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SEGURANÇA DO PACIENTE EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS UM DESAFIO A SER VENCIDO

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SEGURANÇA DO PACIENTE EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS: UM DESAFIO A SER VENCIDO 
1 PAZ, Flávia Pereira da Silva; 2 SOUSA, Rafaela Rosa 3 SANTOS, Liduina Gomes; 4 MENDES, Makellyne da Costa; 5 VIEIRA, Maria do Socorro Pires; 6 SILVA, Verbenia Cipriano Feitosa.
1 Acadêmica de Enfermagem pela Faculdade Estácio de Teresina; 2 Graduada em enfermagem pela Universidade Federal do Piauí – UFPI e Enfermeira Obstetra da Maternidade Dona Evangelina Rosa. 
*E- mail: pereiraflavia048@gmail.com
	
INTRODUÇÃO: A segurança do paciente é algo indispensável no que concerne a uma assistência de qualidade. No Brasil, o crescente número de cirurgias é uma realidade, aumentando assim, a possibilidade de erros e eventos adversos que na maioria dos casos poderiam ser evitados. OBJETIVO: Verificar na literatura evidências sobre segurança do paciente em procedimentos cirúrgicos e os seus desafios enfrentados pela equipe multidisciplinar. MATERIAL e MÉTODOS: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, conduzida a partir da questão norteadora: A aplicabilidade das seis metas de segurança do paciente tem contribuído para minimizar os erros assistências decorrentes nas cirurgias? A busca dos artigos foi realizado na plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde através de artigos indexadas na bases de dados :SCIELO, LILACS, MEDLINE. Para isso, foram utilizados os descritores: Patient safety; Quality assurance; Surgery, aplicando o operador booleano “AND”. Teve como método de inclusão: artigos publicados entre 2014 a 2019, que abordam a temática em questão, disponíveis gratuitamente na íntegra, sendo utilizados trabalhos do tipo artigos originais, relatos de experiências, estudos de caso, estudos reflexivos, revisões sistemáticas e integrativas. Desta forma, respeitando-se as normas de inclusão e exclusão a amostra final foi composta por 13 artigos. RESULTADOS/ DISCUSSÃO: O Brasil é um dos países que mais realiza cirurgias no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos da América. A cirurgia é tipo de tratamento que depende da complexidade da patologia e da avaliação da equipe multidisciplinar para ser indicado. No entanto, a possibilidades de erros e eventos adversos em procedimentos cirúrgicos são frequentes e representam um problema de saúde mundial. Sabe-se que independentemente do tipo de cirurgia o paciente deve ser avaliado para verificar a necessidade da intervenção cirúrgica e os riscos decorrentes do procedimento. Considerando assim, os padrões religiosos adotados em outras cirurgias, incluindo avaliação pré-operatória detalhada, exame físico e exames laboratoriais, além da monitoração trans e pós-cirúrgica imediata com o objetivo de garantir a segurança do paciente. No mínimo sete milhões de pessoas submetidas a operações sofrem complicações cirúrgicas a cada ano, incluindo pelo menos um milhão de pacientes que morrem durante ou imediatamente após um procedimento. Dentre elas as infecções do sítio cirúrgico representa, atualmente, uma das principais infecções relacionadas a assistência à saúde, além de falhas associadas a equipe multiprofissional, infraestrutura e aparelhos precários, são fatores relevantes que impedem um cuidado adequado e seguro, colocando em risco a vida do paciente. Diante das possibilidades de erros decorrentes no campo cirúrgico, verificou-se a necessidade criar medidas e adotar novas estratégias implementando assim, as Seis Metas de Internacionais de Segurança do Paciente que foram estabelecidas pela Joint Commisssion International em parceria com a Organização Municipal de Saúde com a finalidade de minimizar os erros assistenciais das equipes de saúde e oferecer uma assistência mais qualificada e segura ao paciente em todos os estabelecimentos de saúde. São elas: Meta 1- Identificar corretamente o paciente; Meta 2- Melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; Meta 3- Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; Meta 4 - Assegurar cirurgia em local de intervenção correto, procedimento correto e pacientes corretos; Meta 5- Higienizar as mãos para evitar infecções e Meta 6 - Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. Dentre as Seis Metas de Segurança do Paciente, mais especificamente a meta 4 por estar diretamente relacionado com a temática, cujo objetivo é garantir que o procedimento será realizado no local correto, seja realizado no paciente correto, no local correto e com todos os recursos necessários, que vão desde agendamento cirúrgico até o pós operatório executados corretamente. CONCLUSÃO: Por mais que os tratamentos cirúrgicos visem salvar vidas, as falhas na segurança e os riscos não são controlados durante a assistência cirúrgica, podendo ocorrer danos, muitas vezes, irreversíveis ao paciente, a não adesão de equipe ao protocolo devido à falta de percepção da importância do checklist na prática cirúrgica, falhas na comunicação da equipe cirúrgica. Além das infecções relacionadas ao sitio cirúrgico. Todavia, a implementação das seis metas de segurança nos estabelecimentos de saúde, a existência dos protocolos no âmbito hospitalar e a realização do cheklist para cirurgia segura, tem sido uma importante ferramenta para minimização dos erros cirúrgicos, resultando na manutenção da vida e na redução de agravos aos pacientes. 
Palavras-chave: Segurança do paciente; Assistência de qualidade; Cirurgia.
REFERÊNCIAS
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FRACO, L. M. C; ERCOLE, F. F; MATTIA, A. INFECÇÃO CIRÚRGICA EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA ORTOPÉDICA COM IMPLANTE*. REV. SOBECC, SÃO PAULO. JUL./SET. 2015; 20(3): 163-170.
FREITAS, M. R; et al. Avaliação da adesão ao checklist de cirurgia segura da OMS em cirurgias urológicas e ginecológicas, em dois hospitais de ensino de Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 30(1):137-148, jan, 2014.
GARCIA, T. F; OLIVEIRA, A. C. ÍNDICE AUTORREFERIDO PELA EQUIPE DE CIRURGIA ORTOPÉDICA SOBRE O PROTOCOLO E CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA*. Cogitare Enferm. (23)1: e52013, 2018.
OLIVEIRA, Roberta Meneses; et al. Estratégias para promover segurança do paciente: da identificação dos riscos às práticas baseadas em evidências. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 18(1) Jan-Mar 2014.
PEIXOTO, S. K. R; PEREIRA, B. M; SILVA, L. C. S. CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA: UM CAMINHO À SEGURANÇA DO PACIENTE. SAÚDE & CIÊNCIA EM AÇÃO – Revista Acadêmica do Instituto de Ciências da Saúde. 
PEREIRA, Bruna Rogeliane; et al. Artroplastia do quadril: prevenção de infecçãodo sítio cirúrgico. Rev. SOBECC, São Paulo. Out/ Dez 2014; 19(4): 181-187.
SALDANHA, O. R; et al. Fatores preditivos de complicações em procedimentos da cirurgia plástica - sugestão de escore de segurança. Rev. Bras. Cir. Plást. 2014;29(1):105-13.
SILVA, Josielda Alves; PINTO, Flávia Cristina Morene. Avaliando o Impacto da Estratégia de Segurança do Paciente Implantada em uma Unidade de Clínica Médica de um Hospital Universitário sob a Perspectiva da Dimensão da Atenção à Saúde. Rev. Adm. Saúde Vol. 17, Nº 66, Jan. – Mar. 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgias_seguras_salvam_vidas.pdf acesso em 01/03/2019. ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE. CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS MANUAL.v.2, n.01:Jan-Julho 2016 ISSN: 2447 9330.