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Regras de mandela

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Regras de Mandela 
ORIGEM
As regras de Mandela resultam da revisão das “Regras Mínimas para o Tratamento de Presos” realizada em 22 de maio de 2015 com origem no conselho econômico e social. 
INTRODUÇÃO	
Guiado pelos propósitos principais das Nações Unidas;
Recordando que a DUDH é fonte de inspiração para padrões e norma sobre prevenção ao crime e justiça criminal;
Considerando a preocupação com a humanização da j. criminal; 
Ciente de que as RMTR tem sido de grande valor e influencia desde 1955;
Consciente na Declaração de Salvador sobre Estr. globais para Des. Glob. a prevenção do crime e o sist. de just. Crim. é baseado nos DH;
Cons. Os tratados internacionais correlatos.
Recordando padrões e normas das RMTP, os princípios para a proteção de todas as pessoas submetidas a qualquer forma de detenção e prisão; os princípios básico para o tratamento de reclusos; as regras para medidas não privativas de liberdade (REGRAS DE TÓQUIO) e os princípios básicos para a justiça restaurativa (RES. 202/2012);
Considerando a situação especial das crianças, jovens e das mulheres na adm. da Justiça:
as Regras min. para a adm. da just. JUVENIL (REGRAS DE PEQUIM) 
Prevenção da Delinquência Juvenil (RIAD);
Proteção dos Jovens Privados de Liberdade (RES. 45/2013);
Tratamento de Mulheres Presas e Medidas Não Privativas de Liberdade para Mulheres Infratoras (REGRAS DE BANGKOK) .
E ciente das praticas regionais (Princ. De boas praticas para proteção das pessoas privadas de liberdade nas Américas. 
OBSERVAÇÕES PRELIMINARES		
1 Não pretende descrever em detalhes, mas estabelecer princípios e práticas;
2- devem servir de estímulos para os locais em que não tenham condições de sua aplicação;
3. A primeira parte das regras aplica-se a todas as categorias de presos, inclusive medida de segurança;
4. Embora não vise, pode ser aplicadas as instituições de jovens em conflito com a lei, como regras os jovens não devem ser condenados a penas de reclusão;*
I. REGRAS DE APLICAÇÃO GERAL
Princípios básicos	
Regra 1 *
Respeito a dignidade; vedação da tortura; tratamentos e sanções cruéis, desumanas ou degradantes; A segurança dos presos, dos servidores prisionais, dos prestadores de serviço e dos visitantes deve ser sempre assegurada.
Regras 2
Imparcialidade; não discriminação (mesmo de nascimento); respeito à crenças; dever de implementar medidas para proteção dos presos de maior vulnerabilidade (transexuais, deficientes, etc.). 
 
Regra 3 
Não se deve agravar sofrimento inerente a própria privação de liberdade, exceto em casos incidentais, em que a separação seja justificável, ou nos casos de manutenção da disciplina.
Regra 4 *
4.1. Os objetivos do encarceramento são prioritariamente:
Proteger a sociedade; b) reduzir a reincidência; 
4.2. Para esse fim deve ser ofertado:
educação, formação profissional, trabalho, assistência: reparadora, moral, espiritual, social, esportiva e de saúde. Em consonância com as necessidade individuais de cada preso. 
Regra 5*
5.1. O regime prisional deve minorar as diferenças entre o cárcere e a liberdade que tendem a reduzir a responsabilidade ou respeito a dignidade do preso.
5.2. Dever de ajuste possível para presos deficientes para seu igual tratamento. 
Registros
Regra 6
Sistema padronizado de gerenciamento de registro que impeçam o acesso não autorizado e modificações de qualquer natureza e auditorias. *
Regra 7
Todo o presto precisa de uma ordem de detenção que será registradas com:
Identidade e autoatribuição de gênero;
Motivo, responsável, data, horário e local da prisão;
Data e horária da entrada, soltura e transferência;
Ferimentos visíveis e reclamações por maus tratos. 
Inventário de seus bens pessoais. 
Nome de familiares, quanto aos filhos o resp. por sua tutela e guarda, local de res. e idade. 
Contato emergencial
Regra 8 
As seguintes informações serão adicionadas quando aplicáveis:
a) processo judicial, incluindo datas de audiências e representação legal; 
b) Avaliações iniciais e relatórios de classificação; 
c) comportamento e à disciplina; 
d) Solicitações e reclamações, inclusive alegações de tortura ou outros tratamentos ou sanções cruéis, desumanos ou degradantes, a menos que sejam de natureza confidencial; 
e) Informação acerca do recebimento de sanções disciplinares; 
f) Informação das circunstâncias e causas de quaisquer ferimentos ou morte e, no caso de falecimento, o destino do corpo.
Regra 9
Todos os registros são confidenciais e o preso tem direito de receber uma cópia. *
Regra 10
Serão usados para gerar dados confiáveis e subsidiar a tomada de decisões. 
Separação por Categoria
Regra 11 *
(a) Por gênero, sempre que possível, em unidades separadas. Mas todos os recintos destinados às mulheres devem ser sempre totalmente separados; 
(b) Presos preventivos; 
(c) Indivíduos presos por dívidas, ou outros presos civis, separados dos por infrações criminais; 
(d) Jovens presos devem ser mantidos separados dos adultos.
Acomodações
Regra 12
12.1. Não é recomendável dois presos numa mesma cela ou quarto. 
12.2. Em dormitórios coletivos devem ser selecionados os presos como capazes de permanecer juntos com vigilância regular durante a noite. 
Regra 13
Todos os ambientes devem ser higiênicos e salubres, atender ao clima local, especialmente, o conteúdo volumétrico de ar, o espaço mínimo, a iluminação, o aquecimento e a ventilação.
Acomodações
Regra 14 
Onde vivam ou trabalhem 
Janelas devem ser grandes para que o preso possa ler ou trabalhar com iluminação natural e devem permitir a entrada de ar fresco quando houver ventilação artificial. 
Luz artificial deve ser o suficiente para o preso ler e trabalhar sem afetar a visão. 
Regra 15
Sanitários devem ser higiênicos e decentes. 
Regra 16
Instalações adequadas ao clima, local e estação do ano para banho com a frequência necessár1x por semana em climas temperados. ia para a higiene geral, mas pelo menos
Higiene pessoal
Regra 18 
18.1. é exigido que o preso mantenha sua limpeza, é garantido acesso a água e artigos de higiene. 
18.2. Devem ser ofertados meios para cuidado com a barba, cabelo para manter a boa aparência. 
Vestuário próprio e roupas de cama
Regra 19
Quando não tiver permissão para usar roupa própria deve receber roupas adequadas. Roupas intimas devem ser lavas e trocadas regularmente. Sempre que o preso receba autorização para se afastar do estabelecimento deverá usar roupas próprias ou discretas. 
Higiene pessoal
Regra 20
Sempre que puder usar roupas próprias devem ser adotados procedimentos para garantir a adequação e higiene. 
Regra 21
De acordo com os padrões locais e nacionais: camas separada, roupas de cama limpas e suficientes. 
Alimentação
Regra 22 e 23
22.1. Quando não trabalhar a céu aberto deve ter 1 hora diária de sol e exercício.* (São 2 horas na LEP art. 51, IV). 
22.2. 2. Jovens presos, e outros com idade e condições físicas adequadas, devem receber treinamento físico e de lazer durante o período de exercício, disponibilizando-se espaço e equipamentos. 
Serviço de saúde
Regra 24
Serviço de saúde gratuito é responsabilidade do Estado, organizados conjuntamente com a administração geral de saúde, inclusive para tratamento de doenças infecciosas e dependência de drogas. 
Regras 25
Toda a unidade prisional deve serviço de saúde composto por equipes interdisciplinar. Psicólogo, psiquiatra, odontólogo, etc. 
Regra 26
Devem ter registro médico sigiloso, podendo o preso indicar terceiro com acesso. O registro deve ser encaminhado para a unidade prisional a qual deverá manter confidencialidade médica. 
Serviço de saúde
Regra 27
Presos que necessidade de atenção especializada devem ser transferidos para unidades especiais ou hosp. Civis. Devem as unidades especias ter pessoas e equipamento adequado. As decisões clínicas só podem ser tomadas pelos profissionais de saúde responsáveis, e não podem ser modificadas ou ignoradas pela equipe prisional não médica.
Regra 28*
U.P. femininasdevem ter acomodação para pré e pós-natais. Devem‑se adotar procedimentos específicos para que os nascimentos ocorram em um hospital fora da unidade prisional. Se a criança nascer na unidade prisional, este fato não deve constar de sua certidão de nascimento.
Serviço de saúde
Regra 29 *
A decisão de permitir uma criança de ficar com seu pai ou com sua mãe na unidade prisional deve se basear no melhor interesse da criança. Nas unidades prisionais que abrigam filhos de detentos, providências devem ser tomadas para garantir: (não há tempo máximo)
(a) creches internas ou externas dotadas de pessoal qualificado, onde as crianças poderão ser deixadas quando não estiverem sob o cuidado de seu pai ou sua mãe. 
(b) Serviços de saúde pediátricos, incluindo triagem médica, no ingresso e monitoramento constante de seu desenvolvimento por especialistas. 
2. As crianças nas unidades prisionais com seu pai ou sua mãe nunca devem ser tratadas como presos
Serviço de saúde
Regra 30 
Quando entrar na U.P. deve ser examinado por profissional de saúde para:
Identificar necessidade de tratamento;
Identificar maus tratos;
Stress, risco de suicídio, abstinência, administrando o tratamento adequando. 
Asilamento clinico para doenças infectocontagiosas. 
Determinar aptidão para trabalho, exercícios e atividades. 
Regra 31
O médico deve ter acesso diário. 
Serviço de saúde
Regra 32
aplica-se o mesmo estatuto de ética médica, incluindo experimentos médicos ou científicos que possam ser prejudiciais à saúde do preso, tais como a remoção de células, tecidos ou órgãos.
2. Sem prejuízo do parágrafo acima desta Regra, deve ser permitido ao preso, por meio de seu livre e informado consentimento e de acordo com as leis aplicáveis, participar de experimentos clínicos e outras pesquisas de saúde acessíveis à comunidade, se o resultado de tais pesquisas e experimentos possam produzir um benefício direto e significativo à sua saúde; e doar células, tecidos ou órgãos a parentes.
Regra 33
É dever do médico relatar ao diretor sempre que a privação de liberdade e suas condições estiverem afetando a saúde do preso. 
Serviço de saúde
Regra 34
O médico ou profissional deve denunciar sinal de tortura. 
Regra 35
Devem aconselhar o DIRETOR sobre 
alimentação;
Higiene;
Saneamento 
Adequação e limpeza da roupa dos preso. 
Educação em esportes. 
Restrições, disciplina e sanções
Regra 36
Disciplina e ordem não devem impor + restrições do que necessário para custódia, segurança e organização da vida comunitária.
Regra 37*
Devem ter lei ou regulamento prévio:
Infração disciplinar;
Duração e tipo de sanção;
Autoridade competente;
Qualquer forma de separação involuntária da população carcerária, revisão e liberação. 
Restrições, disciplina e sanções
Regra 38
38.1. Uso de meios alternativos de resolução de conflitos.
38.2. Minorar os danos dos presos isolados. 
Regra 39 *
Só a punição com base em lei ou regulamento e vedação ao bis in idem.
Proporcionalidade entre sanção e infração, obrigação de manter registro.** 
Não se pune condutas que sejam resultado direto de sua doença ou incapacidade mental. 
 Regra 40
Preso não pode punir preso. 
Essa regra não impede a autoadministração, mas sempre sob supervisão para fins de tratamento. 
Trabalho não pode ser usado como sanção disciplinar. *
Restrições, disciplina e sanções
Regra 41
1.A infração deve ser investigada prontamente pela autoridade competente. 
2. Tradução da acusação e meios adequados para defesa. 
3. Assistência legal, auto defesa e interprete gratuito. 
4. Revisão judicial das sanções. 
5. Acesso ao defensor e devido processo legal. 
Regra 42
Aplicação as condições nesta regra a todos os presos sem exceção quanto as condições ambientais saúde, acessibilidade e exercício físico. 
Restrições, disciplina e sanções
Regra 43 *****
1 Sanções disciplinares não poder ser degradantes, em especial:
a) Confinamento solitário indefinido;
b) Confinamento solitário prolongado; 
c) Encarceramento em cela escura ou constantemente iluminada; 
d) Castigos corporais ou redução da dieta ou água potável do preso; 
e) Castigos coletivos
2. Imobilização não pode ser usado como sanção. 
3. Não podem proibir contato com a família como sanção, só podendo ser limitado por prazo limitado e estritamente necessário para manutenção da ordem. 
Restrições, disciplina e sanções
Regra 44
Confinamento solitário é de 22 horas ou mais, por dia, sem contato humano significativo. O prolongado é o que ultrapassa confinamento solitário por mais de 15 dias consecutivos. ***
Regra 45
1.Confinamento solitário somente em casos excepcionais, com direito a revisão e não pode ser usado como consequência da sentença.
2. O confinamento solitário não pode prejudicar a saúde. 
Regra 46
1. Profissionais de saúde não podem ter papel em sanções, exceto visitas diárias, quando no isolamento e quando solicitado pelo preso. 
2. Devem relatar sequela.
3. Devem ter autoridade para rever e recomendar alterações na separação involuntária. 
Instrumentos de restrição
Regra 47
1. Proibido o uso de correntes e similares. * 
2. O uso de instrumentos restritivos devem ser usados somente:
Precaução contra fuga, devendo ser removidos perante a autoridade judicial e administrativa.*
Por ordem do direito prisional, se outros métodos de controle falharem, evitar lesão ao preso ou a terceiro, evitar dano a propriedade. *
Devem ser retirados quando perantes à autoridade adm ou judicial. 
Regra 48
 1. Principio da necessidade, menor invasividade e brevidade no uso dos instrumentos de restrição. 
2. NÃO PODEM SER USADOS EM MULHERES EM TRABALHO DE PARTO!!!*
Regra 49 
Treinamento no uso de técnicas de imobilização. 
Revistas intimas e inspeção em celas
Regra 50
As leis sobre revista intima devem observar o direito internacional, com proporcionalidade, legalidade e necessidade. 
Regra 51
Não serão utilizadas como intimidação, assédio ou invadir desnecessariamente a privacidade do preso. Devendo a adm. Manter registro das revistas intimas apropriados. 
Revistas intimas e inspeção em celas
Regra 52
1 Serão conduzidas de forma privada e por pessoal treinado do mesmo gênero do indivíduo inspecionado. 
2 Conduzidas por profissionais de saúde qualificados que não sejam responsáveis pela atenção a saúde do preso., ou por profissionais treinados pelo profissional de saúde. 
Regra 53
Devem ter acesso aos documentos em relação ao seu processo, serem autorizados a mantê-los consigo, sem que a administração prisional tenha acesso a estes. *
Informação e direito à queixa dos presos.
Regra 54, 55, 56 e 57
Total informação quanto à lei e regras pelo meio mais adequado e ostensiva. 
O preso, o advogado, a família ou qualquer pessoa que tenha conhecimento de violação tem direito de reclamar a autoridade sem a presença da equipe, sem censura. 
A solicitação deve ser examinada e respondida podendo recorrer a autoridade judicial. 
Alegação de tortura deve ser investigada prontamente por autoridade independente. 
Contato com o mundo exterior
Regras 58, 59, 60, 61, 62 e 63
Sob supervisão com a família e amigos periodicamente por visita e carta.
Visitas conjugais para mulheres e homens sem discriminação onde forem permitidas. (não fala em gênero)
Proximidade entre U.P. e sua casa. 
Não pode ter revista intima em crianças, o preso pode escolher quem o visita, os autorizados podem ser revistados nas mesmas regras do preso. 
Tempo, meios para receber visitas ou adv. Sem interceptação, em conformidade como a legislação local, sob vista de agentes prisionais mas sem serem ouvidos. 
Assistência jurídica efetiva, diplomáticos, informação sobre os assuntos mais relevantes por meio de jornais ou meios similares autorizados ou controlados pela adm. Prisional. 
Livros, Religião e retenção de pertences 
Regras 64, 65, 66 e 67
Obrigação de ter biblioteca. **
Indicação de um repres. Religioso quando o número justificar. 
Direito de ter acesso ao repres. E de negarcontato com ele. 
Direito de manter consigo livros de prática e ensino religioso de sua confissão. *
Recibo dos bens e valores deixados quando entrar na UP
O médico decidirá sobre medicamentes que traga consigo.* 
Roupas podem ser destruídas por motivos de higiene. 
Notificações,
Regras 68, 69 e 70
Informar pessoa designada sobre seu encarceramento, transferência, doença ou ferimento grave. 
Em caso de morte deve o direito informar o parente + próximo. 
O preso pode pedir para que seu cônjuge ou parente mais próximo não seja informado.
O preso deve ser imediatamente informado da morte, doença grave de parente. 
Direito de visitar parente doente, ou ir ao funeral, quando as circunstâncias permitirem, sob escolta ou não de parentes próximos. (na LEP a escolta é obrigatória na permissão de saída) *
Investigações e Remoção de presos
Regras 71, 72 e 73. 
Investigação externa no caso de morte, acidente grave, indícios de tortura, tratamento desumano, mesmo não tendo reclamação formal. 
Garantia que as pessoas implicadas não tenho contato com testemunhas. 
Se não houver parente a quem devolver o corpo deve a aut. Pris. Providenciar funeral culturalmente adequado. 
Devem ter sua intimidade preservada durante a remoção. 
Ventilação e iluminação adequada durante o transporte. 
Deve ter as despesas pagas pela administração e ser igual para todos. 
Funcionários da unidade prisional
Regras 74 - 82
Manter no espirito da opinião publica o serviço social que é realizado. 
Devem trabalhar em período integral como servidores públicos. 
Treinamento, meios e remuneração adequada. 
Treinamento em segurança dinâmica, técnicas preventivas, alternativas como negociação e mediação e primeiros socorros. 
Devem portar-se e valer-se pelo exemplo ao preso 
Professores, instrutores e assistentes sociais devem ser providos de forma permanente sem excluir os voluntários. 
Pode haver mais de uma UP sob o comando do mesmo diretor. 
Somente em situações que exijam contato direto podem portar armas. 
Inspeções internas e externas
Regras 83 -85
Sistema de dupla inspeção obrigatório
Deve-se excluir qualquer dado pessoal do preso de relatório público mesmo fornecido com o seu consentimento.
II. REGRAS APLICÁVEIS A CATEGORIAS ESPECIAIS
A. Presos sentenciados
B. Presos com transtornos mentais e/ou com problemas de saúde
C. Presos sob custódia ou aguardando julgamento
D. Presos civis
E. Pessoas presas ou detidas sem acusação
A. Presos sentenciados
Princípios orientadores.
Regas 86, 87, 88 e 90. 
Retorno progressivo
Reabilitação social
Manutenção dos vínculos sociais e mínima transcendência da pena
Individualização do tratamento 
Autodisciplina.
Controle da população por unidade (500 detentos). Não deve ser pequena de mais ao ponto de impedir os equipamentos adequados.
Reinserção pós soltura. 
Tratamento e classificação
Regas 91, 92, 93 e 94. 
Criar no preso vontade de viver conforme a lei e autoresponsabilidade
Todos os meios adequados devem ser usados inclusive religiosos, fortalecimento do caráter moral, considerando seu temperamento e aptidões e perspectivas pós libertação. 
Relatório de entrada de equipe médica 
separar por histórico e personalidade. 
Dividir os presos por classes para facilitar a reintegração
Deve-se prepara um tratamento adequado conforme o estudo inicial realizado de cada preso. 
Privilégios
Regas 95,
Toda a unidade prisional deve estabelecer sist. De privilégios adequados para diferentes classes de presos, métodos e tratamentos para incentivar a boa conduta, cooperação e senso de responsabilidade. 
Oportunidade de trabalho de natureza útil. 
Não pode ser estressante, escravo ou servidão. 
Benefício não pode ser para beneficiar membro da equipe prisional.
As insdus. e agricultura deve ser explorado preferencia pela adm. Penal. 
A menos que o trabalho seja para outros departamentos do governo, o salário normal deve ser pago à administração prisional pelas pessoas para as quais o trabalho é executado, levando em consideração a produtividade dos presos.
Privilégios
Regas 95 até 103
O número máximo de horas trabalhadas, por dia e por semana, pelos presos deve ser fixado em lei pelo regulamento administrativo, levando em consideração as normas e os costumes locais em relação ao emprego de trabalhadores livres.
Deve haver um sistema de remuneração igualitária para o trabalho dos presos
Dentro do sistema, os presos deverão ter permissão para gastar pelo menos parte do que ganharem em artigos aprovados para uso próprio e para enviar uma parte de seus ganhos para sua família.
O sistema deve também possibilitar que uma parte dos ganhos seja reservada pela administração prisional para constituir um fundo de poupança a ser destinado ao preso quando da sua liberação.
Educação e lazer Relações sociais e assistência pós‑prisional 
Regas 104, 105, 106, 107 e 108. 
A educação de analfabetos e jovens presos deve ser compulsória, e a administração prisional deve destinar atenção especial a isso. ???
Integrada ao sistema educacional do país. 
Todas unidades devem oferecer atividade culturais. 
Manutenção dos vínculos familiares 
Serviços gov. ou não devem providenciar o necessários (docs., roupas e meios para chegar ao seu destino) para se sustentarem imediatamente após sua liberação. 
B. Presos com transtornos mentais e/ou com problemas de saúde
Regas 109 e 110
Aqueles que adquiram doença mental após a condenação devem cumprir a pena em unidade adequada. 
Devem as UP disponibilizarem tratamento psiquiátrico a todos os presos que necessitarem. 
Devem prestar acompanhamento após a libertação. 
C. Presos sob custódia ou aguardando julgamento
Regas 111 até 120 
Detidos sob acusação devem ser tratados como presos não julgados. 
Presunção de inocência. 
Devem ser beneficiados com regime especial, seguindo as regras somente em seus requisitos essenciais. 
Separados dos presos condenados. 
Jovens devem ser separados de adultos. 
Devem dormir sozinhos em quartos separados, com ressalva dos diferentes hábitos locais relacionados ao clima. 
Poderão ter sua alimentação vinda do meio externo 
Podem vestir suas próprias roupas ou da adm. Diferentes da dos condenados. 
Sempre poderá trabalhar, mas pode não fazê-lo. Se trabalhar deve ser remunerado. * 
C. Presos sob custódia ou aguardando julgamento
Regas 111 até 120 
Deve ter a oportunidade de trabalho, mas não será obrigado a fazê-lo.
Pode obter jornais, artigos de papelaria e de outros meios de ocupação que sem compatíveis com a segurança e ordem da UP. 
Tem direito de ser tratado por seu próprio médico. 
Defensor público
Material para escrever sempre que solicitar, inclusive instruções confidenciais para seu defensor público. 
D. Presos civis e detidos sem acusação
Regas 121 e 122
 Por dívida ou por ordem de uma corte sob qualquer outro processo não criminal, os presos por estes motivos não devem ser submetidos a maior restrição ou severidade do que o necessário para boa ordem. Seu tratamento não será menos favorável do que ao de presos não julgados, exceto para aqueles obrigados a trabalhar.
Sem prejuízo das disposições contidas no artigo 9º do Pacto Internacional sobre Direitos Políticos e Civis, indivíduos presos ou detidos sem acusação devem ter as mesmas proteções contidas na Seção C, Partes I e II desta Regra. As disposições relevantes da Parte II, Seção A, desta Regra, devem ser igualmente aplicáveis desde que contribuam para o benefício desse grupo especial de pessoas sob custódia, garantindo que não sejam tomadas medidas que impliquem na reeducação ou reabilitação de indivíduos que não foram condenados por qualquer crime

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