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Português Instrumental
AD1 2019/2 - Métodos e Técnicas de Avaliação
Professor coordenador: Dr. Sérgio Arruda de Moura
Mediador a distância: Virgínia Machado Silva
Polo: Miracema Matrícula: 19211080179
Estudante: Diego Pissolato Alvim de Mattos Ribeiro
Prezado (a) aluno (a), siga as orientações indicadas: 
 Leia atentamente as questões antes de respondê-las;
 Analise o enunciado de cada questão;
 Faça rascunhas antes da elaboração de sua resposta final;
Verifique cuidadosamente todas as suas respostas.
A transcrição abaixo foi retirada de uma entrevista com um professor de língua portuguesa.
Entrevistadora — Eu vou conversar aqui com a professora A.D. … O português então não é uma língua difícil?
Professora — Olha se você parte do princípio… que a língua portuguesa não é só regras gramaticais… não se 
você se apaixona pela língua que você… já domina… que você já fala ao chegar na escola se teu professor 
cativa você a ler obras da literatura… obra da/ dos meios de comunicação… se você tem acesso a revistas… é… a 
livros didáticos… a… livros de literatura o mais formal o e/ o difícil é porque a escola transforma como eu já 
disse as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais.
QUESTÃO 01
Responda em uma frase qual o assunto está sendo tratado nesta entrevista. (Valor: 1,0)
Trata-se da matéria língua Portuguesa.
QUESTÃO 02
O texto da forma que está escrito acima, aproxima-se mais da linguagem falada ou da linguagem escrita? Por quê? 
(Valor: 2,0)
Aproxima-se mais da linguagem falada. 
_______________________________________________________________________________________________
QUESTÃO 03 
Elimine os traços de oralidade do texto e resuma a aula em poucas palavras. (Valor:2,5)
Entrevistadora – Vou conversar com a professora A. D. O português é uma língua difícil?
Professora – Não, se você parte do princípio que a língua portuguesa não é só regras gramaticais. Ao chegar 
à escola, o aluno já domina e fala a língua. Se o professor motivá-lo a ler obras literárias, e se tem acesso às 
revistas, a livros didáticos, você se apaixona pela língua.
O que torna difícil é que a escola transforma as aulas de língua portuguesa em análises gramaticais. 
(Valor:2,0)
A) constitui uma exigência restrita ao universo financeiro e é substituível por linguagem informal.
B) revela um exagero por parte do remetente e torna o texto rebuscado linguisticamente.
C) expressa o formalismo próprio do gênero e atribui profissionalismo à relação comunicativa.
D) torna o texto de difícil leitura e atrapalha a compreensão das intenções do remetente.
E) sugere elevado nível de escolaridade do diretor e realça seus atributos intelectuais.
Letra C
QUESTÃO 05
Leia o trecho a seguir e reescreva-o com as suas palavras, em seis linhas, aproximadamente. LEMBRE-SE DE QUE 
PARAFRASEAR NÃO É COPIAR, MAS “TRADUZIR” O TEXTO DE OUTREM, COM AS SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS, SEM 
QUE COM ELAS SEJA ALTERADO O SENTIDO ORIGINAL. Assim, você se livra do “plágio”. (Valor: 2,5)
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso 
deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais 
corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, 
que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o dos juízes 
do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de 
cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado).
Existe apenas uma maneira para a escola ser mais bem-sucedida a meu ver: entender e começar a aceitar e se
adequar a mudança da língua. Não digo que a escola deve aceitar qualquer forma de linguagem em suas 
atividades escritas ou simplesmente não corrigir. 
Existe um outro fator que pode ser considerado: na escrita não existe apenas um português correto, como por
exemplo o estilo dos contratos que se diferencia dos manuais de instrução, outro exemplo é a escrita de um 
juiz do supremo que não é a mesma de um dos cordelistas.

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