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Resenha EDWARD NORRIS pronta

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Políticas e Gestão em Segurança Pública 
 Edward Norris e o departamento de polícia de Baltimore 
REFERÊNCIA: Edward Norris e o departamento de Polícia de Baltimore. Darden School 
Foundation da Universidade de Virgínia, Charlottes Ville, VA. 11 de fevereiro de 2011.
 
Aluna: Belanny Vandressa da Silva Confessor
 Trabalho da disciplina Dados Criminais na Gestão da Segurança Pública
 Tutor: GISELA VASCONCELOS ESPOSEL
Fortaleza
2019
REFERÊNCIA: Edward Norris e o departamento de Polícia de Baltimore. Darden School Foundation da Universidade de Virgínia, Charlottes Ville, VA. 11 de fevereiro de 2011.
A publicação refere- se ao Departamento de Polícia de Baltimore e como o Prefeito Marti O’Malley trabalhou para reduzir os índices de criminalidade da cidade. Publicado por Gerry Yemen e James G. Clawson, este caso nos mostra como uma administração eficaz, tanto na área de segurança pública, quanto na área social, se faz necessária para a organização do combate ao crime. 
A introdução de crack na década de 1980 trouxe para a cidade um crescimento exponencial na criminalidade. Isso levou o Prefeito recém-eleito a contratar Edward Norris, um dos consultores do NYPD, para ser comissário assistente encarregado das operações policiais. Norris logo constatou que Baltimore era a cidade mais violenta do país, com altas taxa s de homicídios relacionadas ao tráfico de drogas. Por outro lado, o Departamento de Polícia de Baltimore (BDP) se encontrava sucateada, defasada e com policiais desmotivados e mal remunerados. O departamento era tão mal financiado que os policiais guardavam fotos de suspeitos em uma caixa de sapatos para apresentar às vítimas. Norris constatou ainda, uma aparente falta de orgulho profissional entre os policiais. A criação de uma Divisão de Investigação Interna, que apurava 
denúncias de todos os tipos, deixava-os com uma sensação de que era melhor ser omisso do que agir e acabar sendo denunciado. O BDP tinha sérios problemas de má distribuição de efetivo. Em 1995, Thomas Frazier, antecessor de Norris, constatou que apenas 58% dos oficiais estavam patrulhando as ruas. Frazier, em sua administração, trabalhou para realocar oficiais nas ruas e dar mais autonomia aos comandantes de distrito para realizar suas operações. Mas apesar de todos os esforços de Frazier, os crimes violentos continuavam a aumentar na cidade. Enquanto um setor da sociedade cobrava políticas mais rígidas de segurança, outros setores ponderavam, argumentando que não adiantaria muito se não fossem feitos investimentos nas áreas mais pobres para dar mais possibilidades àqueles em piores condições. Norris já havia feito um passeio pela cidade a convite de O’Malley e percebeu o tamanho da pobreza que se alastrava pela cidade. Sabia que enfrentaria um grande desafio, não só na questão da administração do BPD, mas na questão social. 
Traçando um paralelo com a realidade brasileira, mais precisamente com o Rio de Janeiro, podemos verificar que os problemas se repetem. Falta de estrutura policial, agentes desmotivados e colapso social transformaram a cidade em uma das mais violentas do mundo. As centenas de favelas, algumas que se alastram por quilômetros, tornaram- se quartéis generais do tráfico. Há projetos sociais do Estado e de ONG’s, porém não são suficientes para abranger milhares de pessoas na faixa da pobreza extrema. 
Conclui- se com o artigo, que a política de combate à violência passa não só por uma administração competente da atividade policial, com o devido estruturamento dos órgãos de polícia, mas também pelo combate à pobreza, dando melhores condições de crescimento àqueles que vivem à margem da sociedade. Oportunidades de educação e empreendimento são fundamentais para que jovens da periferia sigam um caminho correto e não sejam seduzidos pelo mundo do crime. 
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