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TUT 03 102

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TUT 03 102 – MEDICINA UNIFAP 
Antes de acontecer a fecundação, os espermas passam por um período de maturação, para que sejam capacitados, ou seja, tenham a capacidade de fecundar, alterando sua fisiologia a fim de deixa-la mais propícia. O término da capacitação permite que ocorra a reação Acrossômica, que é  quando um espermatozoide faz contato com a membrana vitelínica (parte mais externa do óvulo, chamada de zona pelucida), a membrana do acrossomo funde-se à membrana do espermatozoide. 
Quando os espermatozóides capacitados entram em contato com a corona radiata que envolve o ovócito secundário, sofrem mudanças moleculares complexas que resultam no desenvolvimento de perfurações no acrossoma. O rompimento das membranas nesses pontos produz aberturas. As mudanças induzidas pela reação acrossômica estão associadas à liberação de enzimas do acrossoma que facilitam a fecundação.
Normalmente, o local de fecundação é a ampola da tuba uterina, sua porção maior e mais dilatada. Sinais químicos (atrativos), secretados pelo ovócito e pelas células foliculares circundantes, guiam os espermatozóides capacitados (quimiotaxia dos
espermatozóides) para o ovócito.
A fecundação é uma complexa sequência de eventos moleculares coordenados que se inicia com o contato entre um espermatozóide e um ovócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto, o embrião. processo de fecundação leva em torno de 24 horas.
Fases da fecundação: 
PASSAGEM DO ESPERMA PELA CORONA RADIATA
A dispersão das células foliculares da corona radiata é resultado principalmente da ação da enzimas, liberada do acrossoma do espermatozoide e devido aos movimentos da cauda do espermatozóide também são importantes para sua penetração na corona radiata. 
PENETRAÇÃO DA ZONA PELÚCIDA
As enzimas — esterases, acrosina e neuraminidase —causam a lise da zona pelúcida, formando assim um caminho para que o espermatozóide chegue ao ovócito. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida, ocorre uma reação zonal — uma mudança nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides.
FUSÃO DAS MEMBRANAS DOS GAMETAS
As membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide se fusionam e se rompem. A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática do espermatozoide fica para trás.
TÉRMINO DA 2ª DIVISÃO MEIOTICA E FORMAÇÃO DO PRONUCLEO FEM
Com a entrada do espermatozoide, se estimula o ovócito a completar a segunda divisão meiótica, formando um ovócito maduro e segundo corpo polar. Os cromossomos maternos em seguida se descondensam, e o núcleo do ovócito maduro torna-se o pronúcleo feminino.
FORMAÇÃO DO PRONUCLEO MASC
Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, e a cauda do espermatozóide degenera.
FORMAÇÃO DO ZIGOTO
Logo que os pronúcleos se fundem em uma agregação de cromossomos única e diplóide, torna-se um zigoto. 
CLIVAGEM
É uma série de divisões celulares mitóticas (o embrião não aumenta de tamanho), em certo número de células pequenas chamadas blastômeros.
Resumindo..... a Fecundação
• Estimula o ovócito penetrado a completar a segunda divisão
meiótica.
• Restaura o número diplóide normal de cromossomos (46) no
zigoto.
• Resulta na variação da espécie humana através da mistura
de cromossomos paternos e maternos.
• Determina o sexo cromossômico do embrião.
• Causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem
(divisão celular) do zigoto.
CLIVAGEM
A clivagem consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto, resultando em rápido aumento do número de células. Essas células embrionárias — os blastômeros — tornam-se menores a cada divisão por clivagem. Durante a clivagem, o zigoto situa-se dentro da espessa zona pelúcida. A divisão do zigoto em blastômeros inicia-se cerca de 30 horas após a fecundação. Cerca de 3 dias após a fertilização o embrião consiste em uma esfera de 6 a 12 células, e, em no máximo 4 dias, em 12 a 32 células, denominada mórula que penetra no útero.
No 5º dia, com a compactação, alguns blastômeros se segregam para o centro da mórula e outros para a parte externa; forma-se uma cavidade na mórula, convertendo-a em um blastocisto que consiste em: 
- cavidade blastocística: preenchida por flúido blastocístico (ação de uma ATPase transmembrânica de sódio/potássio polarizada basalmente em células do trofoblasto, permitem a troca de metabólitos entre o exterior e o interior da mórula, bombeando sódio para o interior da mórula e a água segue por osmose) 
- embrioblasto: uma massa celular interna que vai originar o embrião
 - trofoblasto: uma camada externa de células que envolve a massa celular interna e a cavidade blastocística e formará a parte embrionária da placenta.
No 5º dia após a fertilização, o blastocisto eclode da zona pelúcida e prende-se ao epitélio endometrial (do 6º até o 12º dia). 
Polos do blastocisto: 
- polo embrionário: lado que contém o embrioblasto 
- polo amembrionário: lado oposto
 
RESUMO DA PRIMEIRA SEMANA
• Os ovócitos são produzidos pelo ovário (ovogênese) e dele são expelidos durante a ovulação. As fímbrias da tuba uterina varrem o ovócito para a ampola, onde ele será fecundado.
• Os espermatozóides são produzidos nos testículos (espermatogênese) e são armazenados no epidídimo. A ejaculação do sêmen durante o intercurso sexual resulta no depósito de milhões de espermatozóides na vagina, em torno do orifício externo do útero. Várias centenas de espermatozoides passam pelo útero e entram nas tubas uterinas.
• Quando um ovócito é penetrado por um espermatozóide, ele completa a segunda divisão meiótica. Como resultado, um ovócito maduro e um segundo corpo polar são formados. O núcleo do ovócito maduro constitui o pronúcleo feminino.
• Após a entrada do espermatozóide no ovócito, a cabeça do espermatozóide se separa da cauda e aumenta de volume para formar o pronúcleo masculino. A fecundação completasse quando os pronúcleos se unem e os cromossomos paterno e materno misturam-se durante a metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto.
• À medida que o zigoto passa ao longo da tuba em direção ao útero, sofre a clivagem (uma série de divisões mitóticas), que forma várias células menores — os blastômeros. Cerca de 3 dias após a fecundação, uma bola de 12 ou mais blastômeros — a mórula — entra no útero.
• Logo se forma uma cavidade na mórula, convertendo-a em um blastocisto, que consiste no embrioblasto, uma cavidade blastocística, e um trofoblasto. O trofoblasto envolve o embrioblasto e a cavidade blastocística e mais tarde forma estruturas extraembrionárias e a parte embrionária da placenta.
• Quatro a 5 dias após a fecundação, a zona pelúcida desaparece e o trofoblasto adjacente ao embrioblasto adere ao epitélio endometrial ( é a membrana mucosa que reveste a parede uterina.
• No pólo embrionário, o trofoblasto se diferencia em duas camadas, uma externa, sinciciotrofobiasto, e uma interna, citotrofoblasto. O sinciciotrofobiasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo subjacente. Concomitantemente, forma-se uma camada cuboidal de hipoblasto na superfície inferior do embrioblasto. No final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio.
IMAGEM RESUMO 
Segunda semana
A implantação do blastocisto completa-se durante a segunda semana do desenvolvimento. A medida que esse processo prossegue, ocorrem no embrioblasto mudanças morfológicas que produzem um disco embrionário bilaminar composto de epiblasto e hipoblasto. O disco embrionário origina as camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião.
7º dia 
• Blastocisto entra em contato com o endométrio uterino e inicia a implantação. • Trofoblasto diferencia-se em: citotrofoblasto (trofoblasto celular) e sinciciotrofoblasto (camada sincicial periférica que se expande / com vários núcleosdispersos); elas contribuem para formar as membranas extraembrionárias.
 • O trofoblasto prolifera para formar o sinciciotrofoblasto invasivo, se insinua entre as células do endométrio e começa a empurrar o blastocisto para dentro da parede uterina. 
• O embrioblasto divide-se em duas camadas: epiblasto(células cilíndricas) e hipoblasto (endoderma primitivo) (células cubóides); entre as duas existe uma membrana basal extracelular; 
• O eixo dorsal-ventral primitivo do embrial é definido (o epiblasto é dorsal, o hipoblasto é ventral)
OBS: O sinciciotrofoblasto produz um hormônio — gonadotrofina coriônica humana (hCG) . A hCG mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez. O corpo lúteo é uma estrutura glandular endócrina que secreta estrogênio e progesterona a fim de manter a gestação.
CONCEITOS IMPORTANTES EM TÓPICOS
O revestimento uterino é mantido pela progesterona secretada pelo corpo lúteo.
- Com embrião implantado: as células do trofoblasto(sinciciotrofoblasto) produzirão o hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém o corpo lúteo e o suprimento de progesterona; continua a secretar por cerca de 11 a 12 semanas e depois a placenta começa a secretar grandes quantidades de progesterona e o corpo lúteo involui para corpus albicans. As células do sinciciotrofoblasto invadem, então, o epitélio endometrial e o seu estroma subjacente. Simultaneamente, o hipoblasto começa a formar-se na superfície profunda da massa celular interna. Ao final da primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio. 
Gonadotrofina Coriônica Humana.
 • O primeiro hormônio produzido pelo sinciciotrofoblasto é o hCG. 
• O hCG é estruturalmente relacionado aos hormônios glicoproteicos hipofisários 
 • Como estes, o hCG é composto de uma subunidade glicoproteica-α comum (α-GSU) e uma subunidade β específica para hormônio (β-hCG). 
• Anticorpos utilizados para detectar hCG (i. e., em testes laboratoriais e em kits comerciais para diagnóstico de gestação) são produzidos para, especificamente, detectar a subunidade β. • O hCG é mais semelhante ao LH e se liga com grande afinidade ao receptor de LH. 
• A subunidade β do hCG é mais longa que a do LH e contém mais sítios de glicosilação, o que aumenta bastante a meia-vida do hCG, para 24 a 30 horas. 
• A estabilidade do hCG permite que ele se acumule rapidamente na circulação materna, de forma que o hCG é detectável no soro materno dentro de 24 horas após a implantação (na 7ª semana)
 • Os níveis séricos de hCG dobram a cada 2 dias nas primeiras 6 semanas e atingem um pico em torno da 10a semana. A partir daí, o hCG sérico diminui para um nível mantido de cerca de 50% do valor de pico 
• A ação primária do hCG é a de estimular os receptores de LH no corpo lúteo. Isto evita a luteólise e mantém níveis altos de produção de progesterona derivada do corpo lúteo durante as primeiras 10 semanas. 
• O rápido aumento do hCG é responsável pela náusea do “enjôo matinal” associado ao período inicial da gestação. 
• Uma pequena quantidade (i. e., 1% a 10%) de hCG penetra na circulação fetal. O hCG estimula as células de Leydig fetais a produzirem testosterona antes que o eixo gonadotrófico fetal esteja completamente maduro.
 • O hCG também estimula o córtex adrenal fetal (ver adiante) durante o primeiro trimestre. 
OBS: Radioimunoensaios, altamente sensíveis, são usados para detectar hCG e gravidez e formam a base dos testes de gravidez. No fim da segunda semana, o sinciciotrofoblasto produz uma quantidade de hCG suficiente para dar um teste positivo para a gravidez, mesmo que a mulher não saiba que está grávida. (MOORE)
Progesterona 
• A placenta produz uma grande quantidade de progesterona, a qual é absolutamente necessária para manter um miométrio quiescente e um útero grávido.
 • A produção de progesterona pela placenta não necessita de tecido fetal. Consequentemente, os níveis de progesterona independem, em grande parte, da saúde fetal e não podem ser utilizados como índice de saúde fetal.
 • Os níveis de progesterona materna continuam a aumentar por toda a gestação 
• A progesterona é liberada principalmente na circulação materna e é necessária para a implantação e manutenção da gestação. 
• A progesterona também produz diversos efeitos na fisiologia materna e induz o crescimento e diferenciação da mama.
 • A troca entre a progesterona derivada do corpo lúteo e a progesterona derivada da placenta (troca luteoplacentar) está completa em torno das 8 semanas de gestação. 
• A progesterona (e a pregnenolona) é utilizada pela zona de transição do córtex fetal para formar cortisol ao final da gestação. 
Estrógeno. 
• Os estrógenos também são produzidos pelos sinciciotrofoblastos. 
• Os níveis de estrógenos maternos aumentam ao longo da gestação 
• Como a produção de estrógeno é dependente de um feto saudável, os níveis de estriol podem ser utilizados para avaliar a saúde fetal. 
• O termo coletivo utilizado para os sinciciotrofoblastos placentares e os órgãos fetais, no contexto de produção de estrógeno, é unidade fetoplacentar. 
• Os estrógenos aumentam o fluxo sanguíneo útero-placentar, aumentam a expressão de receptores para LDL nos sinciciotrofoblastos e induzem vários componentes (p. ex., prostaglandinas, receptores de ocitocina) envolvidos no parto. 
• Os estrógenos aumentam o crescimento mamário, direta e indiretamente, por estimularem a produção de prolactina (hormonioque estima a produção de leite pelas glândulas mamarias) pela hipófise materna. 
• Os estrógenos também aumentam o tamanho e o número de lactotrofos, desta forma aumentando a massa hipofisária geral para mais de duas vezes no fim da gestação.
 • Os estrógenos também afetam vários aspectos da fisiologia materna.
8º dia Cavidade amniótica
 • Desenvolve-se entre o epiblasto e o citotrofoblasto; é rodeada por uma fina camada de células epiblásticas forma-se o revestimento do âmnio.
 • A implantação continua e o sinciciotrofoblasto em crescimento se expande para cobrir a maior parte do blastocisto.
9º dia 
• Embrião está completamente implantado no endométrio.
 • Sinciciotrofoblasto cobre todo o blastocisto, exceto uma pequena região no lado oposto ao embrião. 
• Um tampão de coagulação, de material acelular, sela a pequena cavidade onde o blastocisto se implantou.
 • O hipoblasto gera uma formação de células endodérmicas dentro da blastocele: primeiro o saco vitelínico primário (membrana de Heuser) 
Disco embrionário bilaminar Constituido pelos epiblastos e hipoblastos remanescentes, localizado entre as cavidades amniótica e blastocística; 
O embrião no 14ª dia ainda tem a forma de um disco embrionário bilaminar, mas as células hipoblásticas, em uma área localizada, são agora colunares e formam uma área circular espessada — a placa precordal— que indica o futuro local da boca e um importante organizador da região da cabeça.
 
RESUMINDO...
A implantação do blastocisto inicia-se no fim da primeira semana e é completada no fim da segunda semana. Os eventos moleculares relacionados com a implantação são complexos e envolvem um endométrio receptivo e fatores hormonais, como estrogênio, progesterona, prolactina, assim como moléculas de adesão celular, fatores de crescimento e genes HOX. A implantação pode ser resumida da seguinte maneira:
• A zona pelúcida se degenera (dia 5). Seu desaparecimento
resulta do crescimento do blastocisto e da degeneração
causada por lise enzimática. As enzimas Jíticas são liberadas
pelo acrossoma dos espermatozóides que circundam a
zona pelúcida e a penetram parcialmente.
• 0 blastocisto adere ao epitélio endometrial (dia 6).
• 0 trofoblasto se diferencia em duas camadas: sinciciotrofoblasto
e citotrofoblasto (dia 7).
• Os tecidos endometriais são erodidos pelo sinciciotrofoblasto,
e o blastocisto começa a penetrar o endométrio
(dia 8).
• Surgem lacunas cheias de sangue no sinciciotrofoblasto
(dia 9).
• 0 blastocisto penetra o endométrio e a falha nesseendométrio
é preenchida por um tampão (dia 10).
• Lacunas adjacentes se fundem e formam redes lacunares
(dias 10 e 11).
• Os vasos sangüíneos endometriais são erodidos pelo
sinciciotrofoblasto, permitindo que sangue materno entre
nas redes lacunares e saia, estabelecendo, assim, a circulação
uteroplacentária (dias 11 e 12).
• A falha no epitélio endometrial desaparece gradualmente
com a reparação do epitélio (dias 12 e 13).
• As vilosidades coriônicas primárias são formadas (dias 13
e 14).
RESUMO DA SEGUNDA SEMANA
• A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto ocorre enquanto o blastocisto completa sua implantação no endométrio.
• As várias mudanças do endométrio resultantes da adaptação desses tecidos à implantação são conhecidas como reação decidual.
• Ao mesmo tempo, o saco vitelino primitivo se forma e o mesoderma extra-embrionário se desenvolve. O celoma extra- embrionário forma-se a partir de espaços que se desenvolvem
no mesoderma extra-embrionário. Mais tarde, o celoma extra-embrionário torna-se a cavidade coriônica.
• O saco vitelino primitivo diminui e gradativamente desaparece com a formação do saco vitelino secundário.
• A cavidade amniótica surge como um espaço entre o citotrofoblasto e o embrioblasto.
• O embrioblasto diferencia-se em um disco embrionário bilaminar formado pelo epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e pelo hipoblasto, adjacente à cavidade blastocística.
• A placa precordal desenvolve-se como um espessamento local do hipoblasto, que indica a futura região cefálica do embrião e o futuro local da boca; a placa precordal também é um importante organizador da região da cabeça.
Quando o blastocisto faz contato com o endométrio, as células do trofoblasto
(que se desenvolvem na superfície do blastocisto) atacam as células
endometriais e vão destruindo-as.
Funçãp da placenta: Difusão de substâncias alimentares do sangue da
mãe para o feto. Difusão dos produtos de excreção do feto para a mãe. Produção de substâncias e hormônios necessários ao crescimento e desenvolvimento do feto.
ProdUÇÃO DE HORMÔNIOS
 Gonadotropina coriônica humana (hCG)
 Estrogênio
 Progesterona
 Somatomamotropina coriônica humana
• Insulina
Nas 14 primeiras semanas gestacionais o pâncreas do feto
não consegue produzir sua própria insulina. Nesse período a
placenta produz, temporariamente, uma proteína que exerce
função semelhante à insulina. 
A placenta é a fusão das membranas fetais com o endométrio que permite a inter-relação
fisiológica entre a mãe e o feto, estando unida ao embrião por um cordão de vasos sanguíneos Ela
um órgão transitório peculiar dos mamíferos eutérios.
A principal função da placenta é separar os organismos materno e fetal. Também está
envolvida nas trocas materno-fetais, incluindo o transporte de gases e nutrientes e protegendo o
feto de bactérias e substâncias tóxicas. Além disto, exibe uma atividade endócrina parcial ou
totalmente responsável pelo equilíbrio hormonal da gestação.
A abundante produção de hormônios esteróides e protéicos é amplamente usada no
diagnóstico e monitoramento biológico da gestação, particularmente em mulheres. Assume-se
que os hormônios e proteínas secretados pela placenta apresentam uma função na mantença da
gestação assim como no desenvolvimento fetal, mas suas funções não têm sido totalmente
elucidadas.
Tipos de 
3ª Semana Gastrulação 
FORMAÇÃO DA LINHA PRIMITIVA 
15º dia 
A gastrulação é o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas que são precursoras de todos os tecidos embrionários, e a orientação axial são estabelecidas nos embriões.
0 ectoderma embrionário dá origem à epiderme, ao sistema
nervoso central e periférico, ao olho, à orelha interna e,
como células da crista neural, a muitos tecidos conjuntivos
da cabeça (Capítulo 5).
• 0 endoderma embrionário é a fonte dos revestimentos epiteliais
das vias respiratórias e do trato gastrointestinal, incluindo
as glândulas que se abrem no trato gastrointestinal
e as células glandulares dos órgãos associados, tais como
o fígado e o pâncreas.
• 0 mesoderma embrionário dá origem a todos os músculos
esqueléticos, às células sangüíneas e ao revestimento dos
vasos sangüíneos, a todo músculo liso visceral, a todos os
• Começa com a formação de um espessamento contendo um sulco na linha mediana, a linha primitiva, próximo à extremidade caudal do disco embrionário bilaminar. 
• A extremidade cefálica da linha primitiva expande-se e forma o nó primitivo; ela contém uma depressão circular denominada fosseta primitiva; que é contínua caudal e medianamente com uma depressão da linha primitiva denominada sulco primitivo. 
• A formação da linha primitiva define também, pela primeira vez, todos os eixos do corpo. 
A. eixo craniocaudal (cefalocaudal) 
B. eixo dorsoventral 
C. eixo mediolateral 
D. eixo direito-esquerdo 
FORMAÇÃO DO ENDODERMA DEVINITIVO
 16º dia 
• Os epiblastos nas laterais da linha primitiva começam a se mover para dentro dela e a sofrer uma transformação epitélio-mesenquimal (EMT). - epitélio: folhas com células de formato regular (frequentemente cuboidais), intimamente interconectadas entre si por suas superfícies laterais. - mesênquima: células com formatos muito mais irregulares (frequentemente estreladas) e frouxamente conectadas. 
• As primeiras células ingressantes do epiblasto invadem o hipoblasto, deslocando-se e substituindo-as por uma camada de endoderma definitivo (origina o futuro revestimento do tubo digestivo e seus derivados) 
• Ingressão: movimento das células através da linha primitiva e para o interior do embrião FORMAÇÃO DO MESODERMA INTRAEMBRIONÁRIO
 • Algumas células do epiblasto migram através da linha primitiva, estendem-se pelo espaço entre o epiblasto e o endoderma definitivo nascente e formam uma terceira camada germinativa, o mesoderma intraembrionário. 
• Essas células migram bilateralmente a partir da linha primitiva e formam inicialmente uma camada de células frouxas entre o epiblasto e o endoderma. 
• Essa camada se reorganiza para formar as quatro subdivisões principais do mesoderma intraembrionário: - mesoderma cardiogênico - mesoderma paraxial - mesoderma intermediário (nefrótomo) - mesoderma da placa lateral 
• Uma quinta população de células mesodérmicas migra cranialmente a partir do nó primitivo para formar um tubo de paredes espessas na linha média: processo notocordal. (17º dia) 
• As primeiras células a se moverem através da linha primitiva e contribuírem com o mesoderma intraembrionário migram bilateral e cranialmente para formar o mesoderma cardiogênico. 11
 • Duas tênues depressões se formam no ectoderma, uma na extremidade cranial do embrião, sobrejacentre à placa precordal, e outra na extremidade caudal, atrás da linha primitiva. 
• O ectoderma nessas áreas fusiona-se intimamente com o endoderma subjacentre, excluindo o mesoderma e formando membranas bilamninares: - membrana orofaríngea: membrana cefálica (se rompe na 4ª semana para formar a abertura da cavidade oral) - membrana cloacal: membrana caudal (na 7ª semana se desintegra para formar as aberturas do ânus e dos tratos urinário e genital) FORMAÇÃO DO ECTODERMA O epiblasto remanescente constitui o ectoderma, que rapidamente se diferencia em: - placa neural na região central do disco embrionário - ectoderma cutâneo na região periférica FORMAÇÃO DO MESODERMA 
• A formação do mesoderma também começa durante o estágio inicial de linha primitiva. 
• O futuro mesoderma cardiogênico move-se do epiblasto para a porção mediana da linha primitiva e então migra cefalicamente para formar o mesoderma cardiogênico, que flanqueia a membrana orofaríngea
 • O futuro mesoderma extraembrionário move-se do epiblasto para a extremidade caudal da linha primitiva para contribuir com a formação do mesoderma extraembrionário do âmnio, do saco vitelínico e do alantoide.
 • No estágio intermediário da linha primitiva, mais caudalmente e em uma sucessão craniocaudal, o futuro mesoderma dacabeça no epiblasto migra para e através da linha primitiva e forma o mesoderma da cabeça (18º dia) 
• Os futuros somitos no epiblasto migram para e através da linha primitiva para formar os somitos;
 • Na futura região do tronco, o mesoderma paraxial forma os somitos, uma série de condensações mesenquimais semelhantes a blocos em seguimentos. 
• O futuro mesoderma intermediário migra para e através da linha primitiva para formar o mesoderma intermediário (contribui para formação do sistema urogenital); 
• A futura placa de mesoderma lateral migra para e através da linha primitiva para formar a placa de mesoderma lateral (formação da parede do corpo e da parede do intestino sistema gastrointestinal); • O futuro mesoderma da cabeça e os futuros somitos constituem o mesoderma paraxial. 19º dia 
• A futura placa neural está localizada cranial e lateralmente à extremidade cranial da linha primitiva; • As futuras células da crista neural, uma população migratória de células ectodérmicas flanqueiam as faces laterais da placa neural. 
• O futuro ectoderma placoidal, uma área em forma de ferradura que forma os palacoides sensoriais, localiza-se perifericamente às bordas craniolaterais da placa neural
 • O futuro ectoderma cutâneo constitui as áreas remanescentes do ectoderma 
• Indução neural: o nó primitivo induz o ectoderma suprajacente a se espessar como placa neural, o primeiro rudimento do sistema nervoso central. 
• A placa neural irá se dobrar em um tubo neural. 
• Células da crista neural se originam nas margens laterais da placa neural durante a formação do tubo neural. 
• O endoderma definitivo irá se dobrar e formar 3 subdivisões no intestino primitivo: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior.
Na região caudal da linha primitiva forma-se a membrana cloacal, que dará origem ao ânus.
Quando o blastóporo dá origem ao ânus, são chamados de deuterostômios, que é o nosso caso.
 FORMAÇÃO DA NOTOCORDA 
• A formação da notocorda começa com uma extenção cranial na linha média a partir do nó primitivo, sob a forma de um tubo oco, o processo notocordal. 
20º dia
 • O endoderma cranial da linha média, localizado logo cranialmente à extremidade da notocorda em extensão, forma uma área espessada denominada placa precordal;
 • A placa precordal contribui para a formação da membrana orofaríngea 
• Ela forma um importante centro de sinalização envolvido na padronização da extremidade cranial do tubo neural (futuro prosencéfalo) 
• O assoalho ventral do tubo se funde com o endoderma subjacente e as duas camadas se rompem, formando a placa notocordal achatada. 
• No nível da fosseta primitiva, a cavidade do saco vitelínico agora se comunica transitoriamente com a cavidade amniótica através de uma abertura denominada canal neuroentérico; 
• Então, a placa notocordal se destaca completamente do endoderma, e suas extremidades livres se fundem à medida que se dobram para cima no espaço que contém o mesoderma, entre o ectoderma e a endoderma, modificando-se e tornando-se um cordão sólido denominado notocorda. 
• A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se constituirá o esqueleto axial. 
FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL
 • A placa neural aparece como um espessamento na linha média do ectoderma embrionário, em posição cefálica ao nó primitivo. 
• A placa neural é induzida a formar-se pelo desenvolvimento da notocorda e do mesênquima que lhe é adjacente. 
• Um sulco neural, longitudinal forma-se na placa neural; o sulco neural é flanqueado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originarem o tubo neural. 
• O desenvolvimento da placa neural e o seu dobramento para formar o tubo neural é chamado neurulação. FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL 
• Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, células neuro-ectodérmicas migram ventrolateralmente para constituírem a crista neural, entre o ectoderma superficial e o tubo neural.
 • A crista neural logo se divide em duas massas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. As células da crista neural dão origem a várias outras estruturas. FORMAÇÃO DOS SOMITOS 
• O mesoderma de cada lado da notocorda se espessa para formar as colunas longitudinais do mesoderma paraxial.
 • A divisão dessas colunas mesodérmicas paraxiais em pares de somitos começa cefalicamente, no final da terceira semana. 13 
• Os somitos são agregados compactos de células mesenquimais, de onde migram células que darão origem às vértebras, costelas e musculatura axial. FORMAÇÃO DO CELOMA 
• O celoma intra-embrionário surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. 
• Estes espaços celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade única em forma de ferradura, que, no final, dará origem às cavidades corporais (e.g.,a cavidade peritoneal).
 
FORMAÇÃO DO SANGUE E VASOS SANGUÍNEOS
 • Os vasos sanguíneos aparecem primeiro no saco vitelino em torno da alantóide e no cório. Desenvolvem-se no embrião pouco depois. 
• Aparecem espaços no interior de agregados do mesênquima (ilhotas sanguíneas), que logo ficam forradas por endotélio derivado das células mesenquimais. 
• Estes vasos primitivos unem-se a outros para constituírem um sistema cardiovascular primitivo. 
• Ao final da terceira semana, o coração está representado por um par de tubos endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do embrião e das membranas extra-embrionárias (saco vitelino, cordão umbilical e saco coriônico). 
• As células do sangue primitivas derivam, sobretudo, das células endoteliais dos vasos sanguíneos das paredes do saco vitelino e da alantóide. 
OBS : No fim da terceira semana, o sangue circula e o coração começa a bater no 21a ou 22a dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos que alcança um estado funcional. Os batimentos cardíacos embrionários podem ser detectados por ultra-sonografia usando a tecnologia de Doppler, durante a quinta semana, cerca de 7 semanas depois do último período menstrual normal.
FORMAÇÃO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS 
• As vilosidades coriônicas primárias tornam-se vilosidades coriônicas secundárias, ao adquirirem um eixo central do mesênquima.
 • Antes do fim da terceira semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades, transformandoas em vilosidades coriônicas terciárias.
 • Prolongamentos citotrofoblasto que saem das vilosidades juntam-se para formarem um revestimento citotrofoblástico externo que ancora as vilosidades pendunculares e o saco coriônico ao endométrio. 
• O rápido desenvolvimento das vilosidades coriônicas durante a terceira semana aumenta muito a área da superfície do cório disponível para a troca de nutrientes e outras substâncias entre as circulações materna e embrionária.
RESUMO DA TERCEIRA SEMANA
• 0 disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar durante a gastrulação. Essas mudanças começam com o aparecimento da linha primitiva, que aparece no início da terceira semana como um espessamento do epiblasto na extremidade caudal do disco embrionário.
• A linha primitiva resulta da migração de células epiblásticas para o plano mediano do disco embrionário. A invaginação de células do epiblasto a partir da linha primitiva dá origem a células mesenquimais que migram ventral, lateral e cefalicamente entre o epiblasto e o hipoblasto.
• Logo que a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, o epiblasto passa a ser conhecido como ectoderma do embrião. Algumas células do epiblasto deslocam o hipoblasto e formam o endoderma do embrião. Células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam em uma terceira camada germinativa, o mesoderma intraembrionário, ocupando a área entre o antigo hipoblasto e as células do epiblasto. As células do mesoderma migram para as bordas do disco embrionário, onde se unem ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino.
• No fim da terceira semana, há mesoderma em toda a extensão do embrião entre o ectodermae o endoderma, exceto na membrana bucofaríngea, no plano mediano na região ocupada pela notocorda e na membrana cloacal.
• No início da terceira semana, células mesenquimais provenientes do nó primitivo da linha primitiva formam o processo notocordal, que se estende cefalicamente a partir do nó
primitivo, entre o ectoderma e o endoderma do embrião até a placa pré-cordal. Formam-se aberturas no assoalho do canal notocordal, que logo coalescem, formando a placa notocordal. Essa placa se dobra e forma a notocorda, o eixo primitivo do embrião em torno do qual se forma o esqueleto axial (p. ex., a coluna vertebral).
• A placa neural aparece como um espessamento do ectoderma do embrião, cefalicamente ao nó primitivo. A formação da placa neural é induzida pela notocorda em desenvolvimento.
Na placa neural forma-se um sulco neural longitudinal, flanqueado por pregas neurais. A fusão das pregas forma o tubo neural, primórdio do sistema nervoso central.
• À medida que as pregas neurais se fundem para formar o tubo neural, células neuroectodérmicas migram dorsolateralmente para formar a crista neural, £ntre o ectoderma da superfície e o tubo neural.
• O mesoderma em cada lado da notocorda espessa-se e forma colunas longitudinais de mesoderma paraxial, que, no fim da terceira semana, dão origem aos somitos. Os vasos sangüíneos aparecem primeiro na parede do saco vitelino, do alantóide e do córion. Eles se formam no embrião pouco depois.
• O coração está representado por um par de tubos cardíacos endoteliais. No fim da terceira semana, os tubos cardíacos já se fundiram, formando um coração tubular, que está unido
a vasos no embrião, no saco vitelino, no córion e no pedículo do embrião, formando o sistema cardiovascular primitivo. Os eritrócitos fetais e adultos originam-se de precursores
hematopoéticos diferentes.
DE QUARTA A OITAVA SEMANA
Estas cinco semanas são chamadas com freqüência de período embrionário, porque é um tempo de desenvolvimento rápido do embrião. Todos os principais órgãos e sistemas do corpo são formados durante este período. 
• No começo da quarta semana, as dobras nos planos mediano e horizontal convertem o disco embrionário achatado em um embrião cilíndrico em forma de "C". 
• A formação da cabeça, da cauda e as dobras laterais é uma seqüência contínua de eventos que resulta numa constrição entre o embrião e o saco vitelino. Durante a flexão, a parte dorsal do saco vitelino é incorporada ao embrião, e dá origem ao intestino primitivo. 
• Com a flexão ventral da região cefálica, a cabeça embrionária em desenvolvimento incorpora parte do saco vitelino como intestino anterior. A flexão da região cefálica também resulta na membrana orofaríngea e no posicionamento ventral do coração, além de colocar o encéfalo em formação na parte mais cefálica do embrião.
 • Enquanto a região caudal "flete" ou dobra-se ventralmente, uma parte do saco vitelino é incorporada à extremidade caudal do embrião, formando o intestino posterior. A porção terminal do intestino posterior expande-se para constituir a cloaca. 
• O dobramento da região caudal também resulta na membrana cloaca, na alantóide e na mudança do pedículo do embrião para a superfície ventral deste. 
• O dobramento do embrião no plano horizontal incorpora parte do saco vitelino como intestino médio. O saco vitelino permanece ligado ao intestino médio por um estreito ducto vitelino. Durante o dobramento no plano horizontal, são formadas as paredes laterais e ventral do corpo. 
• Ao se expandir, o âmnio envolve o pedículo do embrião, o saco vitelino e a alantóide, formando então um revestimento epitelial para a nova estrutura chamada cordão umbilical. 
• As três camadas germinativas, derivadas da massa celular interna durante a terceira semana, diferenciam-se nos vários tecidos e órgãos, de modo que, ao final do período embrionário, os primórdios de todos os principais sistemas de órgãos já foram estabelecidos. 
• O aspecto externo do embrião é muito afetado pela formação do encéfalo, coração, fígado, somitos, membros, ouvidos, nariz e olhos.
 • Com o desenvolvimento das estruturas, a aparência do embrião vai-se alterando, e estas peculiaridades caracterizam o embrião como inquestionavelmente humano. 
• Como os primórdios de todas as estruturas internas e externas essenciais são formados durante o período embrionário, a fase compreendida entre a quarta e a oitava semanas constitui o período mais crítico do desenvolvimento. Distúrbios do desenvolvimento neste período podem originar grandes malformações congênitas do embrião. 
• Estimativas razoáveis da idade dos embriões podem ser feitas a partir: 
(1) do dia que marcou o início do último período menstrual; 
(2) da data estimada da fertilização; 
(3) de medições de comprimento;
 (4) das características externas do embrião 
DIFERENCIAÇÃO DO SOMITO
 Duas subdivisões: - dermomiótomo epitelial (contribui para a formação da derme ao longo do tronco), ele forma: 
• miótomo: origina os músculos da parede do corpo epaxial (dorsal) e hipaxial (ventrolateral); depois migram para os membros em desenvolvimento para formar a musculatura dos membros. - esclerótomo mesenquimal (irão desenvolver-se em vértebras)
dara origem à maior parte do esqueleto axial e à musculatura associada, assim como a derme da pele adjacente
CUIDADOS NA GESTAÇÃO
Atenção para a alimentação
O desenvolvimento do feto está intimamente ligado à alimentação da mamãe. Mamães que se alimentam de forma nutritiva e balanceada fornecem condições para o feto crescer e evoluir de forma saudável, além de auxiliarem o corpo a se preparar para a próxima etapa da maternidade – a amamentação. Alguns alimentos devem ter preferência na dieta das gestantes: fontes ricas em ácido fólico (previnem patologias e malformações fetais), ferro (para desenvolvimento do sistema nervoso fetal e prevenção da anemia), proteínas (para o bem-estar da mamãe: previne câimbras e alivia enjoos), gorduras (como o azeite, que estimulam o desenvolvimento da visão e do cérebro fetal), e iodo (favorece o aleitamento e o desenvolvimento cognitivo do bebê) devem estar sempre presentes no prato das grávidas.
Controle a emoção
É perfeitamente normal que as emoções fiquem à flor da pele quando se recebe esta notícia que mudará todo o curso da sua vida. Além do abalo emocional ocasionado pelo tamanho da notícia, também ocorrem múltiplas mudanças biológicas no organismo da mamãe: começa a produção dos hormônios da gravidez. Progesterona, estrogênio, Hcg, Hpl e muitos outros surgem no corpo da mulher a partir do momento da concepção. Esta enxurrada de hormônios descontrola o funcionamento habitual do organismo, o que pode refletir no temperamento e nas emoções da gestante. Por isso, é essencial investir na qualidade de vida: uma mamãe calma e relaxada dá à luz a um bebê feliz.
Alivie os enjoos
O primeiro trimestre é o período de incidência dos famosos (e temidos) enjoos gestacionais. Os enjoos são provocados pelo aumento considerável dos níveis de progesterona no organismo, que ainda propicia o aumento do sono, da salivação e da instabilidade de humor. Cerca de 70% das gestantes sofrem com os enjoos gestacionais, mas não há motivo para preocupação: apesar de incômodos, eles não são prejudiciais para o bebê. As mamães que perdem peso por conta de náuseas e vômitos só precisam se preocupar quando a perda de peso é muito drástica. Para conviver com este desconforto da gravidez, vale a pena investir em algumas dicas para aumentar o seu bem-estar: coma biscoitos de água e sal antes de levantar da cama, pois o estômago vazio favorece as náuseas; coma pequenas porções a cada 2h, para que o estômago nunca esteja muito vazio ou muito cheio; evite alimentos gordurosos ou cheios de açúcar; beba muita água (tente misturá-la com limão, caso a água pura aumente o enjoo); chás também podem dar sensação de alívio.
Adeus, cigarro!
Que fumar faz mal para a saúde não é novidade para ninguém. Mas poucas pessoas conhecem a gravidade dos riscos que o tabaco oferecepara a gestação. Quando está no ventre, o bebê absorve tudo que está no sangue da mãe. A absorção de nicotina no corpo da mãe durante os três primeiros meses de gestação cria circunstâncias para enquadrar uma gestação de risco, aumentando consideravelmente as chances de sofrer sangramentos, descolamento de placenta, parto prematuro e até mesmo aborto natural. O mesmo vale para os papais: se a gestante for fumante passiva, os prejuízos para a saúde do bebê já começam a aparecer.
De olho nos cosméticos
Conforme comentado anteriormente, tudo o que é absorvido pelo corpo da grávida interfere no organismo do bebê. O mesmo ocorre com os cosméticos: os produtos compostos por derivados petroquímicos – como vaselina e isoparafina – podem prejudicar o desenvolvimento do feto. O recomendado é usar cosméticos da linha específica para gestantes, com formulação livre de elementos nocivos para o bebê. Quanto aos produtos que não possuem linha gestacional, a melhor opção é levá-los em sua consulta de rotina para aprovação médica. Em geral, procure sempre por cosméticos hipoalergênicos, com pouco corante e fragrância moderada.

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