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SALVAMENTO EM ALTURA DEFINIÇÃO QUALQUER TRABALHO REALIZADO ACIMA DE 2 mts DE ALTURA DO PISO, EM QUE HAJA RISCO DE QUEDA DO TRABALHADOR ! TODA ATIVIDADE EXECUTADA EM NÍVEIS DIFERENTES E NA QUAL HAJA RISCO DE QUEDA CAPAZ DE CAUSAR LESÃO AO TRABALHADOR. TRABALHO EM ALTURA Quando um trabalhador, ficar suspenso pelo cinturão até o momento do socorro. A este período em que o trabalhador fica suspenso sem consciência chamamos suspensão inerte. Estudos internacionais recentes provam que a suspensão inerte, mesmo que por períodos curtos de tempo, pode desencadear transtornos fisiológicos graves em função da compressão das artérias e consequentes problemas de circulação sanguínea. Estes transtornos podem levar à sérias lesões ou até a morte caso o resgate não seja realizado de maneira rápida e eficiente. SALVAMENTO EM ALTURA Suspensão Inerte PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS São sinais e sintomas relacionados à suspensão inerte em cintos de segurança, estes podem começar já após o segundo minuto de suspensão: 1. Formigamento, Amortecimento; 2. Tonturas, Náuseas, Hipertermia, Inconsciência; 3. Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando varias complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras) 4. Traumas irreversíveis, óbito SALVAMENTO EM ALTURA Suspensão Inerte - coberturas - rampas silos / reservatórios - plataformas móveis - coletivo / individual - pontes-rolantes / sacadas - galerias / tanques - torres / chaminés Principais áreas com grande risco de queda - PAINÉIS Principais áreas com grande risco de queda - indústria petroquímica caminhões / vagões horizontal + vertical Revisar os sistemas equipamentos Quando trabalhamos em altura, a segurança é primordial (novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema deve ser revisado. Se as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo, que em alguns casos pode ser fatal. SALVAMENTO EM ALTURA Economia de esforço e de tempo Sempre que possível, devemos nos ater ao princípio da simplicidade. Sempre é mais fácil, além de simplificar os sistemas de salvamento, fazer o mais simples. Tenhamos isto em mente. SALVAMENTO EM ALTURA Simplificar O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não nos obrigam a usar todas elas. Há ocasiões em que com uma solução simples evitamos uma manobra complicada. SALVAMENTO EM ALTURA CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA ATIVIDADE EM ALTURAS COM SEGURANÇA Controle emocional próprio; Controle da situação; Controle dos materiais; Executar as atividades com convicção do que está fazendo; Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso. SALVAMENTO EM ALTURA FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA MATERIAL COLETIVO DE TRABALHO EM ALTURAS SALVAMENTO EM ALTURA Trabalho e Resgate em Altura Material Formato travas Especifícações Indy Rack Eddy ABS Ascensores Lift Tráva-quedas Solo Simples Duplas Dinâmicas Estáticas Paraquedista Completo Resgate Fitas Cabos Placas Mosquetões Descensores Blocantes Polias Metálicos Cordas Cintos Ancoragens Não Metálicos EQUIPAMENTOS SALVAMENTO EM ALTURA CORDAS SALVAMENTO EM ALTURA Cordas Podemos assegurar que, dentro da vertente de segurança, a corda é o elemento mais importante para as atividades de trabalho em alturas, o que lhe garante uma maior atenção, além de cuidados de manutenção e acondicionamento redobrados. SALVAMENTO EM ALTURA TIPOS FIBRAS NATURAIS FIBRAS SINTÉTICAS SALVAMENTO EM ALTURA TIPOS As fibras naturais têm sido eliminadas na confecção de cordas empregadas em trabalhos em alturas, uma vez que se decompõem com o tempo e não suportam muita carga, além de possuírem baixa capacidade de amortecimento, quando comparadas com as fibras sintéticas. A poliamida, por exemplo, amortece oito vezes mais que o cânhamo e 27 vezes mais que um cabo de aço. Para elaborar cordas sintéticas, são utilizadas três fibras fundamentais: polipropileno, poliéster e poliamida. SALVAMENTO EM ALTURA CLASSIFICAÇÃO ESTÁTICAS DINÂMICAS SALVAMENTO EM ALTURA CLASSIFICAÇÃO SALVAMENTO EM ALTURA Dinâmicas São cordas com elasticidade superior a 5%, as quais se alongam muito quando sob tensão, sendo, normalmente, utilizadas para as atividades de escalada e de segurança, devido à sua característica de absorver choques em caso de quedas (evitando prejuízos ao escalador). Elas apresentam o chamado efeito “iôiô”, por causa de sua capacidade de alongar-se e encolher no caso de uma queda; são cordas adequadas para os serviços de segurança nas atividades de salvamento. CLASSIFICAÇÃO SALVAMENTO EM ALTURA Estáticas São as cordas que normalmente possuem elasticidade inferior a 3%. Absorvem pouco choque (impacto brusco) em caso de uma queda. Quando são confeccionadas, especificamente, para as atividades em altura, possuem boa resistência à abrasão e podem também ser utilizadas em espeleologia (exploração em cavernas). São cordas usadas em atividades de salvamento devido à redução do efeito “iôiô” e serem empregadas na armação de cabos de sustentação. IMPORTANTE Manutenção e Acondicionamento As cordas apresentam uma longa vida útil, se bem mantidas e acondicionadas, quer seja no seu armazenamento ou transporte. Para tanto, devemos nos ater aos seguintes parâmetros: a) Não pisar ou permitir que grandes pesos sejam postos sobre as cordas; b) Evitar que a corda tenha contato prolongado com areia ou terra, uma vez que os grãos se incrustam entre as fibras da corda e podem causar o cisalhamento da mesma; c) Não deixar a corda sob o sol por intervalos de tempo prolongado; d) Não permanecer a corda sob tensão desnecessariamente. Após o encerramento das atividades com as cordas, os sistemas de ancoragens devem ser desmontados ou afrouxados; SALVAMENTO EM ALTURA e) Não sobrecarregar os nós e as amarrações; f) Não trabalhar, dentro do possível, com as cordas molhadas; g) Evitar o aquecimento da capa da corda, com uma descida rápida de rapel, por exemplo, pois tal aquecimento pode cristalizar as fibras da capa e diminuir sua resistência (lembrar que 15 a 20% da resistência de uma corda se concentra em sua capa); SALVAMENTO EM ALTURA FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA MATERIAL INDIVIDUAL DE TRABALHO EM ALTURAS SALVAMENTO EM ALTURA Cintos individuais de segurança Também conhecidos como cadeirinha, arnês ou boldrier, são elementos básicos em uma atividade de trabalho em alturas. Existem diversos tipos de cintos de segurança, mas os mais utilizados são os destinados às atividades de escaladas, que possuem uma proteção acolchoada na região da cintura e das pernas. Os cintos de escalada também possuem o ponto de fixação central numa posição que mantém o Centro de Gravidade de quem o usa acima da cintura pélvica, evitando que o usuário venha a girar acidentalmente, podendo até ficar de cabeça para baixo de forma não intencional, o que poderia provocar um acidente. SALVAMENTO EMALTURA Existem no mercado os cintos de segurança profissionais, com as perneiras e a cintura mais largas, para maior conforto; e pontos de fixação laterais, para possibilitar o posicionamento no trabalho com o uso de cinto talabarte, muito usado nas atividades de construção, corte de árvores, e pontos de fixação no peito e nas costas. Cintos individuais de segurança SALVAMENTO EM ALTURA A utilização dos cintos de segurança deve ser acompanhada por um profissional experiente, pois sua colocação exige cuidados redobrados, principalmente no que se refere à colocação correta das fitas nas fivelas, e a fixação de mosquetões nos tirantes das pernas e da cintura. Os porta-materiais dos cintos não deve ser utilizado como elemento de segurança, pois sua resistência é pequena, e destina-se somente a fixação de equipamentos, fitas e cordas auxiliares. Cintos individuais de segurança SALVAMENTO EM ALTURA Cinto de Segurança 3 pontos Alpinista SALVAMENTO EM ALTURA Cinto de Segurança 5 pontos Alpinista SALVAMENTO EM ALTURA CINTO PARAQUEDISTA Material: Poliamida, aço inóx Resistência: 15 kn Aplicação: Qualquer situação de trabalho em altura SALVAMENTO EM ALTURA Capacetes Possuem a função primordial de protegerem contra a queda de objetos que possam incidir diretamente sobre a cabeça do trabalhador durante as atividades, além de protegerem contra obstáculos em locais baixos ou elementos móveis pendentes. Devem possuir uma jugular que o prenda à cabeça, e furos para promoverem a ventilação adequada. SALVAMENTO EM ALTURA Capacetes SALVAMENTO EM ALTURA Luvas São essenciais nas atividades de trabalho em altura, devendo ser confortáveis e adequadas ao tamanho da mão de quem estiver usando-a. As luvas devem possuir uma proteção extra na região da palmada mão e no dedo polegar, que são os locais mais suscetíveis a queimaduras por abrasão. A proteção que a luva proporciona durante os trabalhos em alturas é imensamente superior à falta de tato que ela produz. O trabalhador deve se adaptar à sua utilização e não retirá-la durante as operações, fato que poderia facilmente culminar em um acidente. SALVAMENTO EM ALTURA Descensores - Aparelhos de Frenagem São aparelhos que utilizam o atrito com a corda para controlarem a velocidade de deslocamento vertical, dentre os quais podemos citar: Freio Oito: é o descensor mais conhecido e o mais simples de usar. Apresenta-se em formas variadas, que se baseiam no mesmo princípio de freio, através do contato entre a corda e o corpo do descensor. Apesar de ser relativamente barato e permitir o uso do cabo duplo, ele não funciona bem para cargas muito pesadas. SALVAMENTO EM ALTURA Freio Oito OITO SIMPLES OITO DE ORELHAS SALVAMENTO EM ALTURA Dispositivos de freio Atua no sistema de travamento e controle de deslizamento da corda de linha de vida, na qual o trabalhador estará ancorado. Quando aplicado em conjunto com o sistema integrado possibilita o controle da velocidade no resgate do acidentado. Características Resistência de ruptura 2OkN. Dimensionado para corda de 10,5 a 12mm Material aço inox e/ou Alumínio Cuidados Evitar ao batidas e impactos contra o equipamento. Não deixar entrar em contato com produto químico que afete as características dos componentes. Mantê-lo limpo. Equipamentos de segurança para trabalhos em altura SALVAMENTO EM ALTURA FREIOS SALVAMENTO EM ALTURA Descensor de Barras Também são fabricados por empresas diversas, como o Rack, da Petzl; e o Rackong, da Kong. É utilizado em grandes descidas através da utilização de cilindros metálicos, que ao serem aproximados ou separados, aumentam ou diminuem a capacidade de frenagem. SALVAMENTO EM ALTURA Descensor de Barras SALVAMENTO EM ALTURA Conectores São equipamentos utilizados na união entre dois ou mais elementos de segurança. Os conectores possuem as mais variadas formas, tamanhos, materiais e fabricantes, possuindo uma gama interminável de utilização. É muito difícil (ou mesmo impossível) realizar uma atividade em alturas sem lançar mão de um conector. SALVAMENTO EM ALTURA Mosquetões Finalidade Elo de ligação entre os diversos equipamentos para trabalho em altura. Atua no fechamento entre os pontos de ancoragem. Características São equipamentos de segurança de alta resistência, com capacidade mínima de 22 kN. Possuem dupla ou tripla trava de segurança SALVAMENTO EM ALTURA Mosquetões São os conectores mais utilizados, podendo ser de aço ou duralumínio. Possuem um gatilho que promove a abertura necessária à sua utilização, sendo classificados da seguinte forma: Sistema de Fechamento a) Mosquetões sem trava; usados em elementos de segurança temporária, como escaladas (costuras) e segurança individual; SALVAMENTO EM ALTURA b) Mosquetões com trava; usados em elementos de segurança definitiva, como ancoragens, armação de circuitos, sistemas de multiplicação de força, progressão vertical, dentre outros. Podem ser encontrados modelos com trava automática ou de enroscar. Os mosquetões com trava deverão ser utilizados nas operações em alturas com suas travas sempre fechadas, não podendo estar destravados em hipótese alguma, para evitar acidentes. SALVAMENTO EM ALTURA MOSQUETÕES Componentes: Corpo Nariz Gatilho Trava Especificações SALVAMENTO EM ALTURA Mosquetões SALVAMENTO EM ALTURA Fitas de ancoragem Fazer pontos de fixação ao longo da estrutura, em pontos adequadamente confiáveis. Atuam como elementos de ligação entre o (s) ponto (s) de ancoragem e o sistema integrado (cordas, freios, mosquetões, etc.); Podem ser instaladas também em lugares com abrasão a fim de poupar a corda deste desgaste; Confeccionadas em poliamida de alta resistência, possuem alta resistência e excelente maleabilidade. Mantê-la limpa. Em caso de queda ou deterioração inutilizá-la. Não permitir o contato com produtos químicos. Inspecionar visualmente antes de utilizar. Equipamentos de segurança para trabalhos em altura SALVAMENTO EM ALTURA Fitas de Ancoragem 1 2 3 4 Fita de poliéster. Etiqueta de identificação. Argola tipo “D” inclinada. Argola tipo “D”. SALVAMENTO EM ALTURA Fita de Ancoragem Material: Polyester Resistência mínima : 20 kN Aplicação: Montagem de ancoragens SALVAMENTO EM ALTURA Talabarte de posicionamento Acessório de segurança que atua como elo entre o cinto de segurança e a estrutura onde o usuário quer fixar-se, seja para limitar a movimentação ou para o conforto da posição do usuário. Pontas amarradas e protegidas por tubo plástico termo contrátil. Protetor em lona plástica ou fita emborrachada resistente e perfeitamente moldada sobre o talabarte. Gancho de ancoragem dupla trava que deve ser fabricado em liga de alumínio, aço inoxidável ou aço carbono forjado com resistência à ruptura de 2.000 daN, possuir dupla trava de empunhadura única e engate rápido; Equipamentos de segurança para trabalhos em altura SALVAMENTO EM ALTURA (Obs.: daN - decaNewton, unidade de medida de força equivalentea 10 Newtons.) Talabarte de posicionamento Dispositivo de regulagem fabricado em aço inoxidável, aço carbono ou liga de alumínio e apresentar valor mínimo de resistência à ruptura de 2.000 daN. Importante 1: O talabarte de posicionamento não é um dispositivo de proteção contra queda, portanto não deve ser utilizado para movimentação em estruturas. Importante 2: O uso de talabarte de posicionamento deve ser feito sempre com uso simultâneo do talabarte de proteção contra queda ou dispositivo trava-queda. (Obs.: daN - decaNewton, unidade de medida de força equivalente a 10 Newtons.) Equipamentos de segurança para trabalhos em altura SALVAMENTO EM ALTURA TALABARTE “ Y” Material: Alumínio aeronáutico / nylon Resistência: 15 Kn Aplicação: Progressões em geral e posicionamento SALVAMENTO EM ALTURA TALABARTE DE POSICIONAMENTO Material: Aço inox e poliamida Resistência: 15 kn Aplicação: Posicionamento SALVAMENTO EM ALTURA Bloqueadores São aparelhos que, por engastamento ou por pressão pontual, bloqueiam o movimento relativo à corda em um dos sentidos de deslocamento, seja ele vertical, inclinado ou horizontal. Trava-quedas: esses elementos travam quando submetidos a carga em um sentido de deslocamento, através de uma pressão pontual entre a parte móvel do aparelho e a corda. É muito importante ressaltar que não podem, em hipótese alguma, serem utilizados como descensores, visto que o trabalhador não conseguiria controlar a velocidade de descida se pressionasse a parte móvel do trava-quedas. SALVAMENTO EM ALTURA Dispositivo trava-queda Proteção contra queda em qualquer tipo de movimentação em altura; É de uso obrigatório em todas as situações em que o trabalhador esteja exposto a uma possibilidade de queda com diferença de nível superior a 2,00m ; Quando em uso, deve ser conectado ao cinto de segurança, por meio de um conector ( tipo mosquetão ou gancho) e fixado a corda linha de vida, sempre atentando-se para que todas as travas estejam fechadas; Inspecionar detalhadamente antes de cada utilização. Mantê-lo limpo; Equipamentos de segurança para trabalhos em altura SALVAMENTO EM ALTURA TRAVA-QUEDA Material: Aço, poliamida Resistência: 15 kN Aplicação: Proteção contra queda SALVAMENTO EM ALTURA Trava Quedas SALVAMENTO EM ALTURA TRAVA QUEDAS SALVAMENTO EM ALTURA TALABARTES O talabarte e o dispositivo trava quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior. SALVAMENTO EM ALTURA É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: a) na impossibilidade de se utilizar o talabarte fixado acima do nível da cintura do trabalhador, ou seja, quando o fator de queda for maior que 1; b) quando o comprimento do talabarte for maior que 0,9m. SALVAMENTO EM ALTURA Polias SALVAMENTO EM ALTURA Ascensor e blocante SALVAMENTO EM ALTURA SISTEMAS DE ANCORAGENS DE SEGURANÇA (SAS) Os Sistemas de Ancoragens de Segurança (SAS) são de extrema importância para a atividade em altura, visto que sem o SAS, toda a atividade é colocada em risco. Pode- se afirmar que grande parte da segurança da atividade de salvamento está colocada diretamente sobre as ancoragens. SALVAMENTO EM ALTURA Requisitos de uma ancoragem Fazer o SAS sempre em, no mínimo, 02 (dois) pontos de ancoragem, o Principal e o Secundário; Utilizar sempre, pelo menos, 01 (um) mosquetão em cada ponto de ancoragem, quer seja no Ponto Principal, quer seja no Ponto Secundário; Evitar fazer os braços de alavanca. Sempre procurar fazer a amarração da sua ancoragem em um ponto próximo à base da estrutura, pois quando ancoramos em um ponto mais distante da base estrutural a força sobre esta aumenta muito, colocando em risco a operação; SALVAMENTO EM ALTURA Ancoragem à prova de bomba Deve ser o tipo de ancoragem prioritária e define-se como um ponto de fixação tão robusto que não se espera que o mesmo sofra qualquer abalo mesmo recebendo a maior carga esperada pelo sistema. É uma ancoragem que para falhar, teria que comprometer todas a estrutura da qual faz parte. Exemplo: Postes de concreto, montantes de estruturas, árvores de tronco grosso. Requisitos de uma ancoragem SALVAMENTO EM ALTURA Gerenciamento de atrito Dedicar atenção especial aos pontos de atrito das cordas com cantos de estrutura e pontas de parafusos, procurando evitá-los ou protegê-los; Não permitir que as cordas exerçam esforços excessivos sobre isoladores de porcelana ou de vidro. Em caso de quebra destes elementos pode ocorrer o seccionamento da corda; Prever o comportamento da corda de linha de vida em caso de necessidade de resgate, protegendo os pontos de possível atrito excessivo; Sempre que possível e necessário proteger fitas de ancoragem de forma a reduzir o atrito com a estrutura. SALVAMENTO EM ALTURA Requisitos de uma ancoragem SISTEMAS DE ANCORAGENS DE SEGURANÇA (SAS) SALVAMENTO EM ALTURA SALVAMENTO EM ALTURA Ancoragens em série SALVAMENTO EM ALTURA Ancoragens em paralelo Força de Impacto É aquela que gerada pela queda, se considerarmos a energia que chega às extremidades do talabarte fixados na ancoragem e no trabalhador Absorção de choque Um corpo em movimento assume um peso muito maior do que sua própria massa, devido a aceleração da gravidade. Esse peso pode ser calculado por: P = m.g.h P = Força peso no momento do impacto em kgf m = massa do corpo em kg g = aceleração da gravidade = aprox. 10 m/s2 h = altura da queda do corpo Conceitos sobre queda SALVAMENTO EM ALTURA Fator de queda Indica a relação entre a altura da queda de uma pessoa e o comprimento do talabarte que irá detê-la. Esse fator é essencial para determinar se um sistema de segurança contra queda é seguro ou não. O fator de queda define-se como a razão entre a altura da queda e o comprimento do talabarte que absorve esta queda, ou seja: Fator de queda = Altura da queda _ Sistema Solicitado SALVAMENTO EM ALTURA Fq = H/C Fq - Fator de queda H - Altura total da queda C - Comprimento do sistema solicitado SALVAMENTO EM ALTURA Fator de queda Fator queda SALVAMENTO EM ALTURA FATOR DE QUEDA FATOR DE QUEDA ACIDENTES MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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