Exophiala spp
Micoses endêmicas ou sistêmicas 
- Micoses sistêmicas são infecções fúngicas que afetam muitos tecidos e órgãos. 
- estas disseminam para a circulação 
- Infecção: ingere-se ou inala-se o fungo, os conídios (presentes na hifa aérea) 
- quando entra no corpo vira levedura e causa doença 
- Causadas por fungos dimórficos 
- Começa semelhante à pneumonia 
- Órgão que possui melhores condições para se proliferar
- Difícil de detectar 
- Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatides, Emmonsia pasteuriana, Coccidioides immitis, Coccidioides posadassi, Paracoccidioides brasiliensis e Talaromyces (Penicillium) marneffei = conseguem desencadear doença em pessoas saudáveis, geralmente 1º patologia é a pneumonia
- Histoplasma presente nas fezes dos morcegos, quando inalar este fungo, ele deposita no pulmão e desenvolve uma pneumonia fúngica. Se for para o cérebro, meningite fúngica e se for para circulação virará uma infecção sistêmica (podendo atingir muitos órgãos) 
- Ocupam nichos ecológicos especificos 
- São as micoses sistêmicas 
- Infecção primaria é no pulmão e depois atinge outros órgãos OU NÃO
- a patologia depende da onde o fungo vai parar 
- fungo dimorfo (apresenta duas formas dependendo da temperatura = hifa e levedura)
Micoses oportunistas 
- Micoses oportunistas são causadas por fungos que normalmente não são patogênicos
- Podem infectar qualquer tecido. No entanto, geralmente são sistêmicas
- São por via de regra encontradas como comensais humanos ou no ambiente, com exceção de Cryptococcus neoformans, estes organismos exibem uma virulência inerentemente baixa ou limitada, e causam infecções em indivíduos que estão debilitados, imunossuprimidos, ou são portadores de aparelhos protéticos implantados ou cateteres vasculares. 
- Praticamente qualquer fungo pode atuar como patógeno oportunista, e a lista destes se torna maior a cada ano. 
- Causada por fungos comensais humanas ou do ambiente 
- Os patógenos fúngicos oportunistas mais comuns são: Cryptococcus neoformans (causa meningite fúngica, tem afinidade com as células neurais, do sistema nervoso central), Aspergilus spp (causa pneumonia), Cândida spp (não atinge somente os órgão genitais, pode ser oral e sistêmico também), Pneumocysti
- Devido à sua inerente virulência, Cryptococcus neoformans é com mais frequência considerado um patógeno “sistêmico”. Embora este fungo possa causar infecção em indivíduos imunologicamente normais, ele é claramente visto com mais frequência como um patógeno oportunista na população imunocomprometida. Transmissão: inalamos os esporos no ar, ele vai para o pulmão, ultrapassa a parede do pulmão e cai na corrente sanguínea e pode chegar ao cérebro, aqui dentro é levedura encapsulada
Diagnóstico laboratorial para fungos
Exame microscópico direto 
- única forma de VER o fungo
Clarificação com hidróxido de potássio 
- montagem com hidróxido de potássio (KOH) - Exame microscópico direto com hidróxido de potássio (KOH) a 20% 
- Coloca a amostra sobre a lâmina, adiciona solução, cobre com lamínula, aquele e espera 20 min para observar ao microscópico (40X)
- poucas pessoas conseguem dar o diagnóstico pois é de acordo com a morfologia do patógeno
- É usado para exame de pelos, pele, unha, tecido obtido por biópsia, exsudatos espessos e outros materiais densos 
- este KOH destrói tudo que não é fungo e o fungo sobrevive (por conta da sua parede celular) 
Exame microscópico direto com tinta nanquin (tinta da china)
- Para visualizar em fungos encapsulados como o Cryptococcus neoformans (meningite fúngica)
- Uma gota de tinta sobre a lâmina confeccionada, cobrir com lamínula, observar no microscópio 
- tudo que não é fungo fica preto e o fungo fica sem coloração 
- usada principalmente com meningite fúngica 
Coloração GRAM
- TODOS OS FUNGOS SE CORAM NA COR ROXA (GRAM +) COM A TÉCNICA DE GRAM, menos o Cryptococcus neoformans – é algo acidental!!! Quando fazem exame para bactéria e acabam achando fungos que se coraram na cor roxa
- Não visa a diferenciação dos fungos 
Exame microscópico com coloração panótica / permanente (Giemsa, Leishman ou Wright)
- padrão
- amostras de medulas óssea, pele, sangue, diversos aspirados e serecreções cutâneas
- precisa do ESFREGAÇO – tecido ligadinho em uma lâmina
- fixa a amostra com etanol e usa a coloração escolhida
 - método muito utilizado no imprints (carimbo) de tecidos
- H. capsulatum 
Cultura para isolamento de fungos
- Semeio da amostra em estrias (zig-zag) na superfície de meios sólidos
- Ágar sabouraud dextrose (ASD) com adição de antibióticos: só permite o crescimento de fungos pois tem inibidores de crescimento bacteriano
- pode usar outros ágares também mas ai pode crescer bactéria também (ágar sangue, chocolate)
- usar meios NÃO SELETIVOS
- Temperatura ideal: 30°
- Adiciona antibiótico para não crescer mesmo bactéria somente fungos
- fica em estufa até 28 dias para ver crescimento 
- existem outros meios: compostos fenólicos para C. neiformans, ágar batata para subcutivo de desmatófilos, meio enriquecido BHI (brain / heart infusion – para deixar o meio bem enriquecido faz-se um caldo com tecidos do cérebro, coração de animais) 
- Chromagar (é um ágar + novo): tem para cândida, mais comum é a Cândida albicans que fica verdezinha neste ágar. 
- Microcultivo para ver brotamento: coloca o fungo em uma lâmina com ágar fuba e cobre com lamínula, depois vejo se teve brotamento. EX: Cândida albicans 
Raspado de pele, pelo e unha
- amostra 
- assepsia com álcool 70%
- raspar as bordas inflamadas
- colher em 2 lâminas ou placa de petri
- corar com KOH
Pele
- colhe um pedaço da pele com fungo, coloca no ágar sabouraud, deixa a 30° e espera até 4 semanas 
Unha
- assepsia com álcool 70%
- tem que cortar a unha, tirar o branco, colocar em uma placa de petri limpa e mandar para o laboratório. Depois KOH
Pêlo
- não necessita de assepsia
- tira o pelo fungado (mínimo 15)
- colocar em recipiente e mandar para o laboratório, depois observa direto no microscópio ou coloca no ágar sabouraud 
Análise do liquor para o diagnóstico de Criptococcus:coleta realizada pelo médico, punção lombar
- Semeadura e cultivo 
- ágar niger para identificar Criptococcus
- usa mais citologia do líquor, cora por gram normalmente, se ver muito neutrófilo e nenhuma bactéria pode ter suspeita de fungo, faz então, coloração com tinta nanquim 
Quando tem abcesso
- pode fazer pesquisa de fungo em qualquer outros aspirado (sinovial, pericárdio, pleural, peritoneal), aqui se semeia, não adianta fazer KOH (pois tem pouco fungo), então precisa enriquecer no ágar BHI para crescer mais fungos, centrifugo, monto a lâmina e ai faz exame direto, microscopia (se precisar de colônia isolada, antes de fazer o exame direto isolar no ágar sabouraud) 
Quando tem ferida
- imprint, pode limpar a ferida com salina e aspirar
Quando tem materiais mucoides (pús)
- digerir com acetil-cisteina, aguardar 30 min e 25h para digestão e prosseguir com a semeadura
Urina:
- usa-se jato médio, pode observar com microscopia direta, se precisar semear, centrifugar a amostra e semear em meio sabouraud em placa de petri, infecção é acima de 1000
Automação em microbiologia 
- Etapas
1) coleta bem feita 
2) semeio -> Não foi eliminado pois as amostras possuem muitos interferentes -> semeio -> bactéria isolada 
3) técnica
Desvantagem:
- Precisa de amostra pura, custo, banco de dados é pobre
Vantagens:
- Rapidez, especificidade muito maior 
Técnica de espectrometria de massas
- em microbiologia é usado: MALDI/TOF – matriz lazer ionização / analisador = espectro que irá entrar no banco de dados (bioinformática) 
- Ionização 
- Analisados
- Bioinformática
- matriz: coloco ácido, H2O, etanol junto a minha bactéria. Ajuda no processo de ionização (dou carga para bactéria)
- matriz + bactéria (minha amostra) vão para uma placa de malte (placa de metal com bolinhas gravadas), cada bolinha coloco uma amostra, espero secar (parece um cristalzinho), coloco dentro do MALDI/TOF
- Ligo o vácuo, ligo o computador, foca na sua amostra e você escolhe onde você quer dar o “tiro de laser”
- dou o “tiro de laser” 
- a amostra vaporiza = bactéria vira um monte de pedacinhos que irão vaporizar e sair “voando” no analisador (TOF = time of flight) ver quanto tempo o vapor da bactéria chega ao meu analisador/detector
- quem for de fragmento menor = voa mais rápido até o detector = dá um pico de leitura, ex: todas as bactérias com 150 daltons voam juntas até o detector
- amostra um pouco maior = demora mais para chegar ao detector 
- e quanto maior a amostra = mais tempo leva para chegar ao detector 
- cada unidade é massa/carga (m/Z)
- o tamanho da reta coloridinha é a quantidade (mais alto ou mais baixo = mais bactérias com o mesmo peso ou menos bactérias mas também com o mesmo peso) e o número de Dalton, “tamanho” é o peso daquele grupo. EX: tenho muitos fragmentos com 200 DA, e tenho poucos fragmentos com 700 DA
- o que tiver maior similaridade é o que é a minha bactéria que estou estudando, se for muito similar, tem que fazer novobiocina para diferenciar uma da outra 
- Nova fase: conseguir fazer a resistência ao antibiótico da bactéria na técnica de espectrometria de massa 
ESTUDO DIRIGIDO
1) Enterobactérias
- Características principais dos grupos
- Principais representantes
- Identificação 
Ágar seletivo (MacConkey -> fermentação de lactose diferente)
Lactose +: E.coli e Kleibsiella
Lactose -: Salmonella, Shigela, Proteus
Testes presuntivos
EPM + MILI = RUGAI 
- E.coli = indol + (rosa), LTD + (castanho), sacarose + (amarelo), gás + (bolhas), H2S + (preto), ureia + (azul), glicose + (amarela), lisina + (roxo), motilidade + (turvação) 
+ TSI
- sacarose e/ou lactose + (amarelo), glicose + (amarelo), gás + (bolhas), H2S + (preto)
+ CITRATO DE SIMMONS
- verde - = E. coli
- azul + = Kleibsiella 
AS DUAS FERMENTADORAS DE LACTOSE 
Bactérias gram negativas não fermentadoras: mais importantes = Pseudomonas é negativa no TSI 
2) Vibriões
- Características da patologia 
- Bacilo gram negativo tem oxidase + = fermentam glicose = resistem a sais
3) Bacilos Gram positivo 
- esporulados 
- CARACTERÍSTICAS DAS PATOLOGIAS POIS TERÁ CASO CLÍNICO (Bacillus anthrax, Bacillus cereus, Clostridium botulinium, Clostridium perfrigens, Clostridium tetani, Clostridium difficile)
4) Urocultura
- principais agentes: S. aureus, Kleibisiella, Proteus e Saprophyticus
- Semeio: Cled + MacConkey INTERPRETAÇÃO 
5) Trato aéreo 
- principais agentes etiológicos: pyogenes (faringite), pneumoneae (pneumonia)
- Diagnóstico 
6) ATB – antibiograma
- COMO É FEITO? 
- aplicação
- diferença entre as técnicas quantitativa e qualitativa 
- quando é sensível a bactéria tem o crescimento dela inibido na presença do antibiótico
- quando é resistente a bactéria cresce mesmo na presença do antibiótico
7) Fungos
- características gerais
- diagnósticos

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