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MMEECC –– SSEETTEECC –– IIFF
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AANNDDRRÉÉ CCAAMMAARRGGOO 
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TTuurrmmaa MMCCTT--33AAVV GG11 
 
 
 
 
Torno Mecânico
 
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CCAAÇÇÃÃOO MMEECCÂÂNNIICCAA 
 
Torno Mecânico
 
Torno Mecânico 
Pesquisa sobre torno 
1- Conceito de usinagem- O termo usinagem compreende todo processo mecânico 
onde a peça é o resultado de um processo de remoção de material. 
2- Movimentos da ferramenta de corte 
2.1- Movimento de Corte – Movimento entre a ferramenta e a peça que, sem a 
ocorrência concomitante do movimento de avanço, provoca a remoção do cavaco, 
durante uma única rotação do curso da ferramenta 
2.2- Movimento de Avanço – Movimento entre a ferramenta e a peça que, 
juntamente com o movimento de corte, possibilita uma remoção contínua do cavaco, 
durante várias rotações ou cursos da ferramenta 
2.3- Movimento Efetivo de Corte – Movimento resultante dos movimentos de 
avanço e de corte, realizados simultaneamente. 
 
2.4- Movimento Passivo 
2.4.1- Movimento de Ajuste – Pré-determinação da camada de material a ser retirada 
(não ocorre em operações de furação e brochamento). 
2.4.2- Movimento de Correção – Utilizado para compensar alterações de 
posicionamento ocasionadas por desgastes e deformações inerentes ao processo de 
usinagem. 
2.4.3- Movimento de Recuo – Movimento de afastamento da ferramenta da peça, após 
o final da operação. 
3- Calculo da velocidade 
3.1- Cálculo da velocidade de corte (Vc)- Para processos com movimentação de 
rotação a Vc é calculada pela equação: Vc = ππππ .d .n /1000 (m / min) 
Onde: d é o diâmetro da peça ou ferramenta (mm) e n é o número de rotações por 
minuto (rpm) . 
3.2- Cálculo da velocidade de Avanço (Vf)- A velocidade de avanço pode ser obtida 
pela fórmula: Vf = f .n (mm / min) 
Onde: f é o percurso de avanço em cada volta (mm/volta) ou em cada curso da 
ferramenta (mm/golpe). 
 
4-Torno 
4.1- Componentes principais- Os principais componentes de um torno são o 
barramento, cabeçote fixo, cabeçote móvel, caixa Norton, recâmbio e carro principal. 
 
Barramento- é um componente de ferro fundido resistente, que sustenta os elementos 
fixos e móveis do torno. 
 
Cabeçote fixo- Cabeçote fixo é um conjunto constituído de carcaça, engrenagens e 
eixo-árvore. O elemento principal do cabeçote é o eixo-árvore, também chamado árvore 
ou eixo principal, onde está montada a placa, responsável pelo movimento de rotação da 
peça. 
Barramento 
 
 
Cabeçote móvel- é a parte do torno que se desloca sobre o barramento, oposta ao 
cabeçote fixo; a contraponta e o eixo principal estão situados na mesma altura e 
determinam o eixo de rotação da superfície torneada. 
 
Caixa Norton- Também conhecida por caixa de engrenagem, é formada por 
carcaça, eixos e engrenagens; serve para transmitir o movimento de avanço do recâmbio 
para a ferramenta. 
 
 
 
 
Cabeçote 
fixo 
Recâmbio- é a parte responsável pela transmissão do movimento de rotação do 
cabeçote fixo para a caixa Norton. É montado em uma grade e protegido por uma tampa 
a fim de evitar acidentes. As engrenagens do recâmbio permitem selecionar o avanço 
para a ferramenta. 
 
Carro principal- é um conjunto formado por avental, mesa, carro transversal, carro 
superior e porta-ferramentas. 
 
 
 
 
 
 
4.2- Acessórios 
Pontas e Contrapontas 
As pontas e contrapontas são cones duplos retificados de aço temperado cujas 
extremidades se adaptam ao centro da peça a ser torneada para apoiá-la. Recebe esse 
nome porque está montada em uma posição oposta a uma placa arrastadora com ponta. 
É apresentada em vários tipos: 
 
Ponta fixa: suporta a peça por meio dos furos de centro. 
Ponta rotativa: reduz o atrito entre a peça e a ponta, pois gira suavemente e suporta 
esforços radiais e axiais, ou longitudinais; 
Ponta rebaixada: facilita o completo faceamento do topo. Nos catálogos de 
fabricantes, as pontas e contrapontas recebem o nome genérico de ponta. 
 
Placa de arrasto (arrastadora) 
A placa arrastadora é um acessório que transmite o movimento de rotação do eixo 
principal às peças que devem ser torneadas entre pontas. Em todas essas placas usa-se o 
arrastador que é firmemente preso à peça, transmitindo-lhe o movimento de rotação, 
funcionando como órgão intermediário. 
 
 
 
 
Os arrastadores podem ser de vários tipos: 
Arrastador de haste reta: é o mais empregado na placa com pino e na placa com 
dispositivo de segurança. 
Arrastador de haste curva: é empregado com a placa com ranhura. 
Arrastador com dois parafusos: indicado para suportar esforços em usinagem de 
passes profundos. 
 
Placa Lisa 
A placa lisa fornece uma superfície plana para apoio de peças de formas irregulares. Ela 
tem várias ranhuras que permitem a utilização de parafusos para fixar a obra. 
 
Placas de Castanhas Independentes 
É outro tipo de placa muito comum. Pode ter 3 ou 4 castanhas ajustáveis, por meio de 
uma chave, que aciona um parafuso sem-fim que comanda seu deslocamento. 
 
 Este tipo de placa permite fixar firmemente obras de qualquer forma e centrar 
com a precisão desejada qualquer ponto da peça. 
Placa Universal 
Neste tipo, as castanhas se movem simultaneamente pela ação da chave introduzida em 
um dos furos existentes. Estas placas servem para fixar peças poligonais regulares ou de 
seção circular. 
 
 O emprego desse tipo de placa é comumente em peças curtas que não precisam 
de contraponta, economizando-se tempo com a preparação dos centros. 
Mandril 
São pequenas placas universais de três castanhas mais comumente conhecidas como 
mandris ou buchas universais que são utilizadas para fixar brocas, alargadores, machos 
e peças cilíndricas de pequeno diâmetro. 
 
5- Operações de Desbaste (Processo de execução) 
5.1- Tornear superfícies cilíndricas externas: 
1. Fixação da peça, deixando livre um comprimento maior do que a parte que será 
torneada, e centralizando bem o material. 
2. Montagem da ferramenta no porta-ferramentas com os mesmos cuidados tomados na 
operação de facear. 
3. Regulagem do torno na rotação adequada, consultando a tabela específica. 
4. Marcação, no material, do comprimento a ser torneado. Para isso, a ferramenta deve 
ser deslocada até o comprimento desejado e a medição deve ser feita com paquímetro. 
A marcação é feita acionando o torno e fazendo um risco de referência. 
5. Ligar o torno e aproximar a ferramenta até marcar o início do corte no material. 
6. Deslocar a ferramenta para fora da peça. 
7. Zerar o anel graduado e fazer a ferramenta penetrar no material a uma profundidade 
suficiente para remover a casca do material. 
8. Fazer um rebaixo inicial. 
9. Deslocar a ferramenta para fora da peça. 
10. Desligar a máquina. 
11. Verificar o diâmetro obtido no rebaixo. 
12. Tornear completando o passe até o comprimento determinado pela marca. 
Observação: Deve-se usar fluido de corte onde for necessário. 
13. Repetir quantas vezes for necessário para atingir o diâmetro desejado. 
 
5.2- Facear: 
1. Fixação da peça na placa universal, deixando livre a quantidade suficiente de material 
para ser torneado. O material deve estar bem centrado. 
2. Fixação da ferramenta de modo que a ponta da ferramenta fique na altura do centro 
do torno. Para isso, usa-se a contraponta como referência. Deve-se também observar 
que a ferramenta deve ficar em ângulo em relação à face da peça. 
3. Aproximação da ferramenta à peça, deslocando o carro principal e fixando-o por 
meio da porca de aperto. 
4. A ferramenta deve tocar na parte mais saliente da face do material. Essa é a referência 
para zerar o anel graduado.5. Em seguida, com a máquina ligada, avança-se a ferramenta até o centro do material e 
após fazê-la penetrar no material aproximadamente 0,2 mm, desloca-se lentamente a 
ferramenta até a periferia da peça. Isso deve ser repetido aumentando a profundidade de 
corte até que o faceamento termine. 
Essa operação de facear é realizada do centro para a periferia da peça. 
 
5.3- Furo de centro 
 1. Centralização e fixação da peça. 
2. Execução de faceamento para obter o perfil na medida desejada. 
3. Fixação da broca de centrar com o mandril. Ao colocar o mandril no mangote, deve-
se observar se os cones estão perfeitamente limpos. Limpe se necessário. 
4. Deslocamento do cabeçote para aproximar a broca do material. 
5. Fixação do cabeçote na posição correta. 
6. Ajuste da rpm e acionamento do torno. 
7. Execução do furo de centro: para fazer a broca penetrar no material, o volante do 
cabeçote deve ser acionado com movimentos lentos e uniformes e os seguintes cuidados 
devem ser tomados: 
A broca de centro deve estar alinhada com o eixo do material. A correção do 
desalinhamento é feita por meio dos parafusos de regulagem do cabeçote. 
Deve-se usar fluido de corte adequado ao material e à operação. 
Durante a operação, a broca é afastada para permitir a saída dos cavacos e a limpeza, 
que deve ser feita com um pincel. 
 
 
 
Bibliografia 
1- Disponível em (http://www.miltonzari.com.br/usinagem.php). Acessado em 
28.04.2011 
2- Disponível em (http://www.ufrgs.br/gpfai/download/usinagem_1.pdf). Acessado 
em 28.04.2011 
3- Aula02- CENTRO FED. DE EDUC. TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE DIVINÓPOLIS CURSO 
TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA- Prof. Éder Silva Costa. Acessado em 
28.04.2011 
4- Disponível em (http://www.webartigos.com/articles/63206/1/O-torno-
mecanico/pagina1.html#ixzz1KqpQ0wlQ). Acessado em 28.04.2011 
5- Disponível em 
(http://www.sorocaba.unesp.br/professor/luizrosa/index_arquivos/OMA%20P1%
20Torneamento.pdf). Acessado em 04.04.2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Charqueadas, 5 de maio de 2011

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