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Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 1 
TERAPIA MEDICAMENTOSA 
 
 É o processo de preparo e introdução de medicamentos no organismo humano, 
visando obter efeitos terapêuticos. 
 Segue normas e rotinas que uniformizam o trabalho em todas as unidades de 
internação, facilitando sua organização e controle. 
 Considerações Gerais e Legislação 
 A administração de medicamentos é uma das atribuições de enfermeiros, técnicos 
e auxiliares de enfermagem que necessita de treinamento contínuo, pelo grande 
número de produtos lançados no mercado, exigindo atualização permanente, 
sendo também primordial o conhecimento de anatomia, fisiologia, farmacologia e 
matemática. Além disso, o profissional deve conhecer os aspectos legais que 
envolvem esta prática. 
 
Considerações Gerais e Legislação 
 
A Lei nº. 8078, de 1 de setembro de 1990, publicada em 12/09/90, que estabelece 
o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, reza os direitos básicos do 
consumidor: 
 
 A proteção à vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no 
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. 
 A informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, 
preço, bem como sobre os riscos que apresentem. 
 Da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço: 
 O fornecedor de serviços responde independentemente da existência de culpa, 
pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à 
prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas 
sobre função e riscos 
 
Código de Ética de Enfermagem 
 
Responsabilizar-se por falta cometida: 
 
 Em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada 
individualmente ou em equipe. 
 Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal; somente aceitar encargos 
ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para a clientela. 
 Manter-se atualizado ampliando seus conhecimentos técnicos, científicos e 
culturais, em benefício da clientela, coletividade e do desenvolvimento da 
profissão. 
 
Das proibições: 
 
 Administrar medicamento sem certificar-se da natureza das drogas que compõem 
e da existência de risco para o cliente. 
 Executar prescrições terapêuticas quando contrária à segurança do cliente. 
 
Das infrações e penalidades: 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 2 
 Responde pela infração quem a cometer ou concorrer para a sua prática, ou dela 
obtiver benefício, quando cometida por outrem. 
 As penalidades a serem impostas pelos conselhos federal e regionais de 
enfermagem, conforme o que determina o Art. 18 da Lei n 5905, de 12 de 
julho/1973: 
 
I - Advertência verbal 
II - Multa 
III - Censura 
IV - Suspensão do exercício profissional 
V - Cassação do direito ao exercício profissional 
 
Cuidados no Preparo do Medicamento 
 
 Lavar as mãos antes e após o preparo e administração de medicamentos. 
 Preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação. 
 Evitar distração, diminuindo o risco de erro. 
 Realizar o preparo somente quando ter certeza do medicamento prescrito, dose e 
da via de administração 
 Verificar o período de validade, alterações no seu aspecto e informações do 
fabricante para preparar o medicamento: não administrar o medicamento sem 
estes cuidados prévios. 
 Ler e conferir o rótulo do medicamento 3 vezes: ao pegar o frasco, ampola ou 
envelope do medicamento: antes de colocá-lo no recipiente próprio para 
administração e ao recolocar na prateleira ou descartar a ampola/frasco ou outra 
embalagem. 
 Observar no preparo de medicamentos a dose correta, técnica asséptica e 
diluição. 
 As medicações devem ser administradas sob prescrição médica, mas em casos 
de emergência é aceitável fazê-las sob ordem verbal: as medicações usadas 
devem ser prescritas pelo médico e checadas pelo profissional de enfermagem 
que fez as aplicações. 
 Identificar o medicamento preparado com o nome do paciente, número do leito, 
nome da medicação, via de administração e horário. 
 Deixar o local de preparo de medicação limpo e em ordem, utilizando álcool a 70% 
para desinfetar a bancada. 
 Utilizar bandeja ou carrinho de medicação devidamente limpos e desinfetados com 
álcool a 70%. 
 Quando da preparação de medicamentos para mais de um paciente, é 
conveniente organizar a bandeja dispondo-os na seqüência de administração. 
 
Cuidados na Administração do Medicamento 
 
Regra dos 9 Certos 
 
• Medicamento certo; 
• Paciente certo; 
• Hora certa; 
• Via certa; 
• Dose certa; 
• Registro certo; 
• Ação certa; 
• Forma farmacológica certa. 
• Monitoramento certo 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 3 
• Manter a bandeja ou o carrinho de medicações sempre à vista durante a 
administração, nunca deixando-os junto ao paciente (lúcido). 
• Verificar o nome do paciente. 
• Esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber, quando lúcido. 
• Efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora da realização. 
• Não deixar o medicamento na mesa de cabeceira de pacientes ou permitir que 
terceiros o administrem. Em caso de paciente consciente e medicamento via oral 
permanecer junto ao paciente até que o mesmo degluta o medicamento. 
• Cuidados na Administração do Medicamento 
• Respeitar espaço de tempo entre medicações, como prescrito. 
• Utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrarem contato com 
secreções ou sangue do paciente 
• O profissional que preparou, administra o medicamento. 
• Checar o medicamento somente após ter realmente sido administrado. 
• Circular o horário em que o paciente recusar ou, por qualquer motivo, o 
medicamento não ter sido administrado 
 
Administrações por Via Oral 
 
 Os medicamentos administrados por via oral ou gástrica são absorvidos pela 
corrente sanguínea por meio da mucosa gástrica ou intestinal. 
 É a via mais segura, mais conveniente e menos dispendiosa de administrar 
medicamentos. 
 Em geral, o paciente engole o medicamento. 
 Quando o paciente apresenta uma sonda nasogástrica, um tubo de gastrostomia 
ou de jejunostomia em posição, você administrará os medicamentos prescritos por 
meio de sonda. 
 
Forma de Apresentação de Medicações de Uso Oral 
 
Comprimidos, 
Cápsulas, 
Líquido (elixir, xarope ou suspensão), 
 
Pó, 
Grânulos, 
Óleos
 
Atenção 
 
 Os comprimidos, cápsulas e drágeas são geralmente deglutidos com auxilio de 
água. 
 As drágeas não devem ser cortadas (fracionadas), nem as cápsulas devem ser 
abertas, salvo quando para veiculação via SNG. 
 Apresentações em forma de pó oral devem ser preparadas antes de ser ingeridas. 
O pó não deve ser colocado diretamente na boca. 
 A via de administração oral está contra-indicada em pacientes comatosos ou com 
dificuldades de deglutição. 
 
Administração Transmucosa 
 
 Consiste no fornecimento de um medicamento através da membrana mucosa da 
boca de um paciente. 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 4 
 Proporciona efeitos medicamentosos quase imediatos (níveis sanguíneos 
máximos são atingidos em 10 a 15 minutos). 
Pode ser: 
 
Bucal: Consiste na colocação de um comprimido na boca do paciente, para que o 
medicamento penetre na corrente sanguínea através da mucosa na face interna da 
bochecha. 
Sublingual: O medicamento é absorvido através da mucosa sob a língua do paciente. 
Translingual: O medicamento é aplicado na superfície superior da língua do paciente, 
habitualmente na forma de borrifo ou de spray. 
 
Administração Tópica 
 
 Consiste na aplicação de medicaçõesdiretamente na superfície epidérmica. 
 
Medicações de uso tópico podem ser: 
 
 Pomadas 
 Loções 
 Cremes 
 Pós 
 Pastas 
 Xampus 
 Spray
 
A administração tópica é utilizada quando queremos obter efeitos locais do medicamento, 
em vez de efeitos sistêmicos. 
 
Atenção 
Certos tipos de agentes tópicos (medicamentos transdérmicos) destinam-se a entrar na 
corrente sangüínea do paciente e produzir um efeito sistêmico. 
 
Diferenciando loções, Cremes, Pomadas e Pastas 
 
• Loção contém um pó insolúvel suspenso em água ou em uma emulsão. Quando 
você aplicar uma loção, ela deixa uma camada uniforme de pó (película) na pele 
do paciente. 
• Creme é uma emulsão de óleo em água na forma semi-sólida. Lubrifica a pele e 
age como barreira. 
• Pomada é uma substância semi-sólida que, ao ser aplicada na pele, ajuda a reter 
o calor corporal e proporciona um contato permanente entre a pele e o 
medicamento. 
• Pasta é uma mistura endurecida de pó e pomada. Proporciona uma cobertura 
uniforme destinada a reduzir e repelir a umidade. 
 
Medicamento Transdérmico 
 
A via transdérmica fornece uma quantidade constante e controlada da medicação que 
atravessa a pele e penetra na corrente sanguínea, exercendo assim um efeito sistêmico 
uniforme e prolongado. 
 
Exemplo de medicamento transdérmicos: 
• Nitroglicerina para controlar angina de peito 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 5 
• Estradiol para proporcionar reposição hormonal após a menopausa 
• Clonidina para tratar hipertensão arterial 
• Fentanila para controlar dor crônica 
Aplicação Oftálmica - Instilando Colírios 
 
Peça ao paciente que incline a cabeça para trás e na direção do olho afetado para 
garantir que as gotas fluirão para longe do ducto lacrimal no canto interno. 
 
Administrando Pomada oftálmica 
 
Peça ao paciente que olhe para cima e para o outro lado. 
Estabilize a mão apoiando o tubo da pomada na fronte do paciente. Use sua outra mão 
para abaixar com delicadeza a pálpebra inferior. 
Esprema uma pequena quantidade (filamento) da pomada ao longo da borda do saco 
conjuntival do canto interno para o externo, conforme demonstrado abaixo. 
 
Aplicação Otológica 
 
Antes de instilar as soluções otológicas, coloque o paciente em decúbito lateral. A seguir, 
retifique o canal auditivo do paciente para ajudar as gotas a alcançarem o tímpano. No 
adulto, puxe com delicadeza a orelha pare cima e para trás, em um lactente ou criança 
pequena, puxe com delicadeza para baixo e para trás, conforme demonstrado.Mantenha 
o canal auditivo na posição até o medicamento desaparecer no canal. A seguir, solte a 
orelha. 
Peça ao paciente que fique deitado de lado por 5 a l0 minutos, para permitir que o 
medicamento desça pelo canal auditivo. 
 
Via Parenteral (Injetável) 
 
 É a via através da qual os medicamentos são introduzidos nos tecidos ou 
compartimentos do corpo por meio de uma agulha. 
 Utilizada quando se deseja uma ação mais imediata da droga ou quando outras 
não são indicadas. 
 
Vantagens: 
 
• Rápida absorção (efeito imediato em casos de emergência); 
• Não apresenta efeito de primeira passagem; 
• Possibilidade de administrar em pacientes inconscientes; 
• Não causa interação entre a droga e o alimento; 
• Pode-se administrar grandes volumes. Ex.: endovenosa. 
 
Desvantagens: 
 
• É dolorosa; 
• Requer técnicas para aplicação; 
• Impossibilidade de reversão em caso de superdosagem ou erro de medicação. 
 
Vias Parenterais 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 6 
Via Endovenosa – EV ou IV 
Via Intramuscular - IM 
Via Subcutânea - SC 
Via Intradérmica - ID 
Via Intra-raquidiana – VIR 
Aprendendo sobre Injeção 
 
I. Seringas 
 
Para administração de medicamentos por via parenteral, é preciso manusear muito bem 
as seringas (saber sua capacidade e sua graduação) 
 
 
 
 
Seringa padrão 
 
Esta seringa está disponível nos tamanhos de 3, 5, l0, 20, ml. É utilizada para administrar 
inúmeros medicamentos em vários ambientes. 
 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 7 
 
Consiste em um êmbolo, corpo, manúbrio e agulha. O espaço morto é o volume de líquido 
que permanece na seringa e na agulha quando o êmbolo é abaixado por completo. 
 
II. Agulhas 
As agulhas são fabricadas em vários comprimentos e diâmetros (ou calibres). 
Para aplicar com a agulha ideal, deve-se levar em consideração: o grupo etário, a condição física 
do cliente e a solubilidade da droga a ser infundida. 
 
 
III. Como Abrir uma Ampola de Medicação 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 8 
 
IV. Frasco Ampola 
 
Aspiração 
•• Pegue a seringa apropriada, desencape a agulha e puxe o êmbolo até que o espaço cheio de ar 
dentro da seringa seja igual ao volume de medicamento desejado. 
• Enquanto segurar a base do frasco para mantê-lo estabilizado, puncione a tampa de borracha do 
frasco ampola com a agulha, conforme demonstrado ao lado, e injete o ar da seringa no frasco. 
• Aspire o volume prescrito para dentro da seringa. 
 
 
 
 
Reconstituição do pó liofilizado 
 
• Para diluir corretamente o pó liofilizado contido em um frasco ampola, aspire a água 
destilada, após uma vigorosa desinfecção do frasco, injete o diluente posicionando a 
agulha próxima a parede interna do frasco, evitando assim a formação de espuma. 
• Solte o êmbolo da seringa evitando assim a formação de vácuo. Você verá que a seringa 
será preenchida por ar que foi substituído pela AD colocada para diluir o pó. 
• Não retire este ar. Ele deverá ser devolvido ao frasco-ampola durante o procedimento de 
aspiração 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 9 
 
 
LEMBRETES IMPORTANTES 
 
• Qualquer injeção dói e ninguém gosta de tomá-las. Respeite a reação do paciente, 
independente de ser adulto ou criança. Procure conversar e solicitar o auxilio de alguém 
para contenção, principalmente com crianças. 
• Sempre que necessário troque a agulha de aspiração por outra de aplicação:Algumas 
soluções são irritantes para o tecido subcutâneo, como por exemplo as vacinas 
antitetânicas e a tríplice. Não se esqueça: a agulha deverá sempre ser trocada, quando for 
utilizada para aspiração no frasco ampola. 
• Para fazer o procedimento, sempre utilize seringas e agulhas apropriadas à via de 
administração. O uso de materiais incorretos pode trazer complicações aos pacientes 
• Privacidade é importante! Não se esqueça disto, antes de expor a região para a aplicação. 
 
Via Intradérmica (ID) 
 
 Na administração intradérmica (ID), você injeta uma pequena quantidade de líquido (em 
geral 0,5 ml ou menos) dentro das camadas externas da pele do paciente. 
 A substância administrada dessa maneira sofre pouca absorção sistêmica. 
 Utilizada em teste alérgico, teste para tuberculose, certas vacinas, anestésicos locais. 
 O local mais comum para a injeção lD é a parte ventral do antebraço. 
 
Aplicando Injeção Intradérmica 
 
• Distenda a pele do local utilizando os dedos polegar e indicador da mão esquerda.*Obs.: 
Observe que a anti-sepsia da região não é feita, pois pode alterar o efeito desejado.Se for 
feita, deve-se deixar a pela secar por exposição ao ar. 
• Segure a seringa, utilizando os dedos polegar, o indicador e o médio da mão direita e 
mantenha o bisel da agulha voltado para cima e introduza suavemente até 1/3 da 
agulha,usando um ângulo de 10° a 15°. 
• Injetar lentamente a solução. *obs.: Caso acidentalmente atinja um vaso, prepare nova 
solução. Não utilize a mesma. 
• Observe a formação de uma pápula, 
• Após a injeção total da solução, retire a agulha e não faça massagem. Se apresentar 
sangramento no local, comprima suavemente com uma bola de algodão seca. 
• Muitocuidado ao retirar a agulha para não romper a pápula formada. 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 10 
 
 
 
 
Via Subcutânea (SC) 
 
• Na administração subcutânea (SC), você injeta uma pequena quantidade de medicamento 
líquido (em geral 0,5 a 2 ml) no tecido subcutâneo abaixo da pele do paciente. 
• O medicamento é absorvido lentamente para dentro dos capilares próximos. Em 
conseqüência, uma dose de medicamento concentrado pode ter uma duração de ação 
mais longa do que aquela por outras vias de injeção. 
• Esse tipo de administração está contra-indicado nas áreas que estejam inflamadas, 
edemaciadas, cicatrizadas ou cobertas por uma mancha, marca de nascença ou outra 
lesão. Também pode estar contra-indicado nos pacientes com coagulação comprometida. 
• Utilizada para administrar heparina, insulina, estimulantes da ovulação e algumas vacinas. 
• Os possíveis locais para injeção subcutânea (SC) incluem os coxins adiposos existentes 
no abdome, as áreas superiores dos quadris, a parte superior das costas e as partes 
lateral e superior dos braços e das coxas. 
• Os locais preferidos para injeção de insulina são braços, abdome, coxas e nádegas. O 
local preferido para injeção de heparina é o coxim adiposo abdominal inferior, logo abaixo 
do umbigo. 
 
 Para as injeções SC administradas repetidamente, como ocorre com a 
insulina, alternar os locais. 
 
Aplicando Injeção SC 
 
• Após escolher o local, fazer a anti-sepsia da região, utilizando uma bola de algodão com 
álcool a 70% (Obs.: Fazer movimento em espiral com a bola de algodão, iniciando pelo 
ponto onde deverá ser feita a aplicação). 
• Deixe a pele secar ao ar ambiente. A finalidade da anti-sepsia é remover a flora bacteriana 
da pele que durante o procedimento poderia ser introduzida no subcutâneo, causando 
infecção. 
• Pinçar o tecido subcutâneo, utilizando dedo indicador e o polegar, mantendo a região 
firme, para que a agulha penetre no mesmo. Introduzir a agulha (com o bisel voltado para 
cima) com firmeza e rapidez. 
• Solte a prega e mantenha a agulha no tecido e aspire para verificar se acidentalmente 
você no puncionou nenhum vaso. *Obs: Caso acidentalmente tenha atingido um vaso 
Sanguíneo, troque a agulha e reinicie o procedimento. 
• Se não houver sangue, introduzir o medicamento de forma lenta. Retire a seringa e não 
faça massagem no local, pois a massagem pode acelerar a absorção do medicamento. 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 11 
Atenção 
 
 Agulhas pequenas (13x3,8 ou 4,5) – Angulação de 90° 
 Agulhas maiores (25x5,5 ou 7) – Angulação de 45° 
 Na Aplicação da heparina subcutânea, para evitar traumatismo do tecido, não é 
recomendado aspirar antes de injetar a medicação. 
 
 
Via Intramuscular (IM) 
 
 Uma injeção intramuscular (IM) deposita o medicamento profundamente no tecido 
muscular, o qual é ricamente irrigado pelo sangue 
 A dose usual é de 3 ml ou menos, mas você pode administrar até 5 ml em um músculo de 
grande porte. 
 Jamais administre uma injeção IM em um membro imóvel, porque o medicamento será mal 
absorvido, podendo desenvolver-se um abscesso estéril. 
 
 
Escolhendo o Local Correto para uma Aplicação IM 
 
Deltóide – 0,5 a 2ml 
 
• Coloque o paciente em posição: o braço paralelo ao corpo ou fletido sobre o abdômen. 
• Faça a anti-sepsia com movimentos em espiral com a bola de algodão, iniciando pelo 
ponto onde deverá ser a aplicação. Deixe a pele secar ao ar ambiente 
• Segure a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda e retire o protetor da agulha. 
• Aprisionar a maior parte possível da massa muscular (quatro dedos abaixo da articulação 
escapulo - umeral). Introduza a agulha, obedecendo em ângulo de 90° (perpendicular ao 
músculo), na parte central. 
• Solte o músculo e aspire, para verificar se acidentalmente você não puncionou um vaso. 
• Ao aspirar, se não retornar sangue, injete o medicamento em velocidade moderada. 
• Retire a agulha e faça massagem no local com a bola de algodão com álcool (dê 
preferência a movimentos circulares). 
 
 
 
 
Região Dorsoglútea – 1 a 5 ml 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 12 
• A técnica para administração da medição é a mesma que a aplicação no deltóide. 
• O local exato para aplicação é o quadrante superior externo do glúteo. 
 
 
 
Região Ventroglútea – 1 a 5ml 
 
• Coloque a palma da mão sobre o grande trocânter do fêmur. 
• Em seguida, afaste os dedos indicador e médio da espinha ilíaca ântero-superior até o 
máximo possível ao longo da crista ilíaca. 
• Introduza a agulha aí, em um ângulo de 90 graus com o músculo. 
 
 
Face Vasto lateral da Coxa – 1 a 5 ml 
 
• Colocar o paciente em decúbito dorsal, lateral ou sentado. 
• Traçar um retângulo delimitado pela linha média na anterior da coxa, na frente da perna e 
na linha média lateral da coxa do lado da perna, 12-15 cm do grande trocânter do fêmur e 
de 9-12 cm acima do joelho, numa faixa de 7-10 cm de largura. 
• Fazer a prega para a punção, obedecendo a um agulho de 45° a 60°, posicionando a 
agulha inclinada em direção podálica (do pé) 
• Indicado para lactantes e crianças acima de 1 mês, e adultos 
 
Resumo das regiões utilizadas para aplicação IM 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 13 
 
Via Endovenosa (intravenosa) 
 
 É a administração de medicamentos diretamente na corrente sangüínea, o que implica 
em uma ação sistêmica imediata. 
 Antes de administrar um medicamento por via IV, certifique-se de que o mesmo é 
aprovada para uso IV. 
 Prepare o medicamento corretamente antes do uso conforme o recomendado pelo 
fabricante. 
 Não administre medicamento turvo nem manchado nem qualquer liquido com partículas 
flutuando em seu interior. 
 
Finalidade 
 
• Administração de soluções (colóides, eletrólitos, medicações, hemoderivados e 
nutrientes); 
• Quando há a necessidade de uma ação rápida de medicamentos como nas situações de 
emergência; 
• Quando a droga não pode ser submetida à ação dos sucos digestivos; 
• Quando o cliente apresenta qualquer doença que afete a absorção ou metabolismo das 
drogas; 
• Quando o cliente necessita de manter níveis séricos contínuos e prolongados de 
determinada substância (infecções, alívio da dor, queimaduras graves, pós-operatórios); 
• Quando o cliente necessita doses intermitentes de certo medicamento evitando o 
desconforto de repetidas aplicações intramusculares. 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 14 
 
Atenção: 
 
Soluções Isotônicas: Soluções muito semelhantes ao sangue. (SF 0,9%, SG 5% e ringer 
lactato) 
Soluções Hipertônicas: Soluções com maior osmolaridade que o sangue, retiram liquido das 
células e dos compartimentos intersticiais para o compartimento intravascular. (SG 10%, 20%, 
Glicose 50% e albumina 25%) 
Soluções Hipotônicas: Deslocam liquido para fora do compartimento intravascular (Cloreto de 
sódio 0,45%, Glicose 2,5%) 
 
TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO- EV 
 
Venóclise: é a infusão contínua prolongada por várias horas, também chamada de gotejamento 
contínuo, envolvendo grandes volumes (500/1 000ml ou mais) de medicamentos e soluções 
IV/EV. Também se pode acrescentar medicamentos ou eletrólitos à solução venosa de acordo 
coma prescrição medica. Os medicamentos podem ser adicionados ao frasco de solução já 
existente, caso haja volume suficiente para a adição do mesmo e se houver indicação. 
 
Intermitente: é aquela em que a medicação IV é dada em um período de tempo relativamente 
curto, administradas em minutos ou até uma ou duas horas. Irá ocorrer um intervalo programado 
entre a administração de cada dose do medicamento. 
 
Bolus: termo que designa a administração de uma substânciapor via venosa toda de uma só 
vez. É aquela em que o medicamento (diluído ou não) é dado diretamente pela veia. A técnica é 
a partir de um acesso venoso já existente ou de nova punção. 
 
PUNÇÃO VENOSA 
 
ATENÇÃO: Por ser um procedimento invasivo, sua inserção, manutenção e manipulação deve 
ser feita com todo o rigor da técnica asséptica. 
 
LEMBRETE 
Ao escolher o melhor local para punção venosa, pense VIP: 
Veia: leve em conta localização, condição e trajeto físico no membro. 
Infusão; leve em conta finalidade e duração. 
Paciente: leve em conta grau de cooperação e adesão, juntamente com a preferência dele. 
 
Locais para punção venosa 
Cuidados Fundamentais II 
 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 15 
 
 
 
 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
16 
Prof.ª Ana Ureta – 2018.2 
 
 
Qual local devo escolher? 
 
 
MATERIAL PARA PUNÇÃO VENOSA 
 
• Bandeja; 
• Dispositivo para punção venosa (Scalp e/ou Cateter Teflonado); 
• Bolas de algodão; 
• Almotolias com álcool 70%; 
• Par de luvas de procedimento; 
• Extensor Múltiplo (Polifix®); 
• Garrote; 
• Micropore ou esparadrapo; 
• Se cateter hidrolisado: Seringa de O ml; Agulha 40x12; Agua destilada-1 
ampola de 10 ml 
• Se venóclise: Solução venosa prescrita já com o equipo conectado e 
“escovado”. 
 
OBSERVAÇÃO 
• No caso de cateter teflonado (p.ex. Jelco®): assim que observar o refluxo de 
sangue no canhão do dispositivo manter a agulha posicionada enquanto 
introduz o cateter teflonado aos poucos. Soltar o garrote, retirar a agulha, 
Cuidados Fundamentais II 
 
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conectar o equipo ou extensor ao cateter e fixá-los com esparadrapo ou 
micropore com técnica adequada e padronizada pelo serviço. 
• No caso de scalp: assim que observar o refluxo de sangue, introduzir a agulha; 
soltar o garrote, fixar o dispositivo com esparadrapo ou micropore com técnica 
adequada e padronizada pelo serviço. 
 
Notas 
 
• Não puncionar fístulas artério-venosas (Insuficiência Renal Crônica). 
• Trocar acesso venoso periférico a cada 72 horas ou de acordo com a 
necessidade (alguns serviços e instituições mantêm o cateter periférico até 
uma semana). 
• Não infundir soluções causadoras de flebite, em acessos periféricos 
(concentrações altas de potássio, glicose hipertônica a 50% em grande 
quantidade) 
• Em caso de qualquer infusão, ajustar o número de gotas por meio da roldana 
do equipo ou sistema da bomba infusora, 
• Quando terminar a infusão trocar ou retirar o frasco (ou bolsa). 
• Só administrar infusões límpidas, sem turvações. 
• Todo soro veiculado por equipo ou bureta deverá ser identificado e a troca do 
sistema deverá ocorrer a cada 48 horas. 
• Todo soro instalado deverá ser identificado com o nome do paciente, volume 
do soro e seus componentes, data de instalação, hora de início, nome de quem 
preparou, número do leito e velocidade de gotejamento. 
• Equipo para hemoderivado deverá ser espacial (filtro) e desprezado após o 
uso. 
 
Complicações 
 
 Riscos locais: Dor, ardor, transfixação da veia com a formação de hematoma e 
infiltração, flebites e tromboflebites, escleroses, edema e abscesso. 
 
 Riscos Sistêmicos: Embolia (gasosa, oleosa e por trombo), choque (pirogênico 
e anafilático) 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
CRAVEN, R.F.; HIRNLE, C.J. Fundamentos de Enfermagem – Saúde e Função 
Humanas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
MILLER, D. et all. Administração de Medicamentos, 2ªed.Rio de Janeiro: Reichman 
& Affonso Editores, 2002 
KECK,J. F. Administração de Medicamentos–Série Incrivelmente Fácil, Rio de 
Janeiro:Guanabara Koogan, 2004. 
GIOVANI, AMM. Enfermagem: Cálculo e Administração de Medicamentos. 14º ed. 
São Paulo: Scrinium, 2012. 
 
 
 
 
 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
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Cálculo de Medicamentos 
 
Introdução: 
 
 Para colocar em prática o que vocês aprenderam na teoria sobre Terapia 
Medicamentosa, será necessário adquirir também conhecimento em como realizar os 
Cálculos de Dosagens que serão imprescindíveis na administração de medicamentos. 
 Em alguns hospitais, a enfermagem trabalha com dose unitária (medicação rotulada e 
embalada), ou seja, PRONTA PARA USO! Porém essa ainda não é a realidade. 
 Para aprender é preciso calcular, treinar e então tornar-se preparado para atuar com 
segurança nesta área da enfermagem. 
 
Regras Gerais: 
Ao efetuar os cálculos de dosagens devem-se observar as seguintes regras: 
 
 Utilizar regra de três, colocando dosagem (mg) abaixo de dosagem (mg), e quantidade 
(ml) abaixo de quantidade (ml). 
 Manusear unidades de peso ou volume iguais. 
 Diluir o medicamento de acordo com a via de administração, o local a ser administrado 
e a idade do paciente. 
 Ao administrar medicamento por via intravenosa (IV), preferencialmente, fazer nova 
diluição para evitar danos ao paciente (dor, lesão do endotélio, flebite, tromboflebite, 
superdosagem relativa). 
 Se não utilizar toda a medicação diluída, deve-se rotular o frasco identificando 
concentração, data, hora que se fez a diluição, volume restante e a assinatura de quem 
a diluiu. 
 É importante observar as formas farmacêuticas dos medicamentos quanto à 
composição e dosagem, antes de efetuar os cálculos, para evitar administração de 
dose incorreta. 
 Alguns medicamentos como antibióticos, antiarrítmicos, antiácidos, analgésicos, 
vitaminas, broncodilatadores, antineoplásicos, anticoagulantes, antieméticos, 
antiespasmódicos, devem ser bem diluídos, podendo sofrer várias diluições, para 
prevenir efeitos indesejados. Entretanto, medicamentos como fenobarbital, fenitoína, 
diazepam e meperidina são administrados sem sofrer diluição, porque quando diluídos 
precipitam. 
Informações Iniciais 
A – Quantidades 
 1 colher de sopa ....................................................... 15ml 
 1 colher de sobremesa .............................................. 10ml 
 1 colher de chá ........................................................... 5 ml 
 20 gotas ....................................................................... 1ml 
 1 gota ............................................................ 3 microgotas 
 
B – Unidades de Medidas 
 B.1 Peso (massa) 
 Grama – g 
 Miligrama – mg 
 Unidades Internacionais – UI 
 
 B.2 Volume 
 Litro – L 
 Mililitro – ml 
 Centímetros Cúbicos – cm³ ou cc 
 
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 Lembrete 
 1 g ...................................................................... 1 000 mg 
 1 L ........................................................................ 1 000 ml 
 
Antes de iniciar o cálculo da dosagem devemos ler a prescrição médica com atenção, 
confirmar o nome do paciente, medicamento, bem como dosagem, horário e via de 
administração. 
 
NA DÚVIDA NÃO FAÇA A ADMINISTRAÇÃO! 
 
 Via oral: 
 Atentar para o uso de sondas 
 Via parenteral: 
 Endovenosa – volume maior para diluição 
 Muscular – volume menor para diluição 
 
Outras informações importantes: 
 Soluto: É a droga que existe no frasco antes da diluição 
 Solvente: É a solução que utilizo para diluir o soluto. (os mais usados são água 
destilada e SF 0,9%) 
 Solução: É uma mistura homogênea constituída por duas partes diferentes: o soluto e 
o solvente. 
 Dosagem seguida de Percentual: 
o Decadron 0,4%  Em cada 100 ml da solução contém 0,4g da droga; 
o Glicose 50%  Em cada 100 ml da solução contém 50g da droga; 
 Dosagem seguida de ml: 
o Plasil 5mg/ml  Em cada 1ml da solução contém 5mg da droga; 
o Keflex 250mg/5ml  Em cada 5ml da solução contém 250mg da droga; 
 
I. Cálculo de gotejamento 
 
Quando há uma prescrição de uma solução qualquer que deve correr em um determinadoespaço de tempo devemos fazer o cálculo de gotejamento para podermos controlar o 
volume que será infundido por hora. 
 
 Para esse cálculo devemos utilizar a seguinte fórmula: 
 
 
Nº. de gotas/min = 
3Tx
V
 
 
 
 Sendo: 
V = Volume em ml 
 
T = tempo em horas 
 
 1. Quantas gotas por minuto deverão correr, se a prescrição médica é de 1 000ml SG 5% 
em 6h? 
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Nº. de gotas/min = 
3Tx
V
 
V = 1 000ml 
T = 6h 
 
 
Nº. gotas/min = 
36
1000
x
 
 
Nº. gotas/min = 
18
1000
 
 
Nº. gotas/min = 
565,55 
 
 
 Resposta – Deverão correr 56 gotas/minuto. 
 
2. Temos a seguinte prescrição médica: 
 
SG 10% ................................. 980ml 
Na cl 20% ................................ 12ml 
Kcl 19,1% ................................ 12ml 
 
 
 
 EV em 24h 
 Quantas gotas deverão correr por minuto? 
 
V = 980 + 12 + 12 
 
 
V = 1004ml 
 
 
T =24h 
 
 
Nº. gotas/min 
3Tx
V
 
 
Nº. gotas/min 
324
1004
x
 
 
Nº. gotas/min 
149,13
72
2004

 
 Resposta: Deverão correr 14 gotas por minuto 
 
ATENÇÃO  1 gota = 3 microgotas 
 
Vamos Praticar? 
 
A – Calcule o número de gotas/min das seguintes prescrições médicas 
a. SG 5% ______ 300 ml 
 SF 0,9% _____ 100 ml 
 
b. SG 5% ______ 250 ml 
 SF 0,9% _____ 250 ml 
 
EV de 12/12h 
 
 
EV de 12/12h 
 
c. 500ml de SG 5% EV de 6/6h 
d. 1.000ml de SG 5% EV de 8/8h 
e. 500ml de SF 0,9% EV em 1h 
f. 500ml de SF 5% EV de 8/8h 
B – Calcule o número de microgotas/minuto, das seguintes prescrições médicas: 
a) SG 5% ______ 250 ml 
 Vit. C 10% ____ 5ml 
 NaCl 3% _____ 3 ml 
 
EV em 24h 
 
b) SG 10% 400ml EV em 24 horas 
c) SG 5% ______ 500ml 
 NaCl 30% ____ 20ml 
 KCI 19,1% ____ 10ml 
 
EV em 8/ 8h 
d) SGF 400ml EV em 8/8h 
 
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II. Cálculo para administração de medicamentos 
 
No preparo e na administração de medicamentos é preciso muito consciência e o máximo de 
atenção. Não podemos administrar mais ou menos a dosagem prescrita. Ela tem que ser 
exata! E é somente através dos cálculos que isto é possível. 
Para esses cálculos utilizamos à propriedade fundamental das proporções (regra de três) 
 
II. I – Por via oral 
 
1 – Foram prescritos 500mg VO de Keflex (cefalexina) suspensão de 6/6h. Quantos ml 
devemos administrar? 
Disponível: Fracos de Keflex (250mg/5ml) 
 
250mg (temos em) 5ml 
500mg (não sabemos!) X ml. 
250mg __________5ml 
 
500mg __________ X ml 
X x 250 = 500 x 5 
 
mlXX 1010
250
500.2

 
 
Resposta: Devemos administrar 10ml do Keflex 6/6h 
 
2 – Foram prescritos 750mg de Tylenol (paracetamol) VO de 12/12h. Quantos comprimidos 
devemos administrar? 
 Disponível: comprimidos de paracetamol (500mg) 
 500mg (temos em) 1comp. 
 750mg (não sabemos) X comp. 
 500mg ___________ 1 comp. 
 
 
 750mg ___________ X comp. 
 X x 500 = 750 x 1 
 
compXX 5,15,1
500
750

 
 Resposta: Devemos administrar 1,5 comprimidos, ou seja, 1 comprimido inteiro e 
metade de um segundo comprimido. 
 
Atenção  A diluição de comprimidos, drágeas e cápsulas devem seguir a orientação de cada 
instituição, para obtenção de dose exata. 
 
3 - Foi prescrito ácido acetilsalicílico, 50mg, V.O., 12/12h. No hospital só há comprimidos de 
85mg. Como administrar a dose prescrita? 
 
Quando não for possível dividir o comprimido na dose prescrita, pode dissolvê-lo. 
 1º passo: Sabe-se a dose de um comprimido que é 85mg. 
 2º passo: Dissolver o comprimido em 5ml de água e calcular o volume 
correspondente a 50mg. 
85mg __________ 5 ml 
50mg __________ X 
85 x X _________ 5 x 50 
 
85
250
X
 
X = 2,9ml 
 
Resposta: De 12/12h administram-se 2,9ml da solução de ácido acetilsalicílico, que 
correspondem a 50mg. 
 
 
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Vamos Praticar? 
a) Foram prescritos 62,5 mcg de Eutyrox (tiroxina) VO cedo. Quantos comprimidos 
devemos administrar? 
Disponível: comprimidos de Eutyrox de 25 mcg. 
 
b) Foi prescrito ácido acetilsalicílico 100mg por V.O. Sua forma farmacêutica é 
500mg/comprimido. Quantos comprimidos devem ser administrados? 
c) Foi prescrito cloranfenicol (antibiótico de amplo espectro), 125 mg, V.O. Sua forma 
farmacêutica é 250mg/comprimido. Quantos comprimidos devem ser administrados? 
d) Foi prescrito amoxicilina (antibiótico derivado da penicilina), 500mg V.O. Sua forma 
farmacêutica é 1g/comprimido. Quantos comprimidos devem ser administrados? 
e) Foram prescritos 100mg de Ancoron (amiodarona) por SNE (sonda nasoenteral) 1 x ao 
dia. Como proceder? 
Disponível: frascos-gotas de Ancoron (200 mg/rnl) 
f) Foram prescritos 400 mg de Azimax (azitromicina) VO 1 x ao dia. Como devemos 
fazer? 
Disponível: suspensão oral de Azimax (200 mg/5 ml) 
g) Foram prescritos 200 mg de Hidantal (fenitoína) por SNE de 8/8h. Como devemos 
proceder? 
Disponível: frascos de suspensão oral de Hidantal (100mg/5ml) 
 
 
II. II – Por via Parenteral 
 
1. Devemos administrar 250mg de Novamin (amicacina) IM de 12/12 horas. Temos na clínica 
ampolas de 2ml com 500mg. Quantos ml devemos administrar? 
Disponível: Amicacina ampola de 2ml com 500mg da droga. 
 
500mg __________ 2ml 
 
250mg __________ X ml 
X x 500 = 250 x 2 
X x 500 = 500 
1
500
500
X
 Portanto X = 1ml 
Resposta: Administraremos 1ml de Novamin (amicacina) IM 
 
2. Devemos administrar 200mg de Cefalin (cefalotina) EV de 6/6 horas. Temos na clínica 
fr/amp de 1g. Como proceder? 
 
1g = 1 000mg 
 
1 000mg __________ 10ml 
 
200mg ____________ X ml 
 
X x 1 000 = 200.10 
mlXX 22
1000
2000

 
Resposta: Devemos administrar 2ml da solução. 
 
3. Foram prescritos 5mg de Garamicina (gentamicina) EV de 12/12 horas, diluídos em 20ml 
de SG 5%. Temos na clínica apenas ampolas de 40 mg/ml. 
Observe: 
 precisaremos diluir o medicamento, 
há somente o soluto (pó liofilizado) 
 a quantidade de solvente que vamos 
utilizar será de l0ml 
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Disponível: Ampola de Gentamicina 40mg/ml. 
 
Observação: 
Notamos que a quantidade prescrita é muito pequena, o que dificultará a sua 
administração. Para facilitar e garantir a administração da dosagem correta, iremos 
então rediluir, ou seja, aspirar a ampola inteira e acrescentar mais água destilada, com 
isso iremos aumentar o volume e facilitar o cálculo. Para evitar a regra do 
arredondamento e também administrar uma dose exata, ao acrescentar a água 
destilada, procure utilizar números que não resultem em dízimas na divisão final da 
regra de três (múltiplos). 
 
 
Em uma seringa de 10ml, aspirar 1ml da ampola de Garamicina e acrescentar 7ml de AD. 
Aumentamos o volume, mas a quantidade de Garamicina continua a mesma (40mg agora em 
8ml). 
 
40mg ___________ 8ml (1ml com 40mg de Garamicina + 7ml de AD) 
 
5mg ___________ X ml 
 
X x 40 = 5 x 8 
X x 40 = 40 
1
40
40
X
, portanto X = 1ml 
Resposta: Devemos aspirar 1ml da ampola de Garamicina com 40mg, acrescentar 7ml de AD 
e utilizar 1ml desta nova solução, colocando-a em uma bureta com 20ml de SG 5%. 
 
Vamos Praticar? 
a) Foi prescrita gentamicina (antibiótico, aminoglicosídeo) 10mg, intramuscular (IM). 
Sabe-se que uma ampola contém 20mg/ml. Quantos ml da solução serão 
administrados? 
b) Foi prescrita dexametasona (antiinflamatório esteroidal, antialérgico) 2mg, IV Sabe-se 
que um frasco contém 10mg/2,5ml. Quantos ml da solução serão administrados? 
c) Foiprescrita dexametasona (antiinflamatório esteroidal, antialérgico) 4mg, IV Sabe-se 
que uma ampola contém 2mg/ml. Quantos ml da solução serão administrados? 
d) Foi prescrita atropina (anticolinérgico) 0,01g, IM. Sabe-se que uma ampola contém 
5mg/ml. Quantos ml da solução serão administrados? 
e) Foi prescrito fenobarbital (antiepiléptico, sedativo, barbitúrico) 50mg, IM. Sabe-se que 
uma ampola contém 200mg/ml. Quantos ml da solução serão administrados? 
f) Foi prescrito diazepam (antiepiléptico, hipnótico) 10mg, IV. Sabe-se que uma ampola 
contém 5mg/ml. Quantos ml da solução serão administrados? 
g) Foi prescrita fenitoína (antiepiléptico) 200mg, IV Sabe-se que uma ampola contém 
500mg/5ml. Quantos ml da solução serão administrados? 
h) Foram prescritos 125 mg de ampicilina EV 6/6h. Quantos ml devemos administrar? 
Disponível: fr/amp de ampicilina – 1g. 
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i) Foram prescritos 180 mg de Rocefin (ceftriaxona) EV 1x ao dia. Como proceder? 
Disponível: fr/amp de Rocefin - 1 g. 
j) Foram prescritos 2g de Fortaz (ceftazidima) EV 8/8h. Quantos ml devemos 
administrar? 
Disponível: fr/amp de Fortaz - 1 g. 
k) Devemos administrar 375mg de Mefoxin (cefoxitina) EV de 6/6h. Como devemos 
proceder? 
Disponível: fr/amp de Mefoxin de 1 g. 
l) Foram prescritos 1,5 g de Zinacef (cefuroxima) EV 12/12h. Quantos ml devemos 
administrar ao paciente? 
Disponível: fr/amp de Zinacef - 750 mg. 
m) Devemos administrar 50mg de Solu-cortef (hidrocortisona) EV de 12/12h. Quantos ml 
devemos administrar ao paciente? 
Disponível: fr/amp de hidrocortisona de 500 mg. 
n) Devemos administrar 1,5g de oxacilina EV de 6/6h. Como devemos proceder? 
Disponível: fr/amp de oxacilina de 500mg. 
o) Foram prescritos 150mg de Targocid (teicoplanina) EV 1 x ao dia. Quantos ml 
devemos administrar? 
Disponível: fr/amp de Targocid – 200mg. 
 
 
Cálculo com penicilina cristalina. 
 
4. Temos que administrar 2.000.000 Ul de penicilina cristalina EV de 4/4 horas. Há na clínica 
somente frascos/ampolas de 5.000.000 Ul. Quantos ml devemos administrar? 
Obs.: Ao injetarmos o solvente no frasco de penicilina cristalina 5.000.000 Ul, 
vamos observar que o volume total sempre ficará com 2ml a mais (ex.: se 
utilizamos 8 ml AD, o volume total será de 10 ml). 
 
5.000.000 UI ____________ 8ml AD + 2 ml do pó 
2.000.000 UI ____________ X ml 
X x 5.000.000 = 2.000.000 X 10 
mlXX 44
000.000.5
000.000.20

 
Resposta: Devemos diluir em 8ml de AD o fr/amp de Penicilina Cristalina de 
5.000.000UI e utilizar 4ml desta solução. 
 
Vamos Praticar? 
A - Calcule quantos ml do medicamento deveremos administrar ao paciente nas seguintes 
prescrições médicas, sabendo-se que na unidade temos somente frascos de 5 milhões 
de UI (diluir em 8 ml): 
 
a. Penicilina cristalina – 3 milhões UI 
SG 5% ________________100ml 
 
 
b. Penicilina cristalina – 3,5 milhões 
 SG 5% _______________ 100ml 
 
EV de 4/4h 
 
 
 
EV de 4/4h 
 
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B - Temos a seguinte prescrição médica: 
Penicilina cristalina – 7,5 milhões UI 
SG 5% ________________100ml 
 
 EV aplicar de 4/4h 
 
Quantos ml de penicilina cristalina devemos administrar? 
Disponível: fr/amp de penicilina cristalina 10 milhões UI 
C - Temos a seguinte prescrição médica: 
D - Temos a seguinte prescrição médica: 
 
Cálculo de Insulina 
 
5 - Foram prescritas 35 UI de Insulina Regular por via SC e não temos seringa própria, só de 3 
ml e agulhas 10 x 5. Como devemos proceder? 
 
100 UI ____________ 1ml 
 
35 UI _____________ X ml 
X x 100 = 35 x 1 
X x 100 = 35 
*35,0
100
35
X
 * Não devemos utilizar a regra para arredondar. 
 Então como faremos? 
 Basta rediluir a insulina! 
Porém, ao decidir o volume da rediluição, tenha muito cuidado, pois a via é 
SC. 
Então vamos aspirar 1ml da insulina e acrescentar 1 ml de AD esterilizada. 
Veja: 
100 UI ____________ 2ml (1ml com 100 UI de insulina + 1ml de AD) 
 
35 UI _____________ X ml 
X x 100 = 35 x 2 
X x 100 = 70 
7,0
100
70
X
 X = 0,7ml 
c. Penicilina cristalina – 4.000.000 UI 
SG 5% ________________100ml 
 
 
d. Penicilina cristalina – 120.000UI 
SG 5% _______________ 20ml 
Obs.: Rediluir 1.000.000 em 8ml de AD 
 
EV de 4/4h 
 
 
 
EV de 4/4h 
 
 
e. Penicilina cristalina – 50.000 UI 
SF 0,9% ______________ 10ml 
 EV de 4/4h 
Penicilina cristalina – 2,5 milhões UI 
SF 0,9% ______________50ml 
 
 EV aplicar de 4/4h 
 
Quantos ml devemos administrar ao paciente? 
Disponível: fr/amp de penicilina cristalina 5 milhões UI 
Penicilina cristalina – 6.000.000 UI 
SF 0,9% ______________ 100ml 
 
 EV de 4/4h 
 
Quantos ml devemos administrar ao paciente? 
Disponível: fr/amp de penicilina cristalina 5 milhões UI 
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Resposta: Devemos em uma seringa de 3ml, aspirar 1ml de insulina regular, acrescentar 1ml 
de AD e, destes 2ml, utilizar apenas 0,7ml. 
 
 
Vamos praticar? 
A — Temos que administrar Insulina SC, mas não dispomos da seringa própria, só de 3ml. 
Então calcule em ml: 
a) 60 UI de Insulina 
b) 80 UI de Insulina 
c) 40 UI de Insulina 
d) 10 UI de Insulina 
e) 30 UI de Insulina 
f) 20 UI de Insulina 
g) 90 UI de Insulina 
h) 70 UI de Insulina 
i) 50 UI de Insulina 
 
Cálculo com heparina (Liquemine) 
 
6 - Temos que administrar 2.500 UI de heparina SC de 12/12 horas e só temos fr/amp com 
5.000 UI/ml. Quantos ml desta solução devemos administrar? 
 
5.000 UI __________ 1ml 
 
2.500 UI __________ X ml 
X x 5.000 = 2.500 x 1 
X x 5.000 = 2.500 
5,0
000.5
500.2
X
 Portanto X = 0,5ml 
Resposta: Devemos administrar 0,5ml da solução de heparina 
 
 
7 - Temos que administrar 340 Ul de heparina SC e só temos na clínica ampolas de heparina 
com 5.000 UI/0,25 ml. Como devemos proceder? 
 
* A nossa primeira observação é que a quantidade de unidades que temos para administrar é 
muito pequena e o volume da ampola também é pequeno, dificultando o cálculo. Teremos 
então, que rediluir. Lembre-se: a via de administração é a SC, portanto, cuidado com o 
volume. * 
 
Primeiro vamos aspirar toda a ampola (0,25 ml) e acrescentar até 5 ml com água destilada. 
Então, em 5ml terei agora 5.000 UI. 
Vamos então montar a regra de três: 
5.000 UI __________ 5ml 
34,0
000.5
700.1
X
 Portanto X = 0,34ml 
 
340 UI __________ X ml 
X x 5.000 = 340 x 5 
X x 5.000 = 1.700 
 
Resposta: Aspirar 1 ampola de heparina (5.000 UI/0,25ml), acrescentar água destilada até 5ml 
e desta solução utilizar 0,34ml. Para realizar o procedimento corretamente, evitando a regra do 
arredondamento, utilizaremos seringa de insulina. 
 
Vamos Praticar? 
 
a. Temos a seguinte prescrição médica: 
Heparina _________________ 8.500 UI 
SG 5% ______________ 22,3ml 
 
 EV em BI (1ml/h) 
 
Quantos ml da heparina devemos acrescentar ao soro prescrito? 
Disponível: Frasco/ampola de heparina – 5.000UI/ml 
Observe: 
 É uma solução 
 Temos 25.000 UI/5ml, ou seja, 
5.000 UI/ml (lê-se 5.000 UI em 
cada 1ml). 
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b. Devemos administrar 0,9ml de heparina SC e queremos utilizar a seringa de insulina para 
fazer o procedimento. Quantas unidades correspondem 0,9ml? 
c. Devemos administrar 0,6 ml de heparina SC e queremos utilizar seringa de insulina para 
fazer o procedimento. Quantas unidades correspondem a 0,6ml? 
Disponível: Frascos/ampolasde heparina — 5.000 UI/ml. 
d. Temos a seguinte prescrição médica: 
 
Cálculo de Concentração (Porcentagem) 
 
8 - Quantos gramas de glicose têm na solução de SG 5%, em frascos de 
1.000ml? 
5%  5g de glicose em 100ml da solução. 
Então: 
5g ___________ 100ml 
 
Xg ___________ 1.000ml* * volume total do soro 
 
X x 100 = 1.000 x 5 
X x 100 = 5.000 
50
100
000.5
X
 
X = 50g 
 
Resposta: Em 1 frasco de SG 5% de 1.000ml temos 50g de glicose. 
 
Vamos praticar? 
 
A - Quanto de soluto encontramos nas seguintes soluções: 
a) 1 ampola de 20ml de glicose a 25% 
b) 1 ampola de 20ml de NaCI a 30% 
c) 1 ampola de 20ml de NaCI a 3% 
d) 1 frasco ampola de 2,5ml de Decadron a 0,4% 
e) 1 ampola de 10ml de KCI a 19,10% 
f) 1 frasco de 500ml de SG a 5% 
g) 1 frasco de 500ml de SF 0,9% 
h) 1 frasco de 250ml de SF 0,9% 
i) 1 frasco de 100ml de água boricada a 2% 
j) 1 frasco de 500ml de SG a 15% 
k) 1 frasco de 20 ml de xylocaina a 2% 
l) 1 frasco de Manitol 10% de 250ml 
Heparina _________________ 7.500 UI 
SG 5% ______________ 22,5ml 
 
 EV em BI (1ml/h) 
 
Quantos ml da heparina devemos acrescentar ao soro prescrito? 
Disponível: Frasco/ampola de heparina – 5.000 UI/ml 
Cuidados Fundamentais II 
 
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B - Calcule a quantidade a ser administrada, utilizando as seguintes prescrições médicas: 
a) PM — 1,5g de vit C EV de 12/12 horas. 
 Disponíveis ampolas de vit C 10% - 5ml. 
b) PM — 180mg de Aminofilina EV, diluído em l00ml de SG 5% - correr em 30’. 
 Disponíveis ampolas de Aminofilina a 2,4% — 10ml. 
c) PM — 3mg de Decadron EV de 4/4 horas. 
 Disponíveis fr/amp de Decadiron 0,4% — 2,5ml 
 Aspirar 1ml (4mg) e acrescentar 3ml de AD (vol. total = 4ml). 
d) PM — 20g de glicose EV se dextro < 50. 
Disponíveis ampolas de glicose 50% - 20ml 
e) PM – 200mg de Aminofilina EV, diluída em 100ml de SG 5% - correr em 30 
minutos. 
Disponíveis ampolas de Aminofilina 2,4% - 10ml 
Rediluir em 5ml (volume total = 15ml). 
f) PM – 2mg de Decadron EV de 4/4 horas. 
Disponíveis ampolas de Decadron a 0,4% - 1,0ml 
 
III. Cálculo para transformação de concentração de 
solução. 
 
Nem sempre existe disponível uma solução cuja concentração é a prescrita. Deve-se preparar 
uma solução cujo volume e concentração sejam o mais próximo do prescrito. 
 
Método A: dedução a partir da utilização da regra de três 
 
Exemplo: 
Prescritos 500ml de soro glicosado (SG) 10%. Na farmácia tem 500ml de SG 5% e 50%. Como 
proceder para prepará-lo na concentração e volume solicitados? 
 
1º passo: Calcule quantos gramas de glicose há no frasco de 500ml de SG 5%. 
 
Aplicando a regra de três: 
 
100ml ........................... 5g 
500ml ............................ x x = 25g 
 
Logo, o frasco de 500ml de SG 5% contém 25g de glicose. 
 
2º passo: Calcule quantos gramas de glicose há no frasco de 500ml de SG 10%. 
 
Aplicando a regra de três: 
100ml ......................... 10g 
500ml ............................. x x = 50g 
 
Logo, o frasco de 500ml de SG 10% contém 50g de glicose. 
 
3º passo: Calcule a diferença, em gramas, entre o SC disponível (5%) e o SG solicitado 
(10%) 
 Portanto 50g — 25g = 25g, isto significa que se necessita de 25g de glicose para 
acrescentar ao soro disponível (SG 5%) e essa quantidade será obtida do SG 
50%. 
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4º passo: Calcule quantos ml de SG 50% são necessários para obter 25g de glicose. 
 
Aplicando regra de três: 
100ml ......................... 50g 
x .................................. 25g x = 50ml 
 
Então, precisa-se acrescentar 50ml de SG 50% ao frasco de 500ml de SG 5%, porém o volume 
final será 550ml, ultrapassando o volume solicitado. 
 
Portanto deve-se desprezar 50ml de SG 5% e refazer o cálculo. 
5º passo: Calcule a quantidade de glicose desprezada. 
 
Aplicando regra de três: 
100ml ........................... 5g 
50ml ............................... x x = 2,5g 
 
Observa-se que há perda de 2,5g de glicose do SG 5%; deve-se refazer o cálculo para 
acrescentar esta falta. 
6º passo: Precisa-se acrescentar 2,5g de glicose do SG 50%. 
Aplicando regra de três: 
100ml ......................... 50g 
X ............................... 2,5g x = 5ml 
 
Logo, precisa-se de mais 5ml de SG 50%, resultando em 55ml de SG 50% que devem ser 
acrescidos ao frasco de SG 5%, uma vez que foram desprezados 50ml de SG 5%, formando 
uma solução de 505ml de SG 10%. 
 
Vamos praticar? 
a) Prepare 200ml de SG 20% a partir de SG 5% e 50% 
b) Prepare 500ml de SG 15% a partir de SG 5% e 50% 
c) Prepare 200ml de SG 12% a partir de SG10% e 25% 
Método B: realiza a cálculo, utilizando duas fórmulas. 
Fórmula A Fórmula B 
CF. VF = C1. V1 + C2. V2 VF = V1 + V2 
Onde: 
CF = concentração desejada 
VF = volume final desejado 
C1 = concentração existente do soro menos concentrado 
V1 = volume do soro menos concentrado 
C2 = concentração existente do soro mais concentrado 
V2 = volume do soro mais concentrado 
 
Exemplo: 
Utilizando as fórmulas apresentadas prepare 500ml de SG 10%, a partir de 500ml de SG 5% e 
50%. 
 
Cuidados Fundamentais II 
 
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Fórmula A  CF. VF = C1. V1 + C2. V2 
 10.500 = 5. V1 + 50. V2 
 
Na expressão apresentada desconhecem-se dois valores, porém tem-se o volume final que é 
500. Portanto, o volume final é a soma dos volumes do soro menos concentrado e do volume 
do mais concentrado, logo: 
 
Fórmula A  VF = V1 + V2 
 500 = V1 + V2  V1 = 500 - V2 
 
Assim, substituindo, na fórmula A,: V1 = 500 — V2 tem-se: 
10 . 500 = 5 . (500 - V2) + 50 . V2 
5.000 = 2.500 - 5V2 + 50 . V2 
5.000— 2.500 = 50V2 — 5V2 
2.500 = 45V2 
5,55
45
2500
2 V
 
Sabendo o valor de V2 basta substituí-lo na fórmula por 55,5, então tem-se: 
V1 = 500 – 55,5 = 444,5 
 
Veja o resultado: 
 C1 = SG 5%  V1 = 444,5ml  22,22g de glicose 
+ C2 = SG 50%  V2 = 55,5ml  27,75g de glicose 
 CF = SG 10%  VF = 500ml  49,97g de glicose 
 
O método proporciona o volume solicitado exato e a concentração com diferença insignificante 
(no caso 3 centésimos de grama). Porém, pode-se, por dedução, aproximar mais a 
concentração desejada, tente calcular! 
 
Observações importantes para transformações de soluções. 
 
1) SGF (solução glicofisiológica) é a composta de glicose 5% e NaCl 0,9% 
2) A solução meio fórmula contém 2,5g de glicose e 0,45g de cloreto de sódio em 
100ml de solução. 
Vamos praticar? 
A - Faça os seguintes cálculos: 
a. A prescrição médica pede SG15% - 500ml. 
 Só temos SG 5% - 500ml e ampolas de glicose a 50% - 20ml. 
 
b. Para fazer 500ml de água boricada a 2%, quantas gramas de ácido bórico é 
preciso? 
c. Devemos preparar 500ml de bicarbonato de sódio a 3%. Temos água destilada 
e bicarbonato em pó (1 saquinho = 1g). Como proceder? 
d. Transformar 250ml de SG 5% em 250ml de SG 10%. 
Temos ampolas de glicose 50% - 20% 
e. Transformar 500ml de SG 5% em 500ml de SG 10%. 
Disponíveis ampolas de glicose 25% - 10ml. 
f. Foram prescritos 250ml de Manitol a 10%. Só temos frascos de 250ml a 20% e 
frascos de água destilada esterilizada. Como deveremos proceder? 
 
Considerações finais: 
 
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Ao realizar o cálculo de dosagens, a equipe de enfermagem, deve SABER interpretar 
a mensagem prescrita e solicitada, FAZER o cálculo, SER coerente nas ações dando 
uma assistência segura e humana que todo ser humano é merecedor. 
Boa Sorte!! 
Abreviaturas Utilizadas 
ACM - a critério médico 
AD - água destilada 
amp - ampola 
BCG - Bacillus Calimtte Guérin 
BI - Bomba de Infusão 
CC = cm³ - centímetro cúbico 
COMP - comprimidoCVC - Cateter Venoso Central 
CVCT - Cateter Venoso Central tunelizado 
DDH - decúbito dorsal horizontal 
EV – endovenoso 
Fr/amp - frasco-ampola 
g - grama 
gts - gotas 
h - hora 
ID – intradérmica 
IM — intramuscular 
KCI — Cloreto de Potássio 
KMnO4 - Permanganato de Potássio l - litro 
mcg = g - micrograma 
micro/min - microgramas por 
minuto 
mg - miligrama 
mg/ml - miligrama por mililitro 
min – minuto 
ml – mililitro 
NaCI - Cloreto de Sódio 
Nº. - número 
PM - Prescrição Médica 
QT - quimioterapia 
SC - subcutâneo 
SF 0,9% - soro fisiológico a 0,9% 
SG - soro glicosado 
SG 5% soro glicosado a 5% 
SG 10% - soro glicosado a 10% 
SG 15% - soro glicosado a 15% 
SG 20% - soro glicosado a 20% 
SGF - soro glicofisiológico 
SL - sublingual 
SO - sala de operação 
T – tempo 
Ul - Unidades Internacionais 
UI/ml - Unidades Internacionais por mililitro 
V – volume 
Vit. C - vitamina C 
VO - via oral 
VR - via retal 
 
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Referências: 
 
 
DESTRUTI, A. BCB et al – Cálculos e conceitos em farmacologia – 5ª ed. Ed. SENAC. SP, 2003 
GIOVANI, AMM. Enfermagem: Cálculo e Administração de Medicamentos 14º ed. São Paulo: 
Scrinium, 2012. 
UTYAMA, I.K.A. et al – Matemática Aplicada à Enfermagem: Cálculo de dosagens – 1º ed. Ed. 
ATHENEU, 2006 
GIOVANI, AMM. Vamos Calcular Juntos? Caderno de exercícios: Cálculos de dosagens. 12º ed. São 
Paulo: Scrimiun, 2006.

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