Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
10/05/2018 1 Metabolismo e Bioenergética Bioquímica e Biofísica Profa Ms. Ana Carolina Rangel Port Juntando tudo! 10/05/2018 2 Sobrevivência Todo ser vivo faz: Divisão celular Respiração Bombear substâncias pela membrana Movimentar-se flagelos e cílios e contração muscular Fazer ligações químicas Como ele faz? ENERGIA! Energia Habilidade em produzir trabalho Necessidade energética energía necessária para o crescimento ou manutenção de uma pessoa de idade, sexo, peso, altura e nível de atividade física definidos. CALORIAS Seu corpo gastando energia 10/05/2018 3 Você já parou pra pensar como tem energia pra pensar?! O Metabolismo! (meta= integrar/ bolismo = processo) O que é metabolismo? Metabolismo – é o conjunto das reações bioquímicas que ocorrem em um organismo Metabolismo energético parte do metabolismo que diz respeito ao armazenamento e utilização de energia Metabolismo de lipídeos diz respeito a síntese e degradação de lipídeos Metabolismo de açúcares diz respeito a síntese e degradação açúcares 10/05/2018 4 Vias metabólicas conjunto de reações A unidade do metabolismo é a via metabólica: Cada via metabólica tem uma função Para que serve na célula Cada via metabólica tem sua regulação Como é ligada e desligada Cada via metabólica tem suas conexões Com que outras vias se conecta Mapa metabólico Metabolismo eucarionte Tipicamente uma célula eucariótica pode sintetizar mais de 30k proteínas diferentes que catalisam milhares de reações envolvendo centenas de metabólitos em uma via metabólica 10/05/2018 5 Energia do metabolismo Cada Macromolécula é divida em outras menores LPD Acidos Graxos CHO monossacarídeos PTN aminoácidos Cada etapa de quebra deve ser um processo controlado Entram em jogo: ATP – Adenosina trifosfato unidade básica de transferência de energia. NADH – Nicotinamina Adenina Dinucleotideo FADH2 – Flavina adenina Dinucleotideo Objetivos Produzir energia química em forma de ATP, NADH (NAPH, FADH2) contida nos combustíveis para: Sintetizar moléculas complexas a partir de moléculas mais simples (exemplo: glicose glicogênio) Realizar um trabalho (exemplo: contração muscular) 10/05/2018 6 As vias metabólicas ocorrem em locais específicos Mitocôndria: ciclo do ácido cítrico, fosforilação oxidativa, oxidação de AGs, degradação de aa. Citosol: glicólise, via das pentoses-fosfato, gliconeogênese, biossíntese de AG Lisossomo: digestão enzimática Núcleo: replicação e transcrição do DNA, processamento do RNA RE: Rugoso – Síntese de ptn transmembrana, Liso – Biossíntese de fosfolipídios e esteroides Golgi: processamento pós-traducional de ptns sintetizadas no RE Peroxissomos: Reações de oxidação (aminoácido-oxidases e catalases Catabolismo X Anabolismo Catabolismo é a fase de degradação do metabolismo em que moléculas orgânicas de nutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) são convertidos em moléculas menores e mais simples produtos (como o ácido láctico, CO2, NH3). As vias Catabólicas liberam energia. Parte dessa energia é aprisionada em: •molécula de ATP •transportadores de elétrons (NADH, NADPH e FADH2), •restante é perdida como calor O anabolismo é a fase de biossíntese de moléculas complexas (lipideos, polissacarídeos, proteínas, ácidos nucléicos) que são produzidas à partir de precursores simples As reações anabólicas exigem uma entrada de energia, geralmente sob a forma de : • ligações fosfoanidrido do ATP •poder redutor do NADH, NADPH e FADH2 Macromoléculas •Proteínas •Polissacarídeos •Lipídeos •Ácidos nucléicos An ab ol ism o Catabolism o Nutrientes •Carboidratos •Gorduras •Proteínas Energia química Produtos finais •CO2 •H2O •NH3 Moléculas Precurssoras •Aminoácidos •Açúcares •Ácidos graxos •Bases nitrogenadas 10/05/2018 7 Visão Geral dos Processos PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS AÇUCARES SIMPLES ÁCIDOS GRAXOS GLICÓLISE PIRUVATO ACETIL CoA CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA CARBOIDRATOS LÍPIDEOS 1ª ETAPA 2ª ETAPA 3ª ETAPA ATP ATP ATP Molécula que armazena temporariamente energia em suas ligações Este composto armazena, em suas ligações fosfato, parte da energia desprendida pelas reações exotérmicas (que liberam energia) e tem a capacidade de liberar, por hidrólise, essa energia armazenada para promover reações endotérmicas (que guardam energia). 10/05/2018 8 Como sistema ATP—ADP funciona Quantidade de Energia Contida na molécula P fosfato P P Ribose Base ADP a b P P Ribose Base P ATP g a b Quando o fosfato se liga ao ADP absorve grande quantidade de energia, que fica armazenada na forma de uma ligação de alta energia ( ) Quando a ligação é quebrada essa energia é liberada Energia A B ADP + Pi ATP Reação endotérmica (guardando energia) Reação endotérmica (guardando energia) Reação exotérmica (liberando energia) Reação exotérmica (liberando energia) C D e Calor e Calor REAÇÕES ACOPLADAS (Uma libera a outra guarda e vice versa) Reação exotérmica ATP em ação Reação exotérmica (liberando energia) Reação exotérmica (liberando energia) Reação endotérmica (guardando energia) Reação endotérmica (guardando energia) Nas células é comum encontrarmos ADP e fosfato (Pi) que quando adicionamos energia se transformam em ATP 10/05/2018 9 ATP um carreador de grupamentos fosfato e de energia quimica Via glicolítica Fosforilação oxidativa Biossínteses Formação de gradientes (transporte) Movimentação celular Glicose Piruvato O2 + H+ + e- H2O ATP ADP + Pi Fosforilações Estrutura do Trifosfato de adenosina (ATP) P P Ribose Base P ATP Pensando simples Vias exergônicas (oxidações) Vias endergônicas Fu nç õe s d o N AD e d o N AD P NAD oxidação de combustíveis NADP biossíntese Via glicolítica Ciclo de Krebs Oxidação de ácidos graxos Cadeia de transporte de elétronsNAD+ NADH O2 H2O Biossíntes e de lipídeos Outras biossínteses Via das pentoses NADPH NADP+ Glicose (C6) Pentose (C5) Vias Anabólicas Vias Catabólicas Outras vias oxidativas Agente redutor = molécula doadora de elétrons Agente oxidante = molécula receptora de elétrons 10/05/2018 10 NADH e NADPH transportadores solúveis de elétrons No NADP este grupo hidroxila é esterificado com fosfato P P Ribose Base Base P Fórmula esquemática do NAD(P)+ + NAD+ (NAD oxidado) NADH (NAD reduzido) nicotinamida adenina Capacidade de se oxidar e se reduzir A nicotinamida é o grupamento funcional Incorpora um íon hidreto (H2-) Ribose Os nucleotídeos NAD+, NADP+, FMN e FAD são coenzimas hidrossolúveis que sofrem oxidações e reduções reversíveis em muitas das reações metabólicas de transferência de elétrons Respiração Processo de síntese de ATP que envolve a cadeia respiratória Aeróbio aceptor final de hidrogênios é o oxigênio Anaeróbio aceptor final de hidrogênio não é o oxigênio e sim outra substância (sulfato, nitrato) fermentação 10/05/2018 11 MITOCÔNDRIACITOPLASMA Glicose (6 C) C6H12O6 Glicose (6 C) C6H12O6 2 CO2 Ciclo de Krebs 4 CO2 2 ATP H2 FASE ANAERÓBIA FASE AERÓBIA 6 H2O Saldo de 32 ou 34 ATPs 6 O2 Piruvato (3 C)Piruvato (3 C) Saldo de 2 ATP Respiração em Eucariontes Respiração Aeróbia Utilizadas por procariontes, protistas, fungos, plantas e animais. Molécula principal: glicose. Etapas: Glicólise (não usa O2). Ciclo de Krebs Cadeia respiratória (usa O2) Obs.: Procariontes: glicólise e ciclo de Krebs ocorrem no citoplasma e a cadeia respiratória na membrana. Eucariontes: glicólise ocorre no citossol, e nas mitocôndrias o ciclo de Krebs (matriz) e a cadeia respiratória (cristas). 10/05/2018 12 Glicólise Função: quebra de moléculas de glicose e formação do piruvato. Local: citossol Procedimento: Glicose 2 piruvato: liberação de hidrogênio e energia. NAD NADH :energia usada na síntese de ATP. O piruvato formado entra na mitocôndria e segue para o ciclo de Krebs. Investimento energético Cada ATP doa 1 P para a glicose Glicose fica instável e quer “explodir” Molecula quebra e libera elétrons que são capturados pelo NAD Mais 2 P são add Os P são liberados e formam-se 4 atp 10/05/2018 13 P ~ 6 C ~ P 3 C Piruvato 3 C Piruvato Glicose (6C) C6H12O6 Glicose (6C) C6H12O6 ADP ATP ADP ATP 1. Duas moléculas de ATP são utilizadas para ativar uma molécula de glicose e iniciar a reação. 3 C ~ P 3 C ~ P 2. A molécula de glicose ativada pelo ATP divide-se em duas moléculas de três carbonos. PiPi NAD P ~ 3 C ~ P NADHNADH NAD P ~ 3 C ~ P NADHNADH 3. Incorporação de fosfato inorgânico e formação de NADH. P ~ 3 C ADP ATPATP P ~ 3 C ADP ATPATP 4. Duas moléculas de ATP são liberadas recuperando as duas utilizadas no início. ADP ATPATP ADP ATPATP 5. Liberação de duas moléculas de ATP e formação de piruvato. Glicólise Ciclo de Krebs Nomes: ciclo do ácido cítrico ou ácido tricarboxílico. Mentor: Hans Adolf Krebs, 1953) Local: matriz mitocondrial Procedimento: Piruvato acetil : liberação de CO2 e H. Acetil Acetil-coenzima A (acetil-CoA) : entra no ciclo de Krebs. Ciclo de Krebs: liberação de CO2, ATP, NADH, FADH2 Obs.: todo o gás carbônico liberado na respiração provém da formação do acetil e do ciclo de Krebs. 10/05/2018 14 Fermentação Processo anaeróbio de síntese de ATP que ocorre na ausência de O2(solos profundos e regiões com teor de O2 quase zero) e que não envolve a cadeia respiratória. Aceptor final: composto orgânico. Seres Anaeróbios: ESTRITOS: só realiza um dos processos anaeróbios(fermentação ou respiração anaeróbia) Ex.: Clostridium tetani FACULTATIVAS: realizam fermentação ou respiração aeróbia. Ex.: Sacharomyces cerevisiae Procedimento: Glicose degradada em substâncias orgânicas mais simples como : ácido lático (fermentação lática) e álcool etílico (fermentação alcoólica) 10/05/2018 15 Fermentação Lática O piruvato é transformado em ácido lático. Realizada por bactérias, fungos protozoários e por algumas células do tecido muscular humano. Exemplos: Cãibra: fermentação devido à insuficiência de O2 Azedamento do leite. Produção de conservas. Glicólise Glicose (6 C) C6H12O6 Glicose (6 C) C6H12O6 ATPATP ATPATP Piruvato (3 C)Piruvato (3 C) Piruvato (3 C)Piruvato (3 C) NADH NADH Ácido lático 3 C Ácido lático 3 C NAD Ácido lático 3 C Ácido lático 3 C NAD Fermentação Lática 10/05/2018 16 Glicose ácido lático + 2 ATPGlicose ácido lático + 2 ATP Fermentação Lática Glicose álcool etílico + CO2 + 2 ATPGlicose álcool etílico + CO2 + 2 ATP Fermentação Alcoólica Glicose ácido acético + CO2 + 2 ATPGlicose ácido acético + CO2 + 2 ATP Fermentação Acética Glicose + O2 CO2 + H2O + 36 ou 38 ATPGlicose + O2 CO2 + H2O + 36 ou 38 ATP Respiração aeróbica Resumo dos Tipos metabolismo da glicose Mais eficiente!!! Perguntas Qual a diferença de anabolismo e metabolismo? Como o ATP armazena energia em sua molécula? Qual a diferença entre respiração anaeróbia e aeróbia? O que é glicólise? Qual a importância do NAD na glicólise? O que é respiração e Qual o tipo mais eficiente? 10/05/2018 17 Oxidação dos AA e ciclo da Uréia AA e energia Os aminoácidos são a última classe de moléculas que pela sua degradação oxidativa dão uma contribuição significativa para a produção de energia metabólica. A fração da energia metabólica obtida dos aminoácidos , sendo derivados a partir de proteínas na dieta ou de protéinas dos tecidos, varia muito com o tipo de organismo e das suas condições metabólicas. 10/05/2018 18 Em animais, os aminoácidos sofrem degradação oxidativa nas três diferentes condições metabólicas: 1. Durante a síntese e degradação do proteínas celulares (turnover protéico), alguns aminoácidos que são liberados a partir de proteínas e não são necessários para nova proteína 2. Quando a dieta é rica em proteínas e os aminoácidos ingeridos excedem as necessidades do corpo para a síntese proteína, o excesso é catabolizado; (aminoácidos não podem ser armazenados). 3. Durante a fome ou a diabetes mellitus não controlada, quando os carboidratos estão indisponíveis ou não utilizado corretamente, as proteínas celulares são usadas como combustível. Utilização • Podem ser utilizados para síntese de proteínas. Caso não sejam usados para esse objetivo, devem ser degradados. Nos animais, proteínas e aminoácidos não são armazenados como fonte de energia em semelhança ao que ocorre com os glicídeos e os lípideos. Uma parte importante da degradação de aminoácidos ocorre no fígado. 10/05/2018 19 Formas de excreção do N ao longo da filogenia Amoniotélicos: a maioria dos vertebrados aquáticos, como peixes ósseos e as larvas de anfíbios Ureotélicos a maioria dos vertebrados terrestre e também tubarões Uricotélicos aves, répteis N + H H H H amônio N N O H H H H uréia NN NN O O O H H H H ác. úrico Fazemos xixi com URÉIA! Nos seres humanos, o ácido úrico é proveniente do metabolismo de purinas Catabolismo • Desaminação: O aminoácido perde o seu grupo amino e os α-cetoácidos formados podem sofrer oxidação até CO2 e H2O. Metabolismo do esqueleto de Carbono: Normalmente fornecem unidades de três a quatro átomos de carbono que são convertidas em glicose. 10/05/2018 20 Metabolismo esqueleto de aa - Desaminação remoção do nitrogênio a partir de aminoácidos acarreta a formação de seus respectivos análogos a- cetoácidos + Amônia Intermediários da via glicólise/ciclo de Krebs na oxidação de glicose Amônia usada em reações de síntese ou convertida em uréia no fígado Catabolismo de aa – ciclo glicose-alanina Ciclo transporta amina do musculo para o fígado para transformar em uréia e fornece ao musculo glicose sintetizada pelo fígado a partir de alanina A alanina funciona como transportador da amônia e do esqueleto carbônico do piruvato desde o músculo até o fígado. Proveniente da oxidação da glicose Ciclo é importante fonte de glicose na falta de CHO 10/05/2018 21 Ca ta bo lis m o do s g ru pa m en to s am in o N + H H H H N + O O H R H H H aminoácido O O O O O N+ H H H O O O O a-cetoglutarato glutamato O O R O a-cetoácido Íon amônio N H H N + H H H O O O glutamina Proteínas IntracelularesProteínas da dieta N + H H H O O alanina O OO piruvato Músculo Músculo e outros tecidos Uréia ou ác. úrico Fígado a-cetoglutaratotransaminação Deaminação oxidativa
Compartilhar