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A aids no brasil

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM XXXXXX
Resenha Crítica de Caso A AIDS NO BRASIL
JÉSSICA FERNANDA GALDINO BENTO
Trabalho da disciplina Economia e Finanças em Saúde
 		 Tutor: Prof. xxxxxxxxx
São Paulo 
2019
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 A AIDS NO BRASIL
Referências: 507- P02
APRIL 12, 2007
ROHI DESHPANDÊ 
RICARDO REISEN DE PINHO 
Em, A Aids no Brasil, de Rohi Deshpandê e Ricardo Reisen de Pinho, podemos identificar duas discussões simultâneas, a primeira seria o alto custo do medicamento para o tratamento da Aids pago para os pacientes do SUS ao laboratório Abbott, onde pela grande produção, deveria ser bem menor, esse medicamento é dado de graça aos infectados no Brasil, que fazem acompanhamento pelo SUS . E a outra seria a surpresa dos dados de infectados num pais com tão grande desigualdade social.
Começamos com a discussão do alto valor pago pelo Brasil no tratamento da AIDS ao laboratório que detém a patente do medicamento KALETRA, o laboratório norte americano Abbott, têm gerado deficiência e problemas no orçamento de importação de medicamentos, pois esse compromete cerca de 27% do total do orçamento anual para importação de medicamentos. Ficou explicito, segundo Humberto Costa, Ex-Ministro da Saúde, que pagávamos, cerca de US$2100,00 a mais do que valor que seria justo, pela alta demanda na produção.
Contudo em 2005, foi anunciado um acordo entre o governo e o laboratório para que o valor fosse reduzido e dessa forma o governo conseguisse atender mais pessoas, porém com a troca do ministro da saúde, esse acordo foi invalidado e o laboratório chegou a ter a violação da patente ameaçada pelo governo brasileiro, uma vez que o preço não baixasse, o governo teria o argumento que o medicamento é de necessidade nacional, para que conseguisse fabricar o genérico, entanto, o laboratório aceitou a proposta do novo ministro, mesmo enxergando o Brasil como um país de sucesso e com possibilidades de pagar o valor de mercado do medicamento. 
O Outro ponto de vista abordado está no fato, de em meados dos anos 90, o Banco Mundial previa que em 2000, o HIV, teria infectado, cerca de 1,2 milhões de brasileiros, pela desigualdade social, pobreza, analfabetos funcionais, falta de informação e pelo modo de viver a população brasileira em geral era altamente suscetível à propagação do vírus, porém com a distribuição dos medicamentos pelo SUS, Sistema Único de Saúde, conscientização através de campanhas, distribuição de camisinhas pelo governo, ações de voluntários empenhados em campanhas e da gestão cautelosa nos custos da saúde, o Brasil em 2005 tinha apenas metade do número previsto de pessoas infectadas pelo HIV, o País foi considerado um exemplo de sucesso entre os países em desenvolvimento. 
Por isso houve a crítica do laboratório a tentativa de violação a patente, uma vez que as campanhas estavam dando resultados com o baixo índice de propagação da AIDS e a economia do Brasil estava numa crescente.
Com isso, podemos avaliar que a jogada do governo brasileiro em pressionar o laboratório para diminuir os custos da medicação foi válida, uma vez que, dessa forma conseguiram alcançar um número maior de pacientes, além da iniciativa de quebrar patentes e fabricar medicamentos genéricos essências para a população para a diminuição de seus custos, e a eficiência das campanhas, atendimentos mais especializados, centralizados, conscientização da população fizeram com que o país tenha tornado exemplo a ser seguido na luta contra a Aids e outras doenças virais, tendo reduzido sua estimativa na metade de infectados há quatorze anos atrás como vimos no texto estudado.
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