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prova concurso público prefeitura de Piracicaba Ed infantil 2019

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Prévia do material em texto

concurso público
003. Prova objetiva
professor de educação infantil
(opção 003)
� Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 50 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa.
� confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala.
� leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� a duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas e 30 minutos, já incluído o tempo para o preenchimento da 
folha de respostas e para a transcrição do texto definitivo.
�	Só	será	permitida	a	saída	definitiva	da	sala	e	do	prédio	após	transcorridos	75%	do	tempo	de	duração	das	provas.
� deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova, assinando termo respectivo.
� ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno, podendo levar 
apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
� até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões.
11.08.2019
nome do candidato
prédio sala carteirainscriçãorG
3 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Considere os quadrinhos para responder às questões de 
números 01 a 05.
(Bill Watterson. O melhor de Calvin. O Estado de S. Paulo. 
https://cultura.estadao.com.br)
01. Ao ler os quadrinhos, é possível entender que,
(A) se o menino fizesse o que a mãe tinha mandado, 
poderia sair.
(B) apesar de o menino ter obedecido inteiramente à 
mãe, não pôde sair.
(C) como tivesse o interesse de sair, o menino foi eficaz 
em realizar sua tarefa.
(D) por não ter cumprido sua obrigação nem parcial-
mente, o menino não saiu.
(E) mesmo tendo feito sua obrigação com cuidado, o 
menino precisou refazer a tarefa.
02. O comentário da mãe no 2o quadrinho sugere que ela
(A) se orgulha ao ver a disposição do garoto diante do 
trabalho que acabou de realizar.
(B) desconfia de que o filho possa ter feito um bom 
trabalho em tão pouco tempo.
(C) parabeniza o filho por estar se tornando cada vez 
mais rápido em limpar o quarto.
(D) tem certeza de que o filho deixou o quarto limpo, 
como ela tinha pedido.
(E) sabe que o filho demorou muito mais tempo limpando 
o quarto do que ele fez parecer.
03. A oração como eu mandei (3o quadrinho) tem sentido 
equivalente a
(A) enquanto eu exigi
(B) segundo eu supus
(C) assim como eu exemplifiquei
(D) de tanto que eu pedi
(E) conforme eu determinei
04. As frases “Você fez esta bagunça!” e “Você arruma!” 
(4o quadrinho) estabelecem entre si relação de
(A) finalidade e proporção.
(B) hipótese e contestação.
(C) previsão e constatação.
(D) causa e consequência.
(E) condição e concessão.
05. Todas as formas verbais estão empregadas corretamente, 
segundo a norma-padrão da língua, em
(A) As coisas que caírão sobre a mãe levaram-na ines-
peradamente ao chão.
(B) Depois de ter sido derrubada abrindo o armário, a 
mãe ficasse irritadíssima.
(C) A mãe não esperava que, ao abrir o armário, tantos 
objetos viessem abaixo.
(D) O menino teria reagido mal quando sua mãe o man-
dasse arrumar a bagunça.
(E) O garoto disse à mãe que ela arrumasse a bagunça 
que ela mesma fizer.
4PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
09. No contexto do 2o parágrafo, a frase “Contudo, a Terra se 
move” chama a atenção para o fato de que a escola
(A) requer incentivo das autoridades públicas para alcan-
çar suas metas antigas e, posteriormente, dedicar-se 
às novas.
(B) precisa rever suas antigas metas, visando abraçar 
novas metas, as quais colidem com as anteriores.
(C) deve continuar perseguindo as metas costumeiras, 
mas de modo a se ajustar às mudanças ocorridas 
no país.
(D) necessita manter o planejamento tradicional, pois a 
escola não deve se transformar ao mesmo passo da 
sociedade.
(E) alcançará os velhos propósitos na medida em que 
perceber que as mudanças são inevitáveis, ainda 
que indesejadas.
10. Preservando-se o sentido original da frase, o que está 
entre colchetes substitui adequadamente a expressão 
destacada na seguinte passagem:
(A) ... procuram uma palavra neutra para ficar na zona 
de conforto... [área de consolo]
(B) ... dizem que o cenário é desafiador. [resultado]
(C) Um estudo [...] traça o panorama das mudanças já 
em curso. [registra a origem]
(D) O futuro está aqui. [é incerto]
(E) Ferramentas da nova comunicação estão na palma 
da mão. [extremamente acessíveis]
11. Preservando-se o sentido original e a correção da frase, 
conforme a norma-padrão da língua, o vocábulo destaca-
do em “Vi no estado do Amazonas, na comunidade ribei-
rinha do Tumbira, no Rio Negro, a escola conectada com 
Manaus” pode ser substituído por
(A) a
(B) à
(C) de
(D) por
(E) em
12. A frase escrita com a concordância correta de acordo 
com a norma-padrão da língua é
(A) Não bastam dizer que a escola brasileira tem muitos 
desafios com que se preocuparem.
(B) O imperativo de se respeitar a diversidade levou a 
educação a ser transformado radicalmente.
(C) Na comunidade ribeirinha do Tumbira, no Rio Negro, 
a escola conectam-se com Manaus.
(D) Conectados a três mil pontos na imensidão amazônica, 
alunos assistem a aulas por satélite.
(E) Em várias comunidades ribeirinhas, a interação entre 
professor e aluno ocorrem virtualmente.
Leia o texto para responder às questões de números 06 a 11.
No Dia da Educação, eu fiquei comparando dois mundos. 
Os economistas, quando querem falar de riscos, procuram 
uma palavra neutra para ficar na zona de conforto e, assim, 
dizem que o cenário é desafiador. Mas palavras confortáveis 
não servem quando se quer falar do futuro da educação. 
Tudo tem mudado tanto que é preciso achar termos que 
inquietam. O futuro é revolucionário. A interação com as 
novas tecnologias, a mudança na relação entre as pessoas, 
o imperativo da diversidade transformam radicalmente a 
educação.
Alguém pode dizer que o Brasil tem problemas mais 
básicos: ter boas escolas e elevar o nível de aprendizagem. 
Mas essa sempre foi a missão da educação. Contudo, a Terra 
se move. A questão tem que ser como atingir esses mesmos 
objetivos, neste momento e dentro da realidade do país. Um 
estudo divulgado no início do ano pela KnowledgeWorks 
traça o panorama das mudanças já em curso. O futuro está 
aqui. Ferramentas da nova comunicação estão na palma da 
mão. Vi no estado do Amazonas, na comunidade ribeirinha 
do Tumbira, no Rio Negro, a escola conectada com Manaus. 
Três mil pontos na imensidão amazônica recebem aula por 
satélite, e com interação virtual entre professor e aluno.
(Míriam Leitão e Alvaro Gribel. Educação: sempre é preciso sonhar. 
https://blogs.oglobo.globo.com. 28.04.2019.)
06. A expressão dois mundos (1o parágrafo) relaciona
(A) passado e presente da educação.
(B) Brasil e países mais ricos.
(C) economia e educação.
(D) alunos com e sem acesso à tecnologia.
(E) zona urbana e zona rural.
07. Um vocábulo que os autores opõem à palavra neutra é
(A) desafiador (1o parágrafo).
(B) revolucionário (1o parágrafo).
(C) aprendizagem (2o parágrafo).
(D) missão (2o parágrafo).
(E) realidade (2o parágrafo).
08. No trecho “Alguém pode dizer que o Brasil tem problemas 
mais básicos: ter boas escolas e elevar o nível de apren-
dizagem” (2o parágrafo), o sinal de dois-pontos pode ser 
substituído, sem prejuízo do sentido original,pela vírgula 
seguida da seguinte expressão:
(A) como
(B) assim
(C) caso
(D) quer
(E) enquanto
5 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
MateMática
16. A tabela apresenta o número de crianças que participa-
ram de um evento, em 5 dias da semana anterior.
Dia da semana Número de crianças
Segunda-feira 18
Terça-feira 20
Quarta-feira 25
Quinta-Feira 28
Sexta-Feira 29
A média aritmética simples do número de crianças que 
diariamente participaram desse evento é igual a
(A) 24.
(B) 23.
(C) 22.
(D) 21.
(E) 20.
17. Para a realização de uma atividade, um total de 120 
voluntários, sendo 45 com idades menores ou iguais a 
18 anos, e os demais com idades superiores a 18 anos, 
serão divididos no menor número de grupos possível, 
cada grupo contendo somente voluntários com idades 
menores ou iguais a 18 anos, ou idades superiores a 
18 anos. Se cada voluntário deverá fazer parte de apenas 
um grupo, o número de voluntários em cada grupo deverá 
ser igual a
(A) 5.
(B) 10.
(C) 12.
(D) 15.
(E) 20.
18. Dois alarmes tocam, rigorosamente, em períodos de 
tempo distintos: um deles toca a cada 12 horas, e o outro, 
a cada 18 horas. Na quarta-feira da semana passada, 
ambos os alarmes tocaram às 7 horas. A vez imediata-
mente seguinte em que esses dois alarmes tocaram em 
um mesmo dia e horário foi
(A) quinta-feira, às 7 horas.
(B) quinta-feira, às 19 horas.
(C) quinta-feira, às 22 horas.
(D) sexta-feira, às 7 horas.
(E) sexta-feira, às 19 horas.
Leia o poema para responder às questões de números 13 a 15.
Fala
como quem arruma a mala
às pressas
e enfia nela não o que precisa
mas o que encontra mais à mão:
estas duas ou três palavras
frias demais para o inverno
muito quentes para o verão
(Ana Martins Marques. O livro das semelhanças. 
São Paulo, Companhia das Letras, 2015)
13. É correto afirmar que o poema apresenta uma compara-
ção entre
(A) a comunicação presencial e a comunicação virtual.
(B) a escolha das palavras e o ato de arrumar a mala.
(C) a arrumação da mala e as estações do ano.
(D) a língua falada e a língua escrita.
(E) a linguagem erudita e as gírias.
14. No contexto do poema, a última estrofe remete
(A) aos vários sentidos de uma palavra.
(B) à importância do dicionário.
(C) às expressões de gentileza.
(D) à imprecisão das palavras.
(E) às variações climáticas.
15. Em “mas o que encontra mais à mão” (1a estrofe), os 
vocábulos destacados exprimem, respectivamente, 
noções de
(A) finalidade e lugar.
(B) concessão e tempo.
(C) condição e quantidade.
(D) adição e proporção.
(E) contraste e intensidade.
6PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
r a s c u n h o19. Em uma escola, a diferença entre os números de agentes 
de educação que trabalham no período vespertino e no 
período matutino é 15. Se, nessa escola, trabalhassem 3 
agentes de educação a menos no período vespertino, a 
razão entre os números de agentes que trabalham no 
período matutino e no período vespertino seria . Logo, 
nessa escola, o número de agentes de educação que 
trabalham no período matutino é
(A) 38.
(B) 36.
(C) 34.
(D) 32.
(E) 30.
20. Desprezando-se 10 quilogramas da massa M de areia, é 
possível encher certa quantidade de sacas com 25 qui-
logramas de areia cada uma. Acrescentando-se 20 quilo-
gramas à massa M, pode-se encher 1 unidade a menos de 
sacas que seriam cheias no caso anterior, mas cada uma 
com 30 quilogramas de areia. Sendo assim, o número 
de sacas com 30 quilogramas de areia que podem ser 
cheios com a massa M é
(A) 8.
(B) 9.
(C) 10.
(D) 11.
(E) 12.
21. A tabela apresenta informações sobre a distribuição dos 
servidores públicos contratados em dois concursos, em 
determinado município, de acordo com o grau de esco-
laridade.
Apenas 
Ensino Médio
Ensino 
Superior
Concurso de 2016 40% 60%
Concurso de 2018 30% 70%
Com base nas informações apresentadas, assinale a 
alternativa que contém uma informação necessariamente 
verdadeira.
(A) O número total de servidores contratados no concurso 
de 2016 foi igual ao número total de servidores contra-
tados no concurso de 2018.
(B) O número total de servidores contratados no concur-
so de 2016 foi diferente do número total de servido-
res contratados no concurso de 2018.
(C) Em ambos os concursos, o número de servidores 
contratados com apenas o Ensino Médio foi menor 
que o número de servidores contratados com o En-
sino Superior.
(D) Em ambos os concursos, o número de servidores 
contratados com apenas o Ensino Médio foi maior 
que o número de servidores contratados com o En-
sino Superior.
(E) O número total de servidores com apenas o Ensino 
Médio e contratados no concurso de 2018 foi metade 
do número de servidores com o Ensino Superior e 
contratados no concurso de 2016.
7 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
r a s c u n h o22. Para produzir certa quantidade de tampinhas de garrafa 
em 6 horas de trabalho ininterrupto, são necessárias 5 
máquinas iguais, produzindo o mesmo e máximo número 
de tampinhas possível por hora, iniciando e terminando a 
produção ao mesmo tempo. Para produzir, nas mesmas 
condições de trabalho, a mesma quantidade de tampi-
nhas, mas com apenas 4 dessas máquinas, serão neces-
sários, no mínimo,
(A) 6 horas e 30 minutos.
(B) 6 horas e 50 minutos.
(C) 7 horas e 10 minutos.
(D) 7 horas e 30 minutos.
(E) 7 horas e 50 minutos.
23. Carlos e João fizeram compras em uma mesma loja. Car-
los comprou 3 unidades de uma camiseta e gastou mais 
R$ 70,00 em uma calça, enquanto que João comprou 2 
unidades da mesma camiseta que Carlos comprou e gas-
tou mais R$ 120,00 em duas calças. No caixa, ambos 
efetuaram o pagamento em dinheiro: Carlos deu certa 
quantidade em dinheiro e recebeu de troco R$ R$ 24,00, 
e João deu R$ 10,00 a mais que a quantidade em dinheiro 
dada por Carlos e recebeu de troco R$ 36,00. Sendo 
assim, o preço unitário pago nas camisetas foi de
(A) R$ 29,00.
(B) R$ 33,00.
(C) R$ 48,00.
(D) R$ 52,00.
(E) R$ 61,00.
24. Em um hipermercado foi feita uma pesquisa sobre a pre-
ferência aos produtos A e B. Sabe-se que o número de 
pessoas que têm preferência pelo produto A corresponde 
a 0,6 dos que têm preferência pelo produto B e também 
corresponde a 1,5 dos que não têm preferência por esses 
produtos. Se, ao todo, 50 pessoas foram pesquisadas, 
então é verdade que o número de pessoas que informa-
ram gostar do produto B é
(A) 25.
(B) 26.
(C) 27.
(D) 28.
(E) 29.
25. Sobre um terreno no formato de triângulo retângulo, 
sabe-se que o maior lado mede da medida do menor 
lado, e que o terceiro lado mede da medida do menor 
lado. Sabendo que o perímetro desse terreno é de 120 
metros, sua área, em metros quadrados, é igual a
(A) 500.
(B) 600.
(C) 700.
(D) 800.
(E) 900.
8PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
28. Para estudar a inclusão da pessoa com deficiência é 
importante recorrer à Lei no 13.146/2015. Esta, no pa-
rágrafo único do artigo 27, estabelece que “é dever do 
Estado, da família, da comunidade e da sociedade asse-
gurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, 
colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligên-
cia e discriminação.” Por sua vez, para Oliveira (2002), o 
marco maior de todo o processo da educação infantil é o 
trabalho de formação para a cidadania. Segundo a auto-
ra, coerentemente com a lei citada, “O direito de gozar 
plenamente a infância e o de construir-se como cidadão 
devem ser somados ao direito das crianças com necessi-
dades especiais de serem incluídas no sistema de ensino 
(...).” Desse modo, conforme Oliveira, a possibilidade de 
o conjunto das crianças de creches e pré-escolas “inte-
ragir e partilhar experiências com crianças portadoras de 
necessidades educativas especiaisserá
(A) oportunidade valiosa para elas ampliarem a noção 
de amizade, a compreensão, a aceitação e a valori-
zação das diferenças entre as pessoas.”
(B) factível, se as mães acompanharem os primeiros 
seis meses de adaptação e o ingresso dos peque-
nos nesse agrupamento coletivo.”
(C) contraindicada porque essa partilha é muito difícil e 
às vezes traumática.”
(D) proveitosa se realizada somente com crianças a par-
tir de cinco anos, independentemente de sua condi-
ção de normalidade.”
(E) pouco educativa para as crianças com necessidades 
especiais.”
29. Aguiar, in Aguiar [et al.] (2006), afirma que “Contribuir 
para que o estudante se reconheça como ser histórico 
e que faz a história em suas ações cotidianas e em inte-
ração com o outro é papel da escola. [...] Nessa direção, 
são variadas as atividades de cunho pedagógico que po-
dem ser desenvolvidas na escola e na comunidade com 
a participação decisiva
(A) do Conselho Escolar.”
(B) do Prefeito Municipal”.
(C) da Diretoria Regional de Ensino.”
(D) da Câmara Municipal Legislativa.”
(E) da Secretaria Municipal de Educação.”
conhecimentos Pedagógicos 
e legislação
26. Considerando-se o artigo 205 da Constituição Federal 
de 1988 e os Princípios e Fins da Educação Nacional, 
conforme o artigo 2o do Título II da LDBEN de 1996 e as 
contribuições de Aguiar [ et al.] (2006), é possível anali-
sar-se a função social da escola. Essa autora afirma que 
a escola pode desempenhar um papel importante no seu 
entorno, visando contribuir para o exercício coletivo da 
cidadania. Dependendo do nível de inserção e compro-
misso com a comunidade, a escola constitui um espaço 
estratégico para o desenvolvimento de ações coletivas 
que materializam o exercício de sua função social. De 
acordo com a autora e coerentemente com a legislação 
citada, mediante a indução sistemática quanto à neces-
sária articulação entre as ações pedagógicas e políticas, 
a escola pode contribuir para a formação de um cidadão 
crítico e criativo
(A) mas conformado com sua condição socioeconômica.
(B) capaz de concorrer para mudanças profundas da 
sociedade.
(C) que atua competitivamente no mercado de trabalho 
e atende à visão neoliberal sobre a função da escola.
(D) que obedece às funções de classificação e hierar-
quização determinadas aos postulantes a futuros 
empregos.
(E) que se orienta pela meritocracia tanto em seus estu-
dos quanto no mundo do trabalho.
27. Para atender ao compromisso ético e social do educador 
na educação inclusiva, Geraldina, candidata ao concur-
so de professor substituto de Educação Infantil em Pira-
cicaba, examinou o artigo de Bianchetti, in Bianchetti e 
Freire, (Orgs.), 2008. Nesse texto, o autor analisa que, 
no século XIX, dentro de uma visão fatalista e inatista, 
considerava-se haver pouco a fazer com os indivíduos 
considerados deficientes, devendo-se segregá-los para 
que não oferecessem perigo a si e à sociedade. Entre-
tanto, Maria Montessori, Seguin e Jean Itard apresentam 
posturas diferentes, pois Itard dizia que o Ser tido como 
idiota podia ser educado. Conforme Bianchetti, os estu-
dos deste último pensador puderam oferecer bases para 
a revolução da educação especial, servindo de suporte 
para os trabalhos nessa direção. Daí, destacaram-se li-
mites e possibilidades à apreensão e à educação dos in-
divíduos citados e, na atualidade, uma das possibilidades 
é a luta e as iniciativas concretas para que tais indivíduos 
sejam
(A) atendidos apenas em classes especiais para 
deficientes.
(B) integrados ao mundo do trabalho, exceto nos setores 
da Tecnologia.
(C) integrados tanto à escola e aos movimentos sociais, 
quanto à sociedade.
(D) atendidos preferencialmente com a presença de um 
dos pais, pois só assim eles aprendem.
(E) educados apenas em grupos de, no máximo, cinco 
alunos, para garantir uma educação individualizada.
9 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
32. Segundo Portilho (2009), “(...) Piaget, ao explicar a ca-
pacidade de adaptação dos organismos vivos ao meio 
ambiente, infere que inteligência humana é sempre uma 
construção endógena (fatores internos), de dados exóge-
nos (fatores externos) provenientes da experiência. (…) 
A inteligência é, consequentemente, uma adaptação ao 
meio externo, como toda adaptação biológica. Vale dizer 
que, diante desse conceito, percebemos claramente a vi-
são proposta por Piaget”.
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto.
(A) humanista
(B) cognitivista
(C) interacionista
(D) tradicionalista
(E) comportamentalista
33. De acordo com Marta Kohl de Oliveira (in TAILLE e ou-
tros, 1992), para Vygotsky, “Há dois pressupostos com-
plementares e de natureza geral em sua teoria que deli-
neiam uma posição básica a respeito do lugar do afetivo 
no ser humano. Primeiramente, uma perspectiva decla-
radamente monista (...). Em segundo lugar, uma abor-
dagem holística, sistêmica. (...) Tanto o monismo como a 
abordagem globalizante buscam a pessoa como um
(A) quebra-cabeça a ser montado e formado por diver-
sas peças dissociáveis, algumas cognitivas, outras 
afetivas.”
(B) ser constituído primariamente por fatores cognitivos, 
sendo esses os responsáveis pela sua constituição 
afetiva.”
(C) sistema global que se constitui de aspectos cognitivos 
e afetivos, mas os consideram dimensões isoladas.”
(D) ser constituído primariamente por fatores afetivos, 
sendo que esses nada têm a ver com a formação 
cognitiva.”
(E) todo e, portanto, por definição, não separam afetivo 
e cognitivo como dimensões isoláveis.”
34. A respeito da psicomotricidade no desenvolvimento da 
criança, Fonseca (2012) expressa que “Nascemos com 
uma relação inconclusa entre o corpo e o cérebro que 
não tem vias de comunicação nem de interação. É o 
desenvolvimento da motricidade que vai propiciar essa 
comunicação estreita entre o centro e a periferia. Uma 
vez conquistada essa interação integrativa do corpo e do 
cérebro, vão surgir novas propriedades, novas capacida-
des, novas funções de aprendizagem e de relações com 
o outro e, por conseguinte, de
(A) reafirmação de pensamentos e ações positivas”.
(B) concretização das expectativas individuais”.
(C) assimilação dos conteúdos escolares”.
(D) apropriação sócio-histórica”.
(E) realização pessoal”.
30. Paro (2000) apresenta um estudo de caso sobre uma es-
cola pública de ensino fundamental de São Paulo, Capi-
tal. Nessa escola, a preocupação com ausência dos pais 
no acompanhamento da vida escolar dos estudantes 
motivou a equipe da instituição a buscar uma estratégia 
nova para atrair pais à escola, o que resultou no “grupo 
de formação de pais”. Neste, o objetivo foi o de discu-
tir com os pais assuntos relativos à vida da escola, mas 
também os ligados ao relacionamento com os estudantes 
em casa. Assim, as reuniões deveriam ser atraentes, ter 
um caráter dinâmico e com pauta construída com os pais 
para estabelecer vínculos entre eles e os professores. De 
acordo com o estudo realizado, os autores dessa pro-
posta apontaram que o aspecto de maior interesse para 
reproduções dessa estratégia em outras escolas parece
(A) exigir que os pais mantenham sua timidez para não 
monopolizarem os encontros.
(B) obrigar os pais a deixarem seus problemas e apre-
ensões em casa, contribuindo, desse modo, para o 
sucesso das reuniões.
(C) requerer que os pais aprendam a falar só de seus 
êxitos e alegrias, pois assim, seus filhos serão oti-
mistas nas aulas e na vida.
(D) indicar que a equipe escolar deva dar mais destaque 
aos conteúdos curriculares, de modo que os pais 
aprendam a orientar seus filhos.
(E) ser o caráter democrático e francamente dialógico 
das relações entre profissionais da escola e o grupo 
de pais que comparece às reuniões.
31. Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC,2017), “(...) na Educação Infantil, as aprendizagens e o 
desenvolvimento das crianças têm como eixos estrutu-
rantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes 
os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, ex-
pressar-se e conhecer-se (…). É na interação com os 
pares e com adultos que as crianças vão constituindo um 
modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrin-
do que existem outros modos de vida, pessoas diferen-
tes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas 
primeiras experiências sociais (na família, na instituição 
escolar, na coletividade), constroem percepções e ques-
tionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se 
e, simultaneamente, identificando-se como seres indivi-
duais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de rela-
ções sociais e de cuidados pessoais, as crianças
(A) perdem sua originalidade.”
(B) constroem sua autonomia.”
(C) aprendem a desobedecer.”
(D) tornam-se submissas aos adultos.”
(E) tornam-se afetivamente dependentes.”
10PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
37. Zabalza (1998) apresenta a “organização dos espaços” 
como o primeiro dos dez aspectos-chave da qualidade na 
educação infantil, afirmando que ela “precisa de espaços 
amplos, bem diferenciados, de fácil acesso e especiali-
zados (facilmente identificáveis pelas crianças, tanto do 
ponto de vista da sua função como das atividades que 
se realizam nesses espaços). Essa organização cria am-
bientes que servirão de cenários estimuladores da brin-
cadeira, a qual, segundo Oliveira (2002), “permite a cons-
trução de novas possibilidades de ação e formas inéditas 
de arranjar os elementos do ambiente”, estando na base 
de toda ação criativa, a qual “necessita da imaginação, 
que depende de rica e variada experiência prévia e se 
desenvolve especialmente por meio
(A) de jogos orientados.”
(B) da brincadeira simbólica.”
(C) da contação de histórias pelos pais”.”
(D) da frequência a espetáculos teatrais.”
(E) da observação de imagens em livros.”
38. Fonseca (2012), apoiado em sua experiência clínica, 
apresenta a reflexão: “Motricidade sem cognitividade é 
possível, mas cognitividade sem motricidade não o é. É 
a partir da motricidade que as futuras capacidades psi-
coneurológicas da aprendizagem se organizam”. Arri-
bas(2004) destaca que “quando nos propomos a educar 
a criança sob a perspectiva de sua motricidade, abre-se 
diante de nós um amplo campo de ação, que vai desde 
o conhecimento e a consciência que a criança deve ad-
quirir de seu próprio corpo até a possibilidade que tem de 
se mover com eficiência e expressar-se com este corpo.” 
A autora observa que, “durante seus jogos livres, na es-
cola, em casa, na rua ou no parque”, crianças sadias, 
em desenvolvimento, “tendem a estar quase ininterrupta-
mente em movimento” e “formas diferentes de se deslo-
car serão exploradas. Contudo, é comum as crianças se 
apropriarem de alguma forma de atividade e terem prazer 
em repeti-la, limitando experimentação de novas possibi-
lidades”. Arribas considera que o papel do professor será 
ajudá-las “a descobrir novas formas de deslocamento, 
propondo-lhes problemas que devem resolver”, tratando 
de estimulá-las e de
(A) oferecer-lhes ajuda efetiva, inspirando-lhes segurança.
(B) observá-las, registrando seus esforços, acertos e 
erros.
(C) proibir a repetição dos movimentos que já dominam 
e que lhes dão prazer.
(D) mostrar-lhes companheiros de turma com conduta 
motora mais evoluída como metas a atingir.
(E) oferecer-lhes alguma forma de premiação vinculada 
à realização bem sucedida dos movimentos novos.
35. Oliveira, autora da obra “Educação Infantil: fundamentos 
e métodos”(2002), analisa que “a forte influência, na área 
da educação infantil, de uma história higienista, de priori-
zação de cuidados de saúde, e assistencialista, que res-
salta o auxílio a populações de risco social, tem feito com 
que as propostas de creches e pré-escolas
(A) vinculem-se, obrigatoriamente, a parcerias com a 
área da saúde, para vacinação e prevenção da des-
nutrição infantil.”
(B) oscilem entre uma ênfase maior ou no cuidar ou no 
educar, apresentando dificuldades para integrar as 
duas tarefas.”
(C) tendam a entregar as primeiras aos profissionais da 
saúde ou a assistentes sociais, deixando apenas as 
segundas aos professores.”
(D) cuidem, prioritariamente, de trocas de fraldas, 
banhos e mamadeiras para crianças de até três 
anos, e da adaptação ao papel e lápis, para os 
‘maiorzinhos’.”
(E) mirem sempre as crianças das creches públicas 
como oriundas de famílias de baixa renda, supon-
do horizontes mais restritos para elas na etapa da 
pré-escola.”
36. De acordo com explicação de Bassedas, Huguet e Solé, 
in Bassedas(1999), dois aspectos fundamentais devem 
ser considerados “para que haja uma prática de qualida-
de: os aspectos de organização e os de planejamento. 
As decisões tomadas nesses dois âmbitos condicionam 
aquilo que sucederá na aula e vice-versa. A vida da sala 
de aula indica até que ponto temos acertado no planeja-
mento que elaboramos ou na organização – do tempo, 
do espaço, do material – que usamos.” Portanto, dizem 
as autoras, “não estamos falando de dois aspectos está-
ticos, totalmente previstos na prática; estamos falando, 
antes de tudo, de questões dinâmicas, as quais devem 
ser contempladas com
(A) firmeza.”
(B) paciência.”
(C) bom humor.”
(D) flexibilidade.”
(E) espírito de aventura.”
11 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
41. Segundo Barbosa (2008), “A pedagogia de projetos vê a 
criança como um ser capaz, competente, com um imen-
so potencial e desejo de crescer. Alguém que se inte-
ressa, pensa, duvida, procura soluções, tenta outra vez, 
quer compreender o mundo a sua volta e dele participar, 
alguém aberto ao novo e ao diferente.” Para a autora, 
a metodologia de projetos oferece, para as crianças, o 
papel de
(A) campeões na sociedade capitalista e adversa às 
camadas populares.
(B) atores secundários do processo de ensino e apren-
dizagem.
(C) intérpretes das ações criadas pelo mundo globalizado.
(D) protagonistas das suas aprendizagens.
(E) figurantes no palco da sala de aula.
42. No capítulo 7 da obra “O trabalho do professor na Edu-
cação Infantil”, de Oliveira e outros (2015), são apresen-
tados os instrumentos para o aprimoramento do trabalho 
do professor, os quais o auxiliam no acompanhamento 
da atividade pedagógica e em sua avaliação com o ob-
jetivo de atender às crianças e promover oportunidades 
de avanço em seu desenvolvimento. São eles: a obser-
vação, o registro e a problematização. De acordo com as 
autoras, a observação é um dos mais importantes ins-
trumentos utilizados pelo professor. Trata-se de um ins-
trumento de pesquisa e visa descobrir coisas novas, por 
isso, ela tem algumas características:
(A) concentração e paciência.
(B) foco, objetivo e continuidade.
(C) isenção, técnica e continuidade.
(D) senso de oportunidade e disciplina.
(E) espontaneidade, inquietude e insights.
43. Hoffmann (2010), em seus estudos sobre avaliação, 
faz críticas ao modelo tradicional de avaliação por ser 
classificatória, disciplinadora, punitiva e discriminató-
ria, pautada somente em provas e notas. Ela apresen-
ta uma proposta de avaliação fundamentada em uma 
abordagem construtivista, a qual exige do professor um 
maior tempo de permanência em sala de aula com os 
alunos, o atendimento direto e individualizado a eles, 
bem como análise teórica das várias manifestações de-
les em situação de aprendizagem, visando acompanhar 
as hipóteses que vêm formulando sobre determinados 
assuntos, acompanhando-os em um saber competente 
na escola. Segundo Hoffmann, em relação à aprendiza-
gem, essa é uma proposta de avaliação
(A) externa.
(B) somativa.
(C) diagnóstica.
(D) cumulativa.
(E) mediadora.39. No documento “Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Infantil” (MEC/SEB, 2010), analisa-se a Reso-
lução CNE/CEB No 05/2009, a qual estabelece que práti-
cas pedagógicas que compõem a proposta curricular da 
Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as 
interações e a brincadeira, sendo que a brincadeira é uti-
lizada para desenvolver diferentes conteúdos, tais como 
a motricidade e a expressão corporal. Arribas (2004) 
apresenta uma gama de jogos motores e expressivos, 
fundamentando o seu uso; entre eles, destacamos os 
que a criança joga com o grupo, visando a um objetivo 
comum, motivo pelo qual são chamados de cooperativos. 
A autora salienta que essa atividade cooperativa envolve
(A) ignorar os talentos individuais.
(B) construção de consensos prévios para as jogadas.
(C) “pressão” sobre os mais fracos para o time não 
perder.
(D) fidelidade ao time e saber esconder seus treinos dos 
adversários.
(E) diversas formas de comunicação verbal, sobretudo 
gestual e corporal.
40. De acordo com Kishimoto (2009), os termos jogo, brin-
quedo e brincadeira ainda são empregados de forma 
indistinta no Brasil. O brinquedo supõe uma relação 
íntima com a criança e uma indeterminação quanto 
ao seu uso, portanto, há ausência de um sistema de 
 que organizam sua utilização e, ele, tam-
bém, propõe um mundo imaginário à criança. Na brin-
cadeira há uma conduta livre e espontânea, além de 
prazerosa, sendo que as(os) podem ser 
modificadas(os). No que se refere ao jogo, Kishimoto 
destaca que “cada contexto social constrói uma ima-
gem de jogo conforme seus valores e modo de vida, 
que se expressa por meio da linguagem”. Há no jogo 
um sistema de que permite identificar uma 
estrutura sequencial que especifica sua modalidade e, 
também, objetos que o caracterizam.
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto.
(A) critérios
(B) limites
(C) regras
(D) regularidades
(E) proposições
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46. Na obra “Psicomotricidade: educação e reeducação: ní-
veis maternal e infantil” (MEUR, 1991), afirma-se que “A 
função motora, o desenvolvimento intelectual e o afetivo 
estão intimamente ligados na criança: a psicomotricidade 
quer justamente destacar a relação entre a motricidade, 
a mente e a afetividade e facilitar a abordagem global 
da criança por meio de uma técnica”. Essa afirmação é 
esclarecida pela colocação de que “A educação psicomo-
tora é uma técnica”. A seguir, indaga-se: “Como utilizá-la 
para que uma criança adquira noção de esquema cor-
poral ou uma outra noção indispensável a seu desenvol-
vimento?”. Respondendo a essa pergunta, complemen-
ta-se: “A resposta é simples: pelos mesmos caminhos, 
etapa por etapa, dos
(A) da aprendizagem natural.”
(B) da aprendizagem de noções concretas.”
(C) da aprendizagem da leitura e da escrita.”
(D) preconizados pelos professores de educação artística.”
(E) trilhados pelos jogos dramáticos.”
47. A linguagem oral é o meio pelo qual o ser humano comu-
nica seus sentimentos e ideias; não é inata, mas cons-
truída na esfera social. A linguagem oral é fundamental 
para a interação da criança com outras pessoas e para as 
relações que ela estabelece no meio em que vive: primei-
ramente com a família, e, aos poucos, com o ambiente so-
cial mais amplo. Nesse sentido, o documento “Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil”, (MEC/
SEB, 2010), ao analisar a Resolução No 5/2009, explicita 
as práticas pedagógicas que compõem a proposta curri-
cular da Educação Infantil, as quais devem ter como ei-
xos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo 
que, entre outras, sejam possibilitadas, às crianças, “ex-
periências de narrativas, de apreciação e interação com a 
linguagem oral e escrita, e convívio com
(A) a linguagem erudita.”
(B) a literatura internacional.”
(C) cantilenas, onomatopeias e rodas de conversa.”
(D) diferentes suportes e gêneros textuais orais e 
escritos.”
(E) atividades de linguagem em geral, especialmente as 
que envolvem consciência fonológica.”
44. Zilma R. de Oliveira (2002), ao abordar a organização 
de atividades culturalmente significativas na educação 
infantil, apresenta “três grandes ênfases na organiza-
ção do conteúdo”, as quais circulam hoje nessa área: 
1. o trabalho pedagógico com as múltiplas linguagens; 
2. o jogo como recurso privilegiado de desenvolvimento 
da criança pequena; 3. a pedagogia de projetos didáticos. 
Os itens 1 e 3, principalmente, têm presença marcante 
na “Abordagem de Reggio Emilia na Educação da Pri-
meira Infância”, como mostram, fartamente, os autores 
Edwards; Gandini e Forman (2015), em sua obra. Em um 
de seus capítulos, Gandini entrevista Malaguzzi, um dos 
criadores dessa abordagem, o qual menciona, entre as 
nove crenças sobre como a criatividade da criança pode 
emergir das experiências diárias, a de que “a criatividade 
exige que a escola do saber encontre conexões com a 
escola da expressão, abrindo as portas para
(A) aqueles que amam a prática.”
(B) pesquisadores e divulgadores.”
(C) as cem linguagens da criança.”
(D) influências científicas e artísticas.”
(E) a colaboração crítica das famílias.”
45. Na obra de Edwards; Gandini e Forman (2015), Vecchi, 
atelierista em escolas de Reggio Emilia, entrevistada por 
Gandini, ao responder-lhe se trabalhos bonitos da crian-
ça são arte, analisa que “ocorre com muita frequência 
que as produções de algumas crianças são tão originais 
que desejamos compará-las com o trabalho de artistas 
famosos.Contudo, essa espécie de comparação torna-se 
perigosa e plena de ambiguidade.” “Fazer comparações 
que vão além de uma semelhança simples e divertida 
mostra quão pouco compreendemos as crianças ou os 
artistas”. No adulto, a criação artística envolve uma inten-
cionalidade de interferir no mundo. Nas crianças, o criar 
é uma tomada de contato com o mundo em que elas mu-
dam principalmente a si mesmas em função de suas ne-
cessidades de crescimento. Elas brincam de desenhar. 
É um jogo simbólico. De acordo com Meredieu (2006), 
“será preciso um certo tempo até que a criança consiga 
distinguir significante e significado”. Quando o desenho 
começa a se estruturar como linguagem, há um salto 
qualitativo no pensamento. Meredieu escreve: “ O olho,
(A) que no começo segue a mão, passa a guiá-la.”
(B) tanto ‘fotografa’ a realidade, quanto faz a crítica de 
sua reprodução.”
(C) empoderado pela imaginação, leva a criar seres e 
paisagens inexistentes.”
(D) mais exigente, desaprova as produções das mãos e 
a criança deixa de criar.”
(E) antes focado nas criações do próprio indivíduo, 
volta-se a compará-las com as de outros.”
13 PMPR1903/003-ProfessorEducaçãoInfantil
50. Panizza (2006), entende que “não é possível tratar o 
tema da aprendizagem e o ensino da matemática sem se 
referir seriamente à questão do sentido”. Por essa razão, 
ela considera que a formação dos professores “deve se 
estruturar em saberes relativos ao edifício matemático, 
saberes relativos à aprendizagem e saberes didáticos”, 
os quais “São recursos para escolher as situações ade-
quadas ao saber matemático para o qual se aponte em 
um dado momento do ensino e para fazer uma gestão de 
classe que facilite
(A) as boas condições de transmissão padronizada dos 
conteúdos e seus sentidos.”
(B) a retenção dos principais sentidos presentes nos 
algoritmos matemáticos.”
(C) a memorização dos símbolos matemáticos e seus 
sentidos populares.”
(D) a construção do sentido dos conhecimentos por 
parte dos alunos.”
(E) a desconstrução de sentidos aprendidos fora da 
escola.”
48. No curso de Pedagogia, Marisa aprendeu que a alfabeti-
zação é o processo de aprendizagem no qual são desen-
volvidas as habilidades de ler e de escrever, enquanto o 
letramento,que com esse se relaciona, é o processo que 
se desenvolve no convívio com indivíduos que vivenciam 
práticas de leitura e de escrita as quais prosseguem para 
além da alfabetização. Ao ler “Reflexões sobre alfabetiza-
ção” (Ferreiro, 2010), Marisa constatou que a autora não 
emprega explicitamente o termo letramento, mas a ideia 
que ele carrega está presente em todo o texto, por exem-
plo, quando Ferreiro afirma que “(...) o processo de alfa-
betização nada tem de mecânico, do ponto de vista da 
criança que aprende. Essa criança, se coloca problemas, 
constrói sistemas interpretativos, buscando compreender 
esse particularmente complexo que é a es-
crita, tal como ela existe em sociedade.”
Assinale a alternativa que completa corretamente o texto.
(A) conhecimento científico
(B) instrumento técnico
(C) patrimônio individual
(D) talento pessoal
(E) objeto social
49. Smole (1996) comenta que, a seu ver, a forma mais na-
tural de explorar as relações entre a matemática e a in-
teligência espacial é por via da geometria. Contudo, “O 
trabalho com matemática na escola infantil tende a ser 
dominado pela preocupação com as noções numéricas. 
Apenas uma parte diminuta deste trabalho é dedicada à 
geometria e, ainda assim, sua abordagem está basica-
mente relacionada ao reconhecimento de formas geomé-
tricas, tais como o quadrado, o círculo, o retângulo e o 
triângulo”. Segundo a citada autora, pensar o estudo da 
geometria por meio da noção espacial da criança exige 
pensar também o percurso que ela faz na construção 
desse espaço, que acompanha a regra fundamental de 
sua evolução geral: primeiramente, ocorre a percepção 
de si, depois, o espaço à sua volta, e, finalmente, a re-
presentação desse espaço. Essas três etapas são por 
ela denominadas de etapa do vivido, etapa do percebido 
e etapa do
(A) automatizado.
(B) imaginado.
(C) concebido.
(D) idealizado.
(E) projetado.
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