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Equinocultura: Anatomia, Criação e Mercado

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Equinocultura
Anatomia exterior:
· Conjunto de características de conformação corporal macroscópicas que conferem o padrão de uma espécie ou raça.
· É a parte da zootecnia que trata da conformação e do aspecto do animal, tendo por fim o julgamento de suas aptidões, por meio da soma dos diversos atributos do animal: altura, peso, conformação, estado de saúde, condição, temperamento, estilo, disposição e qualidade, principalmente.
Ezoognósia:Cernelha: altura da escápula até o final do membro
Aprumos:
 
Biotipos:
Tração: carregar peso animais fortes, musculosos e para corte
Corrida/enduro: corridas
- Formatos de perfil:
Raças:
Utilização:
Lida na agropecuária – aprox. 5M de animais
· Esportes
· Turismo rural e atividades equestres
· Escolas de equitação
· Exposições e eventos
· Militar
· Equoterapia
· Jockey
· Carne – são os animais de lida idosos que não servem mais para tração (carne de baixa qualidade)
Principais raças criadas no Brasil:
· Estrangeiras
· P.S.I., Quarto de Milha, Árabe, Andaluz, Lusitano, Apaloosa, Paint, Poney, Bretão.
· Nacionais
· Crioula, Mangalarga, Mangalarga Marchador, Campolina, Brasileira de Hipismo, Piquira, Pampa.
· Regionais
· Pantaneiro, Nordestino, Marajoara, Lavrado, Campeiro.
· Comum
· Cruzados e híbridos
Criação:
Equus ferus (Przewalski): raça ancestral do cavalo deu origem ao Equus caballus
Mercado:
· Mesmo que não tenha tantos produtos, ainda gera um lucro de R$16,5bi ao ano no Brasil (2019)
· 3,2M de empregos diretos ou indiretos
· Industria do cavalo: medicamentos, selaria, ração, suplementos, transporte, leilão, produção de volumoso, etc...
· Fonte de alimento: carne e leite (alimentos e cosméticos hipoalergênicos)
· Trabalho com a terra: esporte, turismo, equoterapia
Rebanho:
· 8,4 milhões de equídeos
· 5,9 milhões de equinos
· 1,3 milhões de muares (mula, burro, bardoto(a)) (50% NE)
· 1,2 milhões de asininos (jumentos) (91% NE)
· O Brasil tem hoje o 3º maior rebanho de equinos do mundo, perdendo apenas para China (7,9 milhões de animais) e México (6,3 milhões de cabeças).
Carne:
Dois frigoríficos nacionais abatem cavalos:
· São Gabriel – RS
· Araguari – MG
Exportação para Rússia, França, Bélgica, Itália, Japão e Coreia
· Mesmo com consumo muito pequeno, o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo do mundo
· 15 mil ton/ano – US$ 35M
· É bem vermelha e quase não tem gordura, sabor levemente adocicado
· Os países que mais consomem carne de cavalo brasileira são França, Bélgica e Itália.
· Usada principalmente na produção de embutidos como salames, mortadelas e salsichas.
Equídeos:
Mamíferos ungulados pertencentes à família Equidae e gênero Equus
Classificação dos equídeos:
· Asininos: jumento ou asno/ jegue 
· Muares: famoso no trabalho de carga, o burro ou mula cruzamento do jumento com a égua // bardoto(a) cruzamento do cavalo com a jumenta
· O cavalo possui 64 cromossomos, enquanto o jumento possui 62; o cruzamento de ambos resulta em animais com 63 cromossomos. Por isso, são estéreis.
Dentição: 
· Determinar a idade aproximada dos cavalos sem registro e que são negociados de acordo com ela
· Manejo
· Doenças
O cavalo adulto possui 40 dentes e a égua 36, sendo:
· 12 incisivos (6 superiores e 6 inferiores)
· 4 caninos (geralmente ausentes na fêmea)
· 24 molares (distribuídos igualmente nas duas arcadas)
1ª fase: erupção dos dentes de leite (decíduos):
· Nascem os pinças (dentes incisivos da frente) até a 1ª semana de vida
· Nascem os médios (dentes incisivos seguintes aos pinças) até o 1º mês de vida
· Nascem os cantos (incisivos mais das pontas) até o 6º mês de vida
2ª fase: desgaste dos dentes de leite:
· Rasam os pinças no 1º ano, os médios 1,5 ano e os cantos aos 2 anos
· A partir dos 2 anos, os animais passam a fazer a troca dos dentes de leite pelos permanentes
3ª fase: troca ou muda para os definitivos:
· Pinças – surgem aos 2,5 anos e estão crescidos aos 3
· Médios – surgem aos 3,5 anos e estão crescidos aos 4
· Cantos – surgem aos 4,5 anos e estão crescidos aos 5
· Caninos – nascem por volta dos 5 anos
4ª fase: rasamento dos definitivos (ovalados):
· Pinças – 6 anos
· Médios – 7 anos
· Cantos – 8 anos
· Cauda de andorinha – aparece aos 7 anos
5ª fase: nivelamento dos definitivos (arredondamento):
· Pinças – 9 anos
· Médios – 10 anos
· Cantos – entre 11 e 12 anos
Ocorre o nivelamento dos dentes definitivos, aparece um ponto amarelo escuro sem esmalte da mesa dentária que fica nivelada. Super importante é o aparecimento do sulco de Galvayne nos cantos superiores. Pode haver o ressurgimento da cauda de andorinha aos 11 anos.
6ª fase: triangulação da mesa dentária:
· Pinças – 13 anos
· Médios – entre 14 e 15 anos (Sulco de Galvayne atinge o centro do dente)
· Cantos – entre 16 e 17 anos
7ª fase: biangulação da mesa dentária:
Pinças – 17 anos
Médios – 18 anos
Cantos – entre 19 e 20 anos e sulco de Galvayne atravessa todo o dente. A cauda de andorinha volta a aparecer.
DENTE DE LOBO:
· Está presente em muitos cavalos e é considerado o primeiro pré-molar do cavalo, contudo ele não tem função mastigatória. 
· Ao contrário, esse dente pode causar feridas nas bochechas e/ou a língua do animal. 
· Outro incômodo causado por este dente, é com o uso da embocadura, que pode criar ficção com o dente e causar desconforto durante a lida.
Sistemas de criação:
Extensivo: criados soltos, livres
· Total liberdade e estão enquadrados em um campo de grandes pastagens 
· Geralmente, eles se alimentam de gramíneas e leguminosas. Mas, em sua alimentação não deve faltar à devida suplementação e esses campos precisam ser apropriadamente cercados e possuírem topografia variada
· é recomendado para o rebanho que exige bom condicionamento físico.
· Vacinação, vermifugação e Acompanhamento reprodutivo
· Menor custo e baixa lotação, porém tem menor produtividade, menor controle sanitário e exige grandes áreas.
Intensivo: animais são criados com alguma finalidade, como a esportiva
· Geralmente utilizada em propriedades menores, neste sistema de criação, o animal permanece em baias. É muito utilizado para confinar animais de exposições e de leilão. 
· Sua principal desvantagem é o custo maior com a alimentação, pois, ela precisa ser disponibilizada adequadamente em determinados horários.
· Vantagens: Controle da produtividade e melhor controle sanitário
· Desvantagens: Alta concentração de animais, maior prevalência de cólicas, maior mão de obra, grande volume de resíduos
Semi-intensivo: mistura do intensivo e do extensivo
· O animal passa uma parte do dia no pasto e outra é recolhido (pode apenas dormir ou alimentar-se confinado)
· Ele é bem interessante, já que o animal se exercita, evitando os riscos de obesidade, não fica tão exposto aos fatores do tempo como a chuva e sol forte e conta com apenas um tipo de alimentação.
Tipos de criação:
Haras ou coudelaria:
· Estabelecimento que tem como objetivo selecionar e reproduzir raças de cavalos
· Sítio ou fazenda
· Instalações: pastos e/ou piquetes, baias, unidades de serviço (“lanchonetes”), depósito para serragem, depósito para ração e feno, farmácia, tronco, sala de arreio, escritório
· Maravalha: raspas de madeira. Absorvem bem a urina. Fácil manejo 
· Pó de serragem: resíduo da moagem da madeira. Boa alternativa à maravalha. Deve ser umedecido 
· Feno: feno de gramíneas que não está bom para consumo (baia maternidade)
· Palha de arroz: cavalos podem ingerir e provocar cólica
· Areia: só deve ser utilizada se houver excelente drenagem, pois, caso contrário, ficará muito úmida 
· Borracha: não absorve urina, devendo ser lavada todos os dias
Hípica:
· Espaço onde se oferecem serviços voltados para a prática desportiva e/ou lazer relacionados com cavalos
· Esportes equestres: hipismo, adestramento e volteio
· Pode haver um clube associado com outros esportes associados (piscina, quadras)
Centro de treinamento:
· Local que visa a formação de cavalos e cavaleiros para uma determinada prática esportiva (tambor, enduro, polo, CCE)
· Pode oferecer outros serviços, como eventos, estabulagem para animaisaposentados e práticas terapêuticas
· Propriedades rurais, mas com infraestrutura tanto para o desenvolvimento do esporte, quanto para os proprietários 
· Pensionato
Hipódromo:
· Local destinado à prática do Turfe (corrida de cavalos)
· Corrida montado: Puro Sangue Inglês (PSI), Quarto de Milha (QM) e Puro Sangue Árabe
· Corrida de sulky: American Trotter
· Possuem raias, cocheiras, veterinária e/ou hospital veterinário
· Pode ter um clube associado (Jockey Club) 
· Quase todas as grandes cidades possuem hipódromos, onde as corridas de cavalos movimentam imensas quantias em apostas
Manejo reprodutivo:
Em um haras, e reprodução é o maior manejo (80%)
Índice de fertilidade é relacionada aos funcionários adequados
Precisa do apoio de um Veterinário adaptado/específico com reprodução de equinos
Define o resultado econômico da criação
Avaliação do reprodutor:
· Aparelho reprodutor do potro se desenvolve a puberdade aos 18 meses de idade, porém só deve se iniciar a reprodução após os 30 meses de vida
· Sistema locomotor o cavalo já tem problema de cartilagem e articulação, então na monta ele pode se machucar.
Aspectos fisiológicos:
· Comportamento reprodutivo:
· Seus hormônios serão produzidos de forma harmônica a partir dos seus 30 meses de idade
· Podem ser férteis até os 24 anos de idade vida fértil longa eles mais saem da fase de reprodução por problemas de locomoção do que por infertilidade
Avaliação reprodutiva da égua:
Aspectos anatômicos:
· Puberdade antes dos 2 anos
· As fêmeas devem ser cobertas, pela primeira vez, a partir dos 3 anos de idade, pois estão anatomicamente e morfologicamente adaptada para uma gestação, para que aos 4 ou 4,5 anos, já tenha a primeira parição.
· O pico de maturidade e fertilidade ocorre entre os 4 e 15 anos após, a gestação não é tão vigorosa.
Aspectos fisiológicos:
· Hormônios: FSH, LH, Estrógeno e Progesterona
· Comportamento reprodutivo – CIO entre 4 e 15 anos
Poliéstrica estacional cicla durante uma determinada época do ano (atividade ovariana ocorre de outubro a fevereiro)
Eficiência reprodutiva nutrição, ambiente, clima, luminosidade (IMPORTANTE: pois se é uma estacional, depende de fotoperíodo, intensidade de luz para ciclar)
A monta natural ou a inseminação devem ser feitas durante o período fértil (nem antes, nem depois) pela viabilidade do espermatozoide.
Controle da cobertura:
· Cio da égua dura de 5-7 dias
· Ciclo estral dura de 18-22 dias
· Período fértil (ovulação) ocorre nas 24/48 horas antes do término do cio 
· Espermatozoide permanece viável no trato genital feminino por 48h
· Inseminação artificial 
· Controle folicular – palpação ou ultrassonografia
· Importância:
· Rufiões – animal (inteiro, fértil) que é usado para identificação de cio, porém não tem capacidade de inseminação (ejaculação) vasectomia
· Sistema de rufiação:
· A campo
· Éguas soltas e rufião no cabresto
· Individualmente
Detecção de cio:
· A identificação do cio: garanhão (ou rufião) que fica do outro lado da cerca ou égua peiada; ou controle folicular
· Algumas éguas possuem cio silencioso sem vulva edemaciada, sem liberação de muco, não aceita monta, o macho não identifica o cio, então a identificação é feita por palpação ou ultrassonografia (controle folicular).
· As éguas, mesmo no cio, rejeitam o rufião quando estão se alimentando e dão coice nele, se tornam agressivas.
· Quando pariu recentemente um potro, também demonstra irritação e agressividade ao rufião, justamente para proteger seu filhote.
· Anestro da lactação = enquanto estão amamentando não demonstram cio. Devem ser rufiadas separadamente da cria algumas podem apresentar cio silencioso 
· A equipe deve ser especializada para todas as funções
Sinais de cio:
· Orelha em pé
· Cauda erguida
· Micção frequente
· Aproxima-se da cerca
· Relinchando
· Contração da vulva e eversão do clitóris
· Posição receptiva – perna aberta anca baixa e pernas abertas
· Evolução até a ovulação
Cio do potro:
· Pode manifestar de 7 a 15 dias após o parto não recomendado para o útero voltar ao normal Puerpério: involução uterina em torno dos 25-40 dias pós parto
· Fertilidade = ± 60%
Coberturas:
· Haras que possui médico-veterinário que faça controle folicular
· em caso de monta natural, 1 garanhão é suficiente para cobrir 50 ou 60 éguas
· A fêmea a ser coberta, deve ser levada ao local de cobertura, peiada/contido (+cachimbo). Enfaixar a cauda da égua, e fazer a limpeza do períneo e enxugar com papel toalha;
· Caso contrário, ou em casos de maior número de éguas, deverá ser utilizado um reprodutor adicional, ou I.A. a fresco, fracionando as doses de sêmen coletado: IA diversas éguas.
Curral – unidade de serviço:
· Rufiação
· Manejo sanitário
· Suplementação nutricional
· Manejo geral
· Casqueamento corretivo
· Cabresteamento
· Corte de crina
· Curativos
· Doma racional
Tronco de reprodução:
· CENTRAL DE REPRODUÇÃO
· Laboratório
· Tronco de contensão
· Depósito de medicamentos
Estação de monta:
· Setembro a março:
· Setembro – irregularidades nas potras e éguas vazias
· Calendário hípico - agosto
· Concentra o Período de nascimento: primavera (gestação – 11meses)
· Facilitar o manejo durante a parição
· Uniformidade do lote de potros nascidos
· Otimização dos serviços – mão de obra.
Antes de iniciar a estação de monta, devemos verificar:
· Avaliação inicial Andrológico/ avaliação uterina E escore corporal
· Indução de cio hormonal E programa de luz – melatonina/GnRH/FSH
· Manejo nutricional qualidade da pastagem E complementação nutricional
· Manejo sanitário vacinas e vermífugos E materiais e utensílios
Cobertura – Monta natural:
· Respeitar o período pré-ovulação e ovulação
· Controle folicular rufião ou ultrassonografia/palpação
· Taxa de concepção aumenta do 3º dia do início do cio e declina após a ovulação
· Vida útil do óvulo = 6-12 horas da ovulação
Luz artificial:
· Prolongamento de horas (aumento do fotoperíodo)
· Iluminação artificial - 15 a 16 horas de luz/dia 
· Antecipa e sincroniza o cio fértil das éguas do mesmo galpão
· Permite antecipar e concentrar as parições: facilita manejo do neonato, boa disponibilidade de forragem quando o potro tiver 3 meses, permite desmame no período das águas
Inseminação artificial:
Vantagens da IA:
· reduzir custos
· melhoramento genético do plantel em menor tempo
· controle de doenças venéreas e sexualmente transmissíveis
· controle de riscos de acidentes que podem ocorrer na monta natural
· aumento de número de descendentes de um animal
· As éguas devem estar em perfeitas condições de saúde, e o sêmen de alta qualidade e armazenado em condições ideais de resfriamento (até 3 dias)
Problemas na IA:
· falta de higiene
· falta de cuidado no armazenamento do sêmen
· deposição errada da palheta no momento de inseminação 
· falha na detecção do cio
Maneiras de coletar sêmen:
1- com a própria fêmea e, na hora da ejaculação, desvia-se o pênis da vagina e coloca-se numa vagina artificial
2- usa-se um manequim e, na hora da ejaculação, desvia-se o pênis da vagina e coloca-se numa vagina artificial
Gestação:
· Éguas: 11 meses (330-340 dias)
· Jumentas: 360 +- 15 dias
· 95% parto normal sem intervenção veterinária
· Cuidados:
· Terço inicial: não pode ter deficiência nutricional, pois ela pode abortar
· Terço final: bom aporte nutricional pelo grande crescimento fetal se tiver a deficiência, o potro não se desenvolve adequadamente
· Colostrogênese = “mojo” (30 dias antes do parto) animal está amojando
· Hiperplasia do úbere
· Riscos: 
· No 1º mês aos 45 dias – perda embrionária precoce estresse, deficiência nutricional...
· Após aborto acidental ou infeccioso infecção uterina/acidentes
· É uma gestação única, mas raramente pode acontecer gestação gemelar (tomar cuidado maior)
Sinais de parto:
· Colostro:
· 30 dias - inflamação do úbere
· 1 semana antes – aumento de volume da glândula
· 2 dias antes do parto – produção de colostro e leite
· Relaxamento de ligamento pélvico 
· Relaxamento e edema da vulva 
· Se afasta, deita e levanta – 1 hora ela realiza o parto deitada
Fasesdo parto:
· Fase I – Tampão mucoso
· Fase II – Ruptura de córion e aminiótica (bolsas) descarga de líquido
· Fase II – Expulsão – 30 min.
· Assistência veterinária: baia ou piquete maternidade.
· Eliminação da placenta em até 2h
Cuidados com o potro:
· Levantar em até 1 hora
· Mamar colostro pelo tipo de placenta, o potro não adquire as imunoglobulinas advindas da mãe, então ele recebe pelo colostro ápice das Ig nas primeiras 6h
· Urinar (verificar patência de úraco)
· Eliminar o mecônio em até 6 horas primeiras fezes do animal
· Curar o umbigo com iodo 2% (2x/dia) onfaloflebite causa de morte pós-natal
· Mamar todo o colostro em 24 h
· Banco de colostro em caso de morte ou impotência da mãe
· Plasma hiperimune
Manejo de éguas e garanhões:
· Selecionar éguas que falharam na procriação, procurando determinar as causas da sua esterilidade:
· Carência de proteína e nutrientes energéticos das pastagens
· Deficiência mineral (cálcio, fósforo, sal e iodo)
· Carência de vitaminas (A, E e C)
· Infecções uterinas
· Fêmeas que durante dois anos não procriam, devem ser eliminadas
· As melhores crias são provenientes da 4ª a 7ª geração
· A partir da 8ª cria, o potro já perde o tamanho e qualidade; devendo descartar as éguas mais velhas por volta dos 14 anos
Manejo sanitário: 
Preventivo:
· Controle de endoparasitas
· Controle de ectoparasitas
· Vacinação
· Prevenção de doenças sem vacinação
· Casqueamento e Ferrageamento limpeza e colocação de novas ferraduras
Principais endoparasitas
· Trichostrongylus axei e Habronema muscae – estômago
· Parascaris equorum, Strongyloides westeri e Anoplocephala perfoliata – I.D
· Oxyuris equi, Strongylus vulgaris, S. equinus e S. Edentatus Cyathostomes
· Dictyocaulus arnfieldi e Onchocerca cervicalis
Controle de endoparasitas:
· Tratar todos os animais a cada 2 meses em sistemas mais intensivos
· É via oral
· Potros acima de 30 dias recebem a primeira dose do vermífugo
· Tratar adultos quando OPG > 300
· Tratar e isolar animais adquiridos por 48-72 h
· Strongyloides westeri = tratar éguas 30 dias antes e após o parto
· Parascaris equorum = tratar potros a partir de 6 semanas de vida a cada 4 semanas, até 18 meses de idade
· Limpeza de instalações com fenol a 5%
· Remoção diária de fezes dos estábulos
· Escovar a pelagem para remover ovos de parasitas
· Trocar anualmente o princípio ativo antihelmíntico
· Princípios: ivermectina, moxidectina, praziquantel, pomoato de pirantel, benzimidazóis
Principais ectoparasitas:
· Carrapatos (Amblyomma cajennense, Dermacentor nitens e Boophillus micropulus) 
· Moscas:
· Miíase larvas de moscas nas feridas
· Berne ovoposição intradérmica, a larva eclode e começa a se alimentar daquele tecido
· Habronemose as larvas das moscas se contaminam com larvas de habronema e são depositados os ovos nas feridas, gerando habronemose cutânea, ou o animal ingere, gerando habronemose gástrica.
· Hematófagos
· Transmitem Babesia (equi e cabali) e Erlichiose monocítica 
· Anemia
· Controle: cipermetrina pulverização
· NUNCA utilizar Amitraz é um ectoparasiticida, mas para cavalos é tóxico
Vacinação:
· Tétano, Influenza e Encefalomielite potros a partir de 4 meses e adultos em qualquer idade
· Herpes vírus, EHV 1 e EHV4 potros a partir dos 4 meses de vida e éguas prenhes: 5º mês de gestação
· Raiva potros 4 meses de vida e adultos em qualquer idade
· Garrotilho potros 4 meses de vida e adultos em qualquer idade
Doenças sem vacinação
Mormo:
Mormo ou lamparão é uma doença infeciosa e zoonótica causada pela bactéria Burkholderia mallei. É uma infecção transmitida por secreções nasais, orais, oculares, fezes e urina de animais infectados, através do contato com feridas expostas, vias respiratórias e digestivas.
Quando diagnosticado pelos meios reconhecidos internacionalmente, mesmo que não apresentando sintomas, o caso deverá ser obrigatoriamente notificado ao órgão responsável do estado. O animal portador do teste positivo para maleína, deve ser eutanasiado no local em que se encontra, e a carcaça deve ser queimada e enterrada, segundo a normativa da OIE
A doença em humanos é fatal e deve ser tratada qualquer pessoa que tenha sido exposta mesmo que não haja presença de sintomas:
· febre, dores musculares, dor no peito, rigidez muscular e cefaleia. Podem ainda ocorrer lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz e diarreia.
Vacinas estão sendo desenvolvidas e testadas, mas até o presente momento, não estão disponíveis.
Diagnóstico direto: isolamento bacteriológico (coleta se sangue), inoculação em hamsters;
Diagnóstico indireto: pesquisa de anticorpos (sorologia) através da fixação do complemento e ELISA. Cita-se, também a realização de teste cutâneo através da inoculação intradermopalpebral de maleína. A leitura é feita após 48h, sendo positivos os animais que apresentarem edema, blefarospamo e conjuntivite.
É de notificação obrigatória, de alerta vermelho, e notificar o MAPA.
AIE:
Anemia infecciosa equina, doença da lista "B" do Escritório Internacional de Epizootias (OIE), é uma enfermidade viral, extremamente contagiosa e fatal que infecta todos os equídeos de qualquer idade ou sexo.
Sendo obrigatório a eutanásia dos animais doentes, uma vez que a doença não tem cura.
A doença se manifesta sob as formas aguda, crônica ou inaparente:
· Aguda: podem apresentar sintomas severos e inespecíficos como febre, anemia, hemorragias petequiais, edemas nos membros e abdome, fraqueza, falta de apetite e podem morrer entre duas e três semanas;
· Crônica: se manifesta através de febre recorrente, fraqueza, falta de apetite, baixo rendimento esportivo, podendo o animal morrer em uma das crises
· Inaparente ou latente: caracteriza os "portadores assintomáticos", que se apresentam aparentemente sadios, mas permanecem como reservatórios do vírus e com poder de contaminação e propagação da doença.
A transmissão se dá através de picadas de insetos hematófagos, principalmente as mutucas (Stomoxys sp.), além de manejo, como agulhas, seringas, esporas, freios, arreios ou outros utensílios contaminados com sangue infectado. 
Outras formas de transmissão são através do sêmen e do leite.
Algumas medidas podem ser adotadas no controle da AIE, dentre elas podemos citar:
· uso de seringas e agulhas descartáveis (uma para cada animal);
· limpeza de todos os utensílios utilizados nos animais;
· isolamento dos animais positivos até a realização do sacrifício;
· sacrifício dos animais positivos à prova de diagnóstico, pois não existe até o momento tratamento ou vacina para esta doença;
· submeter ao exame de diagnóstico para AIE todo equídeo que necessite transitar;
· realização de exame de diagnóstico para AIE para os animais adquiridos em leilões, feiras ou de outras propriedades.
Marcação com um A em ferro quente, condenando o animal
Será lavrado termo de sacrifício sanitário, assinado pelo médico veterinário oficial, pelo proprietário do animal ou seu representante legal e, no mínimo, por uma testemunha.
À propriedade declarada controlada para A.I.E. pelo SSA da respectiva UF será conferido certificado, por solicitação do interessado, renovado a cada 12 (doze) meses, após exame de todo o efetivo equídeo existente

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