Buscar

Estudo de perfis horizontal e vertical de florestas

Prévia do material em texto

Introdução
Metodos 
As florestas podem ser estudadas sob vários aspectos. Contudo, a maneira inicial e mais simples consiste em analisar o perfil horizontal e o perfil vertical. Desta forma, é como se determinado trecho da floresta fosse visto através de dois cortes, um horizontal e outro vertical. No perfil vertical pode ser observada a estratificação das copas, sua expansão, a altura e o diâmetro das árvores, o formato dos troncos e dos ramos, a presença de cipós e epífitas e a densidade de cobertura. O perfil horizontal permite observar o número de árvores por área, sua distribuição, a forma de agrupamento e a área basal. Geralmente, no perfil são apresentadas apenas as árvores acima de S cm de diâmetro. Esta aula prática tem como objetivo tornar o aluno apto a representar através de diagramas e gráficos o perfil horizontal e o perfil vertical de uma floresta.
MATERIAL
- Caderno, caneta e lápis para anotar os dados;
- Fita métrica (l50 CM)
- Suta
- Trena (10 metros)
- Quatro estacas para demarcar os vértices da parcela 
- Marreta
Procedimento 
O primeiro passo foi a escolha de um local representativo da floresta. Em seguida o grupo dividiu as tarefas entre demarcação da parcela, medição do DAP, CAP e altura das árvores, anotação dos dados obtidos no levantamento dendrometrico. Foi instado uma parcela com 5m de largura e 30 m de comprimento (l50 m2). Os vértices da parcela foram demarcados com as estacas. Nas parcelas, todas as árvores com DAP > 10 cm teve os seguintes parâmetros medidos e representados nos perfis:
a) coordenadas espaciais;
b) DAP e CAP;
c) altura total estimad de cada árvore; 
d) Área Basal (m²); e
e) Volume (m³)
É aconselhável que seja primeiramente desenhado o perfil horizontal, localizando-se as árvores com DAP > 5 cm no croqui feito sobre a folha de papel milimetrado. Cada grupo deve trabalhar de forma coordenada. O aluno que desenha no papel milimetrado sobre a prancheta, deverá ser auxiliado por outros colegas na localização e marcação das coordenadas das árvores, acompanhando o barbante que delimita um dos lados maiores da parcela. Os segmentos dos troncos das árvores deverão ser representados no papel milimetrado através de pequenos círculos, observando sempre a escala de 1:100 em relação ao DAP. (Ex.: o tronco de uma árvore com DAP de 20 cm, será representado no papel com um círculo de 2 mm de diâmetro). Outros alunos deverão medir a altura das árvores cujo diâmetro já foi representado no perfil horizontal. Em seqüência, desenhar também o perfil vertical da floresta, representando as árvores contidas na parcela, considerando a arquitetura das copas, o formato dos troncos e a presença de lianas e epifitas . Os estratos herbáceo e arbustivo também devem ser representados no perfil com traços finos, sem, todavia, observar uma proporção rigorosa no papel milimetrado. Os diagramas do perfil horizontal e do perfil vertical da floresta desenhados a lápis no papel milimetrado, durante a aula prática, serão posteriormente copiados em folha de papel vegetal, usando caneta preta, e anexados ao relatório. Para uma melhor visualização, os dois perfis poderão ser representados na mesma folha de papel vegetal, deixando o perfil vertical na parte superior e o perfil horizontal na parte inferior, procurando manter o mesmo alinhamento das margens da parcela, como mostra a Figura 1.
Área Basal Para calcular a Área Basal (AB) da parcela, soma-se a área basal dos troncos das árvores amestradas. A área basal de uma árvore pode ser calculada com a seguinte fórmula:
Onde:
DAP = diâmetro do tronco medido à altura do peito (m) AB = área basal (m2) π = razão entre perímetro e diâmetro de uma circunferência (≅3,1416)
Distribuição de Freqüência do DAP das Árvores: A distribuição da freqüência do DAP das árvores encontradas na parcela é feita separando-se os diâmetros das árvores em classes a partir de 5 cm de DAP e pode ser apresentada em tabela ou através de gráfico de colunas.
2. Mapa da área com identificando a localização da parcela e árvores.
(Caso não tenham afinidade com programas de georreferenciamento, usem o Google Earth, delimitem o polígono da parcela e marquem os pontos referentes às arvores. Podem me mandar o arquivo em .Kmz ou apenas a imagem em .JPG)
TABELA 1: Localização geográfica de cada arvore dentro da parcela amostral. 
	PONTO
	LATITUDE
	UTM (X)
	ZONA
	LONGITUDE
	UTM (Y)
	ALTITUDE (M) WGS
	1
	-15,92822
	719819,3
	21
	-54,9466
	8237923
	265
	2
	-15,9282
	719817,1
	21
	-54,9466
	8237923
	272
	3
	-15,9283
	719811,7
	21
	-54,9466
	8237919
	266
	4
	-15,9282
	719810,7
	21
	-54,9466
	8237921
	271
	5
	-15,9283
	719811,7
	21
	-54,9466
	8237918
	265
	6
	-15,9283
	719805,2
	21
	-54,9467
	8237912
	264
	7
	-15,9283
	719808,5
	21
	-54,9467
	8237916
	269
	8
	-15,9283
	719810,6
	21
	-54,9466
	8237912
	268
	9
	-15,9283
	719804,2
	21
	-54,9467
	8237913
	276
	10
	-15,9283
	719813,9
	21
	-54,9466
	8237920
	260
	11
	-15,9283
	719818,2
	21
	-54,9466
	8237920
	262
	12
	-15,9282
	719817,2
	21
	-54,9466
	8237925
	267
	13
	-15,9283
	719823,5
	21
	-54,9465
	8237913
	261
TABELA 2: Resumo dos dados de DAP, Área Basal, altura e volume por árvore na parcela amostral.
	Árvore Nº
	CAP (cm) FITA
	DAP (cm)
SUTA
	Altura (m)
	Área Basal (m²)
	Volume (m³)
	01
	35
	11,2
	9,0
	0,095
	0,059
	02
	27
	09
	5,0
	0,063
	0,022
	03
	33
	11
	10
	0,095
	0,066
	04
	42
	13
	8
	0,0176
	0,098
	05
	43
	15
	3,5
	0,0176
	0,043
	06
	61
	22
	12
	0,0380
	0,319
	07
	37
	16
	8
	0,0113
	0,063
	08
	66
	22
	12
	0,0380
	0,319
	09
	37
	13
	9
	0,0132
	0,083
	10
	25
	9
	11
	0,063
	0,048
	11
	31
	11
	8,5
	0,095
	0,056
	12
	75
	26
	15
	0,0530
	0,055
	13
	27
	11
	8
	0,095
	0,053

Continue navegando