Resenha "a identidade em questão" Stuart Hall. Subtítulo do livro "HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2006."

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Instituto Federal de Brasília 
Campus Riacho Fundo 
Curso Superior de Letras - Inglês (Licenciatura) 
 
 
 
 
 
 
 
PAULO OTÁVIO CARDOSO BORGES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IDENTIDADE EM QUESTÃO: ​Resenha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2019 
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. Rio de Janeiro: DP&A 
Editora, 2006. 
 
Stuart Hall, teórico cultural e sociológo jamaicano, foi um dos fundadores da 
escola de pensamento que hoje Estudos Culturais britânicos ou a escola 
Birmingham dos Estudos Culturais, já foi presidente da Associação Britânica de 
Sociologia, foi um dos fundadores da revista política New Left Review, já compôs e 
dirigiu o centro de estudos de cultura contemporânea da Universidade de 
Birmingham. Stuart Hall é conhecido por ser um dos maiores teoricos culturais do 
país. 
O texto resenhado é um capítulo que pode ser encontrado na obra integral “A 
identidade cultural na pós modernidade” , o texto “ A identidade em questão” é 
subdivido em tópicos, apresentando o arcabouço teórico e alguns exemplos práticos 
acerca da teoria em questão. 
O texto introduz a questão das identidades na modernidade, demonstrando a 
fragmentação presente nas paisagens culturais, sendo então a identidade uma 
questão a ser debatida pois está em crise. O autor diferencia a identidade a partir do 
período em questão, destacando a divisão em sujeito do iluminismo (sujeito 
masculino, e individualista) , sujeito sociológico (identidade formada a partir da 
interação entre o “eu” e a sociedade ) e sujeito pós moderno (sujeito fragmentado, 
composto por várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas). 
A questão da identidade está então ligada a esta modernidade tardia, 
particularmente ao processo de globalização. Sociedades modernas se definem por 
mudanças rápidas e permanentes “ Tudo que é sólido se desmancha no ar” (Max e 
Engels , 1973, p.70) tal forma de vida pode ser definida também como altamente 
reflexiva. Em contraste, as sociedades tradicionais têm tendência a venerar o 
passado e os símbolos. 
Encontra-se então na modernidade um contínuo de processos de rupturas e 
fragmentações, se possuindo então pluraridade de centros de poder. Existe uma 
erosão do que se denomina “identidade mestra” , e então se apresenta emergência 
de novas identidades baseadas em movimentos sociais. 
O texto apresenta informações de alta relevância para compreender o sujeito 
e o processo de construção político social no contexto da modernidade ou pós 
modernidade.