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febre amarela, rubeola,sarampo,coqueluche, varicela- Romulo Passos

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Enfermagem 
Febre Amarela, 
Varicela, Rubéola, 
Sarampo e Coqueluche 
Roberta Barcelos de Mattos - 098.649.577-83
 NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016 
 
 
 
 
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Informações Importantes para sua aprovação em concursos e 
residências em Enfermagem 
 
1 - Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for 
imprimir, faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o 
material é atualizado e ampliado mensalmente. 
 
2 - Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas 
deste curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016. 
 
3 - As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas 
comentadas em vídeo) - estude por elas para ser aprovado (a). 
 
4 - Ao final deste curso, acesse o menu Certificados na área do aluno para 
você fazer download e imprimir seu certificado de 360 horas, com código de 
autenticidade. 
 
5 - Sempre que for estudar, utilize o filtro inteligente do site, afim de ter o 
direcionamento para cada concurso e não perder tempo estudando o que não 
será cobrado no concurso almejado. 
 
6 - Os temas na enfermagem e SUS são atualizados rapidamente. Por isso, 
fique atento (a) às atualizações do site. Isso é uma rotina nossa! 
 
7 - Utilize o fórum para contato direto com a equipe de professores do site a fim 
de sanar todas as suas dúvidas, esse recurso é essencial para a sua 
preparação. 
 
8 - Temos algumas provas e questões comentadas das principais bancas de 
concurso na enfermagem neste curso. Estamos semanalmente ampliando isso 
para lhe oferecer sempre o conteúdo atualizado e abrangente para sua 
aprovação de todas as bancas. 
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Bem vindo (a) a mais uma aula do nosso curso. 
É importante rememorar que a leitura e resolução de questões comentadas são as 
melhores ferramentas para alcançar a APROVAÇÃO desejada. 
Não há segredos, basta ter disciplina, foco, revisar e acreditar que você é capaz e 
vai conseguir. 
Desejamos uma ótima leitura e muita garra. 
 
 
Profº. Rômulo Passos 
Profº. Dimas Silva 
Profª. Raiane Bezerra 
Profª. Sthephanie Abreu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roberta Barcelos de Mattos - 098.649.577-83
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1 - Febre Amarela 
 
A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no 
máximo 12 dias), que apresenta alta morbidade e letalidade. A infecção pelo vírus da 
febre amarela causa no homem desde formas leves com sintomatologia febril 
inespecífica até formas graves com icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações 
hemorrágicas, delírio, obnubilação e choque. A febre amarela é causada por um 
arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivirus. 
 
 
 
 
O quadro clínico típico é caracterizado por manifestações de insuficiência 
hepática e renal, tendo em geral apresentação bifásica, com um período inicial 
prodrômico (infecção) e um toxêmico, que surge após uma aparente remissão e, em 
muitos casos, evolui para óbito em aproximadamente uma semana. 
A transmissão da doença ocorre por meio da picada de mosquitos hematófagos 
infectados. Os mosquitos que participam da transmissão de febre amarela são, 
Sintomatologia febril 
inespecífica 
Formas leves 
Icterícia, albuminúria, oligúria, 
manifestações hemorrágicas, delírio, 
obnubilação e choque 
Formas graves 
“A aula é importante. 
Mantenha a concentração!” 
 
 
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principalmente, aqueles da família Culicidae, dos gêneros Aedes, Haemagogus e 
Sabethes. Na transmissão urbana, o Aedes aegypti é o principal vetor. 
Atenção! Na transmissão urbana da febre amarela, o Aedes aegypti (o mesmo 
que transmite a dengue) é o principal vetor. 
Os mosquitos, além de serem transmissores, são os reservatórios do vírus, 
responsáveis pela manutenção da cadeia de transmissão, pois uma vez infectados 
permanecem transmitindo o vírus por toda a vida. 
O modo de transmissão ocorre a partir de mosquitos, fêmeas, que se infectam 
quando vão se alimentar de sangue de primata (macaco) ou do homem infectado com o 
vírus da febre amarela. Depois de infectado com o vírus, o mosquito pica uma pessoa 
saudável, não vacinada contra a febre amarela, e transmite a doença, sucessivamente 
durante todo seu período de vida. Não existe transmissão de uma pessoa para outra 
diretamente. 
Existem dois ciclos epidemiológicos distintos da febre amarela, um silvestre e 
outro urbano. Esse último não ocorre no Brasil desde 1942. Vejam a exemplificação 
desse ciclo na figura abaixo: 
 
Figura 1- Ciclos da Febre Amarela (Fonte: Ministério da Saúde, 2009). 
Gravem isso: O ciclo epidemiológico urbano da febre amarela não ocorre no 
Brasil desde 1942. 
O ciclo de transmissão silvestre se processa entre o macaco infectado → 
mosquito silvestre → macaco sadio. Nesse ciclo, os primatas são os principais 
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hospedeiros do vírus da febre amarela e o homem é considerado um hospedeiro 
acidental. 
No ciclo urbano a transmissão se faz entre o homem infectado → Aedes aegypti 
→ homem sadio. Nesse ciclo, o homem é o único hospedeiro com importância 
epidemiológica. Geralmente, é o homem que introduz o vírus numa área urbana após se 
infectar no ambiente silvestre. O principal vetor é o mosquito Aedes aegypti. 
O diagnóstico específico de cada paciente com suspeita de febre amarela é da 
maior importância para a vigilância epidemiológica, tanto em casos isolados quanto em 
situações de surtos. Os principais exames são os de isolamento viral no sangue, 
detecção de antígenos virais e/ou ácidos nucléicos virais, histopatológico e testes 
sorológicos. 
Não existe um tratamento específico no combate à febre amarela. Como os 
exames diagnósticos da febre amarela demoram em média até uma semana, o 
tratamento de apoio deve ser iniciado em caso de suspeita clínica dessa doença. O 
tratamento é apenas sintomático com cuidados a assistência ao paciente que, sob 
hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e perdas 
sanguíneas quando indicado. Os pacientes que apresentam quadros clínicos clássicos 
e/ou fulminantes devem ter atendimento em Unidade de Terapia Intensiva, de modo que 
as complicações sejam controladas e o perigo da morte eliminado. 
A vigilância epidemiológica tem por objetivos manter erradicada a febre 
amarela urbana e controlar a forma silvestre. 
A principal medida de prevenção e controle da febre amarela é a vacina. 
Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-
Manguinhos. Tem sido usada amplamente no Brasil desde o início de sua produção, 
proporcionando a prevenção da doença, especialmente daqueles que vivem nas áreas de 
risco. 
O uso da vacina em campanhas e na rotina do calendário básico em grande 
parte do território brasileiro tem sido a opção mais eficientepara manter sob controle a 
febre amarela de transmissão silvestre. 
A febre amarela no Brasil apresenta uma ocorrência endêmica prioritariamente 
na região amazônica. No entanto, surtos da doença são registrados esporadicamente 
quando o vírus encontra um bolsão de susceptíveis. Na série histórica de 1982 a 2008 
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(semana epidemiológica 34), foram registrados 675 casos com 334 óbitos, apresentando 
uma taxa de letalidade de 49%. 
Essa doença tem potencial de disseminação e transmissão bastante elevado, 
por isso é importante que a notificação de casos suspeitos seja feita o mais 
brevemente possível. A febre amarela compõe a lista de doenças de notificação 
compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata. 
A notificação imediata é importante, pois é a oportunidade do serviço de saúde 
poder avaliar a situação e adotar as medidas de vigilância, prevenção e controle, 
oportunamente. A febre amarela também está entre os agravos que devem ser 
informados aos organismos de saúde publica internacional. 
As atribuições comuns a todos os profissionais das equipes de Atenção 
Básica/Saúde da Família no controle da Febre Amarela são as seguintes: 
 Participar do planejamento, gerenciamento e avaliação das ações desenvolvidas 
pela equipe de atenção básica no enfrentamento da febre amarela; 
 Definir estratégias de ação de forma articulada com a vigilância epidemiológica; 
 Garantir o acompanhamento e continuidade da atenção, tanto nos casos suspeitos 
quanto nos que tenham confirmação diagnóstica de febre amarela; 
 Realizar busca ativa de casos suspeitos de febre amarela, utilizando abordagem 
sindrômica; 
 Planejar e desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade em 
relação ao controle da febre amarela em sua área de abrangência articulada com a 
vigilância epidemiológica. 
A principal estratégia de prevenção é a vacinação. A vacinação contra a febre 
amarela é recomendada para uma grande área do Brasil onde a transmissão é 
considerada possível, principalmente para indivíduos não vacinados e que se expõem 
em áreas de mata, onde o vírus ocorre. Atualmente, as áreas de vacinação são revisadas 
anualmente, com apoio de especialistas para identificação dos municípios com maior 
risco de transmissão. 
A vacina está recomendada na rotina, no Calendário Nacional de Vacinação, na 
área com recomendação de vacina (ACRV) e o esquema constitui em uma 1 dose aos 9 
meses de idade, sendo necessária uma dose de reforço aos 4 anos de idade. O 
intervalo mínimo a ser considerado entre a dose do esquema e o reforço é de 30 dias. 
Foco nos 
estudos! 
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Vamos observar as seguintes situações no que se refere à vacinação contra febre 
amarela: 
 
 
A vacina febre amarela é reconhecidamente eficaz e segura. Entretanto, eventos 
adversos podem ocorrer, como reações locais e sistêmicas, tais como febre, dor local, 
cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor no corpo), dentre outros. Atenção especial 
deve ser dada quando, após administração da vacina de febre amarela, a pessoa 
apresentar dor abdominal intensa. 
Os anticorpos protetores aparecem entre o sétimo e décimo dia após a 
aplicação, razão pela qual a imunização deve ocorrer dez dias antes de se ingressar 
em área de transmissão. 
É contraindicada para: 
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• Crianças com menos de 6 meses de idade. 
• Pacientes com imunossupressão de qualquer natureza, como: - Pacientes 
infectados pelo HIV com imunossupressão grave, com a contagem de células CD4 <200 
células/mm³ ou menor de 15% do total de linfócitos, para crianças com menos de 6 anos 
de idade. 
• Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, 
quimioterapia, radioterapia, imunomoduladores). 
• Pacientes submetidos a transplante de órgãos. 
• Pacientes com imunodeficiência primária. 
• Pacientes com neoplasia. 
Observação: Nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração 
desta vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício e 
não deve ser realizada em caso de imunodepressão grave. 
• Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias 
presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que 
contêm proteína animal bovina). 
• Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timona, 
casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica) 
 
2 – Varicela 
 
Varicela (catapora) é uma infecção viral primária, aguda, altamente contagiosa, 
caracterizada por surgimento de exantema de aspecto máculo-papular e distribuição 
centrípeta, que, após algumas horas, torna-se vesicular, evolui rapidamente para 
pústulas e, posteriormente, forma crostas, em 3 a 4 dias. Pode ocorrer febre moderada e 
sintomas sistêmicos. A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões 
cutâneas, que se apresentam nas diversas formas evolutivas, acompanhadas de prurido. 
Em crianças, geralmente, é uma doença benigna e auto-limitada. Em adolescentes e 
adultos, em geral, o quadro clínico é mais exuberante. 
A transmissão é de pessoa a pessoa, através de contato direto ou de secreções 
respiratórias (disseminação aérea de partículas virais/aerossóis) e, raramente, através de 
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contato com lesões de pele. Indiretamente é transmitida através de objetos contaminados 
com secreções de vesículas e membranas mucosas de pacientes infectados. 
O período de incubação ocorre entre 14 a 16 dias, podendo variar entre 10 a 20 
dias após o contato. Pode ser mais curto em pacientes imunodeprimidos e mais longo 
após imunização passiva. 
O tratamento da varicela pode ser sintomático, tópico e específico. 
 Sintomático– antihistamínicos sistêmicos, para atenuar o prurido, e banhos de 
permanganato de potássio, na diluição de 1:40.000. Havendo infecção secundária, 
recomenda-se o uso de antibióticos sistêmicos. Varicela em crianças é uma 
doença benigna, que em geral não necessita de tratamento específico; 
 Tópico– compressas de permanganato de potássio (1:40.000) ou água boricada a 
2%, várias vezes ao dia. Deve-se ter o cuidado de proteger os olhos quando da 
aplicação do permanganato. 
 Específico – antivirais: aciclovir. 
 
A ocorrência de casos suspeitos de varicela não requer notificação e investigação 
por não se tratar de doença de notificação compulsória. Na situação de surto, a 
notificação deve ser realizada através do módulo de notificação de surtos do Sistema 
de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). 
As vacinas contra a varicela são de vírus vivo atenuado. Ela não é considera 
obrigatória e não está incluída no Programa Nacional de Imunização do Ministério 
da Saúde, mas em 2013 ela foi adicionada à vacina tríplice viral, formando a vacina 
tetra viral e passou a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 
 Esquema, dose e volume 
A primeira dose da vacina com componente da varicela é administrada aos 15 
meses de idade (vacina tetraviral). Já a segunda éadministrada aos 4 anos de idade 
(vacina varicela). Na profilaxia de pós-exposição, a vacina pode ser utilizada a partir 
dos 9 meses de idade. Para o usuário indígena que perdeu a oportunidade de receber o 
esquema quando criança, administrar uma ou duas, conforme indicação da bula. O 
volume da dose da vacina é de 0,5 ml. 
 
“Está estudando? Deixe o celular no silencioso. Concentre-se!” 
 
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Notas: • Não considere como válida a dose administrada a menores de 12 
meses de idade na vigência de surto. Neste caso, mantenha o esquema vacinal. • 
Não administre tal vacina simultaneamente com a vacina febre amarela, 
estabelecendo o intervalo mínimo de 30 dias, salvo em situações especiais que 
impossibilitem manter o intervalo indicado. 
 
 Via de administração 
 A via de administração recomendada é a subcutânea. 
NÃO administrar por via intravascular ou intradérmica. 
 Contraindicação 
Está contraindicada para usuários com imunodeficiência congênita ou adquirida, 
portadores de neoplasia maligna, em tratamento com corticosteroides em dose 
imunossupressora e em outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia, 
radioterapia etc.), bem como gestantes, exceto em situações de alto risco de exposição a 
algumas doenças virais preveníveis por vacinas, como, por exemplo, a febre amarela e 
para mulheres em idade fértil que pretendem engravidar dentro de um mês. 
 Conservação 
A vacina é conservada entre +2ºC e +8ºC (sendo ideal +5ºC, não podendo ser 
congelada, pois o congelamento provoca a perda de potência e/ou forma agregados e 
aumenta o risco de reações. 
Fonte: Manual de normas e procedimentos para vacinação, 2014. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf 
 
3 – Rubéola 
 
A Rubéola é uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta 
alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. É doença de curso benigno, 
sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos, e 
mal formações congênitas, como cardiopatias, catarata e surdez. É denominada 
síndrome da rubéola congênita (SRC), quando a infecção ocorre durante a gestação. 
O modo de transmissão ocorre pelo contato com as secreções nasofaríngeas de 
pessoas infectadas. A infecção se produz por disseminação de gotículas ou através de 
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contato direto com os pacientes. A transmissão indireta, mesmo sendo pouco frequente, 
ocorre mediante contato com objetos contaminados com secreções nasofaringeanas, 
sangue e urina. 
O período de transmissibilidade da doença é aproximadamente, de 5 a 7 dias 
antes do início do exantema e de 5 a 7 dias após. 
O quadro clínico é caracterizado por exantema máculo-papular e puntiforme 
difuso, iniciando-se na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se posteriormente 
para o tronco e membros. Além disso, apresenta febre baixa e linfadenopatia 
(alteração dos linfonodos) retro-auricular, occipital e cervical posterior, geralmente 
antecedendo ao exantema no período de 5 a 10 dias, podendo perdurar por algumas 
semanas. Formas da doença inaparentes são frequentes, principalmente em crianças. 
Adolescentes e adultos podem apresentar um período prodrômico com febre baixa, 
cefaleia, dores generalizadas (artralgias e mialgias), conjuntivite, coriza e tosse. A 
leucopenia (deficiência) é comum e raramente ocorrem manifestações hemorrágicas. 
Apesar de raras, complicações podem ocorrer com maior frequência em adultos, 
destacando-se: artrite ou artralgia, encefalites (1 para 5 mil casos) e manifestações 
hemorrágicas (1 para 3 mil casos). 
O diagnóstico laboratorial é realizado mediante detecção de anticorpos IgM no 
sangue, na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até 4 semanas após o 
aparecimento do exantema. Os anticorpos específicos da classe IgG podem 
eventualmente aparecer na fase aguda da doença e, geralmente, são detectados muitos 
anos após a infecção. Vejam que o IgM é detectável no sangue na fase aguda, 
enquanto o IgG após muitos anos da doença. 
As amostras de sangue dos casos suspeitos devem ser colhidas, sempre que 
possível, no primeiro atendimento ao paciente. 
São consideradas amostras oportunas (S1) as coletadas entre o 1º e 28º dias do 
aparecimento do exantema ou do início dos sintomas. As amostras coletadas após o 28º 
dia são consideradas tardias, mas, mesmo assim, devem ser enviadas ao laboratório. 
A realização da segunda coleta (S2) é obrigatória e imprescindível para a 
classificação final dos casos e deverá ser realizada entre 20 a 25 dias após a data da 
primeira coleta. 
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Amostras de sangue dos casos suspeitos de rubéola: 1ª amostra, coletada 
preferencialmente durante o primeiro atendimento; 2ª amostra, coletada 
preferencialmente entre 20 a 25 dias após a data da primeira coleta. 
Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados 
devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada. 
Em 2008 ocorreu a maior campanha de vacinação contra rubéola no mundo, com 
65,9 milhões de pessoas entre a faixa etária de 19 a 39 anos de idade vacinadas, nos 
estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e 
Maranhão. Nos outros estados, a faixa etária foi de 20 a 39 anos de idade. A cobertura 
vacinal geral foi de 94,06% da população meta. 
A principal ação de prevenção da rubéola é a administração da vacina tetra 
viral. 
A vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) substituiu a vacina 
tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. 
Assim, com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o número de injeções 
em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e 
consequentemente, melhoria das coberturas vacinais. 
 
4 – Sarampo 
 
Doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente 
contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pela infecção, provoca uma 
vasculite generalizada [vesículas], responsável pelo aparecimento das diversas 
manifestações clínicas, inclusive pelas perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas, 
gerando o quadro espoliante característico da infecção. Além disso, as complicações 
infecciosas contribuem para a gravidade do Sarampo, particularmente em crianças 
desnutridas e menores de um ano de idade. 
 A vacina contra o sarampo é a única medida preventiva e a mais segura. 
Ela é composta de vírus vivos atenuados e cultivados em fibroblastos de embriões de 
galinha. É distribuída na forma liofilizada, acompanhada de diluente próprio É 
importante que o esquema vacinal esteja completo. A primeira dose deve ser aplicada 
aos doze meses de vida com a vacina tríplice viral e aos 15 (quinze) meses com a vacina 
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tetra viral (corresponde à segunda dose (D2) da vacina tríplice viral e uma dose da 
vacina (varicela). Todos os homens e mulheres até 49 anos devem tomar a dose da 
vacina e seremvacinados, independentemente de história pregressa da doença. 
Para não esquecer: a 1ª dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 
continuará a ser administrada preferencialmente aos 12 meses de idade. As crianças 
que tiverem tomado a 1ª dose da tríplice viral deverão receber a tetra viral (sarampo, 
caxumba, rubéola e varicela) entre os 15 a 23 meses e 29 dias (preferencialmente 
aos 15 meses). 
Para as crianças acima de 15 meses de idade não vacinadas, administrar a vacina 
tríplice viral observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Considerar 
vacinada a pessoa que comprovar duas doses de vacina com componente sarampo, 
caxumba e rubéola. 
Para indivíduos de 20 a 49 anos de idade, deve-se administrar uma dose, 
conforme situação vacinal encontrada. Considerar vacinada a pessoa que comprovar 
uma dose de vacina com componente sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) ou 
sarampo e rubéola (dupla viral). 
 
5 – Coqueluche 
 
Coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição 
universal. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) 
e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Ocorre sob as formas endêmica e 
epidêmica. Em lactentes, pode resultar em número elevado de complicações e até em 
morte. 
O agente etiológico (causador) é a bactéria Bordetella pertussis. A transmissão 
ocorre, principalmente, pelo contato direto de pessoa doente com pessoa suscetível, 
através de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. 
O período de encubação é, em média, de 5 a 10 dias, podendo variar de 1 a 3 
semanas e, raramente, até 42 dias. 
A principal forma de prevenção é a administração da vacina pentavalente 
(composta pela vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e 
Haemophilus influenzae tipo b conjugada - DTP/HB/Hib). 
“Tenha 
foco. 
Estude!” 
 
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 Segue o calendário da vacina pentavalente: 2 meses -> 4 meses -> 6 meses -> 
reforço da DTP aos 15 meses -> reforço da DTP aos 4 anos. 
 Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina tríplice 
bacteriana - DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro reforço deverá ser 
administrado aos 15 meses e o segundo reforço aos 4 anos de idade. 
 Atenção! A vacina pentavalente é contraindicada para pessoas com 7 anos de 
idade ou mais. 
 
 
 
 
 
 
 Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir, faça isso apenas 
das aulas que estiver acompanhando, pois o material é atualizado e ampliado mensalmente. 
 
Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste curso Completo de 
Enfermagem para Concursos – 2016. 
 
As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas comentadas em vídeo) - estude 
por elas para ser aprovado (a). 
 
 
Vacina 
Pentavalente 
tetravalente (contra difteria, 
tétano, coqueluche e outras 
infecções pelo Haemophilus 
influenza tipo b); 
vacina contra a hepatite 
B. 
Vacinas Pentavalente 
e DTP 
No vasto lateral da coxa, em 
crianças menores de 2 anos; 
Na região deltóide, em 
crianças acima de 2 anos. 
Local de 
administração 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
 
 
Vamos manter o Foco, a Força e determinação para juntos levá-lo à 
APROVAÇÃO! 
 
1. (Prefeitura de Mogi das Cruzes-SP/CAIPIMES/2014) A Febre Amarela é uma 
doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável. Pode 
apresentar-se como infecção subclínica e/ ou leve, até formas mais graves. Complete 
com (V) verdadeiro ou (F) falso e assinale a alternativa correta. 
( ) É uma doença de notificação compulsória e sua investigação epidemiológica é 
obrigatória em todos os casos. 
( ) O objetivo das ações da vigilância epidemiológica é reduzir a incidência de Febre 
Amarela de transmissão silvestre; impedir a transmissão urbana; e detectar 
oportunamente a circulação viral para orientar as medidas de controle. 
( ) A vacinação é a mais importante medida de controle e deve ser realizada a partir dos 
nove meses de idade, com reforço a cada 20 anos. 
( ) Em situações de surto ou epidemia, vacinar a partir dos 2 anos de idade. 
a) F, V, V, F. 
b) V, V, F, F. 
c) V, V, V, F. 
d) F, F, F, V. 
COMENTÁRIOS: 
A febre amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no 
máximo 12 dias), que apresenta alta morbidade e letalidade. A infecção pelo vírus da 
febre amarela causa no homem desde formas leves com sintomatologia febril 
inespecífica até formas graves com icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações 
hemorrágicas, delírio, obnubilação e choque. 
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Essa doença tem potencial de disseminação e transmissão bastante elevado, por 
isso é importante que a notificação de casos suspeitos seja feita o mais brevemente 
possível. A febre amarela compõe a lista de doenças de notificação compulsória. 
A vigilância epidemiológica tem por objetivos manter erradicada a febre 
amarela urbana e controlar a forma silvestre. Todos os casos suspeitos da doença 
devem ser investigados, visando o mapeamento das áreas de transmissão e identificação 
de populações de risco para prevenção e controle. 
A ocorrência de suspeita de febre amarela deve ser notificada 
imediatamente e investigada o mais rapidamente possível, pois se trata de uma 
doença grave e de notificação compulsória. Todos os casos suspeitos devem ser 
informados às autoridades sanitárias, uma vez que um caso pode sinalizar o início de 
um surto, o que requer medidas de ação imediata de controle. 
A principal medida de prevenção e controle da febre amarela é a vacina. 
Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de Tecnologia em ImunobiológicosBio-
Manguinhos, é constituída por vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana 
do vírus amarílico selvagem denominada Asibi. Tem sido usada amplamente no Brasil 
desde o início de sua produção, proporcionando a prevenção da doença, especialmente 
daqueles que vivem nas áreas de risco. 
O uso da vacina em campanhas e na rotina do calendário básico em grande parte 
do território brasileiro tem sido a opção mais eficiente para manter sob controle a febre 
amarela de transmissão silvestre. 
A faixa etária inicial é a partir de nove meses, sem limite de idade. Em situações 
de epidemias, recomenda-se a vacinação a partir de seis meses, por via subcutânea, 
em dose única de 0,5 ml e reforço de 10 em 10 anos. 
Vamos resolver a questão: 
Item I. Correto. É uma doença de notificação compulsória e sua investigação 
epidemiológica é obrigatória em todos os casos. 
Item II. Correto. O objetivo das ações da vigilância epidemiológica é reduzir a 
incidência de Febre Amarela de transmissão silvestre; impedir a transmissão urbana; e 
detectar oportunamente a circulação viral para orientar as medidas de controle. 
Item III. Incorreto. A vacinação é a mais importante medida de controle e deve ser 
realizada a partir dos nove meses de idade, com reforço a cada 10 anos. 
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Item IV. Incorreto. Em situações de surto ou epidemia, vacinar a partir dos 6 meses de 
idade. 
 Constatamos que o gabarito da questão é a letra B. 
 
2. (HUWC UFC/EBSERH/MEAC/Instituto AOCP/2014) A febre amarela é uma 
doença característica de algumas regiões como América Central, América do Sul e 
África. Típica de locais quentes, que favorecem a proliferação dos 
mosquitos contaminados pelo flavivírus. Com relação à vacinação contra febre amarela, 
é correto afirmar que: 
a) deve ser administrada aos dez meses de idade e a cada dez anos. 
b) deve ser administrada aos nove meses de idade e aos dez anos, sendo periódica. 
c) deve ser administrada aos dez meses de idade e aos dez anos. 
d) deve ser administrada aos doze meses de idade e a cada dez anos, sendo periódica. 
e) deve ser administrada aos seis meses de idade e a cada dez anos. 
COMENTÁRIOS: 
A principal medida de prevenção e controle da febre amarela é a vacina. 
Produzida no Brasil desde 1937, pelo Instituto de Tecnologia em ImunobiológicosBio-
Manguinhos, é constituída por vírus vivos atenuados derivados de uma amostra africana 
do vírus amarílico selvagem denominada Asibi. Tem sido usada amplamente no Brasil 
desde o início de sua produção, proporcionando a prevenção da doença, especialmente 
daqueles que vivem nas áreas de risco. 
O uso da vacina em campanhas e na rotina do calendário básico em grande parte 
do território brasileiro tem sido a opção mais eficiente para manter sob controle a febre 
amarela de transmissão silvestre. 
A faixa etária inicial é a partir de nove meses, sem limite de idade. Em situações 
de epidemias, recomenda-se a vacinação a partir de seis meses, por via subcutânea, em 
dose única de 0,5 ml e reforço de 10 em 10 anos. 
A alternativa B não deixa claro que esse reforço é a cada dez anos, uma vez que 
aborda apenas a necessidade da vacinação aos noves meses e aos 10 anos deixando a 
periodicidade a que se refere em aberto. As demais alternativas também estão 
incorretas. 
Dessa forma, a questão foi anulada pela banca. 
 
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3. (Prefeitura de Sul Brasil-SC/ALTERNATIVE CONCURSOS/2014) É uma 
doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), que 
apresenta alta morbidade e letalidade. A infecção pelo vírus causa no homem desde 
formas leves com sintomatologia febril inespecífica até formas graves com 
icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações hemorrágicas, delírio, obnubilação e 
choque. Aponte a alternativa abaixo que esta de acordo com o exposto: 
a) Febre maculosa. 
b) Tuberculose. 
c) Pancreatite. 
d) Febre amarela. 
e) Tétano. 
COMENTÁRIOS: 
Com base no Caderno de Atenção Básica n° 22, a febre amarela caracteriza-se 
como uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), 
que apresenta alta morbidade e letalidade. A infecção pelo vírus da febre amarela causa 
no homem desde formas leves com sintomatologia febril inespecífica até formas graves 
com icterícia, albuminúria, oligúria, manifestações hemorrágicas, delírio, obnubilação e 
choque. 
A letalidade geral varia de 5% a 10%, considerando os casos oligossintomáticos, 
entretanto, entre os casos graves que evoluem com icterícia e hemorragias, pode passar 
de 50%. Os indivíduos mais acometidos são geralmente jovens, do sexo masculino, 
realizando atividades agropecuárias, extrativistas, praticantes do turismo ecológico e 
rural das áreas de risco onde adentram áreas de matas sem vacinação preventiva. 
Portanto, o gabarito é letra D. 
 
4. (Prefeitura de Floriano-PI/NUCEPE/2011/RP) São atribuições comuns a todos os 
profissionais da Atenção Básica, no controle da febre amarela. 
a) Atuar junto aos domicílios, informando os seus moradores sobre a doença – seus 
sintomas e riscos -, o agente transmissor e as medidas de prevenção. 
b) Diagnosticar precocemente as pessoas com suspeita de febre amarela. 
c) Planejar, coordenar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS. 
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d) Planejar e desenvolver ações educativas e de mobilização da comunidade em relação 
ao controle da febre amarela em sua área de abrangência articulada com a vigilância 
epidemiológica. 
e) Identificar imigrantes de áreas indenes que chegam a sua área de atuação com o 
objetivo de vaciná-los contra a febre amarela. 
COMENTÁRIOS: 
Verificamos que a alternativa que descreve uma atribuição comum a todos os 
profissionais da Atenção Básica, no controle da febre amarela, é a letra D. 
As alternativas A e E descrevem atribuições dos ACS: atuar junto aos 
domicílios, informando os seus moradores sobre a doença – seus sintomas e riscos -, o 
agente transmissor e as medidas de prevenção; identificar imigrantes de áreas indenes 
que chegam a sua área de atuação com o objetivo de vaciná-los contra a febre amarela. 
A assertiva B apresenta uma atribuição do médico: diagnosticar precocemente as 
pessoas com suspeita de febre amarela. 
O item C cita uma atribuição do enfermeiro: planejar, coordenar, gerenciar e 
avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS. 
Dessa forma, o gabarito é a letra D. 
 
5. (Prefeitura de São Carlos-SP/VUNESP/2011/RP) Em relação à varicela, doença 
que atinge principalmente as crianças, é correto afirmar que 
a) o período de incubação é de 7 a 30 dias. 
b) se trata de uma doença bacteriana benigna que se caracteriza por manchas vermelhas 
e coceira intensa. 
c) enquanto as lesões não evoluírem para crostas, é preciso manter o doente isolado. 
d) o tratamento consiste no uso de antibióticos. 
e) a vacinação é indicada no nascimento para prevenir a doença. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada item: 
Item A. Incorreto. O período de incubação é 14 a 16 dias, podendo variar entre 10 
a 20 dias após o contato. 
Item B. Incorreto. Trata-se de uma doença infecção viral primária, aguda, 
altamente contagiosa, caracterizada por surgimento de exantema de aspecto máculo-
papular e distribuição centrípeta, que, após algumas horas, torna-se vesicular, evolui 
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rapidamente para pústulas e, posteriormente, forma crostas, em 3 a 4 dias. 
Item C. Correto. Enquanto as lesões não evoluírem para crostas, é preciso manter 
o doente isolado. 
Item D. Incorreto. O tratamento específico, quando indicado, consiste no uso de 
antivirais (aciclovir). 
Item E. Incorreto. A vacinação é indicada a partir dos 12meses de idade para 
prevenir a doença. 
Nesses termos, o gabarito é a letra C. 
 
6. (Prefeitura de Ouro Preto-MG/FUMARC/2011/RP) A varicela é uma doença 
benigna, mas altamente contagiosa que ocorre principalmente em menores de 15 anos 
de idade. É mais frequente no final do inverno e início da primavera. Indivíduos 
imunocomprometidos, quando adquirem varicela primária ou recorrente, possuem maior 
risco de doença severa. Sobre este contexto, pode-se afirmar EXCETO: 
a) o período de transmissibilidade varia de 1 a 2 dias antes da erupção até 5 dias após o 
surgimento do primeiro grupo de vesículas. Enquanto houver vesículas, a infecção é 
possível. 
b) o único reservatório do agente etiológico é o homem. 
c) trata-se de uma doença de notificação compulsória.d) uma das medidas específicas na vigilância epidemiológica refere-se ao isolamento: 
crianças com varicela não complicada podem retornar à escola no 6º dia após o 
surgimento do rush cutâneo. Crianças imunodeprimidas ou que apresentam curso 
clínico prolongado só deverão retornar às atividades após o término da erupção 
vesicular. 
COMENTÁRIOS: 
A ocorrência de casos suspeitos de varicela não requer notificação e 
investigação por não se tratar de doença de notificaçãocompulsória. Na situação de 
surto, a notificação deve ser realizada através do módulo de notificação de surtos do 
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). 
Por conseguinte, o gabarito da questão é a letra C. 
 
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7. (HC-UFPE/EBSERH/IDECAN/2014) Lactentes com síndrome da rubéola 
congênita podem eliminar o vírus, até um ano após o nascimento, através de, EXCETO: 
a) Urina 
b) Fezes 
c) Sangue 
d) Lágrimas 
e) Secreções nasofaríngeas 
COMENTÁRIOS: 
Um lactente portador da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC), contudo, pode 
excretar o vírus nas secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes por até cerca de 
12-18 meses de vida, funcionando como um reservatório (transmissibilidade de 80% no 
primeiro mês de vida; 62% do primeiro ao quarto mês; 33% entre o quinto e oitavo mês; 
11% entre nove e doze meses e 3% no segundo ano de vida). 
Logo, a alternativa incorreta é a letra D. 
 
8. (Prefeitura de Campinas-SP/CAIPIMES/2013/RP) Leia as frases abaixo e a seguir 
assinale a alternativa que corresponde à resposta correta. 
I- A Rubéola é uma doença exantemática viral aguda, caracterizada por febre baixa e 
exantema maculopapular, que se inicia na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-
se para tronco e membros. 
II- O Exantema na Rubéola é precedido, em 5 a 10 dias, por linfadenopatia 
generalizada, principalmente suboccipital, pós-auricular e cervical posterior. 
III- Em todos os casos suspeitos de Rubéola deve-se realizar o bloqueio vacinal apenas 
das pessoas que residam no mesmo domicílio. 
IV- Caso suspeito de Rubéola é todo paciente que apresente febre e exantema 
maculopapular, acompanhado de linfadenopatiaretroauricular, occipital e cervical, 
independente da idade e situação vacinal, ou todo indivíduo suspeito com história de 
viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no mesmo período, com alguém 
que viajou ao exterior. 
a) Apenas as frases I, II e IV estão corretas. 
b) As frases I, II, III e IV estão corretas. 
c) Apenas as frases I e III estão corretas. 
d) Apenas as frases II e III estão corretas. 
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COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar os itens da questão: 
Item I. Correto. A Rubéola é uma doença exantemática viral aguda, 
caracterizada por febre baixa e exantema maculo papular, que se inicia na face, couro 
cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros. 
Item II. Correto. O Exantema na Rubéola é precedido, em 5 a 10 dias, por 
linfadenopatia generalizada, principalmente suboccipital, pós-auricular e cervical 
posterior. 
Item III. Incorreto. A vacinação de bloqueio da Rubéola limita-se aos contatos 
do caso suspeito. 
A vacinação de bloqueio fundamenta-se no fato de que a vacina consegue 
imunizar o suscetível, em prazo menor, que o período de incubação da doença. Em 
função disso, a vacina deve ser administrada, de preferência, dentro de 72 horas após a 
exposição. 
A vacinação de bloqueio deve abranger as pessoas do mesmo domicílio do caso 
suspeito, vizinhos próximos, creches, ou, quando for o caso, as pessoas da mesma 
sala de aula, do mesmo quarto de alojamento ou da sala de trabalho, etc. 
Na vacinação de bloqueio, utilizar a vacina tríplice viral para a faixa etária de 6 
meses a 39 anos de idade, de forma seletiva. 
A vacinação de bloqueio, portanto, deve ser realizada quando ocorre um ou mais 
casos suspeitos de rubéola. Para outras faixas, acima dos 40 anos de idade, a vacina só é 
indicada com base na análise da situação epidemiológica. 
Item IV. Correto. Caso suspeito de Rubéola é todo paciente que apresente 
febre e exantema maculo papular, acompanhado de linfadenopatia retroauricular, 
occipital e cervical, independente da idade e situação vacinal, ou todo indivíduo 
suspeito com história de viagem ao exterior nos últimos 30 dias ou de contato, no 
mesmo período, com alguém que viajou ao exterior. 
Meus amigos, essa questão pode ser resolvida por eliminação. Como foi 
claramente visto, o item III está errado. Dessa forma, a única sequência possível, que 
traz o item III como incorreto, é a letra A. 
 
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9. (Prefeitura de Vilhena-RO/IDECAN/2013) A vacina contra o sarampo é composta 
por 
a) fragmentos de vírus 
b) toxoides bacterianos 
c) vírus vivos atenuados 
d) fragmentos de bactérias. 
e) bactérias vivas atenuadas. 
COMENTÁRIOS: 
A vacina contra sarampo é composta de vírus vivos atenuados e cultivados em 
fibroblastos de embriões de galinha. É distribuída na forma liofilizada, acompanhada de 
diluente próprio. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra C. 
 
10. (Prefeitura de Campinas-SP/CAIPIMES/2013/RP) Sobre a prevenção do 
sarampo, é incorreto afirmar: 
a) O objetivo da vigilância epidemiológica na doença Sarampo é a identificação precoce 
de casos para adoção de medidas de prevenção e controle, bem como identificar e 
monitorar as demais condições de risco. 
b) O Sarampo é uma doença de notificação compulsória nacional e de investigação 
epidemiológica obrigatória imediata. 
c) São consideradas contraindicações para a vacina tríplice viral: alergia e intolerância, 
que não sejam de natureza anafilática, à ingestão de ovo; contato íntimo com pacientes 
imunodeprimidos; vacinação recente com a vacinação oral contra a Poliomielite e 
exposição recente ao Sarampo. 
d) A vacina tríplice viral é administrada por via subcutânea, de preferência na face 
externa da parte superior do braço (região deltoide). 
COMENTÁRIOS: 
A vacina sarampo, caxumba e rubéola (tríplice viral) é administrada por via 
subcutânea (preferência na região deltoide). O volume correspondente a uma dose é de 
0,5 ml, podendo variar de acordo com o laboratório produtor. 
A vacina em questão está contraindicada nas ocorrências específicas listadas na 
sequência: 
 Registro de anafilaxia após recebimento de dose da vacina; 
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 Presença de imunodeficiências congênitas ou adquiridas; 
Atenção! Indivíduos com infecção assintomática pelo HIV podem ser 
vacinados. 
 Uso de corticosteróides em doses imunossupressoras (nessa situação a 
pessoa deve ser vacinada, pelo menos, um mês depois da suspensão do uso 
da droga); 
 Vigência de quimioterapia imunossupressora; 
 Transplantados de medula óssea; 
 Pessoas que fazem uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma, no 
momento da vacinação ou que farão uso em futuro próximo; 
 Na vigência de gravidez. 
 
Portanto, são consideradas contraindicações para a vacina tríplice viral: alergia e 
intolerância, que sejam denatureza anafilática, à ingestão de ovo. Por outro lado, não 
são contraindicações desta vacina: contato íntimo com pacientes imunodeprimidos; 
vacinação recente com a vacinação oral contra a Poliomielite e exposição recente ao 
Sarampo. 
O gabarito, portanto, é a letra C. 
 
11. (Prefeitura de São Caetano do SUL-SP/CAIPIMES/2011/RP) O Sarampo é uma 
doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível e extremamente contagiosa. A 
viremia decorrente da infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo 
aparecimento das diversas manifestações clínicas. Quando essa doença ocorre em uma 
criança em idade escolar: 
a) é necessária a realização de bloqueio vacinal, e deve abranger apenas as pessoas do 
mesmo domicílio do caso. 
b) não é necessária a realização de bloqueio vacinal. 
c) é necessária a realização de bloqueio vacinal, e deve ser feito de forma seletiva em 
todos os contatos do caso. 
d) não é necessária a realização de bloqueio vacinal, porém, devem ser vacinados 
apenas os casos detectados. 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A principal medida de controle do sarampo é a vacinação dos suscetíveis, que 
inclui: vacinação de rotina na rede básica de saúde, bloqueio vacinal, intensificação e 
campanhas de vacinação de seguimento. Ressalta-se que, a cada caso suspeito 
notificado, a ação de bloqueio vacinal deve ser desencadeada imediatamente. Extensa 
busca ativa de novos casos suspeitos deve ser realizada. A faixa etária prioritária para 
ações de bloqueio vacinal é entre 6 meses de vida e 39 anos de idade. 
Porém, a redução ou ampliação dessa faixa para a realização do bloqueio vacinal 
deverá ser avaliada, de acordo com a situação epidemiológica apresentada na 
localidade. A investigação epidemiológica, principalmente através de busca ativa de 
casos, leva a um melhor controle da doença. 
A vacinação de bloqueio fundamenta-se no fato de que a vacina consegue 
imunizar o suscetível, em prazo menor, que o período de incubação da doença. Em 
função disso, a vacina deve ser administrada, de preferência, dentro de 72 horas após a 
exposição. 
A vacinação de bloqueio deve abranger as pessoas do mesmo domicílio do caso 
suspeito, vizinhos próximos, creches, ou, quando for o caso, as pessoas da mesma 
sala de aula, do mesmo quarto de alojamento ou da sala de trabalho, etc. 
Na vacinação de bloqueio, utilizar a vacina tríplice viral para a faixa etária de 6 
meses a 39 anos de idade, de forma seletiva. 
Atenção! O bloqueio vacinal do sarampo é praticamente igual ao da rubéola. 
Portanto, quando o sarampo ocorre em uma criança em idade escolar: 
Item A. Incorreto. É necessária a realização de bloqueio vacinal, e deve abranger 
pessoas do mesmo domicílio do caso suspeito, vizinhos próximos, creches, ou, 
quando for o caso, as pessoas da mesma sala de aula, do mesmo quarto de 
alojamento ou da sala de trabalho, etc. 
Itens B e D. Incorretos. É necessária a realização de bloqueio vacinal. 
Item C. Correto. É necessária a realização de bloqueio vacinal, e deve ser feito de 
forma seletiva em todos os contatos do caso. 
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra C. 
 
 
 
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12. (Prefeitura de Campinas-SP/CAIPIMES/2013/RP) Leia as frases abaixo e a 
seguir assinale a alternativa que corresponde à resposta correta. 
I- A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível e de distribuição 
universal, que compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e 
brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. 
II - A fase catarral da Coqueluche, tem duração de 1 ou 2 semanas e inicia-se com 
manifestações respiratórias e sintomas leves, seguidos pela instalação gradual de surtos 
de tosse, cada vez mais intensos e frequentes, até que passam a ocorrer as crises de 
tosses paroxísticas. 
III - O homem, o cão e o pombo são considerados reservatórios da doença coqueluche. 
IV - É considerado caso suspeito todo indivíduo, independente da idade e estado 
vacinal, que apresentar tosse seca há 14 dias ou mais associada a um ou mais sintomas 
como tosse paroxística, guincho inspiratório e vômitos pós-tosse ou com história de 
contato com um caso confirmado de Coqueluche pelo critério clínico. 
a) As frases I, II, III e IV estão corretas. 
b) Apenas as frases I, II e IV estão corretas. 
c) Apenas as frases I e III estão corretas. 
d) Apenas as frases III e IV estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos avaliar os itens da questão: 
Item I. Correto. A Coqueluche é uma doença infecciosa aguda, transmissível e de 
distribuição universal, que compromete especificamente o aparelho respiratório 
(traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. 
Item II. Correto. A fase catarral da Coqueluche, tem duração de 1 ou 2 semanas e 
inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, seguidos pela instalação 
gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e frequentes, até que passam a ocorrer 
as crises de tosses paroxísticas. 
Item III. Incorreto. O homem é o único reservatório natural. Ainda não foi 
demonstrada a existência de portadores crônicos; entretanto, podem ocorrer casos 
oligossintomáticos, com pouca importância na disseminação da doença. Portanto, o cão 
e o pombo não são considerados reservatórios da doença coqueluche. 
Item IV. Correto. É considerado caso suspeito todo indivíduo, independente da 
idade e estado vacinal, que apresentar tosse seca há 14 dias ou mais associada a um ou 
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mais sintomas como tosse paroxística, guincho inspiratório e vômitos pós-tosse ou com 
história de contato com um caso confirmado de Coqueluche pelo critério clínico. 
Nesses termos, o gabarito é a letra B. 
 
 
 
“A aprovação é uma construção diária de estudo direcionado, disciplina e 
motivação!” 
 
==================== 
Chegamos ao final de nossa aula. 
Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês! 
Profº. Rômulo Passos 
Profº. Dimas Silva 
Profª Raiane Ribeiro 
Profª Sthephanie Abreu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
1. B 
2. NULA 
3. D 
4. D 
5. C 
6. C 
7. D 
8. A 
9. C 
10. C 
11. C 
12. B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Informações Importantes para sua aprovação em concursos e 
residências em Enfermagem 
 
1 - Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for 
imprimir, faça isso apenas das aulas que estiver acompanhando, pois o 
material é atualizado e ampliado mensalmente. 
 
2 - Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas 
deste curso Completo de Enfermagem para Concursos – 2016. 
 
3 - As questões online estão sendo ampliadas diariamente (todas 
comentadas em vídeo) - estude por elaspara ser aprovado (a). 
 
4 - Ao final deste curso, acesse o menu Certificados na área do aluno para 
você fazer download e imprimir seu certificado de 360 horas, com código de 
autenticidade. 
 
5 - Sempre que for estudar, utilize o filtro inteligente do site, afim de ter o 
direcionamento para cada concurso e não perder tempo estudando o que não 
será cobrado no concurso almejado. 
 
6 - Os temas na enfermagem e SUS são atualizados rapidamente. Por isso, 
fique atento (a) às atualizações do site. Isso é uma rotina nossa! 
 
7 - Utilize o fórum para contato direto com a equipe de professores do site a fim 
de sanar todas as suas dúvidas, esse recurso é essencial para a sua 
preparação. 
 
8 - Temos algumas provas e questões comentadas das principais bancas de 
concurso na enfermagem neste curso. Estamos semanalmente ampliando isso 
para lhe oferecer sempre o conteúdo atualizado e abrangente para sua 
aprovação de todas as bancas. 
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Referências 
 
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarTexto&codConte
udo=4580&codModuloArea=789 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up2/mordidas_animais.
html 
http://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/viewFile/3895/2493 
-> Cadernos de Atenção Básica do Ministério da Saúde: 
Vigilância em Saúde: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad21.pdf 
Zoonoses: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad22.pdf 
Demanda Espontânea: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pdf 
 
-> Manuais de Vigilância: 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_vigilancia_epidemio_2010_web.pdf 
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doen_infecciosas_guia_bolso_8ed.pdf 
 
 
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