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PRAD - PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD
Loteamento que comprometeu Área de Preservação Permanente – Ipatinga/MG
Área total: 350 hectares
Área degradada a ser recuperada: 100 hectares
Compensação Ambiental
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
- IDETINFICAÇÃO DO REQUERENTE 
	Nome da Pessoa Jurídica
	DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
	Atividade
	Autarquia Pública Federal
	CNPJ-MF
	04.892.707/0004-53
	CTF-IBAMA
	388.696
	Endereço
	Rua dos Camarões Azuis, número 90
	Cidade
	Ipatinga
	Telefone
	(31) 3333-1000
	Representante Legal
	Stephen Kenedy Baltazar
	Endereço
	Rua 16 nº 40
	Telefone
	(31) 3273-1010
	E-mail
	stephenkbalt@dnit.gov.br
- RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ELABORADORES DO PLANO 
	Nome
	Douglas Schultaes Junior 
	Formação 
	Engenheiro Civil e Engenheiro Ambiental
	E-mail
	douglasjunior17@hotmail.com
	Telefone
	33 9888-8888
	CPF
	123.456.678-90
	Registro no Conselho Regional / UF
	CREA/MG
	Anotação de Responsabilidade Técnica
	ART nº 157881218926969
	Nome
	Baresi Coelho Franco
	Formação 
	Engenheiro Civil e Engenheiro Ambiental
	E-mail
	baresicivamb@hotmail.com
	Telefone
	33 99999-9999
	CPF
	123.444.555-60
	Registro no Conselho Regional / UF
	CREA/MG
	Nome
	Marlon Rodrigues Pinheiro
	Formação 
	Engenheiro Civil e Engenheiro Ambiental
	E-mail
	marlong-v@hotmail.com
	Telefone
	33 77777-7777
	CPF
	123.333.555-80
	Registro no Conselho Regional / UF
	CREA/MG
- DADOS GERAIS DA PROPRIEDADE
	Denominação 
	Loteamento Ipatingão
	Município
	Ipatinga - MG
	Endereço
	BR – 381 – km 22
	Analista Ambiental
	Douglas Schultaes Junior
	Telefone
	33 9888-8888
	Área Total (ha)
	350
	Área degradada (ha)
	100
	
	
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL 
A prática correta de executar uma compensação ambiental, de acordo com a legislação, para a implantação de empreendimentos é extensa. Porém, a mais importante é a Lei Federal 9985, de 2001, conhecida como SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação. “A Lei estabelece que qualquer empreendimento que cause significativo impacto ambiental deverá pagar determinado valor financeiro destinado a unidades de conservação e proteção, considerando que há impactos não mitigáveis ou impossíveis de evitar”, explica o engenheiro Julio Scottini, da Geoverde Engenharia.
O estudo está sendo desenvolvido no Loteamento Ipatingão, localizado no município de Ipatinga, na latitude 19°26'55.47"S e longitude 42°31'9.06"O. Ipatinga é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, região Sudeste do país. Pertence à Região Metropolitana do Vale do Aço e se localiza a leste da capital do estado, distando desta cerca de 200 km. Ocupa uma área de 164,884 km², sendo 36,82 km² em área urbana, e sua população em 2018 era de 261 344 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) EM 2018, sendo então o décimo mais populoso do estado mineiro. 
O Loteamento Ipatingão é um empreendimento moderno e totalmente planejado, com vias largas e arborizadas, conta com infraestrutura completa de água, luz, asfalto e esgoto, e também Área de Lazer, Institucionais e Áreas Verdes. O empreendimento conta com localização entre os Bairros Guimarães e Timones, e acesso pela BR – 381, estando a 222 km da capital mineira, Belo Horizonte e a 104 km de Governador Valadares. A Região do Loteamento fica próxima ao aeroporto e também da estrutura de comércios e serviços gerais. Considerando-se que a área a ser recuperada corresponde a 350 há, e o espaçamento entre as mudas é de 3,0 x 3,0 metros (cada indivíduo ocupará 9 m2 da área), serão então necessários cerca de 122.223 indivíduos (já incluídos os 10% para o replantio). Esta proposição encontra-se de acordo com objetivos do Plano de Manejo elaborado no ano de 2001 para esta Unidade de Conservação. 
Figura 01 - Fonte: Google Earth
 Figura 02 - Fonte: Google Earth
 Figura 03 - Fonte: Google Earth
 Figura 04 - Fonte: Google Earth
MEIO FÍSICO
Solo
Em Minas gerais, na cidade de Ipatinga, localizada na região do Vale do Aço, possui como principal tipo de solo encontrado o latossolo vermelho, esse tipo de solo é de grande importância para o estado mineiro.
Latossolos
Latossolos são solos minerais, homogêneos, com pouca diferenciação entre os horizontes ou camadas, reconhecido facilmente pela cor quase homogênea do solo com a profundidade. Os Latossolos são profundos, bem drenados e com baixa capacidade de troca de cátions, com textura média ou mais fina (argilosa, muito argilosa) e, com mais frequência, são pouco férteis. Destacamos três Latossolos distintos quanto a cor e a textura, que tem grande extensão no estado de Minas Gerais. 
Latossolos Vermelhos de textura argilosa ou muito argilosa 
Por apresentarem moderada reserva de macro e micronutrientes e serem estáveis mecanicamente têm alta resiliência. Apresentam capacidade produtiva estável ao longo de anos de cultivo quando são aplicadas adubação de manutenção e técnicas simples de conservação do solo. Devido a sua favorável fertilidade química e boas propriedades físicas, e por ocorrerem em relevo suavizados, sua vegetação original de floresta (Mata Atlântica) foi substituída por intensa atividade agrícola. 
 Figura 05 - Fonte: www.macroprograma1.cnptia.embrapa.br
Relevo
Ipatinga está inserida na depressão interplanáltica do vale do rio Doce, cujo relevo é resultado de uma dissecação fluvial atuante nas rochas granito-gnáissicas do período Pré-Cambriano. O conjunto apresenta rochas do complexo gnáissico-magmático-metamórfico, que incluem biotita-gnaisse, rochas graníticas e granito-gnaisse. O relevo é heterogêneo, sendo 55% do território ipatinguense plano, enquanto que 30% são de terras onduladas e nos 15% restantes os terrenos são montanhosos. As maiores elevações podem ser encontradas a noroeste, na região dos maciços da Serra dos Cocais, onde a altitude chega aos 1 163 metros. Por outro lado, as menores altitudes são notadas nas margens dos rios, ao passo que a altitude mínima, de 235 metros, está localizada na foz do rio Piracicaba no rio Doce.
O Relevo do Loteamento em estudo é formado por uma área plana, com altitude média de 284 metros com relação ao nível do mar, sendo 306 metros o ponto mais elevado e 262 metros o ponto mais baixo. De fácil acesso com uma suave depressão, e na maior parte o relevo apresenta características de ser plano. 
 Figura 06 - Fonte: Google Earth
Clima
O clima ipatinguense é caracterizado como tropical quente semiúmido, com temperatura média compensada anual de 23 °C.
Temperatura 
O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 25,9 °C, enquanto que no mês mais frio, julho, a média é de 19,9 °C. Apesar da queda da temperatura no inverno, eventos de frio em demasia são raros. Outono e primavera são estações de transição. 
Com mais de 1 800 horas de insolação por ano, a umidade do ar é relativamente elevada, sendo a média anual superior a 80%. Nevoeiros são comuns nas manhãs dos meses frios, por conta da alta umidade e das baixas temperaturas. No entanto, baixos índices de umidade podem ser registrados durante a estação seca ou em longos veranicos. Nesses períodos, o ar seco em associação à poluição favorece a concentração de poluentes na atmosfera, contribuindo com a piora da qualidade do ar. O vento dominante origina-se na direção leste e, no período mais ventoso do ano, entre os dias 3 de agosto e 6 de dezembro, a velocidade média é de 10,6 quilômetros, tendo uma ligeira concentração entre setembro e outubro. Na época mais calma, de março a junho, a velocidade média varia entre 8 e 9 quilômetros por hora. 
Precipitação 
A pluviosidade média de 1 360 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e abril, sendo dezembro o mês de maior precipitação. A estação chuvosa compreende os meses mais quentes, enquanto que a estação secaabrange os meses mornos. Também segundo a série histórica do INMET, o maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 204,2 milímetros (mm) em 16 de dezembro de 1988. As chuvas, sobretudo nos meses da estação chuvosa, podem vir acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e, esporadicamente, queda de granizo. 
Hidrografia
A área do loteamento em estudo, possui sua rede de drenagem convergindo para o rio Doce. 
Bacia Hidrográfica do Rio Doce
A nascente do Rio Doce localiza-se na serra da Mantiqueira, no município de Ressaquinha, Minas Gerais.Com um total de 853 km de percurso, o rio Doce tem sua foz no oceano Atlântico na localidade da Vila de Regência, pertencente ao município de Linhares, no Espírito Santo.
A bacia hidrográfica do rio Doce, pertencente à região hidrográfica do Atlântico Sudeste, apresenta uma significativa extensão territorial, cerca de 83.400 km², dos quais 86% pertencem ao estado de Minas Gerais e o restante ao estado do Espírito Santo. 
 Figura 07 - Fonte: Google Eart
MEIO BIÓTICO 
Em campo foi realizado um levantamento de dados da caracterização do meio biótico, que inclui a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente. Esse levantamento possibilitou informar as principais classes dos principais animais que são visualizados no dia a dia. A cidade possui uma Legislação Ambiental que diz que é de total responsabilidade do município proteger a fauna e a flora local existente nos logradouros públicos, cabendo somente a ele o controle de suas populações, em atuação coordenada com órgãos federais e estaduais que direta ou indiretamente exerçam tais atribuições. De acordo com dados da prefeitura, cerca de 26,8% das matas existentes em território ipatinguense são naturais e 15,9% artificiais. São plantadas anualmente cerca de 500 mil mudas de árvores. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) a cidade apresenta dez vezes mais área verde do que o recomendado para a qualidade de vida da população.
Fauna
Na fauna ipatinguense é comum observar animais típicos de sua vegetação nativa, como Sapos e rãs, como também o Gato-do-mato, Tatu, Paca, Raposa, Lobo Guará, Rato Silvestre, Sabiá-laranjeira, Sanhaço, Tico-tico, Rolinha, Saíra, Bem-te-vi, além de algumas espécies de aves de rapina, dentre outros.
	TAXA
	NOME VULGAR
	
	
	CLASSE AMPHIBIA
	 
	Família Bufonidae
	 
	Rhinella Schneideri
	Sapo Cururu
	Rhinella Crucifer
	Sapo
	Família Cycloramphidae
	 
	Odontophrynus Cultipris
	Rã
	Proceratophrys Goyana
	Rã
	 
	CLASSE MAMMALIA
	 
	Família Canidae
	 
	Leopardus Tigrinus
	Gato do Mato
	Vulpes
	Raposa
	Chrysocyon Brachyurus
	Lobo Guará
	Familia Cricetidae
	 
	Microtus Arvalis
	Rato Silvestre
	Família Agoutidae
	 
	Agouti Paca
	Paca
	Família Dasypodidae
	 
	Chlamyphorus
	Tatu
	 
	CLASSE AVES
	 
	Família Accipitridae
	 
	Buteo Brachyurus
	Gavião
	Turdus Rufiventris
	Sabiá-Laranjeira
	Thraupidae
	Sanhaço
	Zonotrichia Capensis
	Rolinha
	Schinus Terebinthifolia
	Saíra
	Pítangus Suphuratus
	Bem-Ti-Vi
	Família Cariamidae
	 
	Cariama Cristata
	Siriema
	 
Tabela 1 - Listagem preliminar da fauna descrita e de provável ocorrência para a região.
Flora
Ipatinga está localizada no país de maior biodiversidade do planeta. A vegetação nativa do município pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), dominando trechos de Floresta Atlântica de baixada, onde se destacam árvores como o Jequitibá-rosa (Cariniana legalis), a Sapucaia (Lecythis pisonis), o Jacarandá-caviuna (Dalbergia nigra), a Braúna (Schinopsis brasiliensis) e o Palmito-doce (Euterpe edulis). Porém, devido a exploração nos períodos colonial e imperial e, atualmente com as atividades siderúrgicas e da produção de celulose para as grandes empresas da cidade e da região, grande parte da cobertura vegetal nativa foi destruída, dando lugar às grandes plantações de eucalipto.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é um bioma composto por um conjunto de florestas e ecossistemas que corresponde a 15% do território brasileiro. Considerado um dos mais ricos biomas do planeta, ou seja, com maior biodiversidade, é a segunda maior floresta em extensão do Brasil, constituída de planaltos e serras.
	FAMÍLIA
	ESPÉCIE
	FITOFISIONOMIA
	
	
	
	Lecythidaceae
	Lecythis pisonis
	Mata
	Lecythidaceae
	Cariniana legalis
	Mata
	Lecythidaceae
	Dalbergia nigra
	Mata
	Fabaceae
	Melanoxylon brauna
	Mata
	Arecaceae
	Euterpe edulis
	Mata
Tabela 2 - Lista de espécies da flora na região da área de estudo
OBJETIVOS DO PROJETO/JUSTIFICATIVA 
Objetivos Gerais
O presente Plano de Recuperação de Áreas Degradadas e Projeto Técnico de Plantio Compensatório tem por finalidade geral; 
Atendimento de condicionantes do licenciamento ambiental a implantação do Loteamento Ipatingão.
Promover o plantio compensatório decorrente do desmatamento de áreas de preservação permanente e supressão de espécies arbóreas protegidas.
O plano consiste em um conjunto de atividades a serem executadas com a finalidade de recuperar a cobertura vegetal da área degradada. 
4.2 Objetivos Específicos
Recuperar as áreas degradadas, levando em consideração as exigências técnicas do Plano de Manejo.
Seu objetivo principal é a recuperação do ambiente garantindo a proteção do solo contra processos erosivos e carregamento de partículas acarretando o assoreamento de rios e córregos.
Descrever sucintamente as fitofisionomias existentes no entorno das áreas de interesse;
Descrever, em linhas gerais, os procedimentos metodológicos para recuperação da área em questão;
Selecionar as espécies a serem utilizadas na recomposição da vegetação;
 Justificativa
A legislação federal brasileira menciona que a recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à obtenção de uma estabilidade do meio ambiente (Decreto Federal 97.632/89). A recuperação de áreas degradadas torna-se, cada vez mais, uma necessidade maior do ser humano frente ao ritmo crescente da degradação ambiental que se impõe aos diversos ecossistemas. Recuperam-se áreas alteradas pela ação do homem na busca de amenizar os efeitos negativos da degradação na qualidade de vida da população. 
O plano apresentado mostra para os envolvidos uma forma de realizar uma compensação ambiental, diante da área que foi utilizada para a construção do Loteamento Ipatingão. Visto que é necessário considerar os aspectos ambientais, desde o planejamento até o início das obras, respeitando a legislação ambiental vigente no país. É importante ressaltar que obras de áreas loteáveis e conservação ambiental estão ligadas, pois dentro de um empreendimento imobiliário, é necessário ter a inclusão de uma porcentagem de área verde, resultando em atividades e processos destinados a evitar a degradação ambiental. A execução de infraestrutura de um loteamento causa grandes impactos ambientais e, portanto, é extremamente importante a eficácia do PRAD.
O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas visa executar medidas necessárias para a recuperação e/ou compensação da área que sofreu processos de degradação antrópicas e naturais. A recuperação do ambiente ocorre após a instalação do empreendimento imobiliário. Na área que será recuperada, são apresentados e executados os procedimentos de implantação e preparação do terreno, plantio e um acompanhamento para certificar a realização do Plano.
A execução da restauração florestal, como compensação, visa melhorar e evoluir os aspectos do meio biótico, levando em consideração a manutenção da flora e fauna locais. 
CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS A SEREM RECUPERADAS
As áreas antropizadas no interior do Loteamento Ipatingão são caracterizadas pela infraestrutura do empreendimento,contendo as vias, sistemas de drenagem, instalações elétricas e hidráulicas e juntamente com a área loteável. A partir dessas implantações foi determinado que fosse realizado a recuperação da área degradada, através da compensação ambiental pelo plantio de elementos arbóreos. Segundo o relatório de execução do projeto, o empreendimento possui 250 há de área construída, ou seja, 71,43% do terreno. Como dimensionamento da área de compensação, foi mapeado 100 há para realizar o plantio das mudas definidas no Plano. A área destinada a compensação atualmente é ocupada por porções de pastagens de brachiaria, além de áreas de preservação permanente, ao longo do corpo hídrico encontrado, que até o momento ainda não têm um recobrimento vegetal com espécies nativas satisfatório. Encontram-se degradadas e a capacidade de autoregeneração é mínima, como nos locais recobertos com capim braquiária e áreas próximas ao córrego.
	ÁREAS A SEREM RECUPERADAS
	MÉTODO DE RECUPERAÇÃO
	ÁREA (há)
	QUANTIDADE DE MUDAS (unid.)
	
	
	
	
	Área de Preservação Permanente (Corpo Hídrico).
	Recomposição Florestal através do plantio de mudas de espécies nativas. 
	10,72
	13102
	
	
	
	
	
	
	
	
	Áreas ocupadas por pastagens de Brachiaria
e desprovidas de vegetação nativa do bioma físico local. 
	Recomposição Florestal através do plantio de mudas de espécies nativas. 
	89,28
	109121
	
	
	
	
	
	
	
	
Tabela 3 - Caracterização das áreas a serem recuperadas e método de recuperação.
 Figura 08 - Fonte: Google Eart
 Figura 09 - Fonte: Google Eart
REFERÊNCIAS
https://www.laborsolo.com.br/analise-quimica-de-solo/conhecendo-os-solos-brasileiros-latossolos/ Acesso em: <25/10/2018 às 14:40>
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/conheca-as-regras-para-compensacao-ambiental_11530_0_0 Acesso em: <25/10/2018 às 15:50>
http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/camara-federal-de-compensacao-ambiental/metodologia-de-calculo-da-compensacao-ambiental.html Acesso em: <25/10/2018 às 16:10>
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/ipatinga/panorama Acesso em: <25/10/2018 às 17:30>
http://www.ibeas.org.br/congresso/Trabalhos2013/VI-052.pdf Acesso em: <25/10/2018 às 18:00>
http://euamoipatinga.com.br/historia/noticias.asp?video=Relevo Acesso em: <25/10/2018 às 18:40>
http://www.iac.sp.gov.br/solossp/pdf/Latossolos.pdf Acesso em: <25/10/2018 às 19:20>
http://euamoipatinga.com.br/historia/noticias.asp?video=Fauna Acesso em: <25/10/2018 às 19:30>
http://catolicadeanapolis.edu.br/revistamagistro/wp-content/uploads/2016/04/proposta-de-recupera%C3%A7%C3%A3o-de-uma-%C3%A1rea-de-preserva%C3%A7%C3%A3o-permanente-no-bairro-jardins-do-lago-em-an%C3%A1polis-goi%C3%A1s.pdf Acesso em: <25/10/2018 às 20:40>

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