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Dietoterapia - pós-operatório de cirurgia bariátrica

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OBESIDADE 
Profa. Elisabeth Wazlawik 
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC 
Centro de Ciências da Saúde – CCS 
Departamento de Nutrição 
TERAPIA NUTRICIONAL NA 
 
CIRURGIA BARIÁTRICA 
NTR 5622 – Dietoterapia II - 2016 
 CIRURGIA BARIÁTRICA 
A cirurgia bariátrica é apenas o primeiro passo de uma jornada rumo a uma vida 
saudável. 
O paciente precisa passar por uma mudança de hábitos, abandonando antigos 
costumes nocivos e adotar uma forma de vida mais saudável, que inclui 
dieta e prática de exercícios. 
Após cirurgia bariátrica: 
comprometimento digestivo e 
absortivo. 
Cirurgia gástrica não significa 
“cirurgia” ou modificação 
cerebral. 
FÍGADO FÍGADO 
Locais de digestão e absorção de nutrientes no trato gastrointestinal de indivíduos saudáveis 
Alves e Waitzberg, 2009 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
COMPREENSÃO: 
 
  Paciente e familiares 
 
  Riscos e mudanças de hábitos 
 
  Necessidade de acompanhamento pós-operatório com a 
equipe multidisciplinar por toda a vida 
 melhorar a saúde e a qualidade de vida 
↓ a quantidade de alimentos ingeridos e/ou sua absorção 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
• Pré – operatório 
 
 
 
 Orientar sobre o procedimento a que o paciente será submetido (e da rotina 
alimentar a ser adotada após a cirurgia) 
 
 Diminuir o risco de complicações com a perda peso ponderal 
 (10% > 150Kg)  plano de restrição calórica 
 
 Estimular uma atitude adequada diante de sua alimentação 
 (prática que deverá ser mantida após a cirurgia) 
 
 
 Conscientizar de que o tratamento cirúrgico deve ser acompanhado 
de uma mudança no modo de vida e no cuidado com a alimentação por 
toda a vida. 
 
 
 
 
Objetivos do cuidado nutricional: 
 
 - Nutrientes para potencializar a cicatrização do tecido 
 - Preservação da massa magra durante a perda de peso 
 - Saciedade máxima possível 
 - Evitar refluxo 
 - Evitar síndrome de Dumping 
 - Maximizar a perda de peso 
 - Promover a sua manutenção do peso adequado 
 - Promover hábitos saudáveis 
 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
• Pós – operatório 
Transição gradual de consistência (líquidos sem resíduos até atingir dieta normal) 
Mastigação prolongada 
Ingestão lenta 
Pequeno volume 
 Modificações quanto a consistência englobam não somente a apresentação 
da dieta, com alimentos e preparações na forma líquida, pastosa ou sólida, mas 
também outros fatores nutricionais que interferem no trabalho digestivo: 
Teor de fibra 
Resíduos 
Gordura 
Tempo de cocção 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
RECOMENDAÇÕES PARA TODOS OS ESTÁGIOS DA DIETA 
 
 
 
 Após o início da dieta pastosa, realizar em torno de seis refeições 
pequenas ao dia. 
 Iniciar com 2 (duas) colheres (de sopa) por refeição, aumentando 
gradativamente para 8 (oito) colheres. 
 Capacidade gástrica inicial: 50 mL, passando a 100 a 150 mL com 
o tempo. 
 Comer lentamente e mastigar bem os alimentos. 
 É permitido o consumo de água de côco ou outros líquidos aos 
goles, nos intervalos das refeições. 
 Evitar alimentos ricos em gorduras. 
 Fazer uso do suplemento vitamínico e mineral recomendado. 
 Manter uma lista escrita (ou mental) dos alimentos que não 
tolera. 
 
 
 
 
 Pós-operatório 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
 Alimentos muito calóricos e açúcarados: 
 (sorvetes, creme de leite, milk-shakes, achocolatados, etc): 
 mal-estar e/ou síndrome de dumping 
Bebidas alcoólicas: absorvidas mais rapidamente 
 Pós-operatório 
Mastigação: 
 é importante para a digestão dos alimentos 
 a indução da saciedade. 
evitar certos desconforto ao se alimenta e náuseas 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
ORIENTAÇÕES QUANTO A MASTIGAÇÃO 
Engolir os alimentos sem mastigar bem: 
 pode bloquear a pequena saída do estômago 
 dor, náuseas, e vômitos 
 dilatação do estômago, complicação da intervenção cirúrgica 
 
 
 Lembrar o paciente com freqüência: 
 
 30 a 45 minutos para cada refeição 
 
 Não “pular” refeições. Quando não fizer uma refeição, ficará com 
muita fome na próxima. Com isso, perde o controle e acaba 
comendo muito rápido e se esquece de mastigar bem os alimentos 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
ORIENTAÇÕES QUANTO A MASTIGAÇÃO 
 Mastigar cada bocada de 20 a 30 vezes, até que os alimentos formem 
um papa na boca. 
 
 Cortar a comida em pedaços pequenos, para ajudar na mastigação e 
tornar a refeição mais lenta. 
 
 Explicar aos outros do porque de estar comendo lentamente. Dessa 
forma, não irão apressá-lo. 
Usar talheres e pratos pequenos, como uma colher de chá ou 
sobremesa. Isso ajuda a ingerir quantidades menores e alimentos 
de cada vez, e diminui a velocidade da refeição. 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
ORIENTAÇÕES QUANTO A INGESTÃO DE LÍQUIDOS 
 Não beber líquidos junto às refeições. Isso pode causar vômito e dilatar o 
estômago. Os alimentos podem, também passar muito rapidamente através 
do estômago, interferindo precocemente no sinal de saciedade, havendo, 
consequentemente, ingestão excessiva e mal estar. 
 
 Os líquidos devem ser ingeridos entre as refeições. Aguardar 30 a 45 minutos 
após uma refeição, para a ingestão de qualquer líquido. 
 
 Para prevenir a desidratação e a formação de cálculos renais, deve haver 
adequada ingestão de líquidos, que devem ser bebidos lentamente e em 
pequenos volumes (água, chá, leite desnatado, sucos diluídos e outras bebidas 
pobres em calorias). 
 
 Os líquidos devem ficar retidos na boca por algum tempo, antes de engolir. 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
COMPLICAÇÕES E RISCOS 
 Desidratação por diarreia e vômito intenso 
 Infecção da ferida operatória 
 Queda de cabelos 
 Unhas quebradiças 
 Secura da pele 
 Obstrução intestinal por aderência 
 Anemia ferropriva ou megaloblástica 
 Síndrome de Dumping (vertigem, fraqueza, palpitação e sudorese 
 fria) 
 Intolerância alimentar (carne vermelha, frituras, alimentos mal 
 mastigados) 
FASE I: LIQUIDA (isenta de lactose e sacarose) 
FASE II: LIQUIDA e PASTOSA 
 Alimentos liquidificados ou em forma de papa 
 
FASE III: Transição de PASTOSA para BRANDA e NORMAL
 
FASE IV: NORMAL (conforme aceitação) 
DIETAS / Pós – operatório (PO) DIETAS / PÓS – OPERATÓRIO (PO) 
 DIETAS / Pós – operatório (PO) 
 
 
Primeira dieta após jejum pós-operatório: 
 
 
Capacidade gástrica ↓: adaptação a pequenos volumes 
 Objetivos: 
Fornecer fluidos, facilmente absorvidos, com mínimo de estímulo, 
evitando resíduos no trato gastrointestinal. 
Avaliar a função digestiva após o período de jejum pós-operatório. 
 
 Duração: até 5-7º dia pós-operatório (inadequada nutricionalmente) 
ELKINS, et al 2005; GONG, et al, 2008 
Dieta líquida (isenta de lactose e sacarose) 
ORIENTAÇÃO FASE 1 – Líquida restrita 
ELKINS, et al 2005; Gong et al.; 2008 
• Hipocalórica 
• Fracionada 
• Coar as preparações 
• Volume: 50 mL (cada vez) 
• Frequência: 30 em 30 minutos 
 
 Chás, refrescos, caldos de legumes 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE I 
 
 Revisada em Maio de 2016 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
Consistência da dieta: apenas líquida e coada, de preferência com líquidos claros. 
Beber em pequenos goles, lentamente, para evitar desconforto. 
Não utilizar canudos, poispode haver formação de gases! 
Fazer as refeições em posição ereta, de preferencia sentado. 
Quantidade: um copo de cafezinho (50ml) a cada 30 minutos. 
TOMAR EM PEQUENOS GOLES! 
 
ALIMENTOS PROIBIDOS: 
Café, leite de vaca que contenha lactose, bebidas alcoólicas, refrigerantes (nem light/diet) ou bebidas 
gaseificadas (nem água com gás), sucos artificiais em pó ou de caixinha, chimarrão, açúcar. 
 
Adoçantes: Usar adoçante somente quando necessário (preferencialmente à base de estévia). 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE I 
 continuação 
 
ALIMENTOS PERMITIDOS: 
 
Água sem gás, filtrada, mineral ou fervida. 
Gatorade (cor clara). 
Água de coco (permitida a de caixinha, procure nos rótulos as isentas de glicose). 
Chás claros feitos em casa: camomila, erva cidreira, capim limão, de frutas, hortelã. 
Não utilizar chás prontos, de garrafa, de caixa, nem de lata, pois são ricos em sódio. 
Sucos naturais, de polpa ou pasteurizado sem adição de açúcar: de qualquer fruta (exceto muito ácidas), 
coado (com peneira fina ou gaze) e diluído a 50%*. 
Leite vegetal (arroz, coco, amêndoas, soja): diluir a 50%* (sem adição açúcar – observar o rótulo). 
Leite sem lactose: diluir a 50%* 
Gelatina diet clara (único alimento que pode ser consumido sólido, de colher). 
Caldo da sopa: preparar a sopa com pelo menos três vegetais, com um tipo de carboidrato ou uma 
leguminosa e um tipo de carne. Utilizar somente temperos naturais. Consumir apenas o caldo coado em 
peneira fina. Se escolher a leguminosa, a sopa também deve ser diluída a 50%*, além de coada. 
 Exemplos de vegetais: chuchu, abóbora, cenoura, couve, abobrinha, beterraba, brócolis. 
 Exemplos de carboidratos: qualquer tipo de batata, arroz, mandioca, inhame ou macarrão. 
 Exemplos de leguminosas: qualquer tipo de feijão, lentilha, grão de bico ou ervilha. 
 Exemplos de carnes: frango, carne bovina, peixe. 
*Diluição a 50%: encher a metade do copinho com água e a outra metade com alimento proposto. 
Líquidos isentos de lactose, sacarose e pouca gordura 
Sopas liquidificadas 
 (com legumes variados, um tipo de carboidrato, de preferencia de baixo índice 
glicêmico e com proteínas de alto valor biológico) 
Vitaminas de frutas 
Mingaus 
FONSECA, et al, 2005 
7 DIAS APÓS A CIRURGIA: RETIRADA DO DRENO 
7° ao 30° dia PO 
Volume refeições:  100 mL 
Intervalos: 2-3 horas 
ORIENTAÇÃO FASE 2 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE II 
Revisada em Maio de 2016 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
 
Consistência da dieta: líquida e pastosa. 
Volume das refeições: aproximadamente 100ml. 
Consumir lentamente, para evitar desconforto. 
Fazer de 6 a 8 refeições diárias, com intervalos de 2 a 3 horas. 
Novidade: não é preciso coar em peneira nem diluir nenhum alimento com água. 
 
INGESTÃO HÍDRICA: ingerir 1,5-2 L de água ao dia, conforme aceitação, nos intervalos das refeições 
em pequenos goles. Volume de 200-300 ml em cada intervalo. A água só poderá ser substituída por chás 
sem açúcar ou água de côco. 
 
 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE II 
 continuação 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ALIMENTOS PERMITIDOS: 
 Água sem gás, filtrada, mineral ou fervida 
Água de coco 
Chás: camomila, erva cidreira, capim limão, de frutas, hortelã. Não utilizar chás prontos, de garrafa, de caixa, nem de 
lata. 
Gatorade 
Sucos naturais de qualquer fruta. 
Sucos de polpa (sem adição de açúcares). 
Sucos pasteurizados sem adição de açúcares. 
Leite: somente desnatado e sem lactose. 
Café com leite desnatado e sem lactose. 
Vitamina de frutas com leite desnatado e sem lactose. 
Mingau de farinha de aveia ou amido de milho, com leite desnatado ou sem lactose. 
Iogurte desnatado. 
Sopa liquidificada: preparar a sopa com pelo menos três vegetais, com um tipo de carboidrato ou uma leguminosa e um 
tipo de carne. Utilizar somente temperos naturais. Liquidificar todos os alimentos. 
 Exemplos de vegetais: chuchu, abóbora, cenoura, couve, abobrinha, beterraba. 
 Exemplos de carboidratos: qualquer tipo de batata, arroz, mandioca, inhame ou macarrão. 
 Exemplos de leguminosas: qualquer tipo de feijão, lentilha, grão de bico ou ervilha liquidificados. 
 Exemplos de carnes: frango, carne bovina, carne de porco, frutos do mar e peixe. 
Purê da todos os tipos de batata, de aipim, abóbora ou de cenoura bem cremosos. 
Papa de frutas cozidas (maçã, banana, pera, pêssego). 
Mamão cru amassado, abacate amassado, banana crua amassada ou quente (micro-ondas), pera/maçã raspada. 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE II 
 continuação 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ALIMENTOS PROIBIDOS: 
Café preto, bebidas alcoólicas, refrigerantes (nem light/diet/zero), bebidas geseificadas (nem água com gás), 
 chimarrão, sucos artificiais em pó ou de caixinha, açúcar. 
 Adoçantes: Usar adoçante somente quando necessário (preferencialmente à base de estévia). 
 
ATENÇÃO: não ultrapassar o volume de 100ml por refeição. 
EXEMPLO DE CARDÁPIO 
 
Desjejum: café com leite desnatado/sem lactose e adoçante ou mingau de maisena com leite desnatado/sem 
 lactose e adoçante 
Lanche: iogurte de frutas desnatado. 
Almoço: sopa de legumes com frango liquidificada ou purê de batata salsa 
Lanche: suco de frutas natural sem açúcar ou vitamina de frutas com leite desnatado/sem lactose. 
Jantar: sopa de lentilha com carne moída liquidificada ou purê de abóbora. 
Ceia: vitamina de frutas com leite desnatado/sem lactose ou mingau com leite desnatado/sem lactose ou papa 
de frutas cozidas. 
DICAS 
 Para aumentar a ingestão de proteínas, acrescente clara de ovos a sopas e adicione leite em pó ou proteína 
em pó ao leite e vitaminas. 
Consulte seu nutricionista caso deseje comprar proteína em pó ou qualquer outro suplemento industrializado. 
CIRURGIA BARIÁTRICA 
 
 Fácil trânsito e digestibilidade. 
 
Pela variedade de alimentos incluídos, composição e volume das 
refeições, requer maior integridade funcional do processo digestivo 
e absortivo. 
 
ORIENTAÇÃO FASE 3 
evitar líquidos às refeições 
mastigar bem os alimentos 
alimentar-se lentamente 
do 2 mês ao final do 3 mês de PO 
• alimentos bem cozidos em forma de pasta 
• alimentos ricos em proteínas 
• ovos mexidos 
• conservas de peixe (atum ou salmão) 
• carnes moídas 
• frutas cozidas ou raspadas/amassadas 
• vegetais cozidos 
• introdução gradual de sólidos até a consistência normal 
ORIENTAÇÃO FASE 3 
suplementos proteicos 
ômega 3 
probióticos 
glutamina 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE III 
Revisada em Maio de 2016 
Duração da dieta: até aproximadamente 3 meses de cirurgia. 
ORIENTAÇÕES GERAIS 
Consistência da alimentação: transição de pastosa para branda e normal. 
Fazer de 6 a 8 refeições diárias, com intervalos de 2 a 3 horas. 
Volume de preparações líquidas: aproximadamente 200ml. 
Seguir as quantidades e grupos de alimentosrecomendados. 
Comer lentamente, mastigando bem os alimentos. 
Variar os alimentos e os tipos de preparações nas refeições, evitando frituras. 
Preparar as carnes: assadas, ensopadas ou grelhadas, usando cortes magros (coxão mole, patinho, músculo), 
 peixes e frango sem a pele. 
Beber líquidos (água e chás sem açúcar) entre as refeições, aproximadamente 2 litros ao dia. 
Suco não deve ser considerado hidratação! 
Não consumir bebidas gaseificadas (refrigerantes nem água com gás), sucos em pó e chás prontos (lata, 
 garrafa ou copo). 
Não utilizar açúcar ou alimentos já adoçados (leite condensado, achocolatados, sorvetes, flans). 
Usar adoçante se necessário, preferencialmente a base de estévia. 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE III 
 continuação 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
A CONSISTÊNCIA DAS REFEIÇÕES VAI EVOLUIR GRADUALMENTE: 
 
Utilize PRATOS DE SOBREMESA OU DE PÃO. 
 
a) Bebida: Leite desnatado ou sem lactose; café com leite desnatado ou sem lactose; iogurte desnatado; 
vitamina de frutas com leite desnatado ou sem lactose; suco natural de qualquer fruta; chá caseiro de 
qualquer sabor; água mineral ou água fervida e filtrada; água de coco; não utilize açúcar. 
 
b) Amido: (horário de café da manhã e café da tarde): Torrada feita em casa (cortar uma fatia de pão, de 
preferência integral, sem sementes, em 4 pedaços e torrar): consumir apenas um quadradinho da fatia (¼) e ir 
aumentando esse ¼ a cada semana até completar 4 quadradinhos ou uma fatia inteira. Cada ¼ de pão 
equivale a uma bolacha água e sal ou 1 torrada pronta industrializada. Em cada quadradinho colocar uma 
fatia de queijo branco ou 1 ponta de faca de pastinha caseira de atum/sardinha (fazer com requeijão 
light), ou requeijão. 
 
 Amido (horário de almoço e jantar: batata salsa, batata doce, batata inglesa, polenta, abóbora ou aipim bem 
cozidos ou na forma de purê mais consistente, arroz bem cozido, macarrão bem cozido: 1 colher de sopa. 
 
c) Verduras cozidas (horário de almoço e jantar): escolher inicialmente as verduras mais macias (abobrinha, 
abóbora, chuchu ou cenoura bem cozidos, berinjela, etc.): 1 colher de sopa. 
 
 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE III 
 continuação 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
d) Carnes (horário do almoço e jantar): carne moída ou picadinha; frango ou peixe assado/cozido/ grelhado 
ou com molho com o mínimo de gordura : 1 colher de sopa; NÃO FRITAR. Opção para substituir a 
carne: ovo cozido ou mexido bem molinho ou em frigideira antiaderente sem gordura. 
 
e) Leguminosas (horário do almoço e jantar): feijão liquidificado ou bem cozido com bagos amassados, 
lentilha ou ervilha bem cozidas: 1 colher de sopa. 
 
f) Sopas (opção de jantar caso não repita o almoço) com verduras e legumes bem cozidos inteiros com 
carne moída, frango ou peixe sem gordura e sem pele, em pedaços pequenos: 1 concha cheia. 
 
g) Frutas: consumir sem casca bem macias (ameixa, abacate, manga, mamão, banana, caqui maduro, melão 
maduro, pêssego maduro, etc.) ou frutas sem casca cozidas/assadas como “papa de neném” sem açúcar, sem 
casca, sem sementes e sem bagaços. Pode usar o micro-ondas. 
 
PROIBIDO o consumo de GRÃOS E SEMENTES (milho, grão de bico, pipoca, pinhão, gergelim, linhaça, 
granola, chia, amendoim e oleaginosas). 
 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE III 
 continuação 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 
PROGRESSÃO DA DIETA: 
 
Data: ….../....../...... : Acrescentar mais 1 COLHER DE SOPA do grupo da carne. Todas as frutas cruas 
sem casca, semente ou bagaço estão liberadas. Total da refeição: 5 colheres de sopa 
 
Data: ….../....../...... : Acrescentar mais 1 COLHER DE SOPA de salada crua. A partir de agora 
consuma carne vermelha inteira, sem gordura (cozida, assada ou grelhada) e todas as frutas com casca ou 
bagaço estão liberadas. Total da refeição: 6 colheres de sopa. 
 
 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE III 
 continuação 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
 EXEMPLO DE CARDÁPIO FINAL DE 800kcal (após aproximadamente 3 meses de pós operatório) 
 
Refeição 
 
Grupo 
 
Porção 
 
Exemplo de Alimento ou preparação 
 
Medidas Caseiras 
Café da 
manhã 
Leite 
Pão 
Leite 
1 
1/2 
1 
Leite desnatado/sem lactose 
Pão de trigo integral 
Requeijão Light 
1 copo pequeno 
1 fatia ou ½ unid 
1 colher de sopa 
Lanche Frutas 1 Maçã com casca 1 unidade pequena 
 
 
Almoço 
Legumes 
Verduras 
Arroz 
Feijão 
Carne 
Gordura 
1/2 
1/2 
1 
1 
½ 
Abóbora refogada 
Folhas picadinhas com tomate 
Arroz integral 
Lentilha cozida 
Bife 
Azeite de oliva 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
1/2 unidade pequena 
1 colher de sobremesa 
Lanche Leite 
Frutas 
½ 
1 
Leite desnatado/sem lactose 
Mamão 
1/2 copo pequeno 
1 fatia média 
 
 
Jantar 
Legumes 
Verduras 
Arroz 
Carne 
Gordura 
1/2 
½ 
1 
1 
1 
Chuchu refogado 
Cenoura e beterraba ralada 
Arroz integral 
Carne moída 
Azeite de oliva 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
1 colher de sopa 
½ porção 
Ceia Frutas 1 Laranja 1 unidade média 
Observação: Utilizar 1 colher de óleo (10ml) por dia para o preparo dos alimentos. 
ORIENTAÇÃO FASE 4 
dieta com apresentação natural (consistência “sólida”) 
 de fácil digestão 
 com restrição de fibras e gordura das preparações. 
 
 Indicação individualizada conforme o apetite do paciente, 
tolerância alimentar e a adaptação cirúrgica. 
 
 Alguns pacientes não toleram bem alimentos ácidos, flatulentos 
ou preparações muito condimentadas. 
 
Duração: indeterminada, dependendo da tolerância do paciente. 
consistência: Normal 
volume reduzido 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE IV 
Revisada em Maio de 2016 
Consistência da dieta: normal 
Fazer de 6 a 8 refeições diárias, com intervalos de 2 a 3 horas. 
Volume de preparações líquidas: aproximadamente 200ml. 
Seguir as quantidades e grupos de alimentos recomendados. 
Comer lentamente, mastigando bem os alimentos. 
Variar os alimentos e os tipos de preparações nas refeições, evitando frituras. 
Preparar as carnes: assadas, ensopadas ou grelhadas, usando cortes magros (coxão mole, patinho, 
 músculo), peixes e frango sem a pele. 
Beber líquidos (água e chás sem açúcar) entre as refeições, aproximadamente 2 litros ao dia. 
Suco não deve ser considerado hidratação! 
Não consumir bebidas gasosas (refrigerantes ou água), chás prontos (lata, garrafa ou copo). 
Não utilizar açúcar ou alimentos já adoçados (leite condensado, achocolatados, sorvetes, flans) 
Usar adoçante se necessário, preferencialmente a base de estévia. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA - FASE IV 
continuação 
Refeição Grupo Porção Exemplo de Alimento ou preparação Medidas Caseiras 
Café da manhã Leite 
PãoLeite 
1 
1/2 
1 
Leite desnatado/sem lactose 
Pão de trigo integral 
Requeijão light 
1 copo pequeno 
1 fatia ou ½ unid 
1 colher de sopa 
Lanche Frutas 1 Maçã 1 unidade pequena 
 
 
 
Almoço 
Verduras 
Legumes 
Arroz 
Feijão 
Carne 
Gordura 
1 
1 
4 
2 
2 
1 
Salada de repolho e rúcula 
Abóbora refogada 
Arroz integral 
Lentilha cozida 
Bife 
Azeite de oliva 
1 pires 
4 colheres de sopa 
4 colheres de sopa 
2 colheres de sopa 
1/2 unidade pequena 
1 colher de sobremesa 
Lanche Leite 
Pão 
Frutas 
1 
1/2 
1 
Leite desnatado/sem lactose 
Pão de trigo integral 
Banana 
1 copo pequeno 
1 fatia ou ½ unid 
1 unidade média 
 
 
Jantar 
Verduras 
Legumes 
Arroz 
Carne 
Frutas 
Gordura 
1 
1 
2 
1 
1 
1 
Salada de tomate com folhas 
Chuchu cozido 
Arroz integral 
Carne moída 
Laranja 
Azeite de oliva 
1 pires 
4 colheres de sopa 
2 colh. sopa cheias 
1 colheres de sopa 
1 unidade média 
1 colher de sobremesa 
Ceia Frutas 1 Mamão 1 fatia média 
EXEMPLO DE CARDÁPIO DE 1200kcal 
Observação: Utilizar 1 colher de óleo (10ml) por dia para o preparo dos alimentos. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO 
SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA GASTROPLASTIA 
Alimentos liberados após 3 meses de cirurgia Revisada em Maio de 2016 
Café preto. 
Chimarrão. 
Água com gás (continue evitando refrigerantes). 
Presunto e peito de peru magros e não defumados (com moderação). 
Bolo simples sem cobertura (com pouco açúcar ou adoçante de forno e fogão), de preferência caseiros para 
 substituir o pão no café da manhã. 
Tortas salgadas integrais para susbstituir lanche da tarde. 
Rosca de polvilho para substituir o pão no café da manhã. 
Tapioca/Crepioca para substituir o pão no café da manhã. 
Oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, macadâmia). 
Frutas desidratadas (damasco, tâmaras, banana passa, ameixa seca) associadas a oleaginosas, como pequeno 
 lanche. 
Sementes (gergelim, girassol, abóbora, linhaça, chia, pinhão). 
Granola sem adição de açúcar. 
Barras de cereal de boa qualidade (observar os rótulos). 
Grãos inteiros: grão de bico, feijão, milho de espiga. 
Pipoca (com pouca ou nenhuma gordura). 
Frutas com casca e bagaço. 
Carne vermelha inteira (bem mastigada). 
Verduras cruas. 
Chocolate meio amargo ou amargo (acima de 60% cacau e de preferência sem açúcar): com moderação. 
CIRURGIA BARIÁTRICA 
Dieta de consistência normal 
Conforme tolerância individual. 
Volume reduzido 
 
 Ingestão hídrica adequada 
 evitar problemas renais 
 (observar a cor da urina) 
Etapa final da evolução dietética no PO 
 Hidratação adequada: em todas as fases 
LISTA DE SUBSTITUIÇÃO DE ALIMENTOS 
 
 GRUPO 1 – VERDURAS  1 porção = 1 pires alface (7 kcal) 
 Equivale a 1 pires de: 
 Acelga, Almeirão, Chicória, Espinafre, Palmito, Tomate, Cebola, Agrião, Brócolis, Couve, Repolho, Rabanete, Pepino 
 
 GRUPO 2 – LEGUMES  1 porção = 4 colheres de sopa vagem (35 kcal) 
 Equivale a 4 colheres de sopa de: 
 Abóbora, Berinjela, Cenoura, Couve flor, Nabo, Quiabo, Abobrinha, Beterraba, Chuchu, Moranga, Pimentão 
 
 
 GRUPO 3 – FRUTAS  1 porção = 1 unidade média de banana branca (60 kcal) 
 
 
 
 
 
 
 
Abacaxi 1 fatia grossa Mamão 1 fatia média 
Abacate 2 colheres de sopa Manga 1/2 unidade média 
Ameixa 3 unidades médias Maracujá 1/2 unidade grande 
Banana Caturra 1 unidade média Melancia 1 fatia grossa 
Banana Maçã 1 unidade média Melão 1 fatia grossa 
Caju 1 unidade média Morango 17 unidades médias 
Caqui 1/2 unidade média Nectarina 1 unidade grande 
Figo 2 unidades pequenas Pêra 1/2 unidade média 
Goiaba 1 unidade média Pêssego 2 unidades pequenas 
Kiwi 1 unidade grande Tangerina 1 unidade média 
Laranja Pêra 1 unidade média Uva 10 bagos 
Maçã 1 unidade pequena 
 
 
 Equivale a: Medida caseira Equivale a: Medida caseira 
 GRUPO 5 – GORDURAS  1 porção = 1 colher de sobremesa de óleo de canola (45 kcal) 
 
 Equivale a Medida caseira Equivale a Medida caseira 
 Azeite de oliva 1 colher de sobremesa Óleo de soja 1 colher de sobremesa 
 Óleo de milho 1 colher de sobremesa 
 
 
 GRUPO 6 – ARROZ  1 porção= 1 colher de sopa de arroz (25g) (37 kcal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 GRUPO 7 - FEIJÃO  1 porção= 1 colher de sopa de feijão (25g) (17 kcal) 
 
 Equivale a: Medida caseira Equivale-a: Medida caseira 
 
 
 
 
 
 
 
Aipim 1 colher de sopa Farinha de mandioca 2 colheres de sopa 
Batata baroa 1 colher de sopa Macarrão cozido 1 colher de sopa 
Batata doce 1 unidade pequena Pirão d`água 2 colheres de sopa 
Batata inglesa 1 unidade pequena Polenta ou fubá 1 colher de sopa 
Cará ou Inhame 1 colher sopa 
 
 
 Equivale a Medida caseira Equivale a Medida caseira 
Ervilha cozida 1 colher de sopa Lentilha cozida 1 colher de sopa 
Grão de bico cozido 1 colher de sopa 
 
 
GRUPO 8 – CARNES  1 porção = 1 colher de sopa de carne moída 
 Equivale a Medida caseira Equivale-a Medida caseira 
CARNE BOVINA PEIXE 
Bife 1/4 unidade pequena Sardinha 1 unidade pequena 
Carne assada 1/4 pedaço pequeno Filé ou Posta 1/4 pedaço médio 
Almôndega 1 unidade média CARNE SUÍNA 
FRANGO Lombo ou Pernil 1/4 pedaço pequeno 
Coxa sem osso 1/4 unidade pequena OUTROS 
Peito 1/4 pedaço pequeno Fígado 1/2 bife pequeno 
 Ovo 1/2 unidade 
GRUPO 9– PÃO  1 porção = 1 unidade de pão de trigo (128 kcal) 
 Equivale a Medida caseira Equivale-a Medida caseira 
Pão de trigo integral 1 unidade Torrada (Pão de trigo) 5 fatias pequenas 
Pão de forma 2 fatias Biscoito Cream Craker 4 unidades 
Pão de centeio / integral 2 fatias Aveia em flocos 3 colheres de sopa 
Granola 2 colheres de sopa 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
 
Moizé et al. Obes Surg, 20, 1133-1141, 2010 
CIRURGIA BARIÁTRICA CIRURGIA BARIÁTRICA 
USO DE SUPLEMENTOS 
 
Indicação: polivitamínicos e minerais diários 
 volume ingerido limita suprir as necessidades de micronutrientes 
 
Necessários: 
 - a longo prazo 
 - durante toda a vida (cirurgias disabsortivos e mistas) 
• ATENÇÃO ! 
• Ferro 
• folato 
• vitamina B12 
• tiamina 
• cálcio 
• vitamina D 
• outros nutrientes 
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
• MATERNA® ou CENTRUM ® (oral) 
• CITONEURIN ® 5000 UI (injetável) 
SUPLEMENTAÇÃO INICIAL UTILIZADA 
Substancias Centrum A a Z Materna Vitforte Vitergan zinco All 26 Recomendações 
diárias 
Vit A 400 mcg 90 mcg 150 mcg 375 mcg 375 mcg 700 mcg 
Vit D 5,0 mcg - - - 30 mcg 50 mcg 
Vit C 45 mg 100 mg 65 mg 60 mg 60 mg 75mg 
Vit E 6,7 mg 0,002 mg 10 mg 0,002 mg 0,002 mg 15 mg 
Colecalcif.(D3) - 75mcg - - - 
Tiamina 1,2 mg 3 mg 1,3 mg - 1,5 mg 1,1mg 
Riboflavina 1,3 mg 3,4 mg 1,3 mg - 1,7 mg 1,1mg 
Nicotiamida 16 mg 20 mg 13 mg - 20 mg 14mg 
Vit B6 1,3 mg 10 mg 6 mg - 2 mg 1,3mg 
Ácido Fólico 240 mcg 1000 mcg 200 mcg - 400 mcg 400 mcg 
Vit B12 2,4 mcg 12 mcg 5 mcg - 6 mcg 2,4mcg 
Biotina 30 mcg 30 mcg 100 mcg - 30 mcg 30 mcg 
Ác. Pantotênico 5,0 mg 10 mg 10 mg - 10 mg 5 mg 
Vit K 65 mcg - - - 25 mcg 90 mcg 
Cálcio 250 mg 259 mg - - 162 mg 1.000mg 
Ferro 8,1 mg 60 mg - - - 18mg 
Magnésio 100 mg 50 mg - - - 320mg 
Zinco 7,0 mg 25 mg - 40 mg - 8mg 
Iodo 33 mcg 150 mcg - - 150 mcg 150mcg 
Fósforo - - - - 125 mg 700mg 
Cobre 450 mcg 2000 mcg - 500 mcg - 900mcg 
Selênio 20 mcg 25 mcg - 40 mcg - 55mcg 
Molibdênio 23 mcg 25 mcg - - - 34mcg 
Cromo 18 mcg 25 mcg - - - 25mcg 
Manganês 1,2 mg 5 mg - - - 1,8mg 
Aspartato de potássio - - 10 mg - - 
Aspartato de magnésio - - 10 mg - - 
Bitartarato de colina - - 10 mg - - 
Adenosina - 0,75 mg - - 
Teofilina - 25 mg - - 
Meotinina - 5 mg - - 
Óxido de zinco - 1,3 mg - - 
Inositol - 5,0 mg - - 
Fosfato bicálcico - 150 mg - - 
Comparação entre suplementos utilizados por pacientes submetidos à cirurgia 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA. Diretrizes 
Brasileiras de Obesidade. Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. 3 ed. São Paulo, 
2010. 
 
ARASAKI, C H, GRANDE, J C D, OLIVEIRA, DRCF, ALVES, AKS. Cirurgia bariátrica para tratamento da obesidade. IN: 
CLAUDINO AM, ZANELLA MT. Guias de Medicina Ambulatorial: Transtornos alimentares e obesidade. Barueri, SP: 
Manole, 2005. 
 
CRUZ, MRR; MORIMOTO, IMI. Intervenção nutricional no tratamento cirúrgico da obesidade mórbida: resultados de um 
protocolo diferenciado. Rev Nutr, 17(2): 263-272, 2004. 
 
MOIZÉ, VL; PY-SUNYER,X; MOCHAR, H; VIDAL, J. Nutritional Pyramid for Post-gastric Bypass Patients. Obes surg, 
20: 1133-1141, 2010. 
 
MOTTIN, CC; PARIS, FGC. Cirurgia Bariátrica e Síndrome Metabólica. IN: GOSTTSCHALL, CBA; BUSNELLO, FM. 
Nutrição e síndrome metabólica. São Paulo: Atheneu, 2009. 
 
SOARES, CC, FALCÃO, MC. Abordagem nutricional nos diferentes tipos de cirurgias bariátricas. Rev. Bras Nutr Clin, 
22(1): 59-64, 2007. 
 
SOARES, FL; SOUSA, LB; CORRADI-PERINI, C; CRUZ, MRR; NUNES, MGJ; BRANCO-FILHO, AJ. Food quality in 
 the late postoperative period of bariatric surgery: An evaluation using the bariatric food pyramid. Obes surg, 24: 1481-1486, 
2014. 
 
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica: http://www.sbcb.org.br/

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