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28/06/2019 EPS estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2279734&courseId=12707&classId=1157683&topicId=2469153&p0=03c7c0ace395d80182db0… 1/3 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0097_EX_A4_201801236305_V9 28/06/2019 Aluno(a): ROSANE SPINDLER 2019.1 Disciplina: CCJ0097 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201801236305 1a Questão O advogado Carlos dirigiu-se a uma Delegacia de Polícia para tentar obter cópia de autos de inquérito no âmbito do qual seu cliente havia sido intimado para prestar esclarecimentos. No entanto, a vista dos autos foi negada pela autoridade policial, ao fundamento de que os autos estavam sob segredo de Justiça. Mesmo após Carlos ter apresentado procuração de seu cliente, afirmou o Delegado que, uma vez que o juiz havia decretado sigilo nos autos, a vista somente seria permitida com autorização judicial. Nos termos do Estatuto da Advocacia, é correto afirmar que: Nenhuma das alternativas anteriores o segredo de Justiça de inquéritos em andamento é oponível ao advogado Carlos, mesmo munido de procuração. Carlos pode ter acesso aos autos de qualquer inquérito, mesmo sem procuração. em caso de inquérito sob segredo de Justiça, apenas o magistrado que decretou o sigilo poderá afastar parcialmente o sigilo, autorizando o acesso aos autos pelo advogado Carlos. Carlos pode ter acesso aos autos de inquéritos sob segredo de Justiça, desde que esteja munido de procuração do investigado. Respondido em 28/06/2019 22:30:41 Explicação: Trata-se de prerrogativa expressa no art. 7° incisos XIII, XIV e XV do EOAB. se não há sigilo é um direito de todos os advogados, se há sigilo, somente o patrono constituido em procuração terá acesso. A situação efer o princípio constitucional da ampla defesa no Estado Democrático de Direito. 2a Questão Sobre as prerrogativas do advogado, é correto afirmar O advogado não pode em hipótese alguma ter acesso aos autos de inquérito policial Conforme a nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94, o advogado passa a ter amplo acesso aos autos tão somente de inquérito policial, não sendo alcançadas as investigações de outra natureza. a súmula vinculante 14 do STF resta inaplicável diante da alteração do art. 7º, XIV da lei 8.906/94. a nova redação do art. 7º, XIV da lei 8.906/94 ressalvou as hipótese de investigações conduzidas pelo Ministério Público, cabendo ao promotor de Justiça o juízo da oportunidade e da conveniência acerca do acesso do advogado aos autos da investigação. é prerrogativa do advogado examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital. Respondido em 28/06/2019 22:33:26 Explicação: Nova redação do art.7º, XIV da lei 8.906/94 28/06/2019 EPS estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2279734&courseId=12707&classId=1157683&topicId=2469153&p0=03c7c0ace395d80182db0… 2/3 3a Questão Numa audiência de instrução e julgamento na 48º Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro, quando fazia sustentação oral, o Advogado do réu injuriou o Advogado do autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do réu? Ser processado criminalmente e disciplinarmente, pela injúria proferida; Ser processado criminalmente, disciplinarmente e civilmente, pela injúria proferida; Ser processado criminalmente pelo ofendido, pelo crime de injúria; Ser advertido pelo Juiz que presidia aquela audiência, pela injúria proferida; Ser advertido pelo juiz e resposnder por desacato em razão da postura na presença de magistrado. Respondido em 28/06/2019 22:36:15 Explicação: o fundamento está no art. 7º, § 2° do EOAB. 4a Questão (XII Exame Unificado/2013/Adaptada) - Sobre o desagravo público, assinale a afirmativa correta. O advogado poderá ser desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela, desde que faça o requerimento em petição dirigida ao Presidente do Conselho Seccional no prazo de seis meses, contados a partir da data da realização da ofensa. O desagravo público depende de concordância do advogado ofendido. O advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional decidir promovê-lo. O desagravo público não constitui um direito do advogado. É uma determinação do seu órgão de classe. O advogado tem direito a ser desagravado, mesmo que a ofensa por ele sofrida não guarde relação com o exercício da profissão ou de cargo ou função na OAB. Respondido em 28/06/2019 22:36:41 Explicação: O desagravo público é uma medida interna da OAB em repúdio à violações de prerrogativas da advocacia. O procedimento deverá ser instaurado ainda que o ofendido não tenha interesse, desde que apurada a situação e configurada violação de prerrogativas. Veja-se o art. 7° inciso XVII, art. 18 e 19 do RGOAB. 5a Questão (XIX Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alexandre, advogado que exerce a profissão há muitos anos, é conhecido por suas atitudes corajosas, sendo respeitado pelos seus clientes e pelas autoridades com quem se relaciona por questões profissionais. Comentando sua atuação profissional, ele foi inquirido, por um dos seus filhos, se não deveria recusar a defesa de um indivíduo considerado impopular, bem como se não deveria ser mais obediente às autoridades, diante da possibilidade de retaliação. Sobre o caso apresentado, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta indicada ao filho do advogado citado Existem diferenças hierárquicas entre os vários profissionais da área do Direito. Nenhum receio de desagradar uma autoridade deterá o advogado Alexandre. O advogado Alexandre deve recusar a defesa de cliente cuja atividade seja impopular. O temor à autoridade pode levar à negativa de prestação do serviço advocatício por Alexandre. As causas impopulares aceitas por Alexandre devem vir sempre acompanhadas de apoio da Seccional da OAB. Respondido em 28/06/2019 22:43:32 Explicação: O artigo 6° do EOAB observa que não há hierarquia entre magistrado, advogado e membro do Ministério Público. Deve existir o dever de urbanidade. 6a Questão Uma discussão entre advogados e um juiz em Pernambuco acabou na delegacia. Os advogados receberam voz de prisão do juiz, titular da Vara de Tacaratu e substituto na Vara Única de Inajá, depois de insistirem para ter acesso aos autos de inquérito policial 28/06/2019 EPS estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2279734&courseId=12707&classId=1157683&topicId=2469153&p0=03c7c0ace395d80182db0… 3/3 contra cliente deles. A OAB levou o caso ao conhecimento da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco e também ao Ministério Público (www.leieordem.com.br). Nesse sentido, sobre as prerrogativas da advocacia expressas no art. 7º da Lei 8.906/94, é lícito afirmar: Só poderá ser preso em Sala de Estado Maior se o crime for praticado no exercício da profissão. poderá representar clientes em assembleia, mesmo sem procuração; poderá comunicar-se com seu cliente preso, desde que munido de procuração, mesmo se incomunicáveis; o advogado tem imunidade profissional não constituindo calúnia, difamação e desacato puníveis suas manifestações ou omissões; não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público; Respondido em 28/06/2019 22:47:10 Explicação: O advogado não tem imunidade profissional quando pratica calúnia e desacato. Desacato foi retirado do rol de imunidades em decisão de ADI 1.127-8, em 2006. Poderá comunicar-se com seu cliente preso, mesmo SEM procuração, mesmo se incomunicáveis. Poderá representar clientes em assembleia, desde com procuraçãocom poderes especiais. Terá direito à sala de Sala de Estado Maior mesmo se crime for praticado fora do exercício da profissão. 7a Questão A Lei 8906/94, que consubstancia o Estatuto da Advocacia e da OAB, prevê a seguinte prerrogativa do advogado: dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, desde que acompanhado de petição já protocolizada, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, e que não possa ser resolvido pelo assessor, observando-se a ordem de chegada. Respondido em 28/06/2019 22:47:35 Explicação: O fundamento está no art. 7°, inciso VIII, EOAB. 8a Questão (IX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branca -/MG /Adaptada) - O advogado Antônio foi intimado a comparecer em Juízo para depor como testemunha a respeito de determinados fatos envolvendo um ex-cliente, a respeito dos quais tomou conhecimento em razão de seu ofício, em reuniões com o cliente em questão. Antônio recusou-se a depor, mesmo após ter sido autorizado por seu ex-cliente a fazê-lo. A respeito da hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. Antônio agiu corretamente. O advogado tem o direito de recusar-se a depor como testemunha sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte. Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que o dever de guardar sigilo cede diante da decisão judicial que determinou sua intimação. Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que foi desobrigado por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo. Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, pois não é mais advogado do ex-cliente em questão. Antônio não agiu corretamente, violando regras previstas no Código de Ética e Disciplina e na Regulamento Geral do OAB Respondido em 28/06/2019 22:49:11 Explicação: O art. 7°, inciso XIX, EOAB estabelece que é prerrogativa da advocacia recusar-se a depor como testemunha sobre fatos conhecidos em razão da profissão.
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