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ESTÁGIO SUP EM ENG AMBIENTAL E SANITÁRIA (15)

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SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO - SECAB 
FACULDADE CAPIVARI - FUCAP 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari de Baixo, 2013 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC 
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU 
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capivari de Baixo, 2013 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI................. 6 
1.1 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO........................................ 10 
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA 
AMBIENTAL........................................................................................... 
 
11 
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO................................................ 15 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................... 16 
2.2 DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE....................... 16 
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA......................................... 19 
2.3.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso..................................... 19 
2.3.1.1 As políticas de ensino para a graduação............................................... 20 
2.3.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso.......................................................... 21 
2.3.1.3 As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia 
Ambiental................................................................................................ 
22 
2.3.1.4 Políticas de extensão no curso de Engenharia Ambiental..................... 24 
2.3.1.5 Políticas de gestão aplicadas ao Curso................................................. 26 
2.3.2 Objetivos do Curso.............................................................................. 27 
2.3.2.1 Geral....................................................................................................... 28 
2.3.2.2 Específicos............................................................................................. 28 
2.3.3 Perfil do Egresso.................................................................................. 29 
2.3.4 Metodologia e Prática Interdisciplinar............................................... 30 
2.3.5 Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado........... 32 
2.3.6 Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento............... 33 
2.3.7 Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso.......................... 35 
2.3.8 Mecanismos de Apoio ao Discente.................................................... 35 
2.3.9 Orientações para a utilização dos resultados da avaliação............ 37 
2.3.10 Tecnologias de Informação utilizada no curso................................. 39 
2.3.11 Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem............... 40 
2.3.12 Estrutura e Conteúdo Curricular........................................................ 42 
3 CORPO DOCENTE................................................................................ 115 
3.1 ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE................ 115 
3.2 ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO....... 118 
3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO......................... 121 
3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO...... 128 
3.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, 
TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL................................................... 
 
129 
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.......... 132 
4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA........... 132 
4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES.................................... 133 
 
 
 
 
4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA.................................................... 134 
4.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA.......................... 136 
4.5 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS.............................................................. 137 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 139 
 APÊNDICES........................................................................................... 140 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI 
 
A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de 
excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de 
cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à 
comunidade”. No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão 
inserem-na em um contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias 
significativas ao entorno por meio de suas ações educacionais e estão destacadas em 
seu Planejamento Estratégico. 
 Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida 
depende do desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações 
especificas das organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais 
promulgam o desenvolvimento do sul catarinense, consolidando a razão de ser da 
Instituição e materializando seus compromissos institucionais com a sociedade a partir 
do ensino, o qual implica na libertação que constitui a base para o desenvolvimento 
sustentável. 
 Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino 
para o desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro 
de referencia na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de 
desenvolvimento humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se 
confirma no momento em que a comunidade percebe a formação de profissionais 
“Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o discurso institucional para 
um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando, no profissional, 
competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade do 
entorno. 
A partir destes fundamentos, considerando o perfil e os objetivos ensejados para 
o Perfil do Egresso de seus cursos, fica clara a contribuição da Instituição no sentido da 
oferta de subsídios que delimitam a alteração da estrutura produtiva e que evidenciam a 
modernização da economia regional a partir das premissas vinculadas ao contexto do 
empreendedorismo e das inovações tecnológicas. 
7 
 
 
 
 Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e 
de uma ideologia de vanguarda, e em meio à abertura proporcionada pela LDB de 1996 
para o fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas 
experiências no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores 
visionários que entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como 
um mecanismo de inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional. 
 A partir das iniciativas do Prof. Expedito Michels, ex-coordenador de curso de 
uma Universidade no sul catarinense, o grupo de empreendedores passou a usufruir da 
liberdade proporcionada pelas políticas públicas para a educação, considerando o 
ensino da graduação como ferramenta de construção social em uma região carente 
pela democratização do acesso e que tinha na educação superior um instrumento 
elitista e conservador. Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e, 
posteriormente, pelo Plano Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade 
Capivari (FUCAP), idealizada sob um modelo dinâmico e credenciada pela Portaria Nº 
2.505, de 21 de novembro de 2001. 
 As ações institucionais, inicialmente,estavam vinculadas à oferta de cursos de 
Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em 
parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, constituindo uma 
experiência fundamental para a formação dos gestores institucionais responsáveis pela 
condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP tem o seu primeiro Plano de 
Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são explicitadas suas 
ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional. Em 
conjunto com esse documento, a Instituição também passa a operacionalizar o seu 
primeiro Planejamento Estratégico, de característica arrojada e coerente com os 
ensejos de seus idealizadores. 
 Com o documento em vigor, o Prof. Expedito Michels encabeçou o 
desenvolvimento dos dois primeiros cursos de graduação da FUCAP, que foram 
autorizados, respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela Portaria No 2.507, 
promulgadas quase que concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de 
novembro de 2001. A justificativa para a oferta de ambos os cursos, estava relacionada 
8 
 
 
 
a um alto potencial empreendedor da região, pouco explorado pela instituição que, até 
então, se posicionada no contexto regional. 
 No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o 
desenvolvimento de seus dois primeiros cursos de graduação, a FUCAP, por meio das 
ações proativas da equipe de empreendedores encabeçados pelo Prof. Expedito 
Michels, assume o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no 
sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e 
culturais da região. Por meio deste pressuposto, surge o curso superior de tecnologia 
em Hotelaria, autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura 
curricular, o curso apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que 
promoveriam o desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo 
por meio da capacitação profissional para atender a capacidade hoteleira da região, 
formando mão-de-obra para a atuação técnica e estratégica neste ambiente. 
 Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a 
Instituição passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização de 
modo a contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações 
localizadas na região, assumindo também o compromisso de constituir um laço de 
parceria com as empresas e com todo o conglomerado empresarial da região da 
AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse escopo, especialmente em função 
das ações consonantes ao seu planejamento, firmando uma parceria com a 
comunidade regional e partir de uma formação responsável e de qualidade. 
 Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o 
compromisso de observar as questões políticas e regulatórias para a educação 
superior, já que, em seus objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o 
desenvolvimento de uma educação superior de qualidade, envolvendo o corpo 
institucional de funcionários em um processo de qualificação constante. Isso fez com 
que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus valores, 
pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de 
profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no 
contexto regional, estadual e, inclusive, nacional. 
9 
 
 
 
 Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP 
passa a lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada 
na formação de seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação 
institucional, da gestão e do desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma 
no ano de 2005, quando, por meio da avaliação institucional, a FUCAP obtém o 
reconhecimento de seus dois primeiros cursos de graduação em função do pleno 
desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de qualidade evidenciados. 
 Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de 
outubro de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos 
depois de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento 
econômico, social e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento 
vanguardista da Instituição, o curso superior de tecnologia em Hotelaria também é 
reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de 2007, permitindo que as atividades 
continuem dentro da perspectiva de qualidade da FUCAP. 
 Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua 
revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, 
instituindo ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de dez anos, 
buscando ações inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em 
educação superior. Isso se confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram 
da avaliação do curso de Administração, retratando e preocupação da FUCAP com 
uma formação responsável. O IDD cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o 
mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de seus projetos pedagógicos, 
encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a intenção de absorver as 
lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação. 
As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento 
vanguardista, em 2012 a Família Michels assume o comando das quotas sociais da 
Faculdade Capivari e, detendo 100% do capital, passa a desenvolver ações que vão 
culminar na alteração do escopo de atividade da Instituição. A autorização do curso de 
Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012, sem a prerrogativa 
da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos inovadores estão 
10 
 
 
 
por vir, resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma profissionais 
Responsáveis, Dedicados e de Confiança. 
 Em maio de 2013 a FUCAP passa a oferecer mais um curso para a comunidade 
da região, com a publicação da portaria do MEC Nº 180 de 08 de maio de 2013, que 
autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia de Produção, e o início das aulas em 
agosto de 2013, a FUCAP passa a figurar cada vez mais consolidada no cenário 
educacional da Educação Superior. 
 
1.1 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO 
 
 A Faculdade Capivari, doravante denominada de FUCAP, se posiciona em um 
contexto regional competitivo, orientada por diversos segmentos da economia regional 
e caracterizada por uma colonização açoriana que direciona o desenvolvimento social 
no contexto do entorno. Localizada no município de Capivari de Baixo, distante cerca 
de 140 km do município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, a 
Instituição encontra-se em posicionada em um ambiente estratégico e fundamental para 
o desenvolvimento sustentável da região, já que se localiza as margens da Rodovia BR 
101. 
 Com base nos dados do IBGE (2010), o Município de Capivari de Baixo tem 
uma população aproximada de 21.689 mil habitantes que estão distribuídos em uma 
área de 53,1 Km2, tendo como principal atividade econômica a produção de energia por 
meio do carvão, já que abriga o maior complexo termoelétrico da América Latina. A 
Usina Termoelétrica Jorge Larcerda, além de sistematizar uma das principais riquezas 
minerais da região, ainda proporciona mais de 5 mil empregos diretos e consolida a 
vocação regional para a indústria, o comércio e os serviços. 
 Capivari de Baixo, emancipada no dia 20 de março de 1992, ainda compõe o 
escopo da Associação de Municípios da Região da Laguna – AMUREL -, contribuindo,em conjunto com as demais cidades, para o desenvolvimento técnico, estratégico e, 
principalmente, social de uma região conhecida pelo alto potencial empreendedor e 
pela capacidade produtiva das indústrias que compõem, de modo sistêmico, o 
conglomerado empresarial do sul catarinense. É amparada neste pilar, que a FUCAP se 
11 
 
 
 
constitui como uma Instituição responsável por atender a demanda educacional na 
região, fomentando o desenvolvimento da educação superior de qualidade, atestada 
pelos indicadores promulgados pelos órgãos reguladores da educação brasileira, 
alinhada com os pressupostos políticos e estruturais que são explicitados no Plano 
Nacional da Educação. 
 Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP 
passa a atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo 
para a consolidação de um produto interno bruto de considerável colaboração aos 
valores estaduais, chegando perto dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL 
(2012), percebe-se que, apenas em Capivari de Baixo, os dados do PIB chegam 
próximos aos R$ 200 milhões, fomentando a atividade de 15% da população 
economicamente ativa da região. 
 Os dados do Quadro 01 resumem a contribuição de Capivari de Baixo ao 
entorno regional, permitindo que a FUCAP se posicione em um cenário de colaboração 
estratégica, ofertando educação superior de qualidade e atrelada às políticas 
educacionais brasileiras, considerando, inclusive, os dados que emanam do Plano 
Nacional da Educação. 
 
DADOS DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI DE BAIXO 
 
Microrregião Microrregião do Vale do Tubarão 
Secretaria Regional Tubarão 
Área 53.165 Km2 
Data de Criação 30/03/1992 
Data de Instalação 01/01/1993 
Data de Comemoração 30/03 
Lei de Criação Lei No 8.556, de 20 de março de 1992 
Município de Origem Tubarão 
População 21.913 
Eleitores 15.274 
IDH 0,812 
PIB R$ 254.304.969,00 
 
Especificamente no munícipio de Capivari de Baixo, encontram-se colaborações 
pertinentes ao cenário educacional já que o município conta com quatro escolas 
12 
 
 
 
estaduais e cinco municipais. A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um 
cenário altamente propício ao desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os 
quase 80 mil egressos do ensino médio da região, além de estar a disposição dos mais 
de 150 habitantes aptos a cursar a educação superior na região e que compõem a força 
produtiva de trabalho que, de acordo com Garcia (2011), constituem o novo público-
alvo da educação superior brasileira. 
Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos 
métodos de Ensino voltados à região sul do Estado, por meio de sua política interna, 
baseada no desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias, na formação 
de egressos empreendedores e de profissionais dedicados, responsáveis e de 
confiança, oferecendo à região competências essenciais desenvolvidas pelos seus 
programas de graduação. A FUCAP mantém, ainda, coerência com os modelos 
educacionais da região, oportunizando aos egressos do Ensino Médio educação de 
qualidade, com base nas características regionais e nos indicadores que determinam a 
eficiência da educação superior em Santa Catarina. 
Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional 
de Capivari de Baixo – SECAB e a FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que 
atendem a demanda educacional prevista na Região Sul do Estado de Santa Catarina. 
Por meio das prerrogativas deste processo, a instituição, desde o ano 2001, desenvolve 
uma política de expansão institucional que permite a diminuição da desigualdade social 
e o desenvolvimento do conhecimento para geração de riqueza para o Estado. 
 
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL 
 
A região sul Catarinense possuiu um polo industrial forte nas áreas de metal 
mecânica, metalurgia e agricultura; em contrapartida, encontram-se enormes áreas de 
proteção ambiental, termoelétricas e um turismo crescente. Entende-se, portanto, a 
necessidade da FUCAP estar à frente, em busca de soluções mitigadoras, tornando-se 
um ambiente de discussões de ideias transformadoras, para propor uma gestão 
ambiental segura para a sociedade. Considera-se, assim, imperativo desenvolver 
práticas adequadas, através da interdisciplinaridade de conhecimentos, para a 
13 
 
 
 
formação de profissionais que sejam capazes de atender demandas específicas e, 
principalmente, as do setor das Engenharias. 
A FUCAP tem o dever de garantir competências para que o profissional saiba 
atuar de maneira integrada nos diversos tipos de impactos da indústria e da sociedade 
em sua interação com o meio ambiente. Além disto, este deve estar apto a apresentar, 
propor e gerir soluções ambientais e sanitárias. O profissional Engenheiro Ambiental, 
formado pela FUCAP, deve ainda buscar desenvolver projetos que tenham 
sustentabilidade, posto ser este o desafio do mundo moderno. 
Para contribuir com esta visão de mundo é que a FUCAP apresenta o Projeto 
Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental, cujo desenvolvimento 
curricular é integrado por conteúdos organizados com objetivo interdisciplinar, no qual a 
metodologia foi elaborada procurando abordar a capacidade de análise e de poder 
crítico do aluno em diversas situações de seu processo de ensino/aprendizagem. 
O Curso está em consonância com os princípios propostos para a educação no 
século XXI: aprender a conhecer os problemas atuais e projetar novas soluções para o 
futuro; aprender a tomar decisões que busquem a sustentabilidade através de projetos 
inovadores capazes de diminuir os impactos ambientais; aprender a trabalhar com 
outros profissionais buscando a multidisciplinaridade; e aprender a ser importante no 
desenvolvimento das ações, estimulando o desenvolvimento de suas competências em 
um processo contínuo de inovação técnico-científica. 
A crescente preocupação das lideranças dos diversos países com as questões 
ambientais, decorrente dos alertas do Painel Intergovernamental de Mudanças 
Climáticas (IPCC), conduziu a questão ambiental a um patamar de grande importância, 
no sentido de pensar, planejar, projetar e executar ações efetivas para a preservação 
ambiental e, sobretudo, no contexto da reversão do processo de aquecimento global. A 
falta de saneamento básico em várias cidades do Brasil e do mundo, com aumento das 
doenças de veiculação hídrica e a poluição dos recursos hídricos também é uma 
situação ameaçadora. A escassez de água doce é uma das maiores preocupações 
mundiais. Não há dúvida de que a situação ambiental da atualidade é consequência da 
desastrosa ação progressista da humanidade em um processo contínuo e crescente de 
utilização dos recursos naturais, na busca de atender à maior demanda de energia, 
14 
 
 
 
alimentos, bens de consumo e suportar a urbanização, decorrente do crescimento 
populacional. As alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do meio 
ambiente, denominadas de impactos ambientais, afetam direta ou indiretamente a 
saúde, a segurança e o bem estar da sociedade; as atividades socioeconômicas; a 
biota; a vida em sua plenitude. 
Nesse contexto, a ação de profissional habilitado, ou seja, Engenheiro Ambiental 
é fundamental no diagnóstico de problemas que afetam o meio ambiente e no 
planejamento de soluções, para garantir um desenvolvimento sustentável, gerando 
progresso com o mínimo de impacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 
 
A FUCAP, comprometida com o fomento de uma educaçãosuperior de 
qualidade e sempre amparada em sua missão, se posiciona para o desenvolvimento de 
seus programas de graduação devidamente alinhados e aderentes ao pressuposto da 
democratização do acesso, amplamente explorada nos documentos oficiais que regem 
a educação superior no Brasil. Nesse contexto, a Instituição desenvolve uma proposta 
pedagógica que proporcione o desenvolvimento sustentável da região de AMUREL, 
convergindo para o cumprimento de seus objetivos institucionais e a uma contribuição 
significativa ao entorno. 
 O Curso de Engenharia Ambiental que de acordo com o Censo da Educação 
Superior é o programa de graduação que vem crescendo em demanda no contexto do 
ensino presencial, será concebido para se tornar um diferencial competitivo da 
Instituição, já que atende necessidades latentes da região da AMUREL. 
No percurso de desenvolvimento, de acordo com as informações disponíveis nos 
órgãos reguladores da educação superior brasileira, o curso da FUCAP buscará êxito 
em suas ações no momento em que os gestores institucionais vão assumir a 
preocupação de manter a qualidade do programa a partir da observância de critérios 
prescritos no momento da avaliação institucional e que estão concretizados nos demais 
cursos da instituição. A partir de uma integração entre a gestão institucional da FUCAP, 
os Coordenadores de Curso, os Colegiados e, desde 2010, os Núcleos Docentes 
Estruturantes, busca-se o desenvolvimento de diferenciais competitivos que permitam a 
formação de egressos empreendedores e dispostos a promover mudanças em seu 
ambiente de atuação. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 
 
Para melhor compreensão do escopo de funcionamento, as informações 
complementares que seguem retratam a estrutura operacional do curso de graduação 
em Engenharia Ambiental da Faculdade Capivari. 
 
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 
 
Mantida Faculdade Capivari – FUCAP 
Endereço de Funcionamento do 
Curso 
Av. Nações Unidas No 500 – Bairro Santo André 
– Capivari de Baixo/SC 
Vagas Autorizadas Matutino: 40 vagas 
Noturno: 40 vagas 
Turno de Funcionamento Matutino / Noturno 
Carga Horária Total 4074 
Tempo mínimo de integralização 10 semestres 
Tempo máximo de integralização 19 semestres 
Modalidade Presencial 
 
 Para o gerenciamento deste escopo, considerando a missão da FUCAP e seus 
objetivos apresentados no Plano de Desenvolvimento Institucional, a Mantenedora, por 
meio de seu Presidente, institui uma equipe de coordenação e de gestão, por 
intermédio do Núcleo Docente Estruturante, que atua, em conjunto com a CPA-FUCAP, 
no desenvolvimento de ações para a consolidação do programa de graduação em tela. 
Dentre os requisitos propostos pela SECAB, entidade mantenedora da FUCAP, o 
Coordenador do curso de Engenharia Ambiental passa a assumir a função de 
acompanhar as demandas institucionais, sociais e da comunidade, para que o processo 
de construção e desenvolvimento do perfil do egresso esteja alinhado de modo direto 
com os direcionamentos estratégicos da Instituição. 
 
2.2 DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE 
 
 As orientações gerenciais que direcionam a atividade da FUCAP estão 
diretamente vinculadas às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional, 
especialmente em função da contribuição com o planejamento estratégico da 
17 
 
 
 
Instituição. A função de coordenador de curso e da equipe do NDE deve estar 
diretamente alinhada com os pressupostos da mantenedora, orientando a formação 
profissional dos egressos e a consolidação do Projeto do Curso de Engenharia 
Ambiental da Faculdade Capivari. 
O coordenador de curso não atuará somente como gestor de recursos, mas 
também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto, 
ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do 
aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as 
pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo 
administrativo, corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a 
produção de conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da 
iniciação científica, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações 
solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética. 
Espera-se dele, também, o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular 
todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a 
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de 
eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência. 
 As informações do Coordenador seguem descritas a seguir. 
 
DADOS DO COORDENADOR DO CURSO 
 
Nome José Antônio da Silva Santos 
Titulação Doutor em Ciências da Educação 
Mestrado em Engenharia Ambiental 
Graduação em Ciências 
Graduação em Ciências Biológicas 
Regime de Trabalho Integral 
Experiência Profissional e 
no Magistério 
Mais de 30 anos na área profissional e acadêmica 
 
São atribuições do coordenador de curso: 
 
 Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas 
emanadas dos órgãos superiores; 
18 
 
 
 
 Presidir o Colegiado de Curso; 
 Coordenar as atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as 
dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna; 
 Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do currículo pleno do 
curso; 
 Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada período letivo, 
observado o currículo pleno; 
 Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos 
conteúdos programáticos; 
 Analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de disciplinas; 
 Articular a contratação de professores; 
 Atendimento ao aluno, professores e comunidade; 
 Rotinas administrativas de gestão da documentação e informação acadêmica; 
 Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso. 
 
 Para o pleno desenvolvimento do curso de Engenharia Ambiental, a Faculdade 
Capivari contará com a contribuição do Colegiado de Curso, que é responsável pela 
validação das decisões estratégicas aplicadas ao curso, e do Núcleo Docente 
Estruturante que, de acordo com regulamentação própria, assume o compromisso de 
desenvolver o curso de graduação em uma perspectiva operacional, social e 
complementar. O NDE é um órgão consultivo que contribui com o desenvolvimento do 
curso, acompanhando a implementação do Projeto Pedagógico e delineando ações que 
consolidem os objetivos do curso. Além dessas atribuições, o NDE também recebe 
orientações da CPA que, de acordo com os resultados da avaliação, contribui com as 
atividades funcionais do Núcleo. 
 A estrutura do NDE é apresentada a seguir, considerando o tempo de 
permanência de cada docente no curso, a titulação e o regime de trabalho de cada 
membro. 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA FUCAP 
 
Nome Titulação R.T 
 
José Antônio da Silva Santos Doutor Integral 
Ana Paula Matias Mestre Integral 
Samira Becker Volpato Mestre Parcial 
Thiago Henrique A. Francisco Mestre Integral 
Fabiano Pires de Oliveira Mestre Integral 
 
 O NDE do curso de Engenharia Ambiental ainda aceitará a contribuição de 
membros convidados, o que é descrito em regulamento próprio, e de professores que 
são membros do Colegiado do curso, tendo em vista o desenvolvimento técnico, 
metodológico e operacional. Nesse sentido, com base nas contribuições do Colegiado,da CPA, que desenvolve e acompanha a avaliação, e do NDE, responsável pelas 
atividades operacionais do curso, o Projeto do Curso é desenvolvido na perspectiva 
elencada pelo instrumento de avaliação de cursos, considerando a Organização 
Didático-Pedagógica, o Corpo Docente e a Estrutura Física da FUCAP. 
 
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 
 
O Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Capivari, observando as 
diretrizes institucionais da mantenedora, será um instrumento de disseminação de 
conhecimento no contexto regional quando se posiciona sob a orientação de conceitos 
como os de democratização do acesso e orientação da oferta, com base diretrizes da 
avaliação institucional. É nesse contexto que as ações de gestão do curso devem estar 
alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FUCAP, e assim fomentar 
uma integração entre as diversas instâncias institucionais, vislumbrando o 
desenvolvimento de uma educação superior de excelência. 
A Organização Didático-Pedagógica, considerando as orientações do 
instrumento de avaliação de curso, preconiza a aderência entre o Projeto Pedagógico 
20 
 
 
 
do Curso com as diretrizes e políticas institucionais, previstas no Plano de 
Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico Institucional. As atividades de 
ensino e aprendizagem delineadas para o curso devem promover o desenvolvimento de 
práticas inovadoras que associem as intenções da comunidade acadêmica com os 
objetivos institucionais, contribuindo para um programa curricular de referência na 
região. 
 Ao considerar as questões vinculadas à organização didático-pedagógica do 
curso de Engenharia Ambiental, a FUCAP enseja o desenvolvimento de um curso de 
graduação considerado referência na região sul do estado de Santa Catarina. Nesse 
sentido, apresentam-se a seguir os critérios que elucidam a respectiva dimensão como 
um diferencial competitivo do curso em projeção, determinando a constituição de 
referenciais estratégicos para a consolidação do programa de graduação. De acordo 
com a dinâmica institucional, importa ressaltar que, de modo frequente, os critérios de 
desenvolvimento da dimensão serão analisados pela CPA, fornecendo subsídios para a 
atividade do Coordenador de Curso. 
 
2.3.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso 
 
Sempre observando as diretrizes institucionais da Faculdade Capivari, o curso de 
Engenharia Ambiental, por meio das ações da Coordenação de Curso, buscará o 
desenvolvimento de métodos de ensino e aprendizagem que estejam alinhados com o 
PDI da Instituição e, sobretudo, com as políticas institucionais delineadas no Projeto 
Pedagógico Institucional. Em coerência com os referenciais mínimos de qualidade para 
a área, a FUCAP também promoverá o desenvolvimento de métodos inovadores de 
acompanhamento do Projeto Pedagógico do curso, considerando as contribuições da 
avaliação e da gestão institucional, utilizando o Núcleo Docente Estruturante como base 
para o fomento de reflexões do impacto do curso na sociedade. 
 Por esta relevância, a FUCAP, considerando a estrutura de todos os seus 
cursos, entende que é fundamental observar o desenvolvimento de ações que visam a 
consolidação das políticas de ensino, iniciação científica, extensão e gestão ao longo 
dos cursos de graduação. Desse modo, com a intenção de consolidar este aspecto, a 
21 
 
 
 
Instituição, por meio de seus gestores e dos órgãos de apoio, promoverá, 
constantemente, fóruns, debates e reuniões que tem a intenção de acompanhar a 
dinâmica das políticas institucionais, promovendo o desenvolvimento de um curso 
coerente com a estrutura do seu PDI. 
 
2.3.1.1 As políticas de ensino para a graduação 
 
 A FUCAP, considerando as informações do PDI, possui uma série de políticas de 
ensino para a graduação e que são plenamente contempladas na estrutura de seus 
cursos, permitindo uma aderência significativa entre os projetos institucionais. 
 A Instituição, observando o curso de Engenharia Ambiental, preconizará a 
indissociabildiade entre o ensino, a iniciação científica e a extensão por meio de ações 
que visam o posicionamento estratégico do curso na região. O que consolidará este 
desenvolvimento são as ações vinculadas às atividades complementares, permitindo o 
contato com referenciais regionais, estaduais e nacionais, em momentos de troca de 
ideias e debates sobre a conjuntura da profissão no cenário regional. 
 Para o ensino, a Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental preconizará o 
desenvolvimento de métodos de aprendizagem que permitam a interação entre os 
estudantes, os docentes e as necessidades regionais, por meio da utilização de 
estudos de casos que tem relação com as competências esperadas pelas empresas e 
pela comunidade do entorno. Além disso, os docentes são orientados ao 
desenvolvimento de práticas de interdisciplinaridade, por meio do desenvolvimento de 
ações que ensejam a visão sistêmica, inserindo, por meio dos conteúdos ministrados na 
respectiva disciplina, o acadêmico em um contexto teórico-prático, formando o 
profissional com base no perfil descrito no Projeto Pedagógico. Ainda considerando 
o ensino, a FUCAP, para em projeção, ensejará a formação de um corpo docente 
qualificado em nível de titulação, integrando as atividades práticas e teóricas de modo a 
promover conhecimentos acadêmicos e profissionais aos futuros profissionais. Além de 
atender as considerações da avaliação institucional, é possível o desenvolvimento de 
práticas profissionais que contam com a contribuição de metodologias alinhadas com a 
identidade e o perfil de formação do profissional. 
22 
 
 
 
 Importa destacar que, com base nas orientações do Projeto Pedagógico, o curso 
ainda contará com laboratórios especializados e disciplinas práticas que visam a 
inserção do acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, utilizando a 
biblioteca como suporte ao processo de formação. Os laboratórios contarão com 
equipamentos adequados à formação do egresso, sendo utilizado em disciplinas de 
formação profissional e complementar, integrando métodos de ensino e práticas 
interdisciplinares que visam à consolidação do curso. Já a biblioteca dá suporte ao 
desenvolvimento de todas as disciplinas, sendo atualizada periodicamente com títulos 
que dão sustentação aos planos de ensino. 
 Na perspectiva de formar um acadêmico com visão holística, o curso de 
Engenharia Ambiental ainda considera o desenvolver de um acadêmico generalista e 
pluralista, compreendendo a essência dos problemas contemporâneas e as principais 
características de seu lócus de ação. A Instituição também desenvolverá métodos de 
acompanhamento de egressos, por meio da avaliação desenvolvida pela CPA e por 
atividades que visam à integração dos ex-estudantes com a Pós-Graduação. Entre as 
informações consideradas no acompanhamento, destacam-se o posicionamento 
profissional e as expectativas em nível de pós-graduação, contribuindo para a 
educação continuada do egresso. Além de um conjunto relevante de informações, estes 
dados também vão compor o escopo de atividades que visam à manutenção dos 
estudantes nos bancos escolares, incidindo em ações que visam o controle dos índices 
de evasão, retenção e permanência, consolidando um escopo gerencial relevante 
aplicado ao curso de Engenharia Ambiental. 
 
2.3.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso 
 
O Trabalho de Conclusão de Curso consiste na elaboração de um projeto que 
comprove a capacitação técnico-científica do aluno, em área por ele escolhida em 
comum acordo com o orientador. O trabalho será desenvolvido e redigido dentro dos 
padrões da metodologia científica e será apresentado peranteuma banca examinadora. 
Na elaboração deste trabalho, o aluno, deverá aprimorar os seus conhecimentos de 
metodologia científica, consolidando, através de uma vivência, o elo entre ciência e 
23 
 
 
 
tecnologia. Para tanto, o curso sustentará, como trabalho final de curso, o 
desenvolvimento de estudos de casos e revisões sistemáticas e projetos que permitam 
que o acadêmico esteja inserido no todo da organização e desenvolva as competências 
essenciais requeridas ao profissional. 
Para a Engenharia Ambiental, entretanto, o TCC vai contemplar as 
características deste curso, destacando o desenvolvimento de projetos ligados ao 
planejamento, gestão e recuperação de recursos ambientais. Contudo, as diretrizes 
para a elaboração do TCC serão regulamentadas a partir das diretrizes deliberadas 
pelo Colegiado de Curso. 
 
2.3.1.3 As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia Ambiental 
 
 A iniciação científica, no curso de Engenharia da Ambiental da FUCAP, será 
percebida como uma ferramenta eficaz de relacionamento entre a Instituição, a 
comunidade e o conglomerado organizacional da região. As práticas desenvolvidas no 
ensino da graduação e que preconizarão a investigação e a produção de 
conhecimentos, estarão vinculadas às disciplinas de formação profissional, por meio de 
métodos que visam o desenvolvimento de trabalhos profissionalizantes que vão compor 
a estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso. 
 De acordo com o PDI da FUCAP, percebe-se, quanto à relação entre o ensino e 
a iniciação científica, o seguinte direcionamento: 
 
A iniciação científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e 
exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um 
resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência 
que detém e, de acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do 
conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto cientista, dentro da analise da 
realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o 
desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul 
catarinense. (PDI 2011, p. 56). 
 
 
 Considerando estes aspectos, as orientações que emanam deste 
direcionamento, a iniciação científica, no âmbito do curso, se consolidará por meio de 
24 
 
 
 
atividades práticas de ensino, leituras, produção de materiais, tais como papers e 
artigos, que são ajustados de acordo com as necessidades de cada plano de ensino. 
 É importante ponderar que, mesmo adotando práticas que visam à iniciação 
científica, a FUCAP, por meio de seu credenciamento institucional, não está obrigada a 
promover tal prática em âmbito institucional. Contudo, por meio de seus pressupostos 
de ensino de qualidade, a Instituição desenvolverá métodos que visam a inserção do 
acadêmico em contexto científico, buscando a formação de um estudante emancipado 
e que tem, na educação superior, um mecanismo de libertação e consolidação de 
valores. As práticas ensejadas serão propostas pelo Colegiado e implementadas com o 
auxílio do NDE, sendo, constantemente, avaliadas pela CPA. 
A Iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de 
graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa. Haverá, com isso, um 
contato direto do discente com processos de investigação sistemáticos. Assim, a 
iniciação científica caracteriza–se como um instrumento de apoio teórico e 
metodológico e constitui um canal adequado de auxílio à construção de uma nova 
mentalidade no discente. Seus objetivos principais são: 
 
 Despertar a vocação científica dos discentes; 
 Contribuir para a formação de talentos para a pesquisa; 
 Desenvolver o senso crítico dos discentes e docentes através de uma 
intervenção na realidade, promovendo a produção científica e sua publicação; 
 Conduzir a sistematização e institucionalização da pesquisa; 
 Fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa; 
 Auxiliar esta IES no cumprimento de sua missão de integração entre ensino, 
pesquisa e extensão; 
 Estimular os docentes capacitados para a atividade de pesquisa a envolverem, 
de forma constante e permanente, os discentes de graduação no processo 
acadêmico, otimizando o potencial de orientação para a pesquisa dentro da 
instituição; 
 Estimular o aumento da produção científica do corpo docente; 
 Estimular o envolvimento de novos pesquisadores na atividade de formação. 
25 
 
 
 
 A Iniciação Científica provocará, ainda, como um grande benefício educacional, 
o incentivo ao curso, na formulação de política de pesquisa na graduação, além 
de qualificar os discentes aos programas de pós-graduação, colaborando com o 
fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando condições institucionais 
para atendimento aos projetos na construção do saber, e estes por sua vez, 
trazendo contribuições à sociedade. 
 
2.3.1.4 Políticas de extensão no curso de Engenharia Ambiental 
 
 A FUCAP tem na extensão um mecanismo de desenvolvimento de interações 
sócias e de relação com a sociedade, de modo a promover a consolidação de suas 
políticas sociais e dos objetivos institucionais que requerem a participação da 
comunidade. A Instituição, comprometida com o desenvolvimento social, técnico e 
estrutural de Capivari de Baixo e da região, que abrange um quantitativo de quase 400 
mil habitantes, tem, nas ações extensionistas, um mecanismo de dialogo com a 
sociedade, determinando uma participação direta de todos os envolvidos com a 
comunidade regional. 
 No contexto do curso de Engenharia Ambiental, a Instituição desenvolve 
mecanismos de desenvolvimento das políticas, sobretudo quando entende a relevância 
social do curso em questão, considerando também o seu desempenho nos processos 
avaliativos já desenvolvidos. Com a possibilidade de uma contribuição significativa de 
atividades de extensão que emanam do curso, identifica-se a possibilidade de uma 
construção social perene, que conta com profissionais e egressos comprometidos com 
a região e que valorizam as características regionais da comunidade da AMUREL. 
 Por meio das ações da Coordenação do Curso, e dos órgãos de apoio ao 
desenvolvimento do Projeto Pedagógico, a FUCAP, pelas as ações do curso de 
Engenharia Ambiental, tem o objetivo de fomentar eventos e programas que contribuam 
com a valorização do Bacharel como profissional, engajando a comunidade em 
questões que buscam compreender a transformação social, técnica e estrutural 
promovida por estes profissionais. Em conjunto com os Conselhos Profissionais a 
Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental, com a contribuição de uma 
26 
 
 
 
regulamentação própria, utilizar-se-á das atividades complementares para estruturar a 
base dessas ações, sempre vislumbrando o desenvolvimento da área e da identidade 
institucional da FUCAP. 
 Ainda considerando as políticas institucionais, a Coordenação de Curso, em 
conjunto com o colegiado, buscará, em toda a implementação do Projeto Pedagógico, o 
desenvolvimento de atividades que visem à integração entre o ensino e a extensão, por 
meio de projetos e ações que possam transportar o conhecimento produzido dentro de 
sala para a comunidade. Além disso, por meio do Trabalho de Conclusão de Curso, 
será possível a utilização de uma infinidade de modalidades e meios para o 
desenvolvimento de contribuições sociais, sobretudo utilizando de métodos específicos 
de estudo da comunidade do entorno. 
 Por meio dos estágios e das atividades de práticas profissionais, tornar-se-á 
possível à convergência entre os objetivos institucionais e os objetivos do curso, 
sobretudo no momentoem que egresso se posicionar como apto à resolução de 
conflitos em sua área de atuação e, sobretudo, como condutor de processos 
estratégicos nas organizações. Isso será desenvolvido por meio de missões e visitas 
técnicas que tem a intenção de proporcionar uma colaboração constante entre 
acadêmicos, Instituição, comunidade e todo o conglomerado empresarial da região. 
As atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em 
biblioteca, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades são 
acrescidas ao trabalho discente efetivo em cada disciplina do curso. Estas atividades 
de extensão estão detalhadas nos planos de ensino de cada disciplina, contabilizadas 
em, no mínimo 10 minutos por hora-aula, respeitando-se a carga horária mínima dos 
cursos superiores de 72 minutos de atividades acadêmicas e de trabalho discente 
efetivo. 
 Na perspectiva de valorização da identidade institucional da FUCAP e do 
desenvolvimento dos objetivos propostos ao curso, as ações institucionais que 
valorizam a extensão também se posicionarão de modo a contribuir com o estimulo à 
construção e a difusão de conhecimento, por meio de eventos e palestras que contem 
com a participação de egressos, profissionais e colaboradores, direcionados à 
comunidade externa. Ademais, as atividades do Curso também contemplarão uma 
27 
 
 
 
articulação com a sociedade na busca por atividades que sejam relevantes para a 
formação dos egressos, contando com processos proativos de divulgação para que a 
abrangência de todas as ações seja relevante e alcance a comunidade em maior 
número possível. 
 
2.3.1.5 Políticas de gestão aplicadas ao Curso 
 
 A FUCAP, desde sua concepção, tem uma preocupação significativa com o seu 
processo gerencial, desenvolvendo profissionais aptos e qualificados para a tomada de 
decisão e a compreensão das perspectivas que envolvem suas atividades. De acordo 
com o PDI, é possível perceber que: 
 
A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial 
busca, em seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação 
intrínseca com a missão institucional, ser integrada com simplificação dos 
processos administrativos sem a perda do controle gerencial e mais próxima e 
disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se patente a necessidade de 
redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura organizacional da 
Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos 
institucionais. (PDI 2011, p. 61). 
 
 O curso de Engenharia Ambiental, junto aos demais cursos da instituição 
consolidará a preocupação da Instituição em manter seu padrão gerencial, decorrente 
de sua missão, e que envolva todos os responsáveis pelo pleno desenvolvimento das 
políticas institucionais. Baseada neste pressuposto, a Coordenação do Curso se propõe 
a alinhar o Projeto Pedagógico com as políticas de gestão da FUCAP, preconizando o 
envolvimento dos agentes responsáveis pela condução do curso no processo de 
consolidação do Projeto. 
 O Curso, por meio da Coordenação e dos órgãos complementares ao processo 
gerencial, utilizará, no processo de gestão, de toda a instrumentação institucional que 
permite o atendimento aos estudantes de maneira satisfatória, consolidando sua 
plataforma de apoio gerencial (UNIMESTRE) como o mecanismo de atendimento direto 
aos estudantes e docentes. Isso permite, entre outros aspectos, o desenvolvimento de 
ações rápidas no atendimento à comunidade acadêmica e o conhecimento dos 
28 
 
 
 
principais problemas que envolvem a relação entre o docente, o acadêmico e a 
Instituição. 
 Por meio de um planejamento anual, alinhado ao Planejamento Estratégico da 
FUCAP, a Coordenação de Curso levará em consideração os dados do Censo da 
Educação Superior, as informações do IGC (INEP) e os dados da autoavaliação, 
permitindo que existam investimentos vinculados à qualificação do corpo de 
professores e de sua estrutura técnica. De igual modo, os investimentos também serão 
aplicados na atualização da biblioteca, a qual observará os períodos análogos aos 
ciclos avaliativos. 
 De maneira geral, a FUCAP, para o curso de Engenharia Ambiental e em 
conjunto com as ações da Coordenação, preconizará o desenvolvimento de suas ações 
gerenciais alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional, assegurando o 
desenvolvimento de práticas determinadas pelo planejamento e considerando a 
avaliação institucional como ferramenta de construção de informações, as quais 
subsidiam a tomada de decisão no âmbito do curso de graduação em uma área 
estratégica, tal como é a da Engenharia. 
 Do mesmo modo, a Instituição também se compromete a analisar o curso, de 
modo frequente, na perspectiva dos referenciais mínimos de qualidade e, sobretudo, 
das políticas nacionais de avaliação e regulação, sempre observando a atualização dos 
pontos-chave para o desenvolvimento do curso de graduação. Para tanto, a Instituição 
promoverá, de modo constante, o desenvolvimento de seu corpo de colaboradores, 
alocando, retendo e desenvolvendo os talentos necessários, para que a FUCAP esteja 
alinhada com as prerrogativas do desenvolvimento de uma educação superior de 
excelência, o que é previsto no PDI. 
 
2.3.2 Objetivos do Curso 
 
Por meio de sua proposta pedagógica, o Curso de Graduação em Engenharia 
Ambiental da FUCAP enseja o cumprimento dos objetivos traçados ao egresso a partir 
da aderência entre as Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Referências mínimos de 
qualidade para os cursos de graduação. Nesta perspectiva, e desde sua concepção, a 
29 
 
 
 
Instituição elenca aspectos que direcionam a formação do egresso, a partir de sua 
concepção pedagógica, delimitando objetivos geral e específicos para o curso. 
 
2.3.2.1 Geral 
 
O objetivo geral do curso é “Formar Engenheiros Ambientais com um perfil 
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas 
tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de 
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e 
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”. 
 
2.3.2.2 Específicos 
 
I - Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à 
engenharia; 
II - Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; 
III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; 
IV - Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; 
V - Identificar, formular e resolver problemas de engenharia; 
VI - Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; 
VI - Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; 
VII - Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; 
VIII - Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; 
IX - Atuar em equipes multidisciplinares; 
X - Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; 
XI - Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; 
XII - Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia; 
XIII - Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional. 
 
 
 
30 
 
 
 
2.3.3 Perfil do Egresso 
 
 A formação profissional do Engenheiro tem início com o seu ingresso no curso 
de bacharelado e continua posteriormente a ele, de forma permanente, em cursos de 
pós-graduação, em programas de educação continuada, entre outros, e no exercício da 
profissão. Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos 
paraa educação no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a 
conviver e aprender a ser, estimulando o desenvolvimento de suas competências em 
um processo contínuo de inovação técnico-científica. 
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais, o Bacharel em 
Engenharia Ambiental ou Engenheiro Ambiental atua no planejamento, na gestão 
ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha 
a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento 
de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, 
drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os 
impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações 
de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e 
supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de 
viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua 
vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, 
considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos socioambientais. 
Dentro deste contexto atual de avanços tecnológicos e de uma nova percepção 
sobre o aprendizado dos acadêmicos na área de Engenharia Ambiental, destacamos 
que, de forma especifica, o perfil do egresso para atender as seguintes competências e 
habilidades gerais acordadas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, 
deve estar habilitado para: 
 
 Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à 
engenharia; 
 Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; 
 Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; 
31 
 
 
 
 Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia; 
 Identificar, formular e resolver problemas de engenharia; 
 Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas; 
 Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; 
 Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos; 
 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; 
 Atuar em equipes multidisciplinares; 
 Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais; 
 Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; 
 Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia. 
 Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional 
 
2.3.4 Metodologia e Prática Interdisciplinar 
 
A questão da interdisciplinaridade na Engenharia Ambiental é intrínseca à 
evolução de seus cursos no Brasil, e tal evolução, por sua vez, ocorreu como 
necessidade de adaptação destes cursos às exigências de realidade. Assim, este novo 
modelo exige do profissional da engenharia ambiental habilidade para resolver 
problemas sem perder de vista a sua contextualização política, econômica, social, 
ambiental e cultural. Exige que ele seja generalista e não especialista, e por isso, não 
há como atender a estas demandas sem a adoção de um projeto interdisciplinar. 
Dentro do programa de graduação em Engenharia Ambiental da FUCAP, há uma 
proposta de ferramenta eficaz para o desenvolvimento do perfil do egresso, é relevante 
propor aos acadêmicos, oportunidades de interdisciplinaridade. Relevantes à formação 
do acadêmico estas atividades consolidam os conteúdos desenvolvidos em sala. 
Permitindo uma abordagem na linha de atuação dos conhecimentos básicos, técnico-
práticos e profissionais. Isso vai permitir o desenvolvimento de competências vinculadas 
ao processo cognitivo, ao desenvolvimento de uma visão de mundo, à ética e à área 
psicomotora. 
A presença de disciplinas como Metodologia Científica, bem como a participação 
sistemática em atividades complementares (palestras, conferências, seminários, cursos 
32 
 
 
 
de curta duração) que despertem o interesse para uma formação sociocultural mais 
abrangente, podem contribuir de forma determinante na formação interdisciplinar do 
profissional. 
Outra atividade de integração de conhecimento são os programas de iniciação 
científica nos diversos projetos desenvolvidos no curso de engenharia ambiental e em 
outros cursos da FUCAP, como, por exemplo, administração, ciências contábeis e 
engenharia de produção, caracterizando, assim, um alto grau de interdisciplinaridade 
em sua formação. 
 No contexto ético, o egresso ainda deve manter comportamentos éticos e gerar 
ações que colaborem para o seu desenvolvimento técnico-profissional, efetivando o seu 
compromisso de atender as necessidades das organizações e da comunidade. Por 
isso, o propósito é que se tenha uma boa estrutura administrativa e pedagógica capaz 
de produzir uma fundamentação para lançar no mercado de trabalho profissionais da 
Engenharia, preparados na prática para discutir as questões inerentes à sua área de 
atuação. 
Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia Ambiental, a formação do 
egresso enseja um planejamento acadêmico definido por meio de aspectos 
sistemáticos e que visam à eficiência das atividades em função da observância dos 
objetivos determinados na disciplina. Neste sentido, os planos de ensino passam a 
evidenciar a aderência entre os objetivos institucionais, do curso e de ensino, inserindo 
os acadêmicos e docentes no contexto fundamental à formação. 
 Sob este pressuposto, o docente deve planejar sua disciplina com a intenção de 
promover uma formação acadêmica e educativa, colaborando para uma formação no 
contexto das competências ensejadas e descritas no perfil do egresso. Assim sendo, a 
estruturação da formação deve levar em conta a construção de um conhecimento 
alicerçado nas premissas da cidadania, tornando-o corresponsável por impetrar 
mudanças em seu entorno. O professor, portanto, deve se esmerar não apenas na 
formação técnica, mas sim na promoção de conhecimentos no sentido educativo, 
formativo e reflexivo. 
 As práticas de formação docente no âmbito da Instituição ensejam que a 
formulação de objetivos considerem os pressupostos cognitivos dos acadêmicos, 
33 
 
 
 
determinando ações aderentes à proposta institucional e ao perfil do alunado. Os 
objetivos devem promover aspectos abrangentes na área de conhecimento, 
considerando as habilidades e valores que determinem a correta seleção de conteúdos. 
 Este processo deve estar devidamente vinculado aos objetivos das disciplinas e 
do curso, colaborando para a aprendizagem esperada e para a consolidação dos 
aspectos intrínsecos à formação do egresso. A seleção das estratégias de ensino e 
aprendizagem leva em consideração o perfil institucional, sobretudo no alicerce 
tecnológico preconizado pela FUCAP, destacando a integração e a interação das 
atividades do Coordenador de Curso neste contexto. 
 
2.3.5 Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado 
 
 Para a FUCAP, considera-se estágio curricular supervisionado as atividades de 
aprendizagem Social, Profissional e Cultural, proporcionadas ao estudante por meio da 
participação em situações reais de vida e trabalho na área de sua formação, sendo 
realizado na comunidade em geral ou junto às pessoas jurídicas público ou privado, sob 
responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino. 
Dessa maneira, o estágio obrigatório visa à inserção do estudante no mercado 
de trabalho da Engenharia Ambiental, promovendo a possibilidade da aplicação de 
conhecimentos e ferramentas adquiridas ao longo de todo o aprendizado acadêmico, 
bem como, confrontar situações práticas com conhecimentos teóricos, avaliando 
discrepâncias e até mesmo propondo soluções para as mesmas.Esse contato permite 
uma importante troca de experiências com profissionais já inseridos no mercado, bem 
como o ganho de conhecimentos práticos, específicos e o aprimoramento dos 
conteúdos do ensino e atividades pedagógicas. 
Para isso, a FUCAP poderá recorrer aos serviços de agentes de integração 
públicos e privados, entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços, 
comunidades e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico 
adequado. 
Em linhas gerais, as atividades de estágio, que vão possuir regulamentação 
própria no âmbito do curso de Engenharia Ambiental, devem assumir os objetivos de: 
34 
 
 
 
 
 Proporcionar ofertas de estágio curricular junto a instituições ou entidades. 
 Estabelecer e executar normas de supervisão e controle pedagógico, bem como 
seus critérios de avaliação. 
 Elaborar os instrumentos jurídicos pertinentes, quando couber, submetendo-os 
ao Conselho Superior. 
 Planejar e executar as tarefas didáticas relativas ao estágio curricular. 
 
Para o processo de duração do estágio obrigatório deverá ser respeitado o 
mínimo exigido pelas diretrizes curriculares obrigatórias. Segundo a regulamentação 
própria do estágio no Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP, as práticas deverão 
ser supervisionadas pela instituição de ensino, por meio de relatórios técnicos e de 
acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. 
Cabe lembrar que o estudante de engenharia poderá decidir cumprir essa 
disciplina em uma única instituição/entidade ou em várias, tendo sempre a 
obrigatoriedade de perfazer as horas mínimas exigidas para o cumprimento da 
disciplina. 
 
2.3.6 Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento 
 
Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais", 
formatadas em um padrão de turma/docente/aula semanais, estão previstas atividades 
complementares para os cursos de graduação da FUCAP, visando propiciar ao aluno a 
oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular no desenvolvimento do 
currículo. 
Entende-se por atividades complementares as ações acadêmicas desenvolvidas 
pelo aluno através de múltiplos instrumentos teóricos e/ou práticos de forma presencial 
ou à distância, em situações e oportunidades voltadas para o âmbito profissional de 
forma que essa participação possa ser integrada ao currículo escolar do estudante 
como conhecimentos adquiridos na graduação. As atividades complementares são 
entendidas como componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e 
35 
 
 
 
cultural, enriquecedores do perfil do formando, cujo objetivo é estimular a prática de 
estudos independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares, a serem 
desenvolvidas, inclusive fora do ambiente escolar. 
As atividades complementares são de caráter obrigatório e constam na 
organização curricular, estando relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e 
extensão, compatíveis com o projeto pedagógico. As atividades complementares 
poderão ser desenvolvidas na FUCAP, promovidas pelos diferentes cursos e setores 
da Instituição de ensino, ou por empresas, instituições públicas ou privadas, que 
propiciem a complementação da formação do aluno. 
 As Atividades Complementares consistem na participação do acadêmico em 
seminários, palestras, visita a empresas, participação em eventos científicos e 
profissionalizantes na instituição ou fora dela, bem como, trabalhos voluntários e cursos 
em atividades ou setores relacionados de afinidades e complementação do curso de 
Engenharia Ambiental. As atividades precisam ser integralizadas durante o período total 
do curso, e devidamente comprovadas na secretaria da FUCAP através dos certificados 
e declarações. São também consideradas atividades complementares, aquelas 
desenvolvidas no âmbito do estágio não obrigatório reconhecido pela Instituição, da 
extensão, da iniciação científica, da monitoria, da publicação de artigos científicos e da 
organização de eventos acadêmicos. 
As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis: 
 
 Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da 
realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso; 
 Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino; 
 Como instrumento de iniciação profissional. 
 
É de competência do colegiado, por meio de regulamentação própria, normalizar 
as atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em 
coerência com as diretrizes estabelecidas pela FUCAP. As atividades complementares 
são computadas no sistema de créditos, para efeito de integralização do total previsto 
para o curso, não incluindo as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso. 
36 
 
 
 
A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de curso, manterá registro 
individual das atividades complementares de cada aluno(a) do Curso. Cabe ao aluno o 
controle das atividades complementares que está desenvolvendo, sendo de sua 
absoluta responsabilidade o cumprimento das horas exigidas institucionalmente. 
 
2.3.7 Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso 
 
O Trabalho e Conclusão de Curso (TCC) e o Estágio Obrigatório fazem parte do 
núcleo de atividades, que permitirá ao estudante de Engenharia Ambiental a sua 
inserção no mercado de trabalho. O trabalho de conclusão de curso vai assumir 
objetivos de permitir ao futuro profissional um maior aprimoramento em uma 
determinada área da Engenharia Ambiental, alicerçado nos pressupostos que 
preconizam o desenvolvimento de uma visão sistêmica por parte do futuro profissional. 
Essa atividade permite uma avaliação de caráter específico e similar as que o 
estudante estará submetido em sua carreira profissional, desenvolvendo e ampliando 
as mais diversas habilidades necessárias a formação do Engenheiro Ambiental. Para o 
acompanhamento dos trabalhos de conclusão de curso, conhecidos também como 
projetos de graduação, a matriz curricular do Curso de Engenharia Ambiental prevê 
duas disciplinas destinadas a orientações gerais relacionadas à execução e conclusão 
dos trabalhos. 
A atividade será orientada por um professor responsável pelo acompanhamento 
dos grupos, observando o andamento e marcando reuniões sempre que julgar 
necessário. As normas do TCC deverão ser descritas nos planos de curso das 
disciplinas de Estágio Supervisionado e TCC I e II, alocadas respectivamente nos 9º e 
10º períodos. Dessa forma o estudante poderá agregar em um só trabalho parte do 
conhecimento teórico e prático adquirido ao longo das atividades acadêmicas. 
 
2.3.8 Mecanismos de Apoio ao Discente 
 
Em observância a legislação, com o advento da Lei nº 11.788/08, o Serviço 
de Atendimento ao Estudante - SAE possui a função de promover uma relação entre a 
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teoria e prática que contemple os conceitos desenvolvidos em sala, desenvolvendo a 
relação de ensino e aprendizagem. Observando este contexto a FUCAP, por meio do 
SAE, desenvolve mecanismos de orientação e encaminhamento profissional, 
obedecendo aos precedentes legais e a relação com os cursos da FUCAP. 
Dentre as principais atividades deste setor, encontram-se: 
 
 Desenvolvimento de convênios com empresas para a oferta de 
oportunidades de Estágio; 
 Controle dos Termos de Convênio, de Compromisso e Plano de Trabalho; 
 Orientação, com o auxilio das atividades de membros do corpo docente, 
devidamente habilitados para tal função; 
 Monitoria e controle do Plano de Trabalho e análise in loco e do relatório 
solicitado ao estagiário; 
 Demais atividades regulamentadas pela lei. 
 
As políticas de atendimento ao estudantee aos egressos da FUCAP contemplam 
a oferta de condições de acessibilidade e permanência dos acadêmicos, promovendo 
um programa de acompanhamento, ainda em construção, mas que permite a inserção 
e o monitoramento deste acadêmico, sobretudo em suas condições profissionais, sem 
que seja quebrado o vinculo com a Instituição. Neste sentido, a FUCAP deve 
proporcionar um programa curricular que permita a formação humana e profissional 
convergentes entre si a partir de um corpo docente qualificado, uma infraestrutura 
adequada e um corpo-técnico administrativo que sustentado nestes pressupostos. 
A Instituição tem disseminado uma cultura vinculada ao atendimento das 
necessidades do entorno, procurando investir recursos na construção de uma estrutura 
qualificada e promover um fluxo de informações pautadas nas premissas da 
indissociabilidade entre o ensino, iniciação científica e extensão. Desse modo, 
contribuindo para diminuir e evitar a centralização das informações acadêmicas e a 
duplicidade de trabalho entre a Secretaria Geral e os Coordenadores de Curso. 
O objetivo deste procedimento é disponibilizar uma estrutura para a comunidade 
acadêmica, por meio da detecção de problemas referentes à produção de 
38 
 
 
 
conhecimento. Desse modo, os acadêmicos da FUCAP encontram à sua disposição, 
dentre outras, algumas facilidades no qual se destacam a Biblioteca, os Laboratórios de 
Informática, a Internet, as Salas de Aula, o Manual do Acadêmico, a Secretaria e o 
sistema UNIMESTRE. 
A Biblioteca da FUCAP conta com um sistema que permite identificar a 
disponibilidade de seus títulos para consultas, empréstimos e pesquisas. Os alunos 
dispõem de uma biblioteca com acesso direto ao acervo, contando com materiais 
especiais de consulta – TCC’s – periódicos e salas climatizadas para estudo. Lá, ainda, 
o acadêmico pode receber orientações para a normatização de trabalhos técnico-
científicos e de pesquisa bibliográfica. 
À FUCAP, os egressos constituem grupos institucionais que não tem seu vinculo 
quebrado após a conclusão do curso. Por este fato, os Gestores e Coordenadores de 
curso buscam estar próximos a estes acadêmicos, sempre que assim possível for. 
Neste caso, com vias a promover a permanência e o fortalecimento dos laços 
institucionais, a FUCAP ensejou programas de educação continuada, extensão e, 
sobretudo, de Pós-Graduação Lato Sensu. 
 
2.3.9 Orientações para a utilização dos resultados da avaliação 
 
 A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, a cada 
ano letivo, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES. 
Pelas disposições da Lei nº 10.861/04, a instituição busca apurar as informações 
relevantes sobre o desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP 
oportunidades de análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão 
Institucional. Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a CPA-
FUCAP desenvolverá junto à comunidade acadêmica um processo de sensibilização, 
corroborando a importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da 
comunidade conheçam e se inteirem com a identidade institucional da FUCAP, 
contribuindo para a fidedignidade do processo de avaliação. 
Ainda em consonância com a legislação, a CPA-FUCAP será constituída de 
acordo com o que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à 
39 
 
 
 
comunidade acadêmica e apresentado à instituição por meio de simpósios semestrais, 
com a presença de toda a comunidade acadêmica. Baseado nas determinações da 
CONAES, implantando o processo avaliativo baseado no SINAES, o Projeto de Auto 
Avaliação da FUCAP contemplará, basicamente, uma análise das seguintes dimensões: 
 
AS 10 DIMENSÕES PROPOSTAS PELO SINAES, NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO 
INSTITUCIONAL. 
D-01 A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional 
D-02 A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão, a produção 
acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais. 
D-03 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere 
a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e 
social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do 
patrimônio cultural. 
D-04 A comunicação com a Sociedade 
D-05 As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico 
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições 
de trabalho. 
D-06 Organização e Gestão da Instituição, especialmente funcionamento e 
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a 
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos 
processos decisórios. 
D-07 Infra - estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos 
de informação e comunicação 
D-08 O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da 
auto-avaliação institucional. 
D-09 As políticas de atendimento aos estudantes 
D-10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos 
compromissos na oferta da educação superior, 
 
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, responsável pelos 
processos de Autoavaliação, Avaliação Externa e Avaliação das Condições de Ensino, 
em consonância com o Conselho Superior, adotará um sistema de controle e 
acompanhamento da evolução geral do corpo docente a cada semestre, propondo 
melhorias, correções e apontamentos estratégicos, nos aspectos deficitários. 
Concomitantemente, a CPA-FUCAP acompanhará a evolução isolada de cada 
professor, da disciplina e suas inter-relações com as demais e do desempenho dos 
docentes, intervindo quando julgar necessário e adotando medidas que visam a 
melhoria no desenvolvimento dos conteúdos e no aproveitamento dos acadêmicos, por 
meio do processo da avaliação. 
40 
 
 
 
Caberá a CPA: a avaliação do desempenho dos docentes; a sugestão de cursos 
de aperfeiçoamento e capacitação e em último caso, encaminhar considerações a fim 
de solicitar a substituição do professor que não corresponder com as expectativas. 
 
2.3.10 Tecnologias de Informação utilizadas no curso 
 
A estrutura da FUCAP, em sua unidade sede, tem se consolidado continuamente 
por meio de investimentos efetuados pela Mantenedora, incorporando, gradual e 
continuamente, mecanismos efetivos para a melhoria da ocupação e utilização do 
espaço físico da Instituição. Estes investimentos se traduzem na melhoria do padrão 
das salas de aula, na elevação da qualidade geral e a utilização racional das 
instalações físicas, a modernização dos sistemas de climatização e iluminação da 
Instituição, o cuidado com a higiene e a conservação das dependências. 
Por meio dos direcionamentos propostos em seu PDI, a FUCAP busca se 
consolidar no ambiente da educação superior por meio de ações dinâmicas e arrojadas, 
atendendo aos ensejos da comunidade acadêmica e aos objetivos do processo de 
formação de seus egressos. Desse modo, visando à eficácia de seu processo de 
construção de conhecimento, a Instituição utiliza instrumentos de tecnologia da 
informação para contribuir com as atividades de ensino e aprendizagem, especialmente 
pelo fato da necessidade de inserir o acadêmico em um contexto voraz, onde a 
tecnologia da informação se faz presente a todo o momento. 
 A partir da conjuntura identificada no cenário da profissão, percebe-se que a 
evolução tecnológica tem demandado as Instituições a construir e utilizar instrumentos 
diferenciados que permitam a interação entre o conhecimento teórico e a prática, 
envolvendo acadêmicos e docentes no processo

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