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Noções de
Farmacologia e 
Cálculo em
Medicamentos
Conhecendo os materiais de trabalho na medicação em enfermagem
Antes de dar início aos cálculos, é necessário que o profissional conheça adequadamente os 
materiais que irá utilizar para a administração de medicamentos na enfermagem.
A seguir observaremos alguns dos materiais mais utilizados na medicação ao cliente.
Seringas
A seringa é um recipiente utilizado para o preparo e administração do medicamento, seus 
componentes básicos são:
A escolha da seringa deve ser realizada levando-se em conta a via de administração e o 
volume a ser administrado.
1
Seringa de 20ml
As seringas são graduadas e divididas em mm³, que significa que 20ml foram divididos em
partes iguais com graduação de identificação da quantidade a ser aspirada e posteriormente
administrada.
Na seringa de 20ml teremos números inteiros: 20/20 = 1 ou 1ml.
Seringa de 10ml
Seringa dividida em mm³, onde os 10ml foram divididos em partes iguais que correspondem
a: 10/50 = 0,2ml.
Seringa de 5ml
Seringa dividida em mm³, os 5ml foram divididos em partes iguais sendo: 5/25 = 0,2ml.
Seringa de 3ml
Seringa dividida em mm³, os 3 ml foram divididos em patês iguais que corresnpondem a 3/30
= 0,1ml.
Seringa de 1ml
A seringa de 1ml é dividida em 100 partes iguais, que correspondem a: 1/100, pois 1ml = 
100UI.
2
Agulhas
Os componentes básicos da agulha são canhão, a haste e o bisel. O canhão é a porção mais 
larga da agulha que se fixa na seringa; a haste é a porção maior e mais fina e o bisel é a 
abertura final na parte distal da agulha.]A escolha da agulha deve ser realizada levando-se em 
conta a via de administração, o local, o cliente, o volume e a viscosidade do medicamento.
Agulha 40/12 e 40/10
Utilizadas para aspiração e preparo de medicações.
3
Agulha 30/7 e 25/7
Utilizadas para aplicação intravenosa em cliente adulto, em geral punções venosas é mais 
seguros o uso de cateteres.
Agulha 30/8 e 25 8
Utilizadas para aplicação IM em cliente adulto com massa muscular normal.
Agulha 13/4,5 e 13/4
Utilizadas para aplicação ID e SC.
Cateter Jelco IV Periférico
Recomendado para terapias intravenosas periféricas.
Indicado para infusões de média duração em todo tipo de paciente - neonatos, pediátricos e adultos.
 Agulha siliconizada, com bisel trifacetado.
 Cânula em fluoroetilenopropileno, para maior conforto do paciente e minimização da 
ocorrência de flebites.
 Visualização do refluxo sanguíneo.
 Calibres: 14G, 16G, 18G, 20G, 22G e 24G.
4
Cateter Agulhado (escalpe)
 Indicado para infusões intravenosas de curta duração.
 Tubo transparente, atóxico e apirogênico, que permite a visualização do refluxo do 
sangue e da infusão da medicação.
 Possui asas flexíveis que facilitam a punção e a fixação do dispositivo durante a 
permanência na veia.
 Agulha siliconizada, com bisel trifacetado.
 Conexão luer-lock.
 Calibres: 19G, 21G, 23G, 25G e 27G.
5
Equipo de Infusão
Tubo extenso de plástico especial, composto por várias partes, algumas essenciais como:
Ponta perfurante: utilizada para perfurar o orifício do frasco de soro;
Câmara de gotejamento: utilizada para acondicionar e gotejar o líquido infundido; 
Regulador de fluxo: utilizado para dosar e controlar a quantidade de líquido infundido; 
Mangueira: é por onde o líquido irá correr;
Conector (es): local para conectar jelcos, cateteres, torneirinhas, etc.
6
Equipo com bureta
Utilizado para administração de soluções parenterais, com câmara graduada para maior 
controle das microgotas.
Torneirinha de três vias
Utilizada para auxílio na infusão. Deve sermanipulada de acordo com as setas para a sua 
abertura ou fechamento. 7
1.Torneira com setas para abertura ou 
fechamento do fluxo;
2. Tampas protetoras;
3.Conector fêmea para encaixe de
equipos, jelcos, etc.
Cortador de comprimidos
Utilizado para cortar com precisão o comprimido pela metade demarcada pelo sulco.
Pilão
Utilizado para macerar comprimidos, no caso de clientes impossibilitados de deglutir o 
comprimido inteiro.
Conceitos Básicos
8
"Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Medicamento: Substância química capaz de promover no organismo ação preventiva, 
curativa, paliativa ou diagnóstica.
Medicamento Simples: É aquele que contém em sua fórmula um único sal. 
Medicamento Composto: É aquele que contém em sua fórmula dois ou mais sais. 
Princípio Ativo/Sal: Substância que irá exercer a ação terapêutica no organismo. 
Dose: Quantidade do medicamento que deverá ser aplicada ou tomada, por vez.
Dosagem/Concentração: É a quantidade do princípio ativo no medicamento, ou seja, 
princípio ativo + excipiente/veículo.
Excipiente/Veículo: Substância que não possui ação terapêutica e que tem por função dar 
forma e volume ao medicamento.
Excipiente : Forma farmacêutica sólida
Veículo : Forma farmacêutica líquida
Forma Farmacêutica: São várias formas de industrialização do medicamento (comprido, 
pomada, xarope, etc)
Reações Adversas: Efeitos indesejados causados pelo medicamento em uso.
Efeitos Colaterais: Possíveis reações que poderão ocorrer durante o uso do medicamento, 
podendo ser benéfico ou maléfico.
Uso Interno: Todo o medicamento que é engolido, ou seja, passa por todo o sistema 
digestivo.
Uso Externo: Todo o medicamento que não é engolido.
Ação Local: Região onde o medicamento fará efeito, sem cair na corrente sangüínea. 
Ação Sistêmica: O medicamento precisa cair na corrente sangüínea para fazer efeito. 
Apresentação: São as várias formas em que os medicamentos são embalados (envelope, 
ampola, blíster etc)
9
Medicamentos de Ação Rápida: São aqueles que após a sua administração apresentam 
efeitos rápidos.
Vias de Ação Rápida:
Sublingual – administração debaixo da língua. 
Endovenosa – administração direto na veia.
Retal – administrados pelo reto (ânus).
Vaginal – administrado pelo canal vaginal.
Parenteral: É a administração do medicamento através dos injetáveis: Endovenosa, 
muscular, subcutânea e intradérmica.
Abreviaturas Mais Encontradas nas Prescrições
A/O: Ambos os Olhos ou Ouvidos
AMP: Ampola
CC: Centímetro Cúbico 
CÁPS: Cápsulas 
COMP: Comprimidos 
DRG: Drágea
ENV: Envelope
EV/IV: Endovenosa/Intravenosa
FLAC: Flaconete 
G/GR: Grama 
MG.: Miligrama 
GTS: Gotas
INJ: Injetável
H202: Água Oxigenada
ID: Intradérmica
IM: Intramuscular
10
KCL: Cloreto de Potássio
NACL: Cloreto de Sódio
KMN04: Permanganato de Potássio
O/D: Olho ou Ouvido Direito
O/E: Olho ou Ouvido Esquerdo
SC: Subcutânea
S/N: Se Necessário
ACM: A Critério do Médico
U.I: Unidade Internacional
V.O: Via Oral
V.R: Via Retal
V. : Via Vaginal
USO INT: Uso Interno
USO EXT: Uso Externo
Horário Padrão Para Administração de Medicamentos
 De 06 em 06 horas: 6 – 12 – 18 – 24h
 De 08 em 08 horas: 6 – 14 – 22h ou 7 – 15 –23h
 De 12 em 12 horas: 8 – 20h ou 10 – 22h
 Diuréticos: 08h
Vias de administração dos medicamentos
As principais vias de administração dos medicamentos são:
 Via oral;
 Via sublingual;
 Via retal;
11
 Via inalatória;
 Via nasal;
 Via ocular;
 Via vaginal;
 Via auricular;
 Vias injetáveis: Intradérmica, Subcutânea, Intramuscular, Intravenosa.
As vias de administração Intra-arterial e Intratecal são realizadas por profissional médico. 
Discutiremos então, as vias mais utilizadas.
Administração via oral
É a via através da qual os medicamentos são introduzidos pela cavidade oral (boca).
Vantagens:
É uma via prática e satisfatória;
O próprio paciente pode administrar;
Não é dolorosa;
Possibilidade de reverter o processo em caso de superdosagem ou erro de 
medicação.
Desvantagens:
Estimulo a auto-medicação;
Pode causar irritação no TGI;
12
Impossibilidade de administrar a droga em pacientes inconscientes;
Interação do medicamento com o alimento;
Perda de parte do medicamento para o fígado e intestino (efeito de primeira 
passagem).
Administração por Sonda gástrica ou enteral
Os medicamentosadministrados por SNG ou SNE devem sempre estar na forma líquida, onde 
os sólidos devem ser macerados, diluídos e aspirados em quantia desejada para sua 
administração.
Administração de medicações por via sublingual
Os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento empregado para aqueles de via 
oral, exceto que a medicação deve ser colocada sob a língua.
Nesse procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no palato; a 
seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (comprimido ou gotas); o cliente deve 
permanecer com o medicamento sob a língua até a sua absorção total.
13
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405 
Tel.: (11) 4678-5508- colegiosaobento@uol.com.br
mailto:colegiosaobento@uol.com.br
Via Injetável (Intradérmica, Subcutânea, Intramuscular, Intravenosa)
Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais 
rápida; quando a via oral é contraindicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida.
Via intramuscular (IM)
Feita no músculo, parte do corpo responsável pelos movimentos, rica em vaso sangüíneos que 
facilitam a absorção de grande número de medicamentos. Possui também grande número de 
nervos que comandam a atividade muscular, sendo, por isso, muito importante que se 
identifique com exatidão as áreas apropriadas para a aplicação, afim de evitar possíveis 
complicações. Volume máximo recomendado 4,5ml a 5ml (glúteo).
As injeções intramusculares devem ser sempre profundas, isto é, aplicadas com agulhas de 
tamanho apropriado e com ângulo reto (90°), salvo exceções, para favorecer a absorção e não 
haver retorno do medicamento para a camada subcutânea. Os medicamentos mais doloridos e 
irritantes são aplicados por esta via.
14
Faixa Etária Espessura subcutânea Solução aquosa Solução oleosa ou
suspensão
Adulto Magro 25×7 25×8
Normal 30×7 30×8
Obeso 40×7 40×8
Criança Magro 20×6 20×7
Normal 25×7 25×8
Obesa 30×7 30×8
15
Locais de administração
Região Deltóide
Apesar desta região ser bastante utilizada pela facilidade de acesso e muitas vezes indicada
pelo próprio paciente, ela pode trazer sérias complicações e sua utilização deverá ser muito
criteriosa. Complicações vásculo-nervosas podem comprometer seriamente a função do braço,
causando paralisia dos músculos.
Está contra indicado a utilização da região deltóide em crianças de 0 a
10anos; pacientes com pequeno desenvolvimento muscular local,principalmente idosos;
volume superior a 2ml e substâncias irritantes; pacientes submetidos a mastectomia
e/ou esvaziamento cervical.
Região Dorsoglútea
A vascularização do local é feita por veias e artérias, principalmente pela artéria e 
veia glútea. A região é bastante inervada e o nervo de maior importância é o ciático.
16
Para injeções intramusculares na região dorsoglútea, o músculo glúteo máximo é o utilizado,
sendo que sua localização para aplicação é o ângulo externo do quadrante superior
externo. O local correto deve ser obedecido, para prevenir lesões de vasos ou nervos que
compõe a região.
Não se deve utilizar a região dorsoglútea em crianças menores de 2 anos,
principalmente aquelas que não andam ainda; pessoas com atrofia dos músculos da
região, principalmente os idosos; pessoas que possuem lesões vasculares, parestesia ou
paralisia dos membros inferiores.
Técnica em Z
É indicada para injeções profundas de medicamentos ou drogas irritantes. A sua utilização
permitirá, após a retirada da agulha, criar um caminho em ziguizague, promovendo um
tampão que ocluirá o ponto de introdução da mesma no músculo, de modo que a solução não
refluirá no tecido subcutâneo, o que poderia provocar irritação.
17
Região Ventroglútea
Não apresenta contra-indicações e é bastante segura para qualquer faixa etária, uma vez que a 
irrigação e a inervação desta região localizam-se a uma certa profundidade.
Região Vasto Lateral
Está localizado na face anterolateral a coxa. O músculo vasto lateral é utilizado por ser
considerado desprovido de grandes nervos ou vasos, diminuindo assim as complicações após 
a aplicação. É também de fácil acesso, tanto para o paciente como para o profissional.
Esta região é contra-indicada para recém-nascidos (0-28 dias).
Região Faixa Etária Posição do
paciente
Cuidados
Especiais
Contra-indicações
Deltóide Adulto ou criança
acima de 10 anos 
como última 
escolha
Deitado ou
sentado e braço 
flexionado e 
relaxado
Na aplicação
utiliza-se ângulo 
de 90°
-Crianças de 0 a 10
anos.
-Adulto com pequena
18
massa muscular.
-Volumes acima de 
2ml.
-Injeções repetidas.
Dorso-glútea Adolescente ou
adulto. 
Excepicionalmente 
em crianças com 
mais de 2 anos de 
idade e com bom 
desenvolvimento
de massa 
muscular.
De preferência
decúbito 
ventral ou 
lateral com o 
membro 
inferior 
flexionado.
Na aplicação
utilize ângulo de 
90°. Agulha de 
comprimento 
adequado.
-Crianças de 0 a 10
anos.
-Adultos muito 
magros.
-Idosos com pouca 
massa muscular.
-Posição do paciente 
em pé para aplicação.
Ventro-
glútea
Qualquer idade Qualquer
posição
Na aplicação a
angulação da 
agulha deverá 
ser dirigida
ligeiramente à 
crista ilíaca.
Segundo vários
autores essa região 
não apresenta contra-
indicações. É
bastante segura.
Vasto lateral -Lactentes e
crianças (29 dias -
10anos)
-Adolescentes e 
adultos
Decúbito
dorsal
horizontal e 
sentado.
Agulha curta
compatível com
a camada de 
tecido adiposo e 
angulação de 
45°-60°, em
direção podálica 
(do pé).
Utilização em recém-
nascidos (0-28 dias).
19
Via Intradérmica (I.D)
Também chamada intracutânea ou cutânea, é utilizada para testes alérgicos e algumas vacinas.
É aplicada na camada mais profunda da pele, chamada derme. Sua característica é a formação
de uma bolinha (pápula na pele).
Local de aplicação: geralmente é feita na parte interna do antebraço, por ser de fácil acesso,
pouco pigmentado e com poucos pelos.
Posição: geralmente sentado com o antebraço apoiado em suporte específico.
Quantidade: geralmente não ultrapassa 0,1ml. Quantidades superiores devem ser divididas
em duas partes, ou mais aplicações.
20
Via Subcutânea (SC)
Feita no tecido subcutâneo, que fica entre a pele e o músculo, é usada para a aplicação de 
vacinas, insulinas, anticoagulantes e outros medicamentos que devam ser absorvidos 
lentamente. É um tipo de aplicação geralmente indolor, feito com seringas específicas e 
agulhas curtas, chamadas agulhas de insulina. Volume máximo recomendado é de 1,5ml. 
Locais de Aplicação: parte posterior dos braços, parte anterior e lateral externa das coxas, 
abdôme e nádegas.
Locais da via subcutânea
21
Administração por via endovenosa (EV)
Esta via é bastante utilizada e consiste na introdução de um medicamento diretamente na veia.
É indicado quando há necessidade da injeção de grandes quantidades de líquido (Ex: 1.000ml
de SF em 2 horas), na administração de substancias irritantes que poderiam causar necrose
tecidual e também quando se pretende uma ação imediata do medicamento.A solução a ser
administrada pela via endovenosa deve ser límpida, transparente, não oleosa e não deve conter
cristais visíveis em suspensão. São administrados por essa via substâncias como sais
orgânicos solúveis, eletrólitos e substâncias com propriedades osmóticas (soluções
hipertônicas, hipotônicas e isotônicas).
Osmolaridade significa a quantidade de soluto que existe em uma porção
definida de solvente.
Isotônica= osmolaridade igual ao do sangue (Ex: SG 5% e SF 0,9%) 
Hipertônica= osmolaridade maior que a do sangue (Ex: glicose a 50%) 
Hipotônica= osmolaridade menor que a do sangue.
22
As mais freqüentemente prescritas são:
 Solução glicosada ou soro glicosado (SG 5% e SG 10%) e ampolas de glicose a 50%.
 Solução de cloreto de sódio ou soro fisiológico- SF 0,9%.
 Solução de glicose e cloreto de sódio ou soro glicofisiológico (SGF).
 Solução de manitol a 10%e 20%.
 Solução de bicarbonato de sódio a 3% e 10%.
 Solução de Ringer simples.
 Solução de Ringer lactato.
As soluções mais utilizadas sempre são prescritas pelo médico.
Locais de Aplicação Usuais:
 Veias do Braço
 Veias do dorso da mão
 Veia do Pé
23
Via Retal
É a via através da qual o medicamento é administrado pelo orifício anal e absorvido pela 
mucosa retal.
Vantagem:
Rápida absorção (efeito rápido);
É uma via alternativa para crianças, idosos e pacientes com dificuldade de 
deglutição;
É uma via prática (não requer técnicas para aplicação);
Não causa irritação no TGl.
Desvantagens:
Apresenta efeito de primeira passagem, embora menor que na via oral;
Causa incômodo;
Constrangimento.
24
Via Inalatória
É a via através da qual os medicamentos são administrados pelas vias aéreas superiores.
Vantagens:
Rápida absorção
Não apresenta efeito de primeira passagem;
Pode-se administrar em pacientes inconscientes.
Desvantagens:
Pode causar irritação no trato respiratório;
Ocorre perda de parte do medicamento para o meio;
Impossibilidade de reversão do processo em casos de superdosagem;
Impossibilidade de saber a quantidade da droga que foi administrada, devido à perda 
para o meio.
Via tópica ou cutânea
É a via através da qual os medicamentos são administrados e absorvidos através da pele 
ou mucosas.
Vantagens:
É uma via prática;
25
Não é dolorosa;
É a única via que pode garantir o efeito apenas no local da aplicação (evita efeito 
sistêmico). Ex.: Uso de pomada ou gel.
Desvantagens:
Pode causar irritação na pele ou mucosas;
Estímulo a auto-medicação;
Ocorre perda do medicamento para o meio ambiente.
Cuidados necessários para a administração de medicamentos:
Seguir os 5 certos:
Paciente certo;
Medicamento certo;
Dose certa;
Via certa;
Hora certa.
Higiene:
Lavagem das mãos;
Higiene da bancada, onde os medicamentos serão preparados;
Anti-sepsia do paciente (local de aplicação do medicamento);
Uso de EPI's (Equipamentos de Proteção Individual).
26
Observação do medicamento:
Validade;
Concentração;
Traços de impurezas;
Alterações na forma física do medicamento.
Obs: Todo medicamento após ser preparado, deve ser administrado imediatamente, 
para evitar possível contaminação do mesmo.
Cuidados Gerais na Administração de Injetáveis
Para maior segurança, tanto para o profissional de enfermagem quanto para o cliente,
leia atentamente a prescrição médica. Observe os seguintes itens: nome e n° do CRM do
médico, nome do cliente, data, nome do medicamento, dosagem, via de aplicação e 
concentração, se houver.
Termos Técnicos em Aplicações de Injeções
Anti-Sepsia – é a redução de germes e eliminação de partículas de sujeira da pele através do 
uso de anti-sépticos como álcool, água oxigenada e outros.
Contaminação – significa levar para um material, medicamento, ambiente ou organismo vivo 
partículas de sujeira, pó, micróbios etc.
27
Desinfecção – é o processo pelo qual reduzem-se os micróbios do ambiente e dos materiais
através do uso da fervura ou soluções desinfetantes, como álcool e outras.
Esterilização – é um processo radical onde todos os germes presentes no material são
eliminados, assim como qualquer partícula de sujeira. Tanto a medicação injetável quanto as
seringas e agulhas são esterilizadas.
Germes ou Micróbios – estão presentes na pele, no ar, nos objetos e gotículas de saliva. Sem
os devidos cuidados de higiene, eles podem ser introduzidos no organismo através da injeção,
causando infecção em pessoas predispostas. São os chamados abscessos por contaminação,
com presença de pus.
Infecção – é a penetração e proliferação de germes no organismo. As pessoas mais sensíveis
são as crianças, idosos, portadores de câncer, aidéticos e pessoas muito estressadas.
A falta dos devidos cuidados higiênicos no preparo ou na aplicação da injeção pode 
causar infecção.
Descarte do Material Utilizado
 Após a aplicação, descarte a seringa e a agulha em coletores feitos especialmente para 
este fim, de paredes rígidas.
 Nunca jogue agulhas descobertas em sacos plásticos.
 A agulha também não deve ser desconectada da seringa para evitar riscos de acidente 
com o profissional.
 Os protetores das agulhas não devem ser nelas recolocados.
 Descarte materiais somente até o limite recomendado no DESCARPACK.
 Para o descarte final do coletor, transporte o DESCARPACK fechado, segurando 
somente pela a alça e afastado do corpo.
28
Cálculo de medicação para cada via
Administração via oral
A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na sua
preparação, dessa via os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, drágeas, 
cápsulas ou líquidos; são absorvidos principalmente no estômago e intestino.
Atenção:
 Lembrar que antes e após qualquer procedimento, devemos lavar as mãos e utilizar 
luva de procedimento para adminitração.
 Se a PM for realizada em gotas, você deverá transformar gotas em ml.
 Já sabendo que 1ml = 20 gotas.
 Devemos agora realizar a regra de três.
Exemplo: PM Novalgina gotas, 1,0 grama, VO. Disponível Novalgina gotas 500mg/ml, 
quantos ml ou gotas devem ser administradas?
29
Resposta: X = 2ml que contém 1000mg.
Agora vamos transformar ml em gotas:
Resposta: Devo administrar 40 gotas ou 2 ml de Novalgina VO.
Se o medicamento for em comprimido, podemos realizar a divisão do comprimido (se ele 
tiver o sulco de divisão), ou cortá-lo em um corta-comprimidos, ou ainda, podemos diluir em 
água filtrada; se diluir, realize o cálculo:
Exemplo: PM Capoten 12,5mg VO. Disponível Capoten 50mg/comprimido.
30
X = 0,25cp ou ¼ do cp, para termos precisão na administração, é preciso cortar o comprimido 
em cortador próprio ou diluir em água filtrada, conforme segue:
Resposta: Devo administrar 1ml da solução preparada.
Administração por Sonda gástrica ou enteral
Use o mesmo critério da medicação VO, diluindo o comprimido ou gotas e líquidos que 
devem ser aspirados e administrados em seringa de 10ml e 20ml; após administração do
medicamento, a sonda deve ser lavada com água filtrada em seringa de 10ml e 20ml em 
bolus, evitando sua obstrução.
Administração de medicação por vis sublingual (SL)
Os medicamentos seguem o mesmo procedimento empregado para aqueles de via oral, exceto
que a medicação deve ser colocada bos a língua; o cliente deve permanecer com o 
medicamento sob a língua até a sua absorção total.
31
O cálculo para medicações SL pode ser realizado pela regra de três simples; veja a seguir: 
Exemplo: PM de Capoten 25mg SL agora. Disponível Capoten 50mg em 1 cp, quanto 
administrar?
Disponível -------------------------cp ou volume para diluir 
PM X da questão
Resposta: Administrar 0,5cp no espaço sublingual = 25mg de Capoten.
Exercícios:
1. PM Amoxacilina 300mg VO de 8/8 horas.
Disponível Amoxacilina Solução VO 100mg/5ml, quanto administrar?
2. PM Diabinese 150mg VO.
Disponível Diabinese 250mg/cp, diluir em 4ml de água filtrada, quanto 
administrar?
3. PM Ácido Acetilsalicílico (AAS) 200mg VO. 
Disponível AAS de 100mg/cp, quanto administrar?
4. PM Ácido Acetilsalicílico (AAS) 150mg VO.
Disponível AAS de 500mg/cp, diluir em 4ml de água filtrada, quanto 
administrar?
32
5. PM Dipirona gotas 200mg VO.
Disponível Dipirona gotas 500mgml, quantas gotas administrar?
6. PM Cefalexina 450mg VO de 6/6 horas.
Disponível Cefalexina Solução VO 50mg/ml, quanto administrar?
7. PM Furosemida 20mg VO às 8 horas.
Disponível Furosemida 40mg/ml VO, cp com sulco para divisão, quanto 
administrar?
8. PM Cardizem 15mg VO de 8/8 horas.
Disponível Cardizem 60mg/cp, cp com sulco para divisão, quanto administrar?
9. PM Aldomet 300mg VO de 8/8 horas.
Disponível Aldomet VO 500mg/cp, diluir em 4ml de água filtrada, quanto 
administrar?
Administração Injetável
Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais 
rápida; quando a via oral é contraindicada, favorecendo assim,a absorção mais rápida.
Vias SC e ID
O cálculo para medicações ID e SC pode ser realizado pela regra de três simples; veja a 
seguir:
Exemplo: PM de Heparina 2.500UI SC de 12/12 horas. Disponível Heparina 5.00UI/ml, 
quanto administrar?
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Resposta: Aspirar 0,5ml que equivale a 2500UI de Heparina.
Cálculo para Insulinas
Para realizarmos o cálculo de Insulina, utilizamos também a regra de três, considerando que a
seringa de 100UI é igual a 1ml e que os frascos de Insulina apresentam-se também em 100UI. 
Quando não dispusermos de seringa de 100UI, deve-se trabalhar com seringa de 3ml (ideal), 
considerando que 1ml = 100UI; veja a seguir:
Exemplo: PM Insulina Simples 25UI SC. Disponível Frasco de Insulina Simples 100UI e 
seringa de 3ml, quanto aspirar para administrar 25UI de Insulina Simples?
Resposta: Aspirar 0,25ml = 25UI de Insulina Simples na seringa de 3ml.
PM Insulina NPH 35UI SC. Disponível Frasco de Insulina NPH 100UI e seringa de 100UI, 
quanto devo aspirar?
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Atenção: quando temos seringa de 100UI e frascos de 100UI, não é 
necessária a realização do cálculo, aspire a PM.
Resposta: Aspirar 35UI de Insulina NPH em seringa de 100UI.
Exercícios:
1. PM Liquemine 500 UI SC de 12/12 horas.
Disponível Liquemine 1000UI/ml em ampola de 1ml, quanto devo aspirar?
2. PM Heparina 1000UI SC de 12/12 horas.
Disponível Heparina 5000UI/ml, quanto devo aspirar?
3. PM Heparina 10.000UI So 8/8 horas.
Disponível frasco 5000UI/ml, quanto devo aspirar?
4. PM Insulina NPH 50UI SC cedo.
Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e sringa de 3ml, quanto devo 
aspirar?
5. PM Insulina NPH 45UI SC cedo.
Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e seringa de 100UI, quanto devo 
aspirar?
6. PM Insulina Simples 22UI SC agora.
Disponível Frasco de Insulina Simples 100UI e seringa de 100UI, quanto devo 
aspirar?
7. PM Insulina NPH 35 UI SC cedo.
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Disponível Frasco de Insulina NPH de 100UI e seringa de 3ml, quanto devo 
aspirar?
8. PM Heparina 750 UI SC de 12/12 horas.
Disponível Frasco de Heparina 1000UI/ml em frasco de 5ml, quanto devo 
aspirar?
Cálculo para administração IM
O cálculo para medicações IM é realizado pela regra de três simples; veja a seguir:
Exemplo: PM de Garamicina 30mg IM de 12/12 horas. Disponível Garamicina 120mg/2ml, 
quanto administrar?
Resposta: Devo administrar 0,5ml = 30mg de Garamicina IM.
Exercícios
1. PM Dipirona 250mg IM. Disponível ampola de Dipirona 500mg/2ml, quanto 
administrar?
2. PM Garamicina 50mg IM. Disponível ampola de GAramicina 80mg/2ml, 
quanto administrar?
3. PM Lasix 30mg IM. Disponível ampola de Lasix 40mg/2ml, quanto
administrar?
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4. PM Dipirona 400mg IM. Disponível ampola de Dipirona 500mg/2ml, quanto 
administrar?
PM Voltaren 50 mg IM. Disponível ampola Voltaren 75mg/3ml, quanto 
administrar?
5. PM Diazepan 5mg IM. Disponível ampola de Diazepan 10mg/2ml, quanto 
administrar?
6. PM Decadron 5,0mg IM. Disponível ampola Decadron 4,0mg/ml, em frasco de 
2,5ml, quanto administrar?
Cálculo para Administração EV
O cálculo para medicações EV é realizado pela regra de três simples, veja:
Exemplo:
PM de Vancomicina 300mg EV de 6/6h. Disponível Vancomicina 500mg, em quanto você 
deve diluir e quanto deve administrar?
DILUIR EM 10ML OU 20ML
Resposta: Deve ser realizada diluição com 10ml de AD, devendo ser aspirado após a diluição 
6ml = 300mg de Vancomicina.
PM de Keflin 600mg EV de 6/6h. Disponível Keflin 1,0 grama, em quanto vocÊ deve diluir e 
quanto administrar?
1° Passo: 1,0g = 1000mg
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2° Passo:
Resposta: Devo diluir em 20ml de AD e aspirar após a diluição 12ml = 600mg de Keflin.
Acidentes podem acontecer durante e após aplicações dos medicamentos
1. Extravasamento: ocorre uma infiltração da medicação ou solução que está 
sendo injetada, causando a formação de edema e dor local. A infusão deve ser 
interrompida e o cateter retirado.
2. Obstrução: ocorre quando a infusão é interrompida por algum motivo e o 
dispositivo fica sem fluxo ou fechado durante muito tempo, impedindo a 
infusão da solução, indica-se a Prescrição de Enfermagem da injeção de 
solução salina ou AD (10ml em seringa de 10ml) em bolus, garantindo a 
permeabilidade do cateter, conforme protocolo da instituição.
3. Flebite: ocorre uma inflamação na veia, após a punção venosa e/ou
administração da medicação, apresenta dor local, edema, calor, hiperemia. A 
infusão deve ser interrompida e o catater sacado.
Exercícios
1. PM Vancomicina 350mg EV. Disponível frasco ampola de Vancomicina 500mg, 
diluir em 10ml de AD, quanto administrar?
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2. PM Keflin 780mg EV. Disponível frasco ampola de Keflin 1,0g, diluir em 10ml de 
AD, quanto administrar?
3. PM Hidantal 100mg EV. Disponível ampola de Hidantal 50mg/ml, em ampola de 5ml, 
quanto administrar?
4. PM Dexametasona 8mg EV. Disponível frasco ampola de Dexametasona 4mg/ml em 
frasco de 2,5ml, quanto administrar?
5. PM Amicacina 250mg EV. Disponível ampola de Amicacina 500mg/2ml, quanto 
administrar?
Cálculo de concentrações dos medicamentos
Na realização do preparo de medicamentos, temos em determinados momentos a necessidade 
de infundirmos ou diluirmos o medicamento em uma solução; as soluções são compostas pela 
associação de um soluto a um solvente. Quando precisamos saber qual a concentração de uma 
solução ou prepararmos uma solução, devemos realizar o cálculo de sua concentração por 
meio de percentagem com regra de três simples como segue abaixo:
Exemplo:
1. Quanto(s) grama(s0 de cloreto de sódio há em ampola de 10ml a 20%?
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Resposta: X = 2g de cloreto de sódio que temos na ampola de 10ml a 20%.
2. Temos uma Solução Fisiológica a 0,9% 125ml para diluirmos um determinado 
antibiótico, qual a concentração de sódio dessa solução?
Resposta: 1,125g de sódio temos no SF 0,9% de 125ml.
Exercícios
1. Quantos gramas de glicose há em SG5% de 500ml?
2. Quantos gramas de Cloreto de Sódio há em SF0,9% de 1000ml?
3. Quantos gramas de lidocaína 2% há em frasco ampola de 20ml?
4. Quantos gramas de Cloreto de Potássio há em uma ampola de Cloreto de Potássio a 
19,1% em 10ml?
5. Quantos gramas há de Glicose em SG 10% de 500ml?
6. Quantos gramas de glicose há em ampola de Glicose 25% de 10ml?
Transformação de Solução
Para realizarmos a transformação de solução (transformação de soro), devemos seguir os 
seguintes passos:
Exemplo:
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PM – 500ml de SG a 10%. Disponível 500ml de SG a 5% e ampolas de 20ml/ampola de 
glicose a 50%.
1° Passo – Calcular quantos gramas de glicose há no frasco de 500ml de SG a 5%.
Resposta: Cada frasco de 500ml de SG a 5% contém 25g de
glicose.
2° Passo – Calcular quantos gramas de glicose há no frasco de SG a 10% de 500ml.
Resposta: Cada frasco de SG a 10% de 500ml contém 50g
de glicose.
3° Passo – Calcular a diferença na quantidade de glicose do frasco de SG a 10% e do frasco 
de SG a 5%.
50g – 25g = 25g
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Resposta: É necessário acrescentar 25g de glicose no frasco de SG a 5% de 500ml para 
transformá-lo em SG a 10%.
4° Passo – Calcular quantos ml de glicose a 50% é necessário para acrescentar 25g de glicose 
no soro disponível.
Resposta: X = 50ml ou 2 ampolas e meia de glicose a 
50% para transformar o SG 500ml de 5% a 10%.
Observação: devemos desprezar 50ml do frasco disponível e acrescentar a quantidade 
de glicose contida nesse volume que foi desprezado.
5° Passo – Calcular a quantidade de glicose desprezada em 50m de SG a 5%.
Resposta: perdemos 2,5g de glicose com a
retirada dos 50ml.
6° Passo – Calcular quantos ml de glicose a 50% são necessários para acrescentar 2,5g de 
glicose (para repor a perda).
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Resposta: Devo acrescentar 55ml de glicose a 50% no 
frasco de SG a 5% de 450ml para transformá-lo em SG a 10%.
Exercícios
1. PM SG10% 500ml para infundir em 6/6h. Disponível SG 5% 500ml e ampolas 
de glicose de 10ml a 50%.
2. PM SF1,8% 500ml para infundir em 8/8h. Disponível SF 0,9% 500ml e
ampolas de Nacl 30% de 10ml.
3. PM SG 7,5% 500ml para infundir em 6/6h.Disponível SG5% 500ml e 
ampolas de glicose de 10ml a 50%.
Gotejamento e Soluções
O cálculo de gotejamento deve ser realizado para controle dessa infusão contínua, que no 
geral é prescrita em horários que determinarão seu tempo de infusão e quantas gotas deverão 
ser infundidas por minuto. Esse gotejamento pode ser me gota ou em microgota.
As medidas importantes para esse cálculo são descritas juntamente com as fórmulas aplicadas 
para a realização do cálculo de gotejamento.
Medidas e Equivalências
1 gota = 3 microgotas 
1ml = 20 gotas
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1ml = 60 microgotas
Fórmula de gota e microgota para infusão em horas
ou seja,
Exemplo:
PM SF0,9% 100ml em 12/12h, quantas gotas por minuto?
Resposta: deverão ser infundidas 28 gotas por minuto.
PM SF0,9% de 500ml de 4/4h, quantas microgotas por minuto?
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Resposta: Deverão ser infundidas 125 micrgts/min.
Exercícios
1. PM S.Ringer de 750 ml de 6/6h EV, quantas gotas e microgotas por minuto?
2. PM SF 0,9% 500ml de 8/8h EV, quantas gotas e microgotas por minuto?
3. PM SG 10% 1000ml de 7/7h, quantas gotas e microgotas por minuto?
4. PMSG 5% 1000ml EV e, 24h, quantas gotas e microgotas por minuto?
5. PM Manitol 20% 250ml EV em 4h, quantas gotas e microgotas/min.?
Fórmula de gota e microgota para infusão em minutos
Existem situações em que as soluções fisiológicas ou glicosadas podem ser utilizadas 
como diluente ou veículo de transporte de alguns medicamentos, os quais devem ser diluídos 
em volume maior e infundidos gota a gota. O tempo de infusão deve ser em minutos, sendo 
determinado pelo médico na prescrição da droga.
Exemplo:
PM Flagyl 500mg EV em 100ml para infundir em 50 minutos, quantas gotas e microgotas por 
minuto?
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Exercícios
1. PM Amicacina 1,0g EV diluída em SF0,9% 50ml para infundir em 45 minutos, 
quantas gotas e microgotas?
2. PM Clindamicina 2,0g EV diluída em SG5% 100ml para infundir em 55
minutos, quantas gotas e microgotas?
3. PMPenicilina Cristalina 2.000.000 UI EV diluída em SF0,9% 100ml para 
infundir em 30 minutos, quantas gotas e microgotas?
Cálculo de permaganato de potássio (KMnO)
A solução de permaganato de potássio é um sal de manganês, de coloração roxo-escuro, 
inodoro, solúvel em água fria ou em ebulição. Deve ser acondicionado em frascos escuros e 
bem fechados para evitar sua oxidação. Tem ação antisséptica e antipruriginosa.
Sua diluição deve ser realizada conforme prescrição médica podendo ser:
1:10.000 isto é, 1g de KMnO4 para 10.000ml de água
1:40.000 isto é, 1g de KMnO4 ára 40.000ml de água.
Atenção: O KMnO é corrosivo quando usado de forma inadequada e associado a 
glicerina se torna inflamável.
PM – 1000ml de solução de KMnO4 a 1:40.000ml com comprimidos de 100mg.
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Sabemos que se a solução é a 1:40.000, temos 1g (1000mg) de KMnO4 em 40.000ml (40 
litros) de água.
1° Passo – Calcular quantos MG de permaganato de potássio existem em 1000ml de solução 
pretendida:
2° Passo – Calcular quanto do comprimido corresponde a 25mg:
0,25 ou ¼ do comprimido.
3° Passo – Com a dificuldade de cortar o comprimido em quatro partes iguais, devemos 
preparar a solução na dosagem correta, diluindo o comprimido em 4ml de AD:
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X = 1ml da solução que é =25mg de KMnO.
Resposta: Para preparar a solução de KMnO4, 1:40.000, colocaremos 1ml da diluição do 
comprimido em 100ml ou 1litro de água, obtendo assim a solução de KMnO4 a 1:40.000.
Exercícios
1. PM Preparar 2000ml de KMnO4 a 1:10.000, usando envelopes de KMnO4 de 50mg.
2. PM Preparar 500ml de KMnO4, a 1:10.00, usando comprimidos de KMnO4 de 50mg.
3. PM Preparar 5 litros de KMnO4, a 1:40.000, usando comprimidos de KMnO4 de 
100mg.
4. PM Preparar 10 litros de KMnO4, a 1:10.000, usando comprimidos de KMnO4 de
100mg.
5. PM Preparar ½ litros de KMnO4, a 1:20.000, usando envelopes de KMnO4 de 100mg.
Rediluição de medicamento
A rediluição é utilizada no preparo de medicamentos em Neonatologia e Pediatria por
apresentarem prescrições médicas com doses que são calculadas por meio do peso ou
superfície corporal da criança.
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A rediluição possibilita ao profissional de enfermagem segurança para aspiração da dose 
correta. Rediluir consiste em diluir o medicamento dentro do padrão de costume, avaliar 
quanto contém em cada ml, aspirar 1ml e rediluir em 9ml de AD, quantas vezes forem 
necessárias para que possamos aspirar a dose prescrita com exatidão.
Exemplo:
Temos criança de 3 meses com 4kg internada em unidade pediátrica com quadro de infecção 
respiratória. A PM é de Penicilina Cristalina 30.000UI. Disponível frasco de Penicilina
Cristalina de 5.000.000.
1° Passo: Diluir frasco de 5.000.000 e descobrir quantos milhões teremos em cada ml.
Resposta: Tenho em 1ml 500.000 de Penicilina Cristalina.
2° Passo: Aspirar 1ml desta solução e rediluir em 9ml de AD.
Resposta: Tenho em 1ml 50.000UI de Penicilina Cristalina.
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3° Passo: Aspirar 1ml desta solução e rediluir em 9ml de AD.
Resposta: Tenho em 1ml 5.000UI de Penicilina Cristalina.
4° Passo: Agora descobrir quantos ml aspirar para obter 30.000UI de PC conforme PM.
Resposta: Aspirar 6 ml que correspondem a 30.00UI de PC conforme PM.
Exercícios
1. PM Penicilina Cristalina 60.000UI. Disponível frasco de PC 5.000.000. Porceda à 
rediluição e aspire a dose da PM.
2. PM Garamicina 10mg EV. Disponível ampola de 80mg/2ml. Proceda à rediluição e 
aspire a dose conforme PM.
3. PM Flebocortid 25mg EV. Disponível frasco/ampola de 500mg/5ml. Proceda à 
rediluição e aspire a dose conforme PM.
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Bibliografia
Silva, Marcelo Tardelli da – Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem / 
Marcelo Tardelli da Silva; Sandra Regina L.P. Tardelli da Silva. 2ed. – São Paulo: Martinari, 
2009. 304p.
Rang H. P.,et al.Farmacologia. Elsevier. 5° Edição.
Arlete M. M. Giovani, Cálculo e administração de medicamentos. Editora Scrinium. 
11°edição
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