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O cavalo

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O cavalo (Equus caballus) é um animal vertebrado, mamífero ungulado e de porte médio. Os cavalos fazem parte do grupo dos equinos, o mesmo da zebra, asno, pônei e burro.
Os cavalos convivem com o homem há muito tempo, sendo que a domesticação da espécie ocorreu há 5.500 anos a.C. Portanto, representa um dos animais mais utilizados e de maior convívio com os humanos.
Características dos cavalos
Os cavalos são encontrados em todo o mundo, com exceção de locais extremamente frios, como a Antártica.
O peso do cavalo varia de 350 a 500 kg, a altura de 1,85 m de altura, em relação ao solo até o topo da cabeça, e 2,25 m de comprimento, além da cauda.
Os cavalos podem viver de 25 a 40 anos. Eles são animais velozes, a raça puro sangue inglês, por exemplo, pode atingir até 60 km/h.
O corpo do cavalo é coberto por pelos curtos e lisos de coloração variada. A cabeça é alongada, os olhos são bem separados e as narinas são abertas. As orelhas são pontudas e podem se movimentar em direção ao som.
Anatomia do cavalo
Um cavalo, na natureza, pode passar até 16 horas se alimentando durante o dia.
Quando os cavalos são criados pelo homem, eles podem ainda ser alimentados com rações ou milho. Também é importante fornecer sal mineral.
Raças de cavalos
Estima-se que existam mais de 100 raças de cavalos no mundo. Biologicamente, não existem raças na classificação taxonômica, mas o termo foi criado para agrupar indivíduos que apresentam características físicas em comum e podem cruzar entre si, transmitindo as características aos seus descendentes.
No caso dos cavalos, ainda existem algumas raças selvagens na Ásia e Europa. Eles são animais que vivem livres na natureza e não foram domesticados pelo homem. Algumas das raças de cavalos são:
Mangalarga marchador
O mangalarga marchador possui forte estrutura corporal
O mangalarga marchador é uma raça brasileira, resultado do cruzamento entre espécies da Península Ibérica trazidas para o Brasil na época da colonização.
Ele apresenta porte médio com corpo forte e robusto, sendo considerado ideal para a prática de esporte e transporte.
Mangalarga
O mangalarga é uma raça brasileira
O mangalarga ou mangalarga paulista resulta do cruzamento das raças Alter e Andaluz. É um cavalo de sela, ideal para prática de esporte e trabalhos de carga.
A sua principal característica é a marcha trotada e os membros e articulações fortes.
Puro sangue inglês
O puro sangue inglês é originário da Inglaterra
O puro sangue inglês é reconhecido por ser um animal valente e veloz. Ele é muito apreciado como cavalo de corrida, pois é uma das raças mais velozes.
Árabe
O cavalo árabe apresenta o focinho mais curto
O cavalo árabe ou puro sangue árabe é muito usado em esportes hípicos. Eles apresentam focinho mais curto, pescoço longo e olhos expressivos. Acredita-se que seja uma das raças de cavalo mais antigas.
Quarto de milha
O cavalo da raça quarto de milha apresenta forte musculatura
O quarto de milha é originário da América do Norte, adaptado para trabalhos com o gado. É uma raça dócil e fácil de domar. Ele também é capaz de percorrer grandes distâncias em pouco tempo.
Reprodução
A espécie equina apresenta algumas peculiaridades em relação às demais espécies domésticas, apresentando baixo índice de fertilidade (SULLIVAN et al, 1975; VOSS,1993) e sendo pouco prolífica. Como fatores que corroboram esse fato, pode-se citar a reprodução apenas ao redor dos 3 anos, 11 meses de gestação, apenas um produto por gestação e a ocorrência comum de reabsorção e abortos, ultrapassando 15% em alguns casos. Em parte, a dificuldade de emprenhar e levar a gestação à termo se deve à pouca seleção para fertilidade na espécie, pois os animais vencedores de competições e provas é que são escolhidos para a reprodução, por mais que sejam subférteis.
No macho, a produção de espermatozóides se dá com a produção de GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) pelo hipotálamo, que atua na hipófise provocando a liberação de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio estimulante do folículo). O LH vai atuar nas células de Leydig, estimulando a produção de testosterona, enquanto que o FSH irá atuar nas células de Sertoli, que liberam proteínas importantes na produção e diferenciação dos espermatozóides. A testosterona é responsável pelo comportamento de garanhão, libido, e manutenção dos caracteres sexuais secundários. Na fêmea, é fundamental para a estimulação do hipotálamo que haja diminuição da produção de melatonina pela glândula pineal, em resposta ao aumento da luminosidade e fotoperíodo. Portanto, a égua é considerada poliéstrica estacional de primavera/verão. O hipotálamo secreta GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina), que atua na hipófise provocando a liberação de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio estimulante do folículo). O FSH atua estimulando o desenvolvimento dos folículos ovarianos, que abrigam os oócitos. Os folículos produzem estrogênio, de acordo com seu tamanho, sendo que o pico de estrogênio coincide com o desenvolvimento máximo do folículo, próximo da ovulação, provocando o cio. O estrogênio é responsável pelo comportamento sexual na fêmea e manutenção dos caracteres sexuais secundários. O LH atua no corpo hemorrágico (formado no ovário após a ovulação do folículo), estimulando a produção de progesterona. A progesterona é o principal hormônio responsável pela manutenção da gestação.
Manejo Reprodutivo 
O garanhão ideal seria aquele com 3 anos ou mais, com bom temperamento, saudável, com aparelho reprodutor funcional, apresentando sêmen de qualidade (análise quantitativa e qualitativa), boa genética e morfologia e com bom desempenho competitivo. A égua ideal entraria na reprodução a partir dos 3 aos 5 anos, tendo de preferência 18 anos no máximo, saudável, aparelho reprodutor funcional e boa conformação de vulva, boa habilidade materna, boa genética e morfologia e bom desempenho competitivo.
A estação de monta nos equinos vai de setembro a fevereiro na maioria das raças, que é exatamente onde ocorre a maior parte dos cios férteis. No caso do puro sangue inglês (PSI), a estação de monta se inicia em 15 de agosto indo até 15 de janeiro, para acompanhar o calendário das corridas. Os cavalos fazem “aniversário” todos ao mesmo tempo quando o ano muda, independente do mês de nascimento, isso é chamado de ano hípico. Isso quer dizer que dois potros podem competir juntos na mesma categoria mesmo tendo meses de diferença.
Ciclo
As éguas são poliéstricas estacionais de primavera/verão, isso é, apresentam vários cios mas somente em uma época do ano, nas estações mais quentes. Para que a égua entre no cio, é essencial que ela tenha idade adequada e boa condição nutricional, além da presença de fotoperíodo longo (16h/dia) e temperaturas mais quentes.
O ciclo estral nas éguas dura de 20 a 23 dias, com média de 21 dias. As fases são o Proestro (preparação para o estro), Estro (5-8 dias – influência do estrógeno), metaestro (fase de transição) e diestro (15-17 dias – influência da progesterona). Fora da estação de monta, a maioria das éguas entra em anestro, com exceção daquelas em áreas tropicais com luminosidade e calor durante todo o ano. As éguas ovulam 24-48 horas antes do final do cio (pico de LH). Cio do Potro: cio que ocorre de 5 a 9 dias após o parto, e possui a função fisiológica de “limpar” o útero e provocar a involução do mesmo, pois com a presença de estrogênio aumenta a irrigação sanguínea, trazendo mais células de defesa e preparando assim o útero para uma nova gestação dali a 21 dias. Porém, dentro de uma visão comercial, normalmente esse cio é utilizado para a cobertura da égua, a fim de emprenhá-la o quanto antes.
Os sinais de que a égua está no cio são: inquietação, égua se torna indócil, temperamental, relincha, apresenta hiporexia. Na presença do reprodutor, ela se aproxima/permite aproximação; apresenta orelhas eretas, olhos brilhantes; eleva a cauda, deslocando para o lado; assume posição receptiva, afastando os membros posteriores; micção frequente;vulva edemaciada e hiperêmica; contração e abertura da vulva (“piscando”); sinais se tornam mais claros com o avanço do cio.
Existem três sistemas de monta na equideocultura: Na monta à campo, um grupo de éguas (harém) são soltas com um garanhão durante toda a estação de monta. Cada garanhão pode cobrir de 15 a 25 éguas. As vantagens são a alta taxa de fecundação – 80% a 100%, pouca mão-de-obra, bem estar animal (mais próximo ao natural). As desvantagens são: não se sabe data correta da cobertura, há risco de acidentes, é preciso um controle sanitário bom para não disseminar doenças pelo plantel, pode ocorrer exaustão do garanhão. Esse sistema é utilizado para animais rústicos e experientes. É comum nas raças crioulo, lusitano, pantaneiro, mangalarga marchador, mangalarga paulista.
 Na monta controlada em piquete, a égua com sinais claros de cio e garanhão são colocados juntos em um piquete pequeno, sob observação (após rufiação à distância). Nesse sistema, um garanhão pode fazer de 1 a 2 coberturas por dia, com descanso de um dia na semana. As vantagens são: controle das datas de cobertura, possibilidade de intervenção em caso de brigas, possibilidade de realizar higiene prévia, utilização racional do garanhão. A desvantagem seria o maior risco de acidentes. Esse sistema funciona para animais experientes e não agressivos. 
Na monta dirigida, a égua é preparada para a monta: limpeza da vulva com papel toalha, a cauda é enfaixada, imobilização com peia, uso de cabresto e cachimbo, se necessário. O garanhão é levado até a égua para realizar o salto, com cabresto ou cabeçada. As vantagens são o controle das datas de cobertura, possibilidade de intervenção, uso racional do garanhão, segurança para funcionários e animais. A desvantagem seria maior utilização de mão-deobra e baixo grau de bem estar animal, principalmente para a égua, que muitas vezes é contida de forma dolorosa.
Gestação: 
O período de gestação irá variar conforme uma série de fatores: Espécie - eqüinos: 11 meses (336 dias), muares: 12 meses, asininos: 13 meses Raça – há pequenas variações entre as raças. Sexo – machos demorariam mais, mas não há comprovação científica em eqüinos. Idade – éguas jovens que ainda não completaram o seu desenvolvimento podem demorar mais para parir porque utilizam parte dos nutrientes para seu próprio desenvolvimento, atrasando o desenvolvimento do feto. Se a égua for jovem, porém bem nutrida, pode ser que nasça antes porque há menos espaço no útero do que em um animal com mais idade, o que provoca estímulo para o nascimento do feto. Número de partos – se uma égua já teve vários partos, o útero estará mais dilatado e o feto demorará mais para nascer, já no caso de uma nulípara irá nascer antes porque há menos espaço. Número de fetos: potros gêmeos nascem antes, muitas vezes até prematuros, pois não há espaço suficiente, o que desencadeia o parto. Nutrição: se a égua estiver bem nutrida, seu potro irá completar o desenvolvimento antes do que o potro de uma égua desnutrida. Época do ano: está ligada diretamente à nutrição e disponibilidade de forragem. O hormônio que mantém a gestação na égua é a progesterona (PG4). Até os 35 dias, o corpo lúteo primário (originado a partir do folículo que ovulou) produz progesterona. Dos 35 aos 120 dias, são os corpos lúteos secundários (decorrentes de uma nova onda folicular) que mantem a gestação. Esses corpos lúteos secundários se originam a partir do hormônio PMSG produzido nos cálices endometriais. A partir dos 120 dias, a placenta produz progesterona de forma independente, o que difere da maioria das outras espécies, que continuam dependendo do corpo lúteo para manter a gestação. Não por acaso, é exatamente nesses períodos de transição que ocorre, respectivamente, grande parte das reabsorções embrionárias e abortos. 
Puerpério e cuidados com o potro :
Após a expulsão, a mãe reconhece o potro (reconhecimento materno-fetal), encostando os focinhos e cheirando o potro. Essa etapa é muito importante para que a mãe cuide bem do neonato, evitando machucá-lo e facilitando as mamadas. A égua deve limpar o potro, comer a placenta (se desejar) e romper o cordão umbilical ao se levantar. O ambiente deve estar tranquilo e ao ar livre, ficando apenas a égua com o potro nos primeiros dias. Depois é recomendável reuni-los a outras éguas com potro ao pé. A expulsão da placenta se dá em até 30 minutos, enquanto que a expulsão do lóquio pode demorar até 4 dias. O comportamento normal do potro é se levantar em cerca de 10 minutos até 2 horas no máximo, porém em raças grandes como o Brasileiro de Hipismo (BH) é aceitável que demore cerca de 24 horas. O potro deve mamar colostro em até 2 horas, caso contrário não irá absorver anticorpos suficientes para a sua defesa, já que este nasce completamente vulnerável a infecções. Se ele não estiver de pé e mamando até 2 horas após o nascimento, deve-se levantá-lo com auxílio e fazer com que ele mame. Caso a égua não tenha colostro em quantidade e qualidade suficiente, um banco de colostro deve ser usado. O banco de colostro é formado no haras com o colostro excedente de éguas que pariram no ano anterior. Outra opção mais custosa é a transfusão de plasma, em casos onde o potro não mamou colostro antes de 2 horas. Após esse período, a absorção de anticorpos pelo intestino do potro é muito reduzida. A expulsão do mecônio (fezes fetais) deve ocorrer nas primeiras 4-5 horas, se isso não acontecer é necessário intervir, com enemas ou remoção manual das fezes (se estas estiverem muito secas, esse último procedimento pode ocasionar lesões). É necessário também curar umbigo, com Iodo ao redor de 8% de concentração, repetindo nos primeiros dias até que ele seque.

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