Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FACULDADE OE TECNOLOGIA DE SÃO PAULÓ - FATEC-SP ... ASSUNTO; PATQLOG\A DAs· CQNSTRUCÕES· DISCIPLINA: __,__ _______ ---...;._ _ ____.. __ DEPTO: PROFESSOR; 8RE~0 tABIANI ANO ] N° da Apostila LESÕES EM EDIFÍCIOS rodc.nos concei.lu.:'l):' lesão em um edifício <Xli1'Ó sendo toda e · qUülguer a1 teração de a.1mportamento dê um ou mais elementos co~trut! .. V(.)S, que venham· a determ.i.nar a ferda parcial .ou total de suas fun- ~· . çoes. o estudo das caracter!sti.cas ~ssas lesões, das causas deter .. . ~ · ntinantes e dos procedln~ntos ·a serem aootado~ em sua reparação oons- : \ u .tüi um cwnr.x:> esp:3cial Jzudo 'na engenharia - Patoiogia das Constru- ções - qtl(~ vem tendo, nos últinos terrqns, U!n dese1wolvinento bastante 'a<::e lerado. o descoriheciJlt:mt:o das técnicéls construtivas, a falta de ·una· ' fJ.scalizüÇão ef J.cü~l)te durante a eonl::3tl-ução, o uso' de n~.tteriais e . m;\o-~de-obra dt~ qualidatk~ inferior, n velocidade oonstruti va que .. hoje ô requer;i L'ia oi.io algt.nn.:Js das razoes que pcx:lem ser lnvocadas para just,!. ').. . . .. '· . !':J.car e$se < l<}uenvolvim:.!.nt:o. ,,.. *:.: . . ··~.-;~;~; : 1\s lr.>B1.>cs aão w·; doenças da ·o:;nstrução e, [:Or~nto, dew21n sdr oonvt:mie:t1Lcmcnte d.J.4.H.Juostü:aclus e h.!paradas logo de seu Etf:lt'lrecl- . llt::J)lO para ovttar que maloa de pouca importânçi.a fOSSam, CX')Jn O teJllp0 1 .~ ~ ,, . . . . . ... - a~Jfavar-se, . vJ ndo a o:m1promot:.er a vJda utll do edif!cio. ' ~ No dt.ngnósti.oo é . J"~ :~paração das lesões, os ·p:r.oc<..>diJllentos . . . sqr.em adotitdns oompreendt:!Tu e:inoo faúcs bem caracterlzadas; FASH . • I I . t F A SI!: fi'ASE Fl\Sl~ Fl\f;J·; 1 2 3 4 5 . IevaJtl:aruento de infornações - Exame das lesões Anál :itK~s e Ensaios DÚt«Jt i>::> ti.oo l:dci1tifJcação da cattsa a Fi\~ a:: l · - l~~~mtamen to dt~ J nfonnaçõc:::;_ - ~ mui to Jn11..:Ürtante qua se ,- ·. oonheça, com bastante pro- pr.ic~L'41de, 0 e<."li.fí.cl.O que b(~ élpres'7nta h-)sjonado." As infODTlaÇÕCS 00]{.'! t.:âd.Is nesta fase são ftl,lt(ldtlll!llt.ais e, muitas vezes, decisivas para se chegar a lllll dl.:v:rpóstim. 1\sslm, o cxmhedRento c1os projl~tos executi-. • VOS, a Jc]a~le,·. as condiçoE:~B dG manutenç5o do ediflcio, o tenp."> deoorr!. do desc.k~ o aJurcdm::mto da:.; lesões, et-c, darão valiosos subsídios f.l."l- l:tt a fo~m1 1 m~~5o do dj agnÓ:J U oo • . • 2. Nesta fase, tMbém, deve ser feito um lev~mtarnento compl eto .. &19 lesões e~isteritcs (trinca:;, fissuras, destacamuntos, deslóeruren- . tos, CJUC'hras, etc) , localizando-é\S e definindo sua extensão. FASE 2 Ex.anê das l.esões Feito o levantamento das várias par- tes leslonadas , inicia-se a procura da causa que as detetnd nou. Mui tas vezes o caminho a t:ercorrer é bas . .... ta.rite s~nples, (x:>is as lesões são tão caracteristicas q~ é possível d~agoost:t.cá~las e prescrever-se, .de imedi~to , o tratan~to visando sua recuperação. Outras veze9, entretanto, ~la multiplicidade de · catisas p)ssiveis, torna-se bastante dif!cil . o estabelecirrento deste t diagt1Óstioo, qu:! só ~rã ser formulado oom base por resultados obti dos na "fase -3". FASE 3 ..__ Análises e Ensaios são procedidos , nesta fase, as vá- I rias análi ses, te~tes e ensaios tecnol6gi<.."'Os Cbs . mc-.terials, de. nareira a ori entar , p.~ lo exane da seus result?dos, aidenti.flcação da causa geradora das lesões. As estruturas de concreto · lesionadas são bohs ·exemplos da· aplicação desta· fase. _ Ensaios de oompressão em coqns de prova ex• traÍdos da própri~ estrutura, esclerometria e provas de carga suo nor malnente feitos. - FASE ! ... Diagiióstioo - lqentlfi.cação da causa Com os ~resulta• dos obtidos no~ ~saios e exrunes e em função dQ tip:> e locaVzação da lesão, é quase sempre possível ootenntnar-se a causa geradora .. Uma vez caract~riza da a orig~::.1Ti da !~são, os procediirentos para a r eparaçao Ixxlem, então , . ser estabelecidos : FASE 5 Hepara(;ão ,... Fasü onde é elalx>racb o p r oje t o dos reparos a ser em fel tos , cont. ~::~ndo as prescrições dos procedini-~ntos cons t ruU vos e materiais que s e rão ut lU.zados e , ainda , · os cuidados a sero ii obse r:vudos g1.1a ndo da execução . CAUSAS DAS I.ESOES I De Lona ll\c.lnei ra geral, p:x:lei1os retmlr todas as causas rosdve is geracbras de l esões em tm1 ecU- flcio em dois tipos: . 3. Causas externas ou extr!nsi.cas Causas internas ou intr!nsicas 1\s. ca.usas extrinsicas caracterizam-se por não serem devidas às ·condições construtivas oo edi.ficio, nas resultantes de agentes eXterrios, qUe, geralJrente, são inprevis!veis. Vários exenplos podem ser citados a recalques de fundação p::>r rebaixaménto · de lençol em :e!. renos próximos ao Ço edifício, trincas em alvenaria devidas ao trânsi to ou à cravação de estacas, etc. l?oc1e.rros incluir, té.Urbém, a:mo cau- sas extr{nsicas; OS chaJrBcbs acidentes; immdações, dKX.jueS 1 ventos ~rmais, etc. A ação deletéria ·d::? temJ;XJ p:xle, igualrrente, ser cxmsi ·derada couo causa extr!nsica .. Conslderanos oorro causas internas ou intrinsJcas aquelas que são devidas tio próprio edif!cio e pock!rros classificá~·las em: a) · causa·s c6ngêrütas: aquolas,oriÇJJna~s na fase de con- . ç~ão do ecti.f.Ício: b) rrojet.o mal oonceJJido; lnadequado estudo das condições locais·; nãc.' àtendinento às Nm.-mas .rn§cnicas e He~JUlanen.tos; . ino.)mpatibilidade dos materiais intervententes; causas construtivas: as odgJnadas na fase de constru- ção do c~iflcio: matedais com es~cificaçúes diferentes das estabele-· cldas no projeto; \ pt-oc.x~dirnentos e técnicas construtivas inadequados; mão-de-obra sE'Ill a qualificação necessária; fi.scalizàção i.nabUJtada ou deficiente. c) cau's.1s dcvJdi'lS ao ~~g: acJU.-~las orig~nadas }:ela utiJ lza- ção inadequada do edJ fiei o., cono: mudünça de uso ck) t..'<}j ficJo, acarretando solicitações não prevJstas. ~. cl.J\SGIFIC'.Açt\0 ~ r:C:ooEs - ]\S lesões t;odem.apresentar-se sob c1ois asped:os; .. estacionárias progressivas Dizatps q\E uma lesão é estacionária quanoo não há oontinui- ··. . •'• . .. \ . . . . dade ou agravamento etn seu estado. Pode ser citado, corro · e><eup~o de lesão estacionária, o caso de um edifício, . que, · ap5s sofrer recalqtle . . é.ufer'encial, se estabiliza; as lesões sbfridas (fi~suras, trtncas,des . . - tacartento13,etc) .não mais progredirão, reis deixou de existir.a causa que as oetermlnou. ...., ' As l:esões progressivas sao aqu~las q~ envol\.an com o h'!n[x>, I . . dem::mstrando que a causa determinante ainda éstá atuando. E:stas lo .. . . ~ sões podem aer classiflcadas em: flnJtas infinitas A les5.o progresslva finita car~ctec za-se r~lo fato dEl dt~rescente no teinpo, ou. seja, ten0e para est~c.ionária: ·a catt..o:;n . . . ~ . . ~ . ser CJL~ lhe ·oou origem regriqe, · no senticb ?e dcsa~ecer. seria, no qatx> do exenplo já citado, a situação da ·lesão antes d:J ~(li.flcio se e:;tablli .... zar. A lesão progressiva infinita é crescente' no tempo. Asnim, tomando-se o mesno exemplo, no caso em' continUidade do recalque dlfe- rencial, as lesões a:gravariarn-se cada vez mais, no decorrer do · lf:.·m- p::>. Estas· lesões .devem merecer cuidados !Jredi~tos, fúiS repre!;E~ntam cx:mprorreti.roont.o· sério. Para melhor situar as definiçqes, torretros o caSo de uma venaria, quo se apresenta·· trincaqa ~ (figa. 1 e 2) ·~"'' .. ..> . ~ . . Í' IN ITA INrtNITA FtG. Ol F l G. 02 nl-~ · .5. Na figura "1", a evolução da trinca . onde L~;> ~2 > ~, pa- ra decurso de temp::>s iguais, vem dem::mstrar que, enbora progressiva,alesão tende a decrescer - lesão progressiva finita . Já na figura ''2 11 1 onde L.1. < ~ <. ~ ; verifica-se que à lesãq cr-esce com o temp:> - lesão prcXJressiva infinita. · Dehtro dà conceituação exp:::>sta, verifica-~e qLE a reparação d~ uma lesão só p:>de ser oorretamente feita qua:néb a ·causa ·~ a rrot!. ' I Vou deixa de exi~tir, isbo é, quando a lesão é es~cionâria. Verifi- ca-se, . assim, que de na&, adi.antará a reparas;ão de efeitos, se a cau- sa ainda estiver presente. As lesões p:>dern, tarrbém, · s.er classifiCé!-das ·em: estruturais não estruturais Considera-se ' lesões estruturais asruelas qu3 se apre~entam nos elementos construtivos, responsáveis ipela estabilidade de parte . .. ... ou da totalidàêr do · edifici9 e exigem, nonralmente , . cuidados esf€ci- a1s e rápidOs. São lesó~s não estruturais aquelas que pão. oomprorretem a es- tab.ilidade, restrtnglndo-s(;'! ao elemento oonstrutivo pr0priariente di- to. . . LESÕES TlPICA ..,; REP.l\R:>s - · As lesões apresentam-se oom grande varie- dade de forna_s e posições, ftmção da · (s) causa (s.) determlnanté (s). Entretanto, há algurnas delas <.."lljas ca- racteristicas p:rmiten\, desde logo, â identificaÇão da causa ~erado ra. · Estas lesÕes . são denOllli.nadas lesões ti picas. LESÕES a-1 ALVENARIAS ------- 4.1 Lesões ~Alvenarias de Vedação'~ Estruturas 4 .1.1 Por destacamento da parte superlor da alvenaria, na llgação · com a estrutura. (fig. 3) I I ~ ' • • ,- t, • , ' , •. ; , •P. • " r_O; • - " O f • o o t' ~ o I ~ .. ~ I I · •. -o . ·~ •. ~· .· ·' •. a: · I o. I - I • •, I • .. r--- ..;..! . ·.··.~ ~.~. ' .~··: .. · ·'_.' · •. · .··~ ..• ; ~ '!i F I G. 03· . 6. Esta lesão tx:>de ser gerada f)Or duas causus bástcus: · • • a) n~c.iu encunhoo-.~nto da alvcnadêl na estrutun1 ou en~"U- · r~1oment6 prec'Oce; · l1) defot:naçÕe:3 J1él estrutura J=ür efeito t~pn:l.eo. . · ... A distinçao entre as causas pode · ser feita pelo e.'<.ame I da . trincà. ·No casb da ncsma ser estacionária, a cam;a determ1.nante Jerà ·:,. . . . . . -. . .- a da alternativa 11a 11 ; caso a trinca seja pulsante, isl:o e mmenta; ou d.inii.nui em fw1ção da temperatur;:t, sem dúvida val(:rá a alternativa .. b .... Para reparo; caso d? alternativa· "a .. , deverá ser providenci~ do um novo ,. encunhamento, o que é conseguido fazendo-se abertut..·as ~ c_! ôa 50cnt e.oolocando-se, no espaço resultante, cunhas de tijolo -co· ~ . mun. (fJg .4) ·. '-~ .. ·~t.,; · .. · .. 'o:: :: ---~~!.!. ____ _ F I G. ·o4 o.tahdo se tratar da altematlva "b 11 , a · re[X'1ração dover5 ser tin!ciada pelo isolarronto t.ér·~dcci da coberturd, ·a fim do transfon~r <a trinca pulsante ent estacionári.a. Uma vez fe.ito o isoléurénto, a aJ. ... 'venaria deverá ser f.!l1cunhada 001wJ já foi descri.to. 4.1.2 Por clestacmncnto vertical da alvenada junto à ra. (flg.5) · '.. :. • • ,. • I o •l ' : .. ' I o • • • o ,; o , ' ,• • o o o o .. ~ : , ' o ~ o -~ ~:. o ... .. , . •. .- .·-~ . , ... ~ .. . ·•· .. ·.~ .. ;·~ .: :··· . ~· : · ..... ··.·. ' ·~ ......... ~/ .. '~ . .• ,....--------------. r F I G. 05 8StrUtU·" .· • 7 • . - . ,• A causa desta lesão é a falta de ligação entre à alvenariá e . ~- estrutUra. · Normalmente, são iesões estacionárias, cujo reparo i hQstante onetosÕ. CasO a alvenaria não apresente trinca ·horizontal . . _.:.· . • '· . • ' t ' . .: ··'. . • . ri,a junç~ Ca:n a estrutura, evidenciando, assim ~ ~stencia de um ~ ;f· t·: .. ~. : . . . ,. . • . . . . encunhamento, o reparo e feito p:>r simples · preençhinento da trinca ~ massa. . Est~ p~chimento presswõe prév1,a abertura da trinca em ·~ a altura e em anbos os laoos. Cfig.6) ~-:·::- . ·j. • ENTO com ARGAMASSA .FIG, _06 Na existência de trinca horizontal na parte superior,deve-se . pn:>videncia.r O necessário reparo <Xll'OC> já foi· cléscrito e, em Se<Jui.da, pl"'cede-se ~ corte e enchimento oom r~ssa nas lqter.ais. 4.1. 3 Por recalque _diferencial ou defol"TTaÇ'Ões dos .elerrentos · es- truturals. (figs. 7, 8, 9 e 10) ,. , · · . ' . • D • I I ·"' ' ' • . .... o o: ~ ~ ~ ... .. ' • o • ' ' • ti . . •• , .. , ~ 4* ~ ~ --r.--.-.-.-~-. ""·f" . -~.-.-. -.• ~.-.~. ·"""' • " • • ·O • • • '• ---li F I G, 07 FIG. 08 'i •• E)n ambos os casos (figs. 7 e 8) as trincas .apresentam-se tn- cU.11i-tdi~~ a 45°, acusanct;> a ação de tensões de cizalhaiOOnto. ~n trJ.nca estabili.znéla , o repa1-o oonsiste" em sinples vedaÇão oon urgamassa; cat;o oontr.ário, haverá necessidade de reforço nb ele- n~nto ~nstr.utivo [~i:a (X)sterlor preendÜJl'el1to ·da .trinca. No cqso da figura .. 6", ootmalJnente a esutbilização da tr'in- .. ' . • B. ···; ·~· \ ,. óa ~ obtida êx>n1 o "isolmrimto lénnico da laje stJ~;xfri<;>r. · . . . ., . ·. .•. . . . . . . . . .. bulra lesão bástante catltÚn é ~ivénariâs ttpoiadaa em' sap~ta direta. aqüela élpr.esentada . no em~ to daa (fig~g) fiO. 09 Seu :reparo consiste em reforçar-se a fundação e, posterl.or- nl,ante, preencher a trinca. . . . . . . \ . ~ figura "lO" npstra o caso de um ~calqt~ ou uma rlefonl~~:'"tção f'!O elarerito suporte c1a· alvenaria, m neio do vão. · I ' f I G. lO 4.2 ·. . I lesões ~ alve1~!d.as sujeitas -ª carga d.i.stribulda, . ' lUllfonn:'! . e centrada · 4.2~1 l'br rotação da al~naria. . (fig. 1]) FI G. l.l e uma lesão clássica an alvenarias ma 1 executadas ou naque- las ern que ·foram enpregadas tijolos de qualidade não ~i fome. 1\ tdn Ca se inlci a r:ela tuptura .do tijolo mais fraco e a alvenaria tende a . . ~ ~irar sobre ele, ~ seu próprio plano. A identificação destél f.li ttta- .9 o .. çao r.olt;: ser feita -pelo exan-e da trinca, que se aprese1~tará mais a- bertu . ntl purte su~:erior. O rGpal."'' é obtido por calafetação com argamassa, desde ~ a tr.tnca seja eatnclqnária; C".aso não tenha hayido'a . estabi1iz~çao <i? lesão, não & oonvt~nitmte proceder-se a qual<ier J:eparo, ain~ que se~ ja muito Úsada a d1arnada oostura dá alve~arla. • .. : · .1\ ·.técnica da oostut"a oonsiste em se amarrill.~ as partes dee- tacadas da alvenaria o:m ferros recbndos dobr~dos em uu" ,distanciado$ cerca ele SOem um do outro e fixados nediante argam;issao · (fig.l2) IA.'f--11----- TRINCA CALAFETADA COM ARGAMASSA l ·J FERRO RI:OONOO '-------'· t. M .1,1 lf2" F I Go l2 ~ fácil verificar que se a lesão nao for est.acionár:l.a él[Xi'"'" receruo dúas trJ.nc.as éldjncentes a costura féi ta o 4. 2.o 2 1-\:>r esma~Ja.Illf~lto da alvenaria o (.figo 13) -.. ..y1' FIG. l3 f!sta lesão é determlnad1 p3la bai.xa resistência dos los, an relução à canJa a que estão sul>metidos . tijo~ O reparo dessa le:Jão oon.siste, qasicarrente, em se executar, ~n all~Ju:J as faces, um ruvesU.uento oom argamassa de cilnento, antada, .lO. Cdtl tela "deploy&", [x:>r t:o<1a a superfÍcie da alvenaria, na esféssura ;do 2cit\~ (fiq.l4) "OEPLOY~" . ARGAMI\8SA FIG. 14 4.2.3 · Por esmagamento da argamassa. (fi<;J .15) l \ \ \ - · -. -.L I· I FIG. 15 ! tJna lesão que surge pelo apareciloohto de te.nsões longlti.t;;;. dinais, .qUe determinam a .r.U{.>tura transversal & alvenaria, ~la baixa 'resistência à tração de seus elerrentos oonstituintes (t.ijolo e argà- · massa). O reparo é feito cqn á n-esn1a técnica de~cri ta em 4 . 2. L · 4.2.4 Por flexão. . .! . ----·------.. I . . . _.......__...._ COFH E A· B F I G. 16 Esta lesão apresenta...:se sareUm.nte ãgu=la provocada rX)r es~ g~to dà alvenaria. A disti.:rufão ro tip::> pode ser feita felO . eXáne· da trinca, que, no caso em pauta, se apresentará mai.saberta para o lacb em que se verifioou a flexão. ! una lesão oomum noo chamacbs muros esbeltos e a flexão é · ' devida a duas causas principais: .... - esmagarrento dos tijolos na parte cxmprimida .11. lt • separação do tijolo da ~gamassa, na zona de tração, por f~l~a de aderência. Para o ~paro . t~ que lE:;!va;r em conta a excentricidade · 9a (::àr9a ~te~nâda p3la flexã9, na região da lesão. Quase senpre não '- pesar vel procf!der-se ao re~ e a solução que re~ta é a reoonstru- -..... :. ;;;,_· : . :';: . - -~ --- _. . .,· . ' .'· . . - çao .~ ~~ ~ i;il~a;rta, · Podendo-~e, p:rocede-l:ie 4e maneira ja des- órita, ;revestindo-~e a alv~ria, - em arrbas as faces ·, com argamassa de \:•J ·· ... · ·· - . . . . êirren'to, armada ooín tela ''deployé". Deve-se cuidar para que essa ar- . . gamassé:l não tenha espessura superior a 2an e, caro a ·alVenaria est5 fletlda, haverá necessidade de. se providenciar o encascalhanen- to. (fig. 17) ARGAMASSA FIG. ~7 4.2.5 . Por r~tfa~ão da çu-gamassa. . · ( fi9 .18) FIG. · 16 1!; Ull\'l lesão determinada ~lo usO de argamassa muito rica ê,J1'I ci.nento ou p::da esp:!ssura eXQgerada da junta. CutD oonseqtlência 4a . . · . ' ~et}:'~ão da argaírassa, produz-se é!- ~issuração, IIESITO antes de ser a .. plicada a carcy.1, Estan<b a alvenaJ.·Ja sujeita à carga, qu.alquer novin~tação ·'' . ~ .12. desta [xx:lerá CilUSax .O destacamento total e, nestas condições,o reparo .· . ,. .. . a. ser. feito deve seguir as rresmr:ts prescriçõ~s já fol:muludas I"Xlra ar- ÇJalnassa annuda com tela "deployé". 4.2.6 · Pot torção. .(fig .19) · . \ I I I I I I I F I G. 19 / ; : I e urna· lesão que se ·manifesta em \nuros esbeltos e de grandê c:amprin-ento. Denotam inexistência de elerk.ntos IX1ra abs01:·ção dos e$"" · forças transversais. O repcl.l."' a se:t: feito consiste na exr:~eução dé r~ . . \ . . forço~. Para tanto, são executados pilares de concret~ Ut1octdo, di.s- · tanciacbs aptoximadanent.L~ 3m tllü ·do outro. · E~:;ses p.ilares são (üncrél:.a .- . ..... oos em aberturas verticais, feitas na alvenaria, devendo-se ter o qui dado de epgastar sua ferr agem na fundação. ( fig. 20) ' · \ J;:r __ ];t--.. ---. --~ +----- ---~_l!L OO:::,.._.:;Ii'l::.__ _____ --j CONCRETO ~~~ J- . CREIO f I G. 20 : A ligação do pJ.lar cx:>m a alvenaria será feita mediante &~1· tes; oonfonne esclarece a · figura . .. 13. ' '• . 4.J ~sões em al~narias sujeitas -ª êarga distribuí&, unlfonre, . Ji\a~ não centrada . ~: ' ~; ... ' . Po;- flexão." (fig.2l) • , , . I ' .·. F I G. 2 J. Esta lesão.~ tipica em alvenarias com laje apoiada dtreta- . mente sobr.e elas ou aparece quando r alvenpria superior nao está cen- trada utl ~lação. à inferior. . . . o aspecto da lesão é senelhante ao jndicado em 4. 2. 6, p:>rérri é u~üs gr~ve; por ser a carga . excêntriCa.. ~ reparo, neste caso, é bastante di.fi~il e oneroso e oonsj_ste em diminuir-se a carga sobre a . alvenaria exiE;tente, o que ' ~e oonsegtE executando-se outra alvcnat·ia ao lado e enctmhando-a ronvenient:enente na :Laje . Ver,tficaJTOs, tanbém, (:Ela análise deste tipo de lesão, a abpolut~'l necess:i.ci9de da execução da chamada cinta de amarração da al- . . . . yt;:!nada. À inexistênd.a desse elen-ento, na naloda das vezes, _provo- ca a lesão ora exarrd.nada . 4 • 4 Lesões ~ alv~naria ~uj~ltas ~ car~as .não uni fonn:s 4.4.1 l'br esmagamant.o localizado. (fig. 22) ! ' . F I G. 22 ~ ---- ' ... .14. ê una lesão oomlDll qllélncb sê aroia, diretruront~ sobre a alve- naria, uma c:arga o e~ta pr.ovoca tensões super~ores ·à tensão de ruptü- ra do 'oonjunt:p tijolo/argatnc1ssa . . O exemplo nais evidente deste caso é 6 apoio direto de tesóll. · réis de t~lhaéb sobre a alvenaria, sem a utilização de frechal 6~ eo: ' · Xim de apoio. ' ú reparo é feito justamente no senticb de se criar na alvena d .a tml aJ.X>iÓ para a Célrga, Jossibilit~do s~ ciistr.ibulção, de lnQroi: . . I • ra a haver a ooopatibilização das tensões. . . . \ . Este arolo é no~lrrente f~ito em concreto ~nmaoo pré-fabri ... .' cado, ·oandimensões de altura e, largura "a e b" determinadas ~la al- venari:a e comprimento "c" c~lculado para ae obt!9r uma tensão inferior ã tensão de ruptura. (fig.23) 4.4.2 Por traçno 1ocplizada. , .. __ I ··- ' F I G. 23 FIG. 24 ~ una lesão originada' pela inca.pacldade da alvenaria en re- sistir a tensÕes transversais, enbora resista às tensões de o:inptes- · são. Esta lesão [XX]e ser exemplificada ti:> caso de uma tesoura de te- lhado, diretarrente a~iadn sobre a alvenaria e que sofre dilat~ções e retrações devidas à nnvimentação da nadei r a. O reparo a ser fel to s~ · gue as lreSm:lS presct'iÇÓeS já -~c:x:>Irendadas em . 4. 4 .1. Verlfica-se·, em ant>os os casos já tratados, a inq:ortância da existência de Wlé'l cinlu. de amarração, tüis ela em si seda ji! um f:üe~ roonto qoo evitar la o esmagêiJTento e a tração localizada. .15. 4.4.3 J:or esforço rortante. (fig.25) ·/ .; / / FIG. 25 e uma lesão prodqzida P:,r efeito de ci.zalhanento, originado qUando há na alvenaria tensões ou defonna~ões muito variadas, isertib bastante freqüente se esdstir recalque nos apoios • , Se o recalque estiver estabilizado e a trinca estacionária , . o reparo <?Onsiste no que foi explanado no Item 4. 2.1, relativo a exe- ·cução ~e ·oostura na alvenaria. : A. ver i fi cação se \..Una trinca está estacloná):-ia ou não é feita através da aplicação de selos, feitos mnnalmente oom gesso, pa~l ou vidro f:l.no .fixado com argamassa ou c::om pinturà. (fig. 26) FIG. 26 · A espessura e oomprimentó da trinca fúdem ser nedidos, . antes da ~plicação do selo, com tn"l régUa graduada transpa.r·ente. Passado algtnn temro, se não houve r.onpi.rre.nto do selo e o oom primento da trinca não aumentou, {XXl.erros concluir qt.e a rresma está e~ tacionárjaJ caso oontrárlo, a trinca é progressiva. Nesta situação, é necessário aver:l.guar se a trinca é progressiva finita ou infinita, confonne foi explicado no item 2. Sendo a trinca progressiva infinita, além dos cuidados prc- ventlvos de asoorar a parede_, haverá necessidade de proceder-se à es- . ta.bilização da fundação, o que se oonsegue utilizando-se estacas "nega" C?U estabilizando-se o terreno, Iredt.ante injeção de ooncreto .. .16. 4.S tesões em alvenar.i!~ sujeitas .2. cargas _horiZ?~ta.is 4.5.l • Por _puncionanento. (fig.27) I I J I I I I I ·. 'fiG. ·27. i . . • · t Ürna. lésão provocada i:or uma ca\.lsa externa, qte,nonMlmente,· Qes99~il~.za toda a alvenaria.· A solução de reparação exige, lluase s~pre, 'a reconStrução da alvenarià e não p:rop~iamente um reparo. 4.5.2 Por tonbamento. (fig.28) FIG. 28 . . . · 'l'al iesão rnanJ:festa-se p:>r trincas horizontais, que se C·!;;Lon- • I,A i . • • . dem p:>r todo o canprirrento da alvenaria, em sua parte inferior. ~ tu na I lesão típiqa nos muros de arrüro construídos oom al\~naria e dencm!;t,-a dois fatos: ' - 'fXJUCc:"l esr:ess~a da alvenaria . - inexisténqia de-travamentos transve:r·sais . O reparo consiste em aliviar-se ·a ~rga horizontal e ept:.n· p:>r uma: das duas soluções, que venham eliminar os fatos a[X)ntados. Fo:l· to o reparo, repõe-se a carga horizontal. 4.6 tesões em alvenarias com aberturas .4 .6.1 Bor deficiêocia da verga. (fig.29) -- ... 'tEr"''· '/ • ' I FIG. 29 .17. · J\ ,lef~onaçàQ da verga faz com que ·a alvenaria que sobre el• ea a!Pia ten~ â cai~, prà\iocandô o aparecimento de una ~trinca . an fo.[ rM de aráJ (arco de pedreiro) • ;: · O repm:'O cX>nsiste em derrolir-se a vergaextst~e, retirar . * Ós. tijolos soltos do in~adors.o <D arco e execfutar-se ur nova verga. Os ti.jolos x:etifa~ serao reoolocados e cxmvenientemant.e eneunhados . . . . . . J na a1venaria remanescente. . . ! . . I • ·' j 4, 6. 2 J;>or deficiência de apoio da verga. (fig .30) ·~ f ? · ' f'IG. 30 cOno :já foi visto em 4 ~ 6 .1, a ftmção da vei'ga é a de t~1r a carga OJ;"lgi.nada na alvenaria cb intradorso do artx::> e miti-la às alvenarias laterais da abertura. (fig. 31) ·I - ..... "-· .FIG . . 31 Sl.l(X)r- trans- .. Na dependência do oompri.nento cb engastamento "a", a tensão . t.ransmiti.da para as alvenarias laterais p:>de ser superior à de ruptu- -' f/111 • rn e, nesta sib.1açao, ha o aparecimento das trincas evidenciadas ..- • fi~a 30 • . O re).Xlro consiste em executar-se uma nova verga soPre a exl! t:ente, ~edianb:~ o oorte 11<.1 alvenaria. Usam-se, nornalmente, vergas '·' ... 18 • . p.rª-.fai:n:'i~ÔOS- d~ ooúcreto ou perfis n~tálioos. (fig .32) . ' I I I I I ,_. CUNHA I I .. · .. ,· ~I-~lU ... · .. •. ~ I'Rt • F~BRICAOA :o' . . . . . ' ' ' .• · .. \. ·.•· ·: .. it qa_=nrt~::::. ~· ..:.··~· . ·~· L• .u: íXIHENTE .... .·,.., ._, ~ · ~: : :I.'·. .·.·.o' -'. • ,:: .:.i,: · ~· .. :·.'( ::·~ '~SE -~ I'ASE 2 f t G. 32 - CORTE DE MEIA I!SPESSUHÀ OA ALVENARIA. - tt.IBUTIMENTO DA 'IE RGA , . ·PAÊ • FABRICAD'A. - ENCILHAMENTO DA VERGA CONTRA A ALVENMIIA , : .· I 4.6.3 Por ineXistência ou deficiência de .cohtra-verga. . . (fl<J~~- · : ras'33 e 34) ~ " . . ' F I G. 3~ • Um pr~irô caso a f:it'l considerar (fig. 33) é aquele em que " alvenaria ron~ [X)r cizalhauez:~. , Esta tensão surge pc~é\ difeFenç!g de cargas nas latel:ais da abertura, evidenciando a inexistência . ou dl"~.fi- ,'• ciência da cx:mtra-verga, que tem a ga que foi ooncentracta -pela verga. função básica de distribuir a car- E· observada em aberturas de f-'EXJlle . . nas dimensões • . <ih No outro caso (fig.34), o rampin~nto da alvenaria dá-se por flexão, expl~cada, tar:bém, pelos m=snos no~ivos anter iores. Aparece .· em aberturas can {X)Uca al~ura e de grande ._cCit{>rinento • .. . /// "-----r-rT-'---'~ FI G. ~4 .19. () 1-êparo à ser feito e>d~ a e~ecuç~o de urra oontra-ver<Ja a .. '"c ' ' . o• · . · . ·:; . . ;._· . . . . dequada à dlstr~buiçao c:bs eaf~rços e, na maioria das vezes, reforço d~ fu,daçàP. · . . 5, , LESÔES EM ~"'l'Rl11URAS DE <::oNCm-"10 -- - S.t J,e$Ões ESn Pilares (figs. 35 a 40) ....... . 1 . ' l g -- - - I I ~ --- ~-- - -- -- - -- - -- --~ . • o -~·· -- ~ .. -- ~- FIG. !S .FIG.!6 FIG. · !7 FIG. 38 FIG. ~9 FIG. 40 A::; lesões em pJ.lares, de \.lJ1\a nanéira ger.:ü sao preocupr.mtet;; tnis, no pilar há ooneentração de Célrgas e sua rui na lDde ÇX:llnprom?h.>r . a estabiUdade de toda a estrutura. J\ssiJn de llina mcux-ü-a CJeral obser- vada un\:, lesão an um pilar a provicl5nd . .:~ inicial a ser tomada é no sentlcb do eso.Jrmrento da estruturn para alivio da carga ~~ sobre ele atua. Na figura 3s . a disr.osiçãó das trincas vem dem:ms trar q~ a armadura longJ.tudinal é insuficiente, o pilar está trabalhand") a fle- . xo-crir'l")ressiio. Na figura 36 fica evidenclada a falta rle est:.rJbos (ferro :l.,lsuficiente ou espaçamento exagerado}. o efelto da flanililqom se m:uüfcsta oonfoll're é apresent~<h na figura 37. NoS três ca::;cJS exa~lrlnackJS (figs_. 35 f 36 e 37) as leSÕes tJ.- veram coro causa fl:indanental deficiêncJ.as na ar.nadura. Os procedinle!! tós pc:'lt'a a reparação serão examinados mais adJ.ante quando serão vis- tos os . n~tcib~ gerais [l:"ll;'a i-eparação de estrutl~ras de concreto. ' 1\ fJgura 30 npstra uma lesão proveni.ente da lnexJ.stêncl~ de ' . junta do dJ latação entre o pilar . e n estrutura que sobre ele S(~ ar.oia. Para a rcroração desta lesão há necessiék"lde de ser feita llll\.:' junta qUt:! sor5 übtic:L."l procedenclo-se oomo segue: . .20. a) eaooranento dél estrutura para aUviq total. da cargar b) q~obr:a da cnb~a clo'pilar retirat"tcb.:.se 'todc>o ;. ~rlé~t;.Q desâgragado e oorle dos ferros de élffiilrração; , . " ; · ç) fi.xação de una placa de neoprene ~a ~strutura lrL."Cliante ·adesivo de fraca aderência ou fita ·oolante; d) reooncretácJem da ~a oo. pilar: · A ftgura 39 evidencia una lesão ft.rui t:o canum em pilares proV!_ niente. c}a piá o:mcretagem . da base oc.:'s~ona(ia por lançamento do ooncr_2 t:Q de altura exagerada, o reparo, no caso, consiste na retirada do . concreto que eu~ acha de~agregado. e sua reoonp:>siçã() mediante ~ nova ooncretagem. Normalnente nestes casos a a:troadura tanbém se apresenta . ' lesionada o que 'obriga a execução de um re~orço. . (f.ig.41, 42 e 43) F I G~ 4 .L FIG. 42 f!!::.~.!L_. !lCISTI::NI '· FIG, 43 ' l\ figura 44 nostra as lesões que · surgem em um pilar · quélndQ · o ~. passa a funci.o~1r conn ti.rante ou quando teuos tiranteu . qtn · for~ concJ;et~cbs antes de se C9locar ~ armadura em tensão. TIRANT~ F I G, 44 .21. . () reparo a ser feito nestes casos oonsiste simplesmente en1 S(! p~ncher as trincas, Para proteção da ferragem. i\ calafetagein das t~lncas é ~el ta ronnalmente c:an resina ep5xica. S. 2 ~sões !!!! VÍSJàS (f.igs.45 a 48) . ·, p fj ;J . ~ . ~ . . I l........,_ _____ l .F I G. 45 I I I/L I F I G. · 46 I f I G. 4 7 ·l I tf l f I G. 48 w r • • )2. A figura 45 esql.lem:.ltiza uma l~são devida a insuficiênd a <19 ferp·.> 1x•r.~ reslstiJ.· ao rromentó negat:J.vo. · Esta insuficiência pode aer .4Jyida à defici~nci~ dá s~ão de 'ferro ou ac)~nprl~tO·~~ fe~- ..... ' I o , ' o ,,· '· .- : ragem • . A insuficiência de f~rragem para absorção dos ésforç~s do oJ:. zalharrento provocam lesões oom as representadas nq figura 46. .. . ... : . . Ná figura 47 a lesão é .preVÓCada por insuficiência de ferro para resistir ao naoonto p6sitivo. ·Na figura 48 a lesão se dá IXJr e~ ~<J~nto nos·trando ser insuficiente a secç~o de cxmcreto para t:esis- 1:1~ aos esforços de cx:JllPressão: . . i~roE:s E!1 lAJES ~IÇ'Jlp ( figs. 49 a 56) :: ::;:;: _:::;: --- .......... ---...-...-.-. .. - . --- LAJ~ AfHdAOA Et.t .l. OIREÇÀO FIG~ 49 ··::. I/ . \\ FIG. 50 . As figuras 49 e 50 representam os casos de fu.lta de ferro para _resit:~tir ao Itmento negativo; · a ·lesão se apresenta na face sup:! ... tior ·da laje. I , . . I --c::: : LA.II ~RhiADA EN .L OIREÇÁO . LAJE ARMADA EM 2 DIREÇOES FIG. & l I FI G. 52 • 23. Ouando as lesÕes se apresentam na face inferior dá laje (fi- guras 51 e 52 ) fica evidenciada a insuficiênd.a da estessura de coh- cret.o. Estas lesões se rrani:festam por es)lágamanto. ().lando a ·secçã~ ' . . . . de ci,l)cret:O é insuficiente no meio do vãc;>, aparecem tanbérn lesÕés rnr e?J~gan~nto Ik'l facê su~rior da l~je oorro es~d zado na figúra $!~ .·. FI G. 55 A insuftciênc1a de ànnaçãc. p:tra resistir aos rrorrentos p:>sit! vos fica evid8l1ciada na face inferior da laje p:>r lesões oorro as re- preset:ltadas na fJgura 54. F I G. 5f4 ' A iJnprevJ.são de ferra9em para absorção dos chamados · 11rrorren- · tos volventes", gera lesões COJro as representadas nL:ls figs. 55 e 56. ~ / 11 ·~ . / "" ~ $ F t G, 55 FIG. 56 ?. • 24.- .. . . PI~.Clm.IMI!N.roS Pi\M REPAI~ÇÃO DE PEX;AS E:STRU'IUM J.S DE 'C'rnCHI::'.lO • . ..... h : ~ • ·••• 'lbdoS OS exemplOS de lesÕes que foram aprCSel"l tados -rW::>S l têtl9 , . anteriores refercrn-se, de \.liT\l m::u-eira geral, a casos em que a fe~ra- gem _é insufJ.ciente. Nestea, _a reparação da r:eça estrUturalé feita~' caso· a peça não apresente deformações muito' acel"ltuadas, acresCX'J1tan .. dp .. se oâ ferros necessários a abSorção dos esforços. 0$ proa.~lnen• - ... tos construtivos sao, neste caso,_ chamad~s reforços .estruturals. MulÜlS vezes, el"ltretanto, a lesão não é devida a falta de ferro; _nas conseqüentemente de l.1m3. má ooncretagern de aoonodações es- tJ:~tUrai$, de retração ou rresrro de falta de reoobri~nento da ferra ... _gem. Nestes 9élSOS a reparação da peça estrutural fede ser feita [Ór un cbs J?rocessos, a seguir c! taoos: a) por derrolição da parte lesionada e :pJSb:~rior re<..."'Onstru-_ çao; . - . b) . H injeção de ep:nâ., '-1tlando a reça aprJse.nta um ni"mJt:"O reduzido de fissuras e em áreas nítidas é li.nU.tadils; I t c) e?!_-fecharrento com erx)xi, quando as fis~uras são l~esul- tantes. de ao:)rrodação estrutural; d) Ix>r jateamento de argarrossa em }.X!é;;as com. arganBS~kl ap<l- rente . . E claro que estes processos não sâo singulares, sendo. que muitas vezes · são usados, conbinados na reparação de r:eças • r·st.rntu- ·rais. 7.1 . peforço ~ Eluncntos Estruturais o 7 .1.1 ~or~ -~ Eilares : As lesões em pllares (figs. 35, 36 e J7) dcm:mstra~1 Jnsn·· · ficiência de ferragem e para a recuperação deverão ser executados pr:g_ cedirnentos executivOs visandO o reforÇo, isto é, a oolocação de fer- ragem capaz "de resistir aos esforços. (fig.57) f-- f-· 1-- r- --f- I l-·-4---+--1 i--· --- - 1--- 1-- 21! FASE 441.. F A SE FI G. 57 .25. l~ fase: retirada do ~vest~to, apicoarrento da supêr- fase ~ fase: ··. ' f{cie do concreto e arredondarrento doe cantos; colocação da at"m3dura l)ecessária aos esforços; ajustagem das fo:rrnas, pintur.:a da superf!cie Cb cou ereto com adesivo e colocação definitiva das fo~ ' . mas• . , A a, ,. f~e:. oonct;etagem Cb pila+. . Estas .operações ~ão feitas p::>r treGhos oqnfonre ilustra f!gúra . 5~. F I G. 5 .8 Quand;:> o ··rlltino trech::> .do pilar .ixxle ser preendüdo rrediante • • I rt ·t J:'qSgo élQerto na laje superior, certos cUidados devem ser tonados, I . (fiq~ 59}, qono Se<Jue._: a) as superf!cies de ooncret'.Q · (vi.ga e laje) deverão rece- .\ ber pintura aom adesivo; " ,{). l . : ::·~ .. ~ . . . . o . •f$0 : . •.. . . . ~· ~ · . o o. : ,,: . • . S\ ·o . O~ . ·. 0·\) "' . o~ \) . . . ·uQ··.v .. . ·e~• , «~ · . b) o concreto . dew ser · iançadQ de uma das faces, até a~ cer na face op::>sta • , Quando não houver possibilJdade de preench:irrento através ele rasgqs na s~perfície da laje, o úl ti.rro trecho do reforço é concretado · .. ttté .± San da face · lnferior1 sençk) este espaço p::>steriornh nte preenchi~ · ·4o ~r ~cunh~n~nto de brita em argamassa de ~irrento (fig.60) pintçln- • 26, &-se. previarrenLe oom àdesl.vo.as j:açes da~ peças estruturals que fica- ·:·-~~~ . . ' . . ,=· . tao ein contato oorp a argrurosBa. I ADESIvo t , .. ·· ·r·.·· ·'·.r · ~ . 1 ·•D" ··.A • 'liO ' · " • !11·: ::.c))· :o .. "orn. ARGA~ASSA DE Clt.IEifW COM BRITA ENCUNHADA FtG. 60 · . ··r :· O processo de reparo que fqi descri tb ~carreta um auncnlo na . - . . . eeorÇto do pilar, f a t() que nem sempre .. é aceito. Nesta oondição pode fJer usado o chamàdo encamisamento rretálico, ·cujo processo executivo . . . . oonsiste na colagem de uma chapa rretálica com esp.::!ss!.tra determinada ~ . pelo cálculo envolvendo todo Q ·pilar. ( fig. 61) · CHAPA ME.TÁLICA OOB~~ rr======:::;:::;;T-=.:~ . · . · ·\!)~ · •. · ·.a·.· . .l .~ ,'. ·. ·. , ·aO, •, ~~NA ÊPOXI .. ,,. ao· · Q'00 ' (),0 • • PILAR .~ CONCRETO ·}.. FIG. 61 A <:X:>la usada nestes casos é de resinn eroxi que a~:)nJsenta . . . . . . . ... . . . • • . . . ~ t .. :umâ excelente aderencia, tanto com o concreto, ootrO com o ferro. · Bn~ tretant:O, para se t.xms~ür t.m1a união terfeita além de se apicnar a sqperflcie de concreto e limpá:-la convenienta:ne11te1 é necessárJo .que · . ~· chapa rre táli~a esteja i. senta de qualquer inipureza. Para a re Ur<'tda de poss{yeiS graxas OU Ól~S existenteS na Suferqçie da Chapa 1 deve ela ser iavada COl1l diSSOlventeS facilJOente evat':úráveiS 1 se.}uj IidO-SC ::1 ~pilcação d~ ·um jato de areia para a retirada . do Õxiéb · qe fl:rro. . . t)m terceiro processo de reforço ·para pilares,. a::msiste na a'"' piicação do Chamado ·ooncreto projetado (guni tageriU • Preparada a su~!. f!cie dó concreto · cb pilar (apicoanento e li.npeza) procede-se a tt>loca . . - ' 9ão da ferragem necessária, para em seguida aplicar-se o a:mcrd:o pro- ~etado,. . ' Este concreto oom traço seoo (fator âgua/ci.rrento ... .0. ,3~ <· a O, 55), é lançado por rreio de cornpressor 1 .~ caJPadas $Obre a sup3rfÍcie -27. do pilar apresentado pela pressao com que foi . lançado (atÉ 60 tbs/rJ012) rerfei ta aderência com o concreto existente. (fi<J. 62) FERRAGENS / . . v: • tONCRETO PROJETAOO .,v F I G. 6 2 7.1.2 Reforço em vigas Os métodos conâtrutivos 'para reforço em vigas sao senell1antes aos já descri tos para pilares. As figuras 63, · 64 e 65 ilustram os procedLmentos nonnalrrente adotados: ' . á) . aurrento ·da altura da viga~ r.. D··r-.. . . . · .. u~r il ;. ~rt:: io .. ~. v . . b c F I G. 6 3 _I remoçab do concreto colocação da annadura suplerrentar pintura com ades~ vo, colocação da forma, concretagem · • ap5s 24 horas, em op::ração cUidadosa é re.tirado o cóncr~ . . . 'I to excedente. o ·cortE! deve ser de baixo para cima. i b) i.ncorJ:::oração da laje como m3sa de viga; ABER TUAA .OA LAJE COLOCAÇÃO OA l'f.llRIIGEM RECONCRETAG.EM NECESSÁRIA À MESA. F I G. 64 ... .. ; . . ~. ..Wi . .. •• 'I .[ . 65 • 28 ~ : .. ,o ·. . · : ~ . . , .. .. o".. . .. 00 . . ..• . . . . . 00 ,·: .. ·.. :. ·· IL:· · · .oo · · · ·.n · ~. ·: ·.· .. ·.··.:·.w ·· . à) p::>r colagem de cantoneiras c;m .' diapa rretáÜca; CANT~ ~., ... _. .... ..._. CltAPA MElALICA .F I G. 66 7 .1. 3 ReforÇS> eJn lajes Nr-> :t:"eforço' de lajes ryormal1rente .~ utilizapo o 6oncreto projeta- ..: :i do rela facl.liclade de sua apllC<tÇão . •. b processo construtivo oonsiste n<l cqlocaç?.í.o cléJ .ferragem (tela) e tx>Sterior revestiJrent:o com concret;p projetado. (fi.<J. 67) ~i' · ~ . · ~. ' .• ;i(' ~ . . o .. CONCRETO PROJETADO FI G. 67 Quando a lesão se rranifesta rvr insuficiência de ferro negati- vo, u111a técnicé\ àrpregada é a esquematizada na figura 68. ~.· . . FIG. .68 a) abertura de rasgos na laje, oom ronprilrênto e profundidade adequadas ao reforço; p) oolocação da ferragem e preenchi.n'ento do rasgo com resina , ' . -·. ~', . .29. 7. 2 Repara~s ~ elarentos estruturais Os processos de reparação de elementos estruturais, nediante derolição e posterior reconstrução e p:?r jateamento de argamassa, já foram examinados nr::)s i tens anteriores. Al9\)lllas considerações devem, entretanto, ser feitas com rela- ·. i;ã6 ao fech.árrento de trincas ou fissuras can resina epoxi. . Corre já foi ressaltado, tem a resina epoxi grande aderência can o concreto e . o ferro, entretanto, esta propriedade pcrlerã ser prejudicada se não forem tomadt:;>s cuidados especiais na sua aplic~ção. Assim, para que o reparo preencha suas finalidades, tànto a trinca corro a fissura devem ser abertas em secção "V" , ao longo de toda a sua extensão . . . Afx)s a aber:..tura, procede-se a lürq;eza das superf!cies e desde · ~ estas se apresentem secas,é injetada a resina erx:>xi, cuidando-se Pa.ra qtE ·toda a abertura seja devlàarrente preenchida. O a::mtrole des · se preenchi,rrento p::xie ser feito confonre esclarece "' fig. 69. --, (. 'l b v o F I G. 69 a) . td.nc-? aberta, lünpa e seca; c ' b) selage>Jn da trinca e coloc.:1ção dos tubos de injeção; c) aplicação de ar corrprlmido para ved.fi.cação dq carm.uü- cação entre os tu}X)S e fOsterior injeção , oob pressão, · da resina epJxi; : d) ap5s a apllc.ação da resina, são os tubos cortados e seu interior, na parte que ficou dentro da peça, é t:am bén1 preenchido <X:Jrn resina . t
Compartilhar