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Microbiologia Virus e virioides - Murilo

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Vírus, Viróides e Príons 
Vírus não são células, porem possui um genoma de ácidos nucleicos que codifica suas 
funções necessárias para a replicação, eu uma estrutura extracelular denominada vírion (capsula 
proteica, capsídeo) que permite que o vírus viaje de uma célula hospedeira a outra. 
 O vírion protege o genoma viral quando o vírus está fora da célula hospedeira, e 
proteínas na superfície do vírion são importantes na ancoragem à célula hospedeira. 
 O vírus pode infectar a célula de duas formas, sendo uma delas a infecção virulenta 
(lítica), que faz com que o metabolismo do hospedeiro seja redirecionado a suportar a replicação 
de novos vírus e a montagem de novos vírions, matando a célula hospedeira e liberando novos 
vírions; de outro modo a infecção pode ser lisogênica, nesse caso a célula hospedeira não é 
morta, porém é geneticamente alterada, pois o genoma viral se torna parte do genoma 
hospedeiro (prófago é a célula que possui genoma viral integrado ao seu genoma). Há também 
a infecção temperada, onde o vírus faz primeiro a lisogênica, e após um tempo vira lítico. 
 A maioria dos vírus bacterianos são nus, não contendo camadas adicionais, enquanto 
muitos vírus animais contém uma camada externa constituídos de proteínas e lipídeos 
denominada de envelope. Em vírus envelopados a estrutura interna comporta por ácido nucleico 
e proteínas é denominada de nucleocapsídeo. 
 
Os vírus não puderam ser vistos até o surgimento do microscópio eletrônico, isso porque 
eles são bem menores que bactérias e sua medida é em nanômetro. 
Contexto histórico: 
A primeira observação do vírus foi feita por Wendel Stanley (1935) que cristalizou a 
seiva de tabaco doente descobrindo que os vírus são feitos de ácidos nucleicos e proteínas. Já 
Edward Janner (1796) desenvolveu uma vacina contra a varíola usando o vírus da varíola 
bovina. 
Simetria viral: 
 
 
 
 
Os vírus são altamente simétricos, com isso dois tipos de simetria são reconhecidos nos 
vírus a cilíndrica e esférica. Quando um vírus é cilíndrico sua simetria é helicoidal, e quando 
um vírus é esférico sua simetria é icosaédrica. 
O comprimento da capsula de um vírus helicoidal (B) é determinada pelo comprimento 
do seu ácido nucleico, já sua largura é definida pelo tamanho e empacotamento das subunidades 
proteicas. 
Vírus com simetria icosaédrica (A) contem 20 faces triangulares e 12 vértices, de 
morfologia ligeiramente esférica. A simetria icosaédrica corresponde ao arranjo mais eficiente 
de subunidades em um envoltório fechado, pois utiliza o menor número de unidades para 
construí-lo. Os vírus mais complexos são os bacteriófagos cabeça-mais-calda que infectam E. 
coli como o T4, um vírus T4 possui uma cabeça icosaédrica e uma calda helicoidal. 
 
Diferenciação e classificação: 
Para diferenciar um vírus do outro levamos em conta: 
• Tipo de material genético; 
• Tamanho e forma; 
• Natureza do envoltório (com ou sem envelope); 
Genoma muito simples. 
 Pare classificar: 
• Se é vírus de vertebrado 
• Ou de invertebrado 
• Ou plantas 
• Ou bactérias (bacteriofago) 
 
 
 
 
• Ou de fungos (micovirus) 
• E sua simetria (helicoidal ou icosaédrico) 
Replicação viral: 
 Para um vírus se replicar, primeiro ele precisa induzir uma célula hospedeira a sintetizar 
todos seus componentes. Durante uma infecção ativa, os componentes virais são montados em 
novos vírions que são liberados na célula. Uma célula que suporta o ciclo completo de 
replicação de um vírus é dita permissiva para aquele vírus. Em um hospedeiro permissivo, o 
ciclo de replicação viral pode ser dividido em cinco etapas (em bactérias): 
1. Ligação (adsorção) do vírion à célula hospedeira. 
2. Penetração (entrada, injeção) do ácido nucleico do vírion na célula hospedeira. 
• Direta (injeção do material genético) 
• Fusão com a membrana 
• endocitose 
3. Síntese, de ácidos nucleicos e proteínas virais pela maquinaria da célula hospedeira, de 
acordo com o redirecionamento determinado pelo vírus. 
4. Montagem, dos capsídeos e empacotamento do genoma viral em novos vírions. 
5. Liberação, de novos vírions pela célula. 
 
Exercícios: 
Vírus 
1. Quais são as 5 etapas da replicação viral. 
Adsorção onde o vírus fixa-se na célula hospedeira; penetração o vírus degrada a membrana 
citoplasmática com Lizosima fágica e deposita seu material genético ou entra com o capsídeo; 
replicação, o vírus induz a célula a produzir as proteínas e moléculas que ele necessita para a 
formação de mais partículas virais; montagem, as partículas são montadas e por fim, liberação, 
as partículas rasgam a MP e saem para encontrar outras células, essa célula sofre lise e morre. 
2. Como diferenciamos e quais características usamos para classificar um vírus? 
Simetria (podendo ser helicoidal ou icosaédrica), tamanho, informação genômica (Dna Ou 
Rna), envelopado ou não envelopado. 
3. Quando foi a primeira visualização de um vírus e como ela aconteceu? 
 
 
 
 
Foi em 1935 quando Wendel Stanley cristalizou a seiva da folha de tabaco e percebeu que vírus 
são feitos de ácidos nucleicos e proteínas. 
4. Tendo em conta sua nocividade, é mais fácil inativar um vírus envelopado ou um vírus 
não envelopado? Por que? 
Um vírus envelopado, porque qualquer agente físico ou químico que danifique membranas 
celulares pode inativa-los, como cloro, solventes, luz ultravioleta, temperatura, pH e etc. 
5. Defina um vírus, e descreva sua(s) estrutura(s). 
Vírus são elementos genéticos que conseguem se replicar apenas no interior de uma célula 
hospedeira (parasita intracelular obrigatório). É composto por uma capsula proteica (capsídeo) 
e o próprio genoma viral (DNA ou RNA). 
6. Quais são as formas que um vírus pode infectar uma célula? 
Os vírus podem infectar uma célula de dois modos: lítica ou lisogênica. 
Na infecção lítica, o vírus obriga a célula a replicar ele de forma descontrolada, até que a mesma 
não suporta e se rompe. Na infecção lisogênica, a célula não morre, mas tem seu material 
genético modificado, isso porque o material genético do vírus se integra ao material genético 
da célula hospedeira. 
7. De que maneira o genoma viral difere de um genoma de bactéria? 
O genoma viral geralmente é bem menor em relação ao genoma de células; geralmente o 
genoma viral é em fita simples enquanto os da célula vai ser em fita única; o genoma do virus 
contém apenas DNA ou RNA, nunca os dois, enquanto no genoma da célula pode-se encontrar 
DNA ou RNA. 
8. Descreva as diferentes formas de vírus bacterianos. Qual é a mais comum na natureza? 
Há vírus esféricos (icosaedrico), vírus cilíndricos (helicoidal), porem os mais comuns são os 
bacteriófagos com cabeça e cauda, que possui uma cabeça esférica e uma cauda cilíndrica. 
9. Por que dizer que o genoma de retrovírus é o único em toda a biologia? 
Por que os genomas do retrovírus utilizam uma enzima de transcriptase reversa, para transcrever 
o RNA em DNA. No metabolismo dos seres vivos a transcrição ocorre de DNA para RNA, por 
isso que a transcriptase é chamada de reversa. 
10. O que difere no processo de penetração de bacteriófagos e vírus de animais? 
Nos animais todos os vírions de vírus entram na célula hospedeira, enquanto nos bacteriófagos 
alguns capsídeos ficam para o lado de fora; as celulas de animais possuem nucleo, onde muitos 
vírus se replicam.

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