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concurso público 003. Prova objetiva professor de educação infantil (opção 003) � Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa. � confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. � leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � a duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas e para a transcrição do texto definitivo. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração das provas. � deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. � ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. � até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões. 11.08.2019 nome do candidato prédio sala carteirainscriçãorG 3 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil conhecimentos gerais Língua Portuguesa Considere os quadrinhos para responder às questões de números 01 a 05. (Bill Watterson. O melhor de Calvin. O Estado de S. Paulo. https://cultura.estadao.com.br) 01. Ao ler os quadrinhos, é possível entender que, (A) se o menino fizesse o que a mãe tinha mandado, poderia sair. (B) apesar de o menino ter obedecido inteiramente à mãe, não pôde sair. (C) como tivesse o interesse de sair, o menino foi eficaz em realizar sua tarefa. (D) por não ter cumprido sua obrigação nem parcial- mente, o menino não saiu. (E) mesmo tendo feito sua obrigação com cuidado, o menino precisou refazer a tarefa. 02. O comentário da mãe no 2o quadrinho sugere que ela (A) se orgulha ao ver a disposição do garoto diante do trabalho que acabou de realizar. (B) desconfia de que o filho possa ter feito um bom trabalho em tão pouco tempo. (C) parabeniza o filho por estar se tornando cada vez mais rápido em limpar o quarto. (D) tem certeza de que o filho deixou o quarto limpo, como ela tinha pedido. (E) sabe que o filho demorou muito mais tempo limpando o quarto do que ele fez parecer. 03. A oração como eu mandei (3o quadrinho) tem sentido equivalente a (A) enquanto eu exigi (B) segundo eu supus (C) assim como eu exemplifiquei (D) de tanto que eu pedi (E) conforme eu determinei 04. As frases “Você fez esta bagunça!” e “Você arruma!” (4o quadrinho) estabelecem entre si relação de (A) finalidade e proporção. (B) hipótese e contestação. (C) previsão e constatação. (D) causa e consequência. (E) condição e concessão. 05. Todas as formas verbais estão empregadas corretamente, segundo a norma-padrão da língua, em (A) As coisas que caírão sobre a mãe levaram-na ines- peradamente ao chão. (B) Depois de ter sido derrubada abrindo o armário, a mãe ficasse irritadíssima. (C) A mãe não esperava que, ao abrir o armário, tantos objetos viessem abaixo. (D) O menino teria reagido mal quando sua mãe o man- dasse arrumar a bagunça. (E) O garoto disse à mãe que ela arrumasse a bagunça que ela mesma fizer. 4PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 09. No contexto do 2o parágrafo, a frase “Contudo, a Terra se move” chama a atenção para o fato de que a escola (A) requer incentivo das autoridades públicas para alcan- çar suas metas antigas e, posteriormente, dedicar-se às novas. (B) precisa rever suas antigas metas, visando abraçar novas metas, as quais colidem com as anteriores. (C) deve continuar perseguindo as metas costumeiras, mas de modo a se ajustar às mudanças ocorridas no país. (D) necessita manter o planejamento tradicional, pois a escola não deve se transformar ao mesmo passo da sociedade. (E) alcançará os velhos propósitos na medida em que perceber que as mudanças são inevitáveis, ainda que indesejadas. 10. Preservando-se o sentido original da frase, o que está entre colchetes substitui adequadamente a expressão destacada na seguinte passagem: (A) ... procuram uma palavra neutra para ficar na zona de conforto... [área de consolo] (B) ... dizem que o cenário é desafiador. [resultado] (C) Um estudo [...] traça o panorama das mudanças já em curso. [registra a origem] (D) O futuro está aqui. [é incerto] (E) Ferramentas da nova comunicação estão na palma da mão. [extremamente acessíveis] 11. Preservando-se o sentido original e a correção da frase, conforme a norma-padrão da língua, o vocábulo destaca- do em “Vi no estado do Amazonas, na comunidade ribei- rinha do Tumbira, no Rio Negro, a escola conectada com Manaus” pode ser substituído por (A) a (B) à (C) de (D) por (E) em 12. A frase escrita com a concordância correta de acordo com a norma-padrão da língua é (A) Não bastam dizer que a escola brasileira tem muitos desafios com que se preocuparem. (B) O imperativo de se respeitar a diversidade levou a educação a ser transformado radicalmente. (C) Na comunidade ribeirinha do Tumbira, no Rio Negro, a escola conectam-se com Manaus. (D) Conectados a três mil pontos na imensidão amazônica, alunos assistem a aulas por satélite. (E) Em várias comunidades ribeirinhas, a interação entre professor e aluno ocorrem virtualmente. Leia o texto para responder às questões de números 06 a 11. No Dia da Educação, eu fiquei comparando dois mundos. Os economistas, quando querem falar de riscos, procuram uma palavra neutra para ficar na zona de conforto e, assim, dizem que o cenário é desafiador. Mas palavras confortáveis não servem quando se quer falar do futuro da educação. Tudo tem mudado tanto que é preciso achar termos que inquietam. O futuro é revolucionário. A interação com as novas tecnologias, a mudança na relação entre as pessoas, o imperativo da diversidade transformam radicalmente a educação. Alguém pode dizer que o Brasil tem problemas mais básicos: ter boas escolas e elevar o nível de aprendizagem. Mas essa sempre foi a missão da educação. Contudo, a Terra se move. A questão tem que ser como atingir esses mesmos objetivos, neste momento e dentro da realidade do país. Um estudo divulgado no início do ano pela KnowledgeWorks traça o panorama das mudanças já em curso. O futuro está aqui. Ferramentas da nova comunicação estão na palma da mão. Vi no estado do Amazonas, na comunidade ribeirinha do Tumbira, no Rio Negro, a escola conectada com Manaus. Três mil pontos na imensidão amazônica recebem aula por satélite, e com interação virtual entre professor e aluno. (Míriam Leitão e Alvaro Gribel. Educação: sempre é preciso sonhar. https://blogs.oglobo.globo.com. 28.04.2019.) 06. A expressão dois mundos (1o parágrafo) relaciona (A) passado e presente da educação. (B) Brasil e países mais ricos. (C) economia e educação. (D) alunos com e sem acesso à tecnologia. (E) zona urbana e zona rural. 07. Um vocábulo que os autores opõem à palavra neutra é (A) desafiador (1o parágrafo). (B) revolucionário (1o parágrafo). (C) aprendizagem (2o parágrafo). (D) missão (2o parágrafo). (E) realidade (2o parágrafo). 08. No trecho “Alguém pode dizer que o Brasil tem problemas mais básicos: ter boas escolas e elevar o nível de apren- dizagem” (2o parágrafo), o sinal de dois-pontos pode ser substituído, sem prejuízo do sentido original,pela vírgula seguida da seguinte expressão: (A) como (B) assim (C) caso (D) quer (E) enquanto 5 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil MateMática 16. A tabela apresenta o número de crianças que participa- ram de um evento, em 5 dias da semana anterior. Dia da semana Número de crianças Segunda-feira 18 Terça-feira 20 Quarta-feira 25 Quinta-Feira 28 Sexta-Feira 29 A média aritmética simples do número de crianças que diariamente participaram desse evento é igual a (A) 24. (B) 23. (C) 22. (D) 21. (E) 20. 17. Para a realização de uma atividade, um total de 120 voluntários, sendo 45 com idades menores ou iguais a 18 anos, e os demais com idades superiores a 18 anos, serão divididos no menor número de grupos possível, cada grupo contendo somente voluntários com idades menores ou iguais a 18 anos, ou idades superiores a 18 anos. Se cada voluntário deverá fazer parte de apenas um grupo, o número de voluntários em cada grupo deverá ser igual a (A) 5. (B) 10. (C) 12. (D) 15. (E) 20. 18. Dois alarmes tocam, rigorosamente, em períodos de tempo distintos: um deles toca a cada 12 horas, e o outro, a cada 18 horas. Na quarta-feira da semana passada, ambos os alarmes tocaram às 7 horas. A vez imediata- mente seguinte em que esses dois alarmes tocaram em um mesmo dia e horário foi (A) quinta-feira, às 7 horas. (B) quinta-feira, às 19 horas. (C) quinta-feira, às 22 horas. (D) sexta-feira, às 7 horas. (E) sexta-feira, às 19 horas. Leia o poema para responder às questões de números 13 a 15. Fala como quem arruma a mala às pressas e enfia nela não o que precisa mas o que encontra mais à mão: estas duas ou três palavras frias demais para o inverno muito quentes para o verão (Ana Martins Marques. O livro das semelhanças. São Paulo, Companhia das Letras, 2015) 13. É correto afirmar que o poema apresenta uma compara- ção entre (A) a comunicação presencial e a comunicação virtual. (B) a escolha das palavras e o ato de arrumar a mala. (C) a arrumação da mala e as estações do ano. (D) a língua falada e a língua escrita. (E) a linguagem erudita e as gírias. 14. No contexto do poema, a última estrofe remete (A) aos vários sentidos de uma palavra. (B) à importância do dicionário. (C) às expressões de gentileza. (D) à imprecisão das palavras. (E) às variações climáticas. 15. Em “mas o que encontra mais à mão” (1a estrofe), os vocábulos destacados exprimem, respectivamente, noções de (A) finalidade e lugar. (B) concessão e tempo. (C) condição e quantidade. (D) adição e proporção. (E) contraste e intensidade. 6PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil r a s c u n h o19. Em uma escola, a diferença entre os números de agentes de educação que trabalham no período vespertino e no período matutino é 15. Se, nessa escola, trabalhassem 3 agentes de educação a menos no período vespertino, a razão entre os números de agentes que trabalham no período matutino e no período vespertino seria . Logo, nessa escola, o número de agentes de educação que trabalham no período matutino é (A) 38. (B) 36. (C) 34. (D) 32. (E) 30. 20. Desprezando-se 10 quilogramas da massa M de areia, é possível encher certa quantidade de sacas com 25 qui- logramas de areia cada uma. Acrescentando-se 20 quilo- gramas à massa M, pode-se encher 1 unidade a menos de sacas que seriam cheias no caso anterior, mas cada uma com 30 quilogramas de areia. Sendo assim, o número de sacas com 30 quilogramas de areia que podem ser cheios com a massa M é (A) 8. (B) 9. (C) 10. (D) 11. (E) 12. 21. A tabela apresenta informações sobre a distribuição dos servidores públicos contratados em dois concursos, em determinado município, de acordo com o grau de esco- laridade. Apenas Ensino Médio Ensino Superior Concurso de 2016 40% 60% Concurso de 2018 30% 70% Com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa que contém uma informação necessariamente verdadeira. (A) O número total de servidores contratados no concurso de 2016 foi igual ao número total de servidores contra- tados no concurso de 2018. (B) O número total de servidores contratados no concur- so de 2016 foi diferente do número total de servido- res contratados no concurso de 2018. (C) Em ambos os concursos, o número de servidores contratados com apenas o Ensino Médio foi menor que o número de servidores contratados com o En- sino Superior. (D) Em ambos os concursos, o número de servidores contratados com apenas o Ensino Médio foi maior que o número de servidores contratados com o En- sino Superior. (E) O número total de servidores com apenas o Ensino Médio e contratados no concurso de 2018 foi metade do número de servidores com o Ensino Superior e contratados no concurso de 2016. 7 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil r a s c u n h o22. Para produzir certa quantidade de tampinhas de garrafa em 6 horas de trabalho ininterrupto, são necessárias 5 máquinas iguais, produzindo o mesmo e máximo número de tampinhas possível por hora, iniciando e terminando a produção ao mesmo tempo. Para produzir, nas mesmas condições de trabalho, a mesma quantidade de tampi- nhas, mas com apenas 4 dessas máquinas, serão neces- sários, no mínimo, (A) 6 horas e 30 minutos. (B) 6 horas e 50 minutos. (C) 7 horas e 10 minutos. (D) 7 horas e 30 minutos. (E) 7 horas e 50 minutos. 23. Carlos e João fizeram compras em uma mesma loja. Car- los comprou 3 unidades de uma camiseta e gastou mais R$ 70,00 em uma calça, enquanto que João comprou 2 unidades da mesma camiseta que Carlos comprou e gas- tou mais R$ 120,00 em duas calças. No caixa, ambos efetuaram o pagamento em dinheiro: Carlos deu certa quantidade em dinheiro e recebeu de troco R$ R$ 24,00, e João deu R$ 10,00 a mais que a quantidade em dinheiro dada por Carlos e recebeu de troco R$ 36,00. Sendo assim, o preço unitário pago nas camisetas foi de (A) R$ 29,00. (B) R$ 33,00. (C) R$ 48,00. (D) R$ 52,00. (E) R$ 61,00. 24. Em um hipermercado foi feita uma pesquisa sobre a pre- ferência aos produtos A e B. Sabe-se que o número de pessoas que têm preferência pelo produto A corresponde a 0,6 dos que têm preferência pelo produto B e também corresponde a 1,5 dos que não têm preferência por esses produtos. Se, ao todo, 50 pessoas foram pesquisadas, então é verdade que o número de pessoas que informa- ram gostar do produto B é (A) 25. (B) 26. (C) 27. (D) 28. (E) 29. 25. Sobre um terreno no formato de triângulo retângulo, sabe-se que o maior lado mede da medida do menor lado, e que o terceiro lado mede da medida do menor lado. Sabendo que o perímetro desse terreno é de 120 metros, sua área, em metros quadrados, é igual a (A) 500. (B) 600. (C) 700. (D) 800. (E) 900. 8PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 28. Para estudar a inclusão da pessoa com deficiência é importante recorrer à Lei no 13.146/2015. Esta, no pa- rágrafo único do artigo 27, estabelece que “é dever do Estado, da família, da comunidade e da sociedade asse- gurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligên- cia e discriminação.” Por sua vez, para Oliveira (2002), o marco maior de todo o processo da educação infantil é o trabalho de formação para a cidadania. Segundo a auto- ra, coerentemente com a lei citada, “O direito de gozar plenamente a infância e o de construir-se como cidadão devem ser somados ao direito das crianças com necessi- dades especiais de serem incluídas no sistema de ensino (...).” Desse modo, conforme Oliveira, a possibilidade de o conjunto das crianças de creches e pré-escolas “inte- ragir e partilhar experiências com crianças portadoras de necessidades educativas especiaisserá (A) oportunidade valiosa para elas ampliarem a noção de amizade, a compreensão, a aceitação e a valori- zação das diferenças entre as pessoas.” (B) factível, se as mães acompanharem os primeiros seis meses de adaptação e o ingresso dos peque- nos nesse agrupamento coletivo.” (C) contraindicada porque essa partilha é muito difícil e às vezes traumática.” (D) proveitosa se realizada somente com crianças a par- tir de cinco anos, independentemente de sua condi- ção de normalidade.” (E) pouco educativa para as crianças com necessidades especiais.” 29. Aguiar, in Aguiar [et al.] (2006), afirma que “Contribuir para que o estudante se reconheça como ser histórico e que faz a história em suas ações cotidianas e em inte- ração com o outro é papel da escola. [...] Nessa direção, são variadas as atividades de cunho pedagógico que po- dem ser desenvolvidas na escola e na comunidade com a participação decisiva (A) do Conselho Escolar.” (B) do Prefeito Municipal”. (C) da Diretoria Regional de Ensino.” (D) da Câmara Municipal Legislativa.” (E) da Secretaria Municipal de Educação.” conhecimentos Pedagógicos e legislação 26. Considerando-se o artigo 205 da Constituição Federal de 1988 e os Princípios e Fins da Educação Nacional, conforme o artigo 2o do Título II da LDBEN de 1996 e as contribuições de Aguiar [ et al.] (2006), é possível anali- sar-se a função social da escola. Essa autora afirma que a escola pode desempenhar um papel importante no seu entorno, visando contribuir para o exercício coletivo da cidadania. Dependendo do nível de inserção e compro- misso com a comunidade, a escola constitui um espaço estratégico para o desenvolvimento de ações coletivas que materializam o exercício de sua função social. De acordo com a autora e coerentemente com a legislação citada, mediante a indução sistemática quanto à neces- sária articulação entre as ações pedagógicas e políticas, a escola pode contribuir para a formação de um cidadão crítico e criativo (A) mas conformado com sua condição socioeconômica. (B) capaz de concorrer para mudanças profundas da sociedade. (C) que atua competitivamente no mercado de trabalho e atende à visão neoliberal sobre a função da escola. (D) que obedece às funções de classificação e hierar- quização determinadas aos postulantes a futuros empregos. (E) que se orienta pela meritocracia tanto em seus estu- dos quanto no mundo do trabalho. 27. Para atender ao compromisso ético e social do educador na educação inclusiva, Geraldina, candidata ao concur- so de professor substituto de Educação Infantil em Pira- cicaba, examinou o artigo de Bianchetti, in Bianchetti e Freire, (Orgs.), 2008. Nesse texto, o autor analisa que, no século XIX, dentro de uma visão fatalista e inatista, considerava-se haver pouco a fazer com os indivíduos considerados deficientes, devendo-se segregá-los para que não oferecessem perigo a si e à sociedade. Entre- tanto, Maria Montessori, Seguin e Jean Itard apresentam posturas diferentes, pois Itard dizia que o Ser tido como idiota podia ser educado. Conforme Bianchetti, os estu- dos deste último pensador puderam oferecer bases para a revolução da educação especial, servindo de suporte para os trabalhos nessa direção. Daí, destacaram-se li- mites e possibilidades à apreensão e à educação dos in- divíduos citados e, na atualidade, uma das possibilidades é a luta e as iniciativas concretas para que tais indivíduos sejam (A) atendidos apenas em classes especiais para deficientes. (B) integrados ao mundo do trabalho, exceto nos setores da Tecnologia. (C) integrados tanto à escola e aos movimentos sociais, quanto à sociedade. (D) atendidos preferencialmente com a presença de um dos pais, pois só assim eles aprendem. (E) educados apenas em grupos de, no máximo, cinco alunos, para garantir uma educação individualizada. 9 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 32. Segundo Portilho (2009), “(...) Piaget, ao explicar a ca- pacidade de adaptação dos organismos vivos ao meio ambiente, infere que inteligência humana é sempre uma construção endógena (fatores internos), de dados exóge- nos (fatores externos) provenientes da experiência. (…) A inteligência é, consequentemente, uma adaptação ao meio externo, como toda adaptação biológica. Vale dizer que, diante desse conceito, percebemos claramente a vi- são proposta por Piaget”. Assinale a alternativa que completa corretamente o texto. (A) humanista (B) cognitivista (C) interacionista (D) tradicionalista (E) comportamentalista 33. De acordo com Marta Kohl de Oliveira (in TAILLE e ou- tros, 1992), para Vygotsky, “Há dois pressupostos com- plementares e de natureza geral em sua teoria que deli- neiam uma posição básica a respeito do lugar do afetivo no ser humano. Primeiramente, uma perspectiva decla- radamente monista (...). Em segundo lugar, uma abor- dagem holística, sistêmica. (...) Tanto o monismo como a abordagem globalizante buscam a pessoa como um (A) quebra-cabeça a ser montado e formado por diver- sas peças dissociáveis, algumas cognitivas, outras afetivas.” (B) ser constituído primariamente por fatores cognitivos, sendo esses os responsáveis pela sua constituição afetiva.” (C) sistema global que se constitui de aspectos cognitivos e afetivos, mas os consideram dimensões isoladas.” (D) ser constituído primariamente por fatores afetivos, sendo que esses nada têm a ver com a formação cognitiva.” (E) todo e, portanto, por definição, não separam afetivo e cognitivo como dimensões isoláveis.” 34. A respeito da psicomotricidade no desenvolvimento da criança, Fonseca (2012) expressa que “Nascemos com uma relação inconclusa entre o corpo e o cérebro que não tem vias de comunicação nem de interação. É o desenvolvimento da motricidade que vai propiciar essa comunicação estreita entre o centro e a periferia. Uma vez conquistada essa interação integrativa do corpo e do cérebro, vão surgir novas propriedades, novas capacida- des, novas funções de aprendizagem e de relações com o outro e, por conseguinte, de (A) reafirmação de pensamentos e ações positivas”. (B) concretização das expectativas individuais”. (C) assimilação dos conteúdos escolares”. (D) apropriação sócio-histórica”. (E) realização pessoal”. 30. Paro (2000) apresenta um estudo de caso sobre uma es- cola pública de ensino fundamental de São Paulo, Capi- tal. Nessa escola, a preocupação com ausência dos pais no acompanhamento da vida escolar dos estudantes motivou a equipe da instituição a buscar uma estratégia nova para atrair pais à escola, o que resultou no “grupo de formação de pais”. Neste, o objetivo foi o de discu- tir com os pais assuntos relativos à vida da escola, mas também os ligados ao relacionamento com os estudantes em casa. Assim, as reuniões deveriam ser atraentes, ter um caráter dinâmico e com pauta construída com os pais para estabelecer vínculos entre eles e os professores. De acordo com o estudo realizado, os autores dessa pro- posta apontaram que o aspecto de maior interesse para reproduções dessa estratégia em outras escolas parece (A) exigir que os pais mantenham sua timidez para não monopolizarem os encontros. (B) obrigar os pais a deixarem seus problemas e apre- ensões em casa, contribuindo, desse modo, para o sucesso das reuniões. (C) requerer que os pais aprendam a falar só de seus êxitos e alegrias, pois assim, seus filhos serão oti- mistas nas aulas e na vida. (D) indicar que a equipe escolar deva dar mais destaque aos conteúdos curriculares, de modo que os pais aprendam a orientar seus filhos. (E) ser o caráter democrático e francamente dialógico das relações entre profissionais da escola e o grupo de pais que comparece às reuniões. 31. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2017), “(...) na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças têm como eixos estrutu- rantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, ex- pressar-se e conhecer-se (…). É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrin- do que existem outros modos de vida, pessoas diferen- tes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e ques- tionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres indivi- duais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de rela- ções sociais e de cuidados pessoais, as crianças (A) perdem sua originalidade.” (B) constroem sua autonomia.” (C) aprendem a desobedecer.” (D) tornam-se submissas aos adultos.” (E) tornam-se afetivamente dependentes.” 10PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 37. Zabalza (1998) apresenta a “organização dos espaços” como o primeiro dos dez aspectos-chave da qualidade na educação infantil, afirmando que ela “precisa de espaços amplos, bem diferenciados, de fácil acesso e especiali- zados (facilmente identificáveis pelas crianças, tanto do ponto de vista da sua função como das atividades que se realizam nesses espaços). Essa organização cria am- bientes que servirão de cenários estimuladores da brin- cadeira, a qual, segundo Oliveira (2002), “permite a cons- trução de novas possibilidades de ação e formas inéditas de arranjar os elementos do ambiente”, estando na base de toda ação criativa, a qual “necessita da imaginação, que depende de rica e variada experiência prévia e se desenvolve especialmente por meio (A) de jogos orientados.” (B) da brincadeira simbólica.” (C) da contação de histórias pelos pais”.” (D) da frequência a espetáculos teatrais.” (E) da observação de imagens em livros.” 38. Fonseca (2012), apoiado em sua experiência clínica, apresenta a reflexão: “Motricidade sem cognitividade é possível, mas cognitividade sem motricidade não o é. É a partir da motricidade que as futuras capacidades psi- coneurológicas da aprendizagem se organizam”. Arri- bas(2004) destaca que “quando nos propomos a educar a criança sob a perspectiva de sua motricidade, abre-se diante de nós um amplo campo de ação, que vai desde o conhecimento e a consciência que a criança deve ad- quirir de seu próprio corpo até a possibilidade que tem de se mover com eficiência e expressar-se com este corpo.” A autora observa que, “durante seus jogos livres, na es- cola, em casa, na rua ou no parque”, crianças sadias, em desenvolvimento, “tendem a estar quase ininterrupta- mente em movimento” e “formas diferentes de se deslo- car serão exploradas. Contudo, é comum as crianças se apropriarem de alguma forma de atividade e terem prazer em repeti-la, limitando experimentação de novas possibi- lidades”. Arribas considera que o papel do professor será ajudá-las “a descobrir novas formas de deslocamento, propondo-lhes problemas que devem resolver”, tratando de estimulá-las e de (A) oferecer-lhes ajuda efetiva, inspirando-lhes segurança. (B) observá-las, registrando seus esforços, acertos e erros. (C) proibir a repetição dos movimentos que já dominam e que lhes dão prazer. (D) mostrar-lhes companheiros de turma com conduta motora mais evoluída como metas a atingir. (E) oferecer-lhes alguma forma de premiação vinculada à realização bem sucedida dos movimentos novos. 35. Oliveira, autora da obra “Educação Infantil: fundamentos e métodos”(2002), analisa que “a forte influência, na área da educação infantil, de uma história higienista, de priori- zação de cuidados de saúde, e assistencialista, que res- salta o auxílio a populações de risco social, tem feito com que as propostas de creches e pré-escolas (A) vinculem-se, obrigatoriamente, a parcerias com a área da saúde, para vacinação e prevenção da des- nutrição infantil.” (B) oscilem entre uma ênfase maior ou no cuidar ou no educar, apresentando dificuldades para integrar as duas tarefas.” (C) tendam a entregar as primeiras aos profissionais da saúde ou a assistentes sociais, deixando apenas as segundas aos professores.” (D) cuidem, prioritariamente, de trocas de fraldas, banhos e mamadeiras para crianças de até três anos, e da adaptação ao papel e lápis, para os ‘maiorzinhos’.” (E) mirem sempre as crianças das creches públicas como oriundas de famílias de baixa renda, supon- do horizontes mais restritos para elas na etapa da pré-escola.” 36. De acordo com explicação de Bassedas, Huguet e Solé, in Bassedas(1999), dois aspectos fundamentais devem ser considerados “para que haja uma prática de qualida- de: os aspectos de organização e os de planejamento. As decisões tomadas nesses dois âmbitos condicionam aquilo que sucederá na aula e vice-versa. A vida da sala de aula indica até que ponto temos acertado no planeja- mento que elaboramos ou na organização – do tempo, do espaço, do material – que usamos.” Portanto, dizem as autoras, “não estamos falando de dois aspectos está- ticos, totalmente previstos na prática; estamos falando, antes de tudo, de questões dinâmicas, as quais devem ser contempladas com (A) firmeza.” (B) paciência.” (C) bom humor.” (D) flexibilidade.” (E) espírito de aventura.” 11 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 41. Segundo Barbosa (2008), “A pedagogia de projetos vê a criança como um ser capaz, competente, com um imen- so potencial e desejo de crescer. Alguém que se inte- ressa, pensa, duvida, procura soluções, tenta outra vez, quer compreender o mundo a sua volta e dele participar, alguém aberto ao novo e ao diferente.” Para a autora, a metodologia de projetos oferece, para as crianças, o papel de (A) campeões na sociedade capitalista e adversa às camadas populares. (B) atores secundários do processo de ensino e apren- dizagem. (C) intérpretes das ações criadas pelo mundo globalizado. (D) protagonistas das suas aprendizagens. (E) figurantes no palco da sala de aula. 42. No capítulo 7 da obra “O trabalho do professor na Edu- cação Infantil”, de Oliveira e outros (2015), são apresen- tados os instrumentos para o aprimoramento do trabalho do professor, os quais o auxiliam no acompanhamento da atividade pedagógica e em sua avaliação com o ob- jetivo de atender às crianças e promover oportunidades de avanço em seu desenvolvimento. São eles: a obser- vação, o registro e a problematização. De acordo com as autoras, a observação é um dos mais importantes ins- trumentos utilizados pelo professor. Trata-se de um ins- trumento de pesquisa e visa descobrir coisas novas, por isso, ela tem algumas características: (A) concentração e paciência. (B) foco, objetivo e continuidade. (C) isenção, técnica e continuidade. (D) senso de oportunidade e disciplina. (E) espontaneidade, inquietude e insights. 43. Hoffmann (2010), em seus estudos sobre avaliação, faz críticas ao modelo tradicional de avaliação por ser classificatória, disciplinadora, punitiva e discriminató- ria, pautada somente em provas e notas. Ela apresen- ta uma proposta de avaliação fundamentada em uma abordagem construtivista, a qual exige do professor um maior tempo de permanência em sala de aula com os alunos, o atendimento direto e individualizado a eles, bem como análise teórica das várias manifestações de- les em situação de aprendizagem, visando acompanhar as hipóteses que vêm formulando sobre determinados assuntos, acompanhando-os em um saber competente na escola. Segundo Hoffmann, em relação à aprendiza- gem, essa é uma proposta de avaliação (A) externa. (B) somativa. (C) diagnóstica. (D) cumulativa. (E) mediadora.39. No documento “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil” (MEC/SEB, 2010), analisa-se a Reso- lução CNE/CEB No 05/2009, a qual estabelece que práti- cas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, sendo que a brincadeira é uti- lizada para desenvolver diferentes conteúdos, tais como a motricidade e a expressão corporal. Arribas (2004) apresenta uma gama de jogos motores e expressivos, fundamentando o seu uso; entre eles, destacamos os que a criança joga com o grupo, visando a um objetivo comum, motivo pelo qual são chamados de cooperativos. A autora salienta que essa atividade cooperativa envolve (A) ignorar os talentos individuais. (B) construção de consensos prévios para as jogadas. (C) “pressão” sobre os mais fracos para o time não perder. (D) fidelidade ao time e saber esconder seus treinos dos adversários. (E) diversas formas de comunicação verbal, sobretudo gestual e corporal. 40. De acordo com Kishimoto (2009), os termos jogo, brin- quedo e brincadeira ainda são empregados de forma indistinta no Brasil. O brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao seu uso, portanto, há ausência de um sistema de que organizam sua utilização e, ele, tam- bém, propõe um mundo imaginário à criança. Na brin- cadeira há uma conduta livre e espontânea, além de prazerosa, sendo que as(os) podem ser modificadas(os). No que se refere ao jogo, Kishimoto destaca que “cada contexto social constrói uma ima- gem de jogo conforme seus valores e modo de vida, que se expressa por meio da linguagem”. Há no jogo um sistema de que permite identificar uma estrutura sequencial que especifica sua modalidade e, também, objetos que o caracterizam. Assinale a alternativa que completa corretamente o texto. (A) critérios (B) limites (C) regras (D) regularidades (E) proposições 12PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 46. Na obra “Psicomotricidade: educação e reeducação: ní- veis maternal e infantil” (MEUR, 1991), afirma-se que “A função motora, o desenvolvimento intelectual e o afetivo estão intimamente ligados na criança: a psicomotricidade quer justamente destacar a relação entre a motricidade, a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global da criança por meio de uma técnica”. Essa afirmação é esclarecida pela colocação de que “A educação psicomo- tora é uma técnica”. A seguir, indaga-se: “Como utilizá-la para que uma criança adquira noção de esquema cor- poral ou uma outra noção indispensável a seu desenvol- vimento?”. Respondendo a essa pergunta, complemen- ta-se: “A resposta é simples: pelos mesmos caminhos, etapa por etapa, dos (A) da aprendizagem natural.” (B) da aprendizagem de noções concretas.” (C) da aprendizagem da leitura e da escrita.” (D) preconizados pelos professores de educação artística.” (E) trilhados pelos jogos dramáticos.” 47. A linguagem oral é o meio pelo qual o ser humano comu- nica seus sentimentos e ideias; não é inata, mas cons- truída na esfera social. A linguagem oral é fundamental para a interação da criança com outras pessoas e para as relações que ela estabelece no meio em que vive: primei- ramente com a família, e, aos poucos, com o ambiente so- cial mais amplo. Nesse sentido, o documento “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, (MEC/ SEB, 2010), ao analisar a Resolução No 5/2009, explicita as práticas pedagógicas que compõem a proposta curri- cular da Educação Infantil, as quais devem ter como ei- xos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo que, entre outras, sejam possibilitadas, às crianças, “ex- periências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com (A) a linguagem erudita.” (B) a literatura internacional.” (C) cantilenas, onomatopeias e rodas de conversa.” (D) diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos.” (E) atividades de linguagem em geral, especialmente as que envolvem consciência fonológica.” 44. Zilma R. de Oliveira (2002), ao abordar a organização de atividades culturalmente significativas na educação infantil, apresenta “três grandes ênfases na organiza- ção do conteúdo”, as quais circulam hoje nessa área: 1. o trabalho pedagógico com as múltiplas linguagens; 2. o jogo como recurso privilegiado de desenvolvimento da criança pequena; 3. a pedagogia de projetos didáticos. Os itens 1 e 3, principalmente, têm presença marcante na “Abordagem de Reggio Emilia na Educação da Pri- meira Infância”, como mostram, fartamente, os autores Edwards; Gandini e Forman (2015), em sua obra. Em um de seus capítulos, Gandini entrevista Malaguzzi, um dos criadores dessa abordagem, o qual menciona, entre as nove crenças sobre como a criatividade da criança pode emergir das experiências diárias, a de que “a criatividade exige que a escola do saber encontre conexões com a escola da expressão, abrindo as portas para (A) aqueles que amam a prática.” (B) pesquisadores e divulgadores.” (C) as cem linguagens da criança.” (D) influências científicas e artísticas.” (E) a colaboração crítica das famílias.” 45. Na obra de Edwards; Gandini e Forman (2015), Vecchi, atelierista em escolas de Reggio Emilia, entrevistada por Gandini, ao responder-lhe se trabalhos bonitos da crian- ça são arte, analisa que “ocorre com muita frequência que as produções de algumas crianças são tão originais que desejamos compará-las com o trabalho de artistas famosos.Contudo, essa espécie de comparação torna-se perigosa e plena de ambiguidade.” “Fazer comparações que vão além de uma semelhança simples e divertida mostra quão pouco compreendemos as crianças ou os artistas”. No adulto, a criação artística envolve uma inten- cionalidade de interferir no mundo. Nas crianças, o criar é uma tomada de contato com o mundo em que elas mu- dam principalmente a si mesmas em função de suas ne- cessidades de crescimento. Elas brincam de desenhar. É um jogo simbólico. De acordo com Meredieu (2006), “será preciso um certo tempo até que a criança consiga distinguir significante e significado”. Quando o desenho começa a se estruturar como linguagem, há um salto qualitativo no pensamento. Meredieu escreve: “ O olho, (A) que no começo segue a mão, passa a guiá-la.” (B) tanto ‘fotografa’ a realidade, quanto faz a crítica de sua reprodução.” (C) empoderado pela imaginação, leva a criar seres e paisagens inexistentes.” (D) mais exigente, desaprova as produções das mãos e a criança deixa de criar.” (E) antes focado nas criações do próprio indivíduo, volta-se a compará-las com as de outros.” 13 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 50. Panizza (2006), entende que “não é possível tratar o tema da aprendizagem e o ensino da matemática sem se referir seriamente à questão do sentido”. Por essa razão, ela considera que a formação dos professores “deve se estruturar em saberes relativos ao edifício matemático, saberes relativos à aprendizagem e saberes didáticos”, os quais “São recursos para escolher as situações ade- quadas ao saber matemático para o qual se aponte em um dado momento do ensino e para fazer uma gestão de classe que facilite (A) as boas condições de transmissão padronizada dos conteúdos e seus sentidos.” (B) a retenção dos principais sentidos presentes nos algoritmos matemáticos.” (C) a memorização dos símbolos matemáticos e seus sentidos populares.” (D) a construção do sentido dos conhecimentos por parte dos alunos.” (E) a desconstrução de sentidos aprendidos fora da escola.” 48. No curso de Pedagogia, Marisa aprendeu que a alfabeti- zação é o processo de aprendizagem no qual são desen- volvidas as habilidades de ler e de escrever, enquanto o letramento,que com esse se relaciona, é o processo que se desenvolve no convívio com indivíduos que vivenciam práticas de leitura e de escrita as quais prosseguem para além da alfabetização. Ao ler “Reflexões sobre alfabetiza- ção” (Ferreiro, 2010), Marisa constatou que a autora não emprega explicitamente o termo letramento, mas a ideia que ele carrega está presente em todo o texto, por exem- plo, quando Ferreiro afirma que “(...) o processo de alfa- betização nada tem de mecânico, do ponto de vista da criança que aprende. Essa criança, se coloca problemas, constrói sistemas interpretativos, buscando compreender esse particularmente complexo que é a es- crita, tal como ela existe em sociedade.” Assinale a alternativa que completa corretamente o texto. (A) conhecimento científico (B) instrumento técnico (C) patrimônio individual (D) talento pessoal (E) objeto social 49. Smole (1996) comenta que, a seu ver, a forma mais na- tural de explorar as relações entre a matemática e a in- teligência espacial é por via da geometria. Contudo, “O trabalho com matemática na escola infantil tende a ser dominado pela preocupação com as noções numéricas. Apenas uma parte diminuta deste trabalho é dedicada à geometria e, ainda assim, sua abordagem está basica- mente relacionada ao reconhecimento de formas geomé- tricas, tais como o quadrado, o círculo, o retângulo e o triângulo”. Segundo a citada autora, pensar o estudo da geometria por meio da noção espacial da criança exige pensar também o percurso que ela faz na construção desse espaço, que acompanha a regra fundamental de sua evolução geral: primeiramente, ocorre a percepção de si, depois, o espaço à sua volta, e, finalmente, a re- presentação desse espaço. Essas três etapas são por ela denominadas de etapa do vivido, etapa do percebido e etapa do (A) automatizado. (B) imaginado. (C) concebido. (D) idealizado. (E) projetado. 14PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil 15 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
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