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DESAFIO PROFISSIONAL QUITÉRIA - CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS (1) 4º semestre 2018

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DESAFIO PROFISSIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
 
 
 
 Quitéria Aparecida Romero Montes – 
Disciplinas Norteadoras: Atividades Complementares; Didática do Contar Histórias; Expressões Artísticas na Educação Infantil; Introdução a Educação Virtual; Literatura Infanto-juvenil; Organização da Metodologia da Educação Infantil; Prática Pedagógica: escola e sociedade.
Desafio Profissional
Tutora a distância: Maria Do Carmo De Souza
Tutora presencial: Margareth Leme da Silva
LEME
2018
INTRODUÇÃO
As políticas de leitura vêm sendo discutidas nos diversos segmentos da educação, destacando-se a sua relevância para a aquisição do conhecimento, da cultura, do saber e da conscientização política, face aos desafios do mundo. Saber ler tornou-se, pois, condição indispensável para o acesso a qualquer área do conhecimento e, mais ainda, à própria vida do ser humano, uma vez que a leitura apresenta função utilitária e transformadora da sociedade. Porém, pesquisas indicam que a falta de leitura não se concentra apenas no ensino fundamental, mas prossegue no ensino médio e, por efeito dessa constatação, alcança o ensino superior. Sendo assim, nem sempre é correto acreditar que o aluno chega à universidade adotando práticas sistemáticas de leitura. 
 Silva (1992, p.42) enfatiza que a leitura está intimamente relacionada com o sucesso acadêmico do ser que aprende, e, contrariamente, à evasão escolar. Mais adiante, o autor conclui que escrever e ler são atos complementares: um não pode existir sem o outro (idem, p.64). Sendo assim, para escrever bem, esse aluno terá na leitura o suporte do conhecimento a ser armazenado em sua memória de longo prazo (Smith, 1989; Lencastre, 2003), na organização do repertório lexical e semântico, à semelhança de fontes matriciais. 
 Por tal motivo, defendemos que ler é estabelecer relações entre o texto e o conteúdo sistematicamente internalizado sob a forma de conhecimentos. Abordamos a questão do conhecimento como resultado de experiências que se sobrepõem àquilo que se é e já se sabe. Essa idéia reforça nossa concepção de que a prática da escrita também pode estar atrelada às experiências de leitura. 
 Sendo assim o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998,volume 3) trás que :
A intenção de fazer com que as crianças, desde cedo, apreciem o momento de sentar para ouvir histórias exige que o professor, como leitor, preocupe-se em lê-la com interesse, criando um ambiente agradável e convidativo à escuta atenta, mobilizando a expectativa das crianças, permitindo que elas olhem o texto e as ilustrações enquanto a história é lida. ( RCNEI, 1998,v.3, p. 143)
A IMPORTÂNCIA DE SE CONTAR HISTÓRIAS. 
O acesso ao aprendizado da leitura apresenta-se como um dos múltiplos desafios da escola e, talvez, como o mais valorizado e exigido pela sociedade. Como afirma Foucambert (1994, p.123), o acesso à escrita é o único meio de alcance da democracia e do poder individual, o qual ele define como "a capacidade de compreender por que as coisas são como são" e que não se confunde com os "poderes" permitidos ou facilitados pelo status social do indivíduo. Desta forma, ele diferencia o "Poder" dos "poderes", dizendo que o primeiro permite ir além do que é evidente, possibilitando a descoberta das relações por detrás das circunstâncias, situações ou coisas, estando, portanto, ligado à transformação; enquanto os poderes encontram-se na reprodução e na compreensão estática e não reveladora do real. 
 Ainda de acordo com Foucambert (1994), o acesso ao "Poder" só é possível a partir da reflexão, distanciamento e teorização do real. Ou seja, através de uma atitude científica frente ao mundo, a qual, nos moldes da própria Ciência, favorece a transformação da realidade. Contudo, segundo esse autor, isto só é possível através do acesso ao processo de produção do saber e não, apenas, por meio da transmissão dos saberes, os quais são imbuídos de neutralidade e se apresentam como objetos separados dos processos que os geram, promovendo a uniformidade entre os indivíduos que a eles têm acesso. 
 Sendo assim precisam-se oportunizar diferentes leituras aos alunos e assim, estabelecer uma ampla rede de relações de indivíduos que buscam no universo da leitura o gosto, o aprendizado e a formação de cidadãos críticos, reflexivos e atuantes. É imprescindível que, criem diferentes oportunidades para levar aos seus alunos a ler. Tarefa não muito fácil, mas estudos mostram que é possível explorar esse universo e torna-lo atrativo nas escolas com diferentes textos que usamos no dia-a-dia. Despertar esse prazer no aluno de ler, de descobrir e de crescer humano e intelectualmente, deve ser o objetivo central de toda instituição e de ensino e dos professores. 
 Neste sentido o autor Smith (1999), fala que a concepção para estimular a leitura consiste em: 
“Somente por meio dela que as crianças aprendem a ler, e que os professores devem, portanto garantir que a leitura seja acessível e agradável a todas as crianças [...] mostro que elas podem aprender a ler somente pelo uso de materiais e atividades que elas entendam e que desperta seu interesse, que possam relacionar com atividades que já conhecem. ”Os únicos livros que devem ser lidos para as crianças ou que elas devem ler são aqueles que realmente despertam interesse, que contêm rimas e histórias fascinantes, e não a prosa desinteressante e artificial a que muitas crianças são obrigadas a prestar a atenção, como por exemplo, ler sobre um dia entediante na vida de duas crianças fictícias ou então ler frases tipo vovó viu a uva” (SMITH, 1999:134). 
 Portanto, o que acontece em sala de aula referente à leitura é de extrema importância, pois essas experiências são determinantes para que os alunos tornam-se leitores ou não; considerando que ser leitor não é apenas decodificar códigos, mas ler, entender e opinar sobre o que foi lido. 
 O que seria o conceito de leitura? Como ponto de partida para essa reflexão, consultamos o dicionário Aurélio ( AURÉLIO,2004):
Ato, arte ou hábito de ler. Aquilo que se lê. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento). (FERREIRA 2004, p. 511)
Segundo Freire (1981) ninguém começa a ler a palavra, pois a primeira coisa que temos a nossa disposição para ler é o mundo, ao trazer conosco nossa experiência de vida. Ainda ressalta a importância de realizarmos uma leitura crítica e afirma que o gosto pela leitura se desenvolve a partir do momento em que os conteúdos estejam de acordo com nossos interesses e necessidades. Sendo assim o autor nos leva a pensar que:
[...] de alguma maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo mas por uma certa forma de “ escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente. (PAULO FREIRE, 1981, p.13)
De acordo com Martins (1988), ao mencionarmos leitura pensamos em alguém lendo um jornal, uma revista, contudo o mais comum é pensarmos em alguém fazendo a leitura de um livro. O ato de ler é comumente relacionado com a escrita e com o leitor realizando a decodificação das letras. Porém ao pensarmos nesse assunto surge uma questão diante da hipótese de a leitura não ser apenas uma decodificação, pois nos deparamos com situações cotidianas como “ler o olhar de alguém”, “ler o tempo”, entre outras, o que nos leva a pensar no ato de ler como algo além da escrita.
PLANEJAMENTO
LEITURA DE UMA HISTÓRIA INFANTIL
	Leitura de histórias: A leitura oferece muitas vantagens para aqueles que a tomam como um hábito necessárioem suas vidas. Parte da riqueza que produz é um enriquecimento do universo interior e compreensão de outras realidades do leitor, a aquisição de conhecimentos que poderiam nos servir, melhorar nossas habilidades de comunicação e colaborar com desenvolvimento da capacidade de análise, resolução de problemas e associações. E além de tudo é um entretenimento para quem lê e quem ouve.
... Artigo http://queconceito.com.br/leitura
	História Infantil: Rapunzel
	Objetivos:- adquirir um modelo de leitor;
- desenvolver o prazer de ler e o sentido de valor pelo livro.
	Metodologia: A leitura será feita na hora da rodinha como leitura deleite.
	Recursos auxiliares: não farei uso de recursos somente o livro.
CONTAÇÃO DE UMA HISTÓRIA INFANTIL
	Contação de histórias: é uma apresentação onde o contador de histórias chega com seu corpo, sua personalidade, suas narrativas e suas expressões.
	História Infantil: Cachinhos dourados.
	Objetivos:- contribuir para que a criança entre em contato com diversos modos de ver e sentir o mundo;
- suscitar o prazer e emoções, além do divertimento.
	Metodologia: O contador levara as crianças até o parque e sentarão embaixo de uma árvore. A história será contada com miniaturas de personagens e objetos que induzem a história.
	Recursos auxiliares: Um baú com personagens, cadeirinhas de madeiras, pratinhos entre outros objetos.
ATIVIDADE 1
	Linguagem artística e história: Rapunzel. Desenho com Interferência.
	Objetivos: - regular as interferências de acordo com as reais possibilidades de aprendizagem;
-alimentar o processo, fazendo propostas como o desenho com interferência que a levem a desenhar melhor.
	Procedimentos metodológicos: A atividade será feita na área externa da escola onde as crianças receberão uma folha de sulfite com uma torre colada e um pedaço de lã amarela( tranças da Rapunzel) eles terão que completar o desenho. 
	Materiais: Folha de sulfite, lápis de cor, canetinhas, cola, giz de cera.
ATIVIDADE 2
	Linguagem artística e história: Cachinhos Dourados. Esculturas (argila)
	Objetivos:- Estimular à criatividade sendo uma atividade prazerosa em que o aluno usa a imaginação para criar formas variadas e acompanha passo a passo o seu trabalho.
	Procedimentos metodológicos: Os alunos criarão um cenário de argila sobre o conto que ouviram. Eles serão levados até as mesinhas do refeitório pois é um ambiente claro e ventilado.
	Materiais: água, argila, papel craft, caixas, mesas e cadeiras.
ORGANIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
	Local: No pátio da escola.
Data: 06/09/2018
Hora: Período de aula. 07:00h as 17:00h
Público esperado: Alunos da escola e Pais
	Descrição da proposta: Os alunos farão uma exposição dos desenhos e esculturas realizadas por eles.
	Materiais: Durex, dupla face, prendedores, bambolês (os desenhos serão fixados nos bambolês que ficarão pendurados pela escola), mesas, caixas de tamanhos variados.
	Observações: Os alunos farão um rodízio e eles mesmos conduzirão os visitantes pela exposição.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica claro para nós ao termino desse desafio que nos foi proposto que  a literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.
Incentivar uma criança a leitura, a soltar e viajar em sua imaginação, não somente é montar uma pessoa sábia, e sim, desenvolver um adulto que caminha a passos largos à uma vida dinâmica, compreensiva e visionária, onde esta não será refém da sua ignorância.
Crianças que leem, são crianças que possuem uma mente aberta para um aprendizado primoroso, aqueles que têm contato com tais crianças, sejam pais, professores etc., estes, necessitam aprender que o habito da leitura é essencial para tal aprendizado.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: Conhecimento de mundo (v. 3). Brasília: MEC/ SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. - Brasília: MEC/SEF, 1997
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. 1ª Ed. São Paulo: Moderna,200.
CRAMER. Eugene H.; CASTLE, Marrietta. Incentivando o amor pela leitura. Porto Alegre: Artmed,2011.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas,1985.
FOUCAMBERT, Jean. A criança, o professor e a leitura. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez, 1989
GARCIA, Edson Gabriel. A Leitura na Escola de 1º Grau. Edições Loyola, São Paulo,1992.
KAUFMAN, Ana María. A leitura, a escrita e a escola: uma experiência construtivista. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994.

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