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A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO CONTÁBIL

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INTROUÇÃO
 	A contabilidade, por estar presente tanto na vida pessoal, como nos negócios empresariais, configura-se como uma ciência de vital importância para o desenvolvimento da sociedade. 
	Essa ciência existe desde o princípio da civilização humana e durante muito tempo foi chama de “a arte da escrituração mercantil” (por transcrever através de paredes ou papeis o que eu estava sendo “permutado”, ou seja o como funcionava o comercio nas antigas civilizações).
 	O homem no seu processo de evolução, observou que era preciso controlar, administrar, registrar e preservar seus bens. Foi através desse controle e de sua vontade obter lucros, que surgiu a contabilidade. 
	Logo após a criação de ideias de cunho contábil, foi dada origem ao que chamamos de escolas do pensamento contábil, trazendo para humanidade mais conhecimentos e facilitando mais a vida do contabilista. Desta forma houve a necessidade de serem criados vários organismo e princípios que regulamentam as atividades contábeis, tanto internacionalmente como nacionalmente, trazendo cada vez mais as mudanças e crescimento necessários para o nosso aprendizado profissional.
	No trabalho que será apresentado, nós tomaremos conhecimentos de algumas escolas, organismos e princípios contábeis e seus respectivos impactos, para o sucesso desta admirável ciência. 
Desenvolvimento 
Escolas de pensamentos contábeis 
1. Escola Contista
		Constituiu-se na primeira corrente de pensamento contábil (1494). Seu surgimento está relacionado aos estudos feitos pelos primeiros expositores do Método de Partidas Dobradas. Os defensores dessa corrente, adotaram como ideia básica o mecanismo das contas, centrando sua preocupação no seu funcionamento, esquecendo-se que a conta é apenas consequência das operações que acontecem numa entidade, e que essas operações devem merece a máxima atenção da contabilidade.
		Para os criadores da escola contista, a preocupação central da contabilidade era com o processo de escrituração e com as técnicas de registro através das contas.
 		O objetivo das contas era sempre o de registrar uma dívida a receber ou a pagar, coincidindo com a origem do crédito nas relações comerciais.
		Com o início do regime socioeconômico, onde os meios de produção passaram a pertencer a qualquer pessoa que possuísse capital, as relações de crédito entre compradores e vendedores experimentaram um grande crescimento, fazendo com que as contas contábeis se constituíssem num dos mais hábeis instrumentos para o registro destas relações.
	A escola contista teve um grande impulso com os trabalhos de pesquisadores franceses, entre os quais Degranges que em 1795 divulgou a chamada teoria das cinco contas, baseada em estudo realizado em 1675 por Jacques Savary sobre a teoria geral das contas. 
	 Para Degranges, o comércio tinha cinco (5) objetivos principais que permanentemente lhe serviam de meio de troca, sendo este fato a base de sua teoria. As cinco contas a que fazia referência eram: (1) Mercadorias, (2) Dinheiro, (3) Contas a Receber, (4) Contas a Pagar e (5) Lucros e Perdas.
 		Na concepção do autor, deveria ser aberta uma conta para a pessoa com quem o comerciante mantinha transações a prazo e, ao mesmo tempo, abrir cinco para si mesmo, isto é, uma para mercadorias, uma para o caixa, uma para as contas a receber, uma para as contas a pagar e uma para o resultado. “Essas contas, na realidade, representavam o comerciante. Para ele, o lançamento a débito ou a crédito em uma dessas contas representava debitar ou creditar o próprio comerciante” (Schmidt, 2000, p.30). Esta teoria não teve boa aceitação, não se tornando universal. Este esquema de cinco contas, deu lugar ao surgimento de um Livro Diário/Razão de 6 colunas, no qual constavam ainda colunas para a data, detalhes, total, etc.
 		Em 1796, Jones apresentou o modelo inglês de registro baseado em dois livros principais: o diário e o razão e dois livros auxiliares: caixa e armazém (existências). Este autor teve o mérito de ser o primeiro a admitir a necessidade de realizar-se um controle numérico entre os livros principais, somando-se separadamente o diário e o razão para verificar a igualdade de ambas somas. A preocupação com a fidelidade das informações contidas no diário e na razão, revelou a necessidade de uma maior sistematização do processo de registro das operações, com a consequente melhoria na qualidade do produto deste processo.
 		Mais tarde, com o surgimento das sociedades com mais de um capitalista, criou-se a conta capital, considerada pelos contistas como uma dívida da empresa para com o capitalista.
 		Os principais personagens do contismo foram: Fibonacci, Pegolotti, Pietra, Flori, Degranges, sendo que os mais destacados foram Cotrugli e Frei 
Luca Pacioli.
Frei Luca Pacioli
 	Publicou em Veneza (1ª edição em 10/11/1494), “La Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalitá. Foi considerado um grande matemático do XV e ficou universalmente conhecido por ter incluído na Summa o Tratado XI, do título IX denominado “De computis et scripturis” (páginas 197 a 210), no qual consta o método de registro contábil de “Partidas Dobradas”, conhecido na época como método de Veneza.
	Já em 1458 Benedetto Cotrugli (comerciante) concluía um manuscrito de 160 páginas que tratava das partidas dobradas, cabendo a Pacioli o mérito de haver escrito o primeiro livro de contabilidade.
	Justificou a inclusão deste tratado na Summa por entender que os mercadores deveriam saber registrar corretamente suas contas e determinar o resultado do negócio. Acreditava que o comerciante deveria conhecer os registros contábeis e ter, a qualquer momento, a noção exata das transações efetuadas.
 		 Na verdade, Pacioli foi o primeiro grande divulgador deste método por coincidir a época de sua obra com a introdução da imprensa na Itália.
 	A publicação do trabalho se deu em Veneza pois nessa cidade, na época, instalaram-se as principais tipografias e representava o centro do comércio mundial.
		No capítulo 1 do tratado XI Pacioli apresenta os três requisitos para que alguém possa ter um negócio: dinheiro ou propriedades, habilidades em cálculos mercantis e conhecimento de contabilidade. No final do capítulo faz referência ao Inventário, abrangendo a classificação, avaliação e registro de propriedades e a forma como deve ser arquivado e que esquema deve ser utilizado para o lançamento contábil.
	 No capítulo 2 define e descreve o Inventário. No capítulo 3 apresenta um exemplo prático e no capítulo 4 algumas explicações sobre como registrar itens do inventário.
 	O capítulo 5 é dedicado a forma de organizar os lançamentos contábeis. Explica os livros que deveriam ser usados, fazendo referência ao memoriale (livro em que as operações deveriam ser registradas à medida que iam ocorrendo, giornale (livro diário) e quaderno (livro razão). 
 	 No capítulo 6 dá explicações sobre o memoriale Os demais livros são tratados nos capítulos seguintes, bem como detalhes de registros contábeis, forma de demonstrar as contas e como corrigir os erros cometidos nos registros.
 	 Pacioli não propôs uma sequência de lançamentos contábeis e sim exemplos isolados para ressaltar que os lançamentos deveriam ser feitos em dobro, ou seja, a débito e a crédito (Schmidt, 2000, p. 35-47).
Partidas Dobradas
 A essência deste método, é que o registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados, ou simplificando: NÃO HÁ DÉBITO SEM CRÉDITO CORRESPONDENTE; DÉBITO = CRÉDITO, OU ORIGENS = APLICAÇÕES. CONTAS- Representam os registros de débito e crédito da mesma natureza ou espécie identificadas por um título que qualifica os elementos do patrimônio (bem, direito, obrigação ou situação líquida) ou uma variação patrimonial (receitase despesas). Elementos da Conta- São seis os elementos de uma conta: Título – é o nome da conta. Data – marcação do tempo do fato (dia, mês e ano). Histórico – é a narração do fato ocorrido. Débito – estado de dívida da conta Crédito – estado haver da conta Saldo – é a diferença entre o débito e o crédito. Pode ser: Devedor – quando débito maior que crédito. Credor – quando débito menor que crédito. Nulo – quando débito igual a crédito. Função das Contas- Representar graficamente o Patrimônio e suas variações. A representação é feita através dos chamados Razonetes ou Contas em forma de T. Termos Técnicos das Contas- São diversos os termos técnicos utilizados no uso das contas, entre os quais podemos citar: 
1. Título da conta - é a denominação da conta. 2 . Abrir uma conta - significa iniciar a sua escrituração. 3 . Debitar uma conta - significa registrar determinado valor em seu débito. 4. Creditar uma Conta - significa registrar determinado valor em seu crédito. 5 . Conferir ou verificar uma conta - significa examinar a sua exatidão. 6. Tirar o saldo de uma conta ou balancear - é a diferença entre a soma do débito e a do crédito; se o débito for maior, o saldo será devedor. Se o crédito for maior, o saldo será credor. 7. Reabrir uma conta - significa reiniciar a sua escrituração quando ela se acha encerrada, por não apresentar saldo. 8. Transferir uma conta - significa levar o seu saldo a débito ou a crédito de outra conta.
 	Quem já estudou ou estuda Contabilidade sabe o princípio básico é manter o equilíbrio entre as contas contábeis: cada valor de débito corresponde a um mesmo valor de crédito. O método das partidas dobradas foi criado por Lucca Faccioli, um monge que viveu na Europa, durante a Idade Média. Segundo historiadores, Lucca Faccioli teria aprendido este método com povos do oriente, com quem teve contato.
 	As partidas dobradas são simples, como escrito acima cada crédito corresponderá a um débito, ambos com o mesmo valor. Débito e crédito se opõem, é como se estivéssemos retirando recursos de uma conta, os repassando a outra. Vamos exemplificar: suponhamos que uma empresa possua $ 1000 em caixa. A primeira transação que a empresa fará é a compra de um microcomputador, avaliado em $ 500. No ato da compra, o sistema contábil da empresa registrará desta forma:
D-Equipamentos de informática – microcomputador
C-Bancos Conta de Movimento 500,00. 
Agora a empresa não mais possui os $ 1000 em caixa. No entanto, seu patrimônio total continua sendo de $ 1000 – não estamos aqui considerando a depreciação –, porque possui $ 500 em caixa e um microcomputador avaliado em $ 500.
Equilíbrio no patrimônio
 	Foi observada a importância e o porquê das partidas dobradas? Se não existissem as partidas dobradas, não existiria a própria Contabilidade. Vimos que graças às partidas dobradas, a empresa pode saber onde aplicou parte dos recursos de seu caixa. 
As partidas dobradas sempre se resumirão a um débito e um crédito? A resposta é não. Um crédito pode significar um, dois ou mais débitos e vice-versa. Vamos ao exemplo:
 A empresa do exemplo anterior ainda possui $ 500 na conta caixa e precisa adquirir uma mesa para o microcomputador e um arquivo. A mesa custa $ 100 e o arquivo, $ 250. A compra é feita no mesmo dia, o registro contábil ficaria assim:
D-Móveis e utensílios - Arquivo $ 100
D-Móveis e utensílios - mesa para micro $ 250
C-Banco Conta de Movimento 350,00
Observação: os débitos aconteceram na mesma conta de Móveis e Utensílios. No entanto, criei as subcontas “arquivo” e “mesa para micro” por achar que muitas empresas usam inúmeras subcontas para facilitar a análise contábil.
 A empresa em questão continuará com os mesmos $ 1000, só que com $ 150 em caixa e $ 850 alocados em móveis e utensílios. Então percebemos que o patrimônio da empresa continua o mesmo, mas equilibrado graças aos lançamentos das partidas dobradas.
 Resumindo, a tônica do método das partidas dobradas é toda baseada no dobro de situações lógicas e correlacionadas. Tais como “NÃO HÁ DEVEDOR SEM CREDOR” e outras mais:
a) a soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos credores;
b) o ativo é igual ao passivo;
c) a soma dos bens mais direitos é igual à soma das obrigações mais PL;
d) as contas do ativo aumentam com débitos e do passivo com créditos;
e) as contas do ativo são reduzidas com créditos e do passivo com débitos;
f) toda despesa é debitada e toda receita é creditada;
g) todo custo é debitado e todo lucro é creditado.
2. ESCOLA PATRIMONIALISTA 
A escola patrimonialista teve como seu principal preclaro o italiano Vincenzo Masi. Embora tenha sido fundada na Itália, essa escola teve melhor aceitação em outros países, inclusive no Brasil.
A Contabilidade, para os patrimonialistas, foi considerada uma ciência com um objeto bem determinado (o patrimônio), que utiliza nas suas investigações vários métodos e, especialmente, o método descritivo-estatístico e que realiza os seus fins com o auxílio de diversos instrumentos (registros, livros, documentos, máquinas, cálculo aritmético etc). 
 	Os patrimonialistas, primeiramente, criticaram os contistas por esses atribuírem demasiados importância ao mecanismo de registro das contas, sem se preocuparem com o seu conteúdo. Os seguidores de Masi defendem que as contas e os sistemas de escrituração são ferramentas utilizadas pela Contabilidade para sua operacionalização, mas sua principal doutrina não é a da escrituração. 
 Para os seguidores dessa escola, a forma de representação do patrimônio das entidades foi se formando aos poucos. As primeiras representações foram das contas que demonstravam as relações de débitos e créditos da empresa para com terceiros, passando para a revelação de outros elementos ativos e passivos, o que consolidou, aos poucos, uma maneira conveniente de representar em unidades monetárias o seu patrimônio total, bem como sua movimentação. Para Masi, o passar do tempo foi o fator que contribuiu para a formação do conceito de patrimônio não como objeto imediato de investigações, mas apenas como um simples todo suscetível de representação contabilística, pode afirmar-se que toda a história da Contabilidade até os nossos dias gira à volta do fenômeno patrimonial. Portanto, para os patrimonialistas o objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio das entidades. 
 Masi defendeu que problemas relacionados com o capital da entidade, com o seu resultado, com seus investimentos e financiamentos, entre outros, são problemas contábeis, não de “economia aziendale”. Para Masi, o movimento encabeçado por Zappa compreende um sistema de ciências muito amplo que engloba a ciência da Organização e da Economia, além da própria Contabilidade. A Contabilidade, na sua opinião, deve envolver-se com problemas estritamente relacionados com o patrimônio das entidades, desde a sua formação, até suas posteriores modificações causadas por sua gestão patrimonial. 
 	O trabalho investigativo sobre os elementos constitutivos do patrimônio e sobre sua variação deve basear-se nos registros contábeis e nas contas representativas desse patrimônio. A revelação patrimonial pode ocorrer por meio das próprias contas contábeis representativas do patrimônio da entidade, ou por intermédio de instrumentos estatísticos ou extra contábeis.
 	De acordo com Silva (1959, p. 187) o estudo do patrimônio, segundo os patrimonialistas, compreende três partes distintas, ou seja: 
a) Estática patrimonial: que se ocupa do patrimônio no seu aspecto estático (equilíbrio funcional e financeiro dos elementos patrimoniais); 
b) Dinâmica patrimonial: que estuda o patrimônio na sua condição dinâmica (obtenção e emprego dos capitais); 
c) Relevação patrimonial: que se pode definir como conjunto de princípios e de normas que regem a individuação e a representação qualitativa e quantitativa (especialmente monetária ou valorativa) do patrimônio (ou de uma porção do mesmo) em dado instante e na sucessão dos instantes”.Para os patrimonialistas seguidores de Masi, a Contabilidade não é apenas uma disciplina que tem por objetivo a relevação patrimonial, ou seja, a representação da vida patrimonial das entidades, como sugeriam os neocontistas, mas uma ciência, portanto com leis e princípios próprios, que estuda e interpreta os fenômenos patrimoniais. 
 	Na teoria patrimonial, a conta tem a função de acolher, distintamente, os fatos de ordem ativa, passiva e diferencial. Qualquer conta do ativo registra os fatos que representam bens em mãos ou bens a receber, ou o exercício de um direito real ou pessoal; as do passivo, os bens a entregar ou a sujeição a uma obrigação real ou pessoal; as da diferencial, tudo aquilo que produz ou reduz patrimônio líquido. Para os patrimonialistas, a conta principal, ou seja, a do patrimônio, é dividida em três contas básicas: conta do ativo, do passivo e diferencial.
 	Entre os vários estudiosos dessa escola, destaca-se o brasileiro Frederico Herrmann Jr. (1978), que defendeu em seus trabalhos a doutrina patrimonialista. Para ele, a Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio à disposição das aziendas, em seus aspectos estático e dinâmico e em suas variações, para enunciar, por meio de fórmulas racionalmente deduzidas, os efeitos da administração sobre a formação e a distribuição dos réditos. 
 	 Dentre as principais fórmulas para análise dos balanços, para se obter informações sobre a gestão patrimonial, Herrmann Jr. destacou os índices de rentabilidade, os índices sobre a classificação patrimonial, os índices de circulação de valores, os índices de utilização dos meios de produção e os índices de liquidez. 
 		Embora essa escola tenha conseguido mais seguidores fora da Itália, seus principais críticos foram os próprios italianos, principalmente os seguidores de Gino Zappa. Para eles, o que Masi colocou como sendo matéria contábil abrange toda, ou quase toda, matéria que constitui a chamada “Economia Aziendale”. A gestão de uma entidade abrange atividades de investimento e financiamento relacionadas com o seu patrimônio, uma vez que esse constitui o conjunto de elementos sujeitos à gestão.
 	 Portanto, aquilo que Masi designou como gestão patrimonial, equivale ao que a maioria dos autores definem simplesmente como gestão, ou gestão financeira. Além disso, defendem os críticos de Masi, a gestão econômica de uma entidade, ou administração do patrimônio, vale-se da Contabilidade como uma ferramenta indispensável, mas transformar a Contabilidade numa ciência que tem por objeto o patrimônio e, principalmente, por fim a administração do mesmo, vai muito além das possibilidades da disciplina. 
Organismos internacionais
IASC
 	O comitê de pronunciamentos contábeis internacionais chamado IASC em inglês (International Accounting Standards Committee), foi criado em 1973 pelos organismos profissionais de contabilidade de 10 países: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, França, Irlanda, Japão, México, Países baixos e Reino Unido. A nova entidade foi criada com o objetivo de formular e publicar de forma totalmente independente um novo padrão de normas contábeis internacionais que possa ser mundialmente aceito.
O IASC foi criado como uma fundação independente sem fins lucrativos e com recursos próprios procedentes das contribuições de vários organismos internacionais assim como das principais firmas de auditoria. Os primeiros pronunciamentos contábeis publicados pela IASC foram chamados de International Accounting Standard (IAS). Numerosas normas IAS ainda estão vigentes atualmente, a pesar de terem sofrido alterações ao longo do tempo.
 	Em 1997, o IASC criou o SIC (Standing Interpretations Committee) um comitê técnico dentro da estrutura do IASC responsável pelas publicações de interpretações chamadas SIC cujo objetivo era responder as dúvidas de interpretações dos usuários.
 	Em 1 de abril de 2001, foi criado o IASB (International Accounting standards Board) na estrutura do IASC que assumiu as responsabilidades técnicas do IASC. A criação do IASB teve objetivo de melhorar a estrutura técnica de formulação e validação dos novos pronunciamentos internacionais a serem emitidas pelo IASB com o novo nome de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard). O novo nome que foi escolhido pelo IASB demostrou a vontade do comitê de transformar progressivamente os pronunciamentos contábeis anteriores em novos padrões internacionalmente aceites de reporte financeiro com o fim de responder as expectativas crescentes dos usuários da informação financeira (analistas, investidores, instituições etc.). 
 	Dentre todos, o sistema alemão e canadense foi considerado os mais adequados, enquanto os sistemas inglês e americano como os que mais necessitam de adaptações. Em dezembro do mesmo ano o nome do SIC (Standing Interpretations Committee), foi mudado para IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee). O IFRIC passou, portanto, a ser responsável pela publicação a partir de 2002 de todas interpretações sobre o conjunto de normas internacionais.
 	Em março de 2004, muitas das normas IAS/IFRS foram publicadas pelo IASB, incluindo a norma IFRS 1 que define os princípios a serem respeitados pelas empresas no processo de conversão e primeira publicação de demonstrações financeiras em IFRS.
 	Desde o 1 de janeiro de 2005, todos as empresas europeias abertas passam adotar obrigatoriamente as normas IFRS para publicarem suas demonstrações financeiras consolidadas.
 	Em 31 de dezembro de 2008 encerra-se o prazo do período de adaptação. Já 2009 entra em vigor das normas e padrões do IFRS, tornando-se obrigatória para todas empresas de capital aberto e as de capital fechado de médio e grande portes. Os bancos podem passar a exigir as demonstrações financeiras de acordo com o novo padrão.
Estrutura das normas internacionais IAS/IFRS
As normas internacionais são compostas por um conjunto de 5 tipos de pronunciamentos técnicos (Framework, IAS, IFRS, SIC e IFRIC):
Framework: O framework não é oficialmente um pronunciamento técnico.
IAS: Os pronunciamentos IAS (International Accounting Standard), são os primeiros pronunciamentos emitidos pelo IASC.
SIC: As interpretações SIC (Standing Interpretations Committee)
IFRS: Os pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard) são emitidos pelo IASB. Eles são, portanto, os mais recentes.
IFRIC: As interpretações IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee). Elas são, portanto, as interpretações mais recentes.
Todos os pronunciamentos internacionais são publicados pelo IASB em língua inglesa.
IFAC 
 	O IFAC (International Federation of Accountants) “Federação Internacional de Contadores” é uma organização, de natureza não governamental, não política e sem fins lucrativos, que representa mundialmente a profissão contábil. 
 	Foi criado em 1977, e sua sede fica em Nova York, Estados Unidos. Conta com a participação de 157 (cento e cinquenta e sete) membros, representando 118 (cento e dezoito) países e quase 2,5 milhões de contadores. O Brasil está representado pelo IBRACON e pelo CFC. Segundo Niyama (2005, p. 43), a missão do IFAC é de estreitar o relacionamento da profissão contábil em nível mundial. Com isso, vários outros aspectos seriam possíveis, como o aumento do desenvolvimento da economia internacional, elevar a qualidade técnica dos padrões profissionais, buscando convergência desses padrões e representar, de maneira firme, a profissão contábil em assuntos de interesse público. 
 	O IFAC publica padrões profissionais e guias de recomendações por intermédio de seus comitês, sendo eles: 
	 Comitê de Padrões de Auditoria – sua finalidade é normatizar padrões de auditoria e de outros serviços correlatos ao trabalho de auditoria. Sua publicação mais importante foi o International Standards of Auditing, que vem servindo de modelo para diversos países, no estabelecimento de procedimentos de auditoria; 
	Comitêde Educação – sua finalidade é aperfeiçoar a educação na área contábil, utilizando de programas ou estabelecendo padrões de recomendação. Para isso, atua como um agente catalizador em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Sua publicação mais importante foi o International Education Standards, que busca estabelecer elementos essenciais para o ensino da contabilidade;
	Comitê de Ética – tem por finalidade estabelecer um código de ética para contadores a nível mundial, que servirá de base para que órgãos de profissionais de classe, possam editar seus próprios códigos de ética; 
 	Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento dos Negócios – sua finalidade é orientar profissionais em matéria de gerenciamento de atividades, como por exemplo: Balanced Scorecard, orçamento, governança corporativa, dentre outros; 
 	Comitê do Setor Público – tem sua responsabilidade voltada para edição dos padrões contábeis internacionais do setor público, incluindo aspectos de auditoria para os governos locais, regionais e nacionais. Pode ser considerado um dos únicos órgãos voltados especificamente para a área pública; 
 	Comitê de Auditores Transnacionais – é um comitê executivo, que se dedica a identificar problemas nas práticas de auditoria, como controle de qualidade, práticas de auditoria, independência, treinamento e desenvolvimento. Atua de forma interativa entre as empresas de auditoria multinacionais e reguladores internacionais, com relação à qualidade dos trabalhos de auditoria e transparência dos atos.
Organismos nacionais
CVM
	
 	 A lei nº 6.385/76 criou a CVM, promulgada na mesma ocasião que a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76), disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
 A lei nº 6.385/76 sofreu alterações através das leis:
Lei nº 9.457/97- Modifica dispositivos das Leis nº 6.385/76 e 6.404/76.  
Leinº 10.303/01- altera e acrescenta dispositivos das Leis nº 6.385/76 e 6.404/76.  
Lei nº 10.411/02 - altera e acresce dispositivos à Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, 
Lei nº 11.638/07 - Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976.
 	A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia orçamentária.Seu poder normatizador abrange todo mercado de valores mobiliários.
 Cabe à CVM, entre outras, disciplinar as seguintes matérias: 
Registro de companhias abertas;
Registro de distribuições de valores mobiliários;
Credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários;
Organização, funcionamento e operações das bolsas de valores;
Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;
Administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;
Suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;
Suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretar recesso de bolsa de valores;
 	 O sistema de registro gera, na verdade, um fluxo permanente de informações ao investidor. Essas informações, fornecidas periodicamente por todas as companhias abertas, podem ser financeiras e, portanto, condicionadas a normas de natureza contábil, ou apenas referirem-se a fatos relevantes da vida das empresas. Entende-se como fato relevante, aquele evento que possa influir na decisão do investidor, quanto a negociar com valores emitidos pela companhia. 
 	A CVM não exerce julgamento de valor em relação à qualquer informação divulgada pelas companhias. Zela, entretanto, pela sua regularidade e confiabilidade e, para tanto, normatiza e persegue a sua padronização. 
 	 A atividade de credenciamento da CVM é realizada com base em padrões pré-estabelecidos pela Autarquia que permitem avaliar a capacidade de projetos a serem implantados.
 	A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente cometidas no mercado. Diante de qualquer suspeita a CVM pode iniciar um inquérito administrativo, através do qual, recolhe informações, toma depoimentos e reúne provas com vistas a identificar claramente o responsável por práticas ilegais, oferecendo-lhe, a partir da acusação, amplo direito de defesa. O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso. As penalidades que a CVM pode atribuir vão desde a simples advertência até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado, passando pelas multas pecuniárias.
 	 A CVM mantém, ainda, uma estrutura especificamente destinada a prestar orientação aos investidores ou acolher denúncias e sugestões por eles formuladas. Quando solicitada, a CVM pode atuar em qualquer processo judicial que envolva o mercado de valores mobiliários, oferecendo provas ou juntando pareceres. Nesses casos, a CVM atua como "amicuscuriae" assessorando a decisão da Justiça.
 	 Em termos de política de atuação, a Comissão persegue seus objetivos através da indução de comportamento, da autorregularão e da autodisciplina, intervindo efetivamente, nas atividades de mercado, quando este tipo de procedimento não se mostrar eficaz.
 	No que diz respeito à definição de políticas ou normas voltadas para o desenvolvimento dos negócios com valores mobiliários, a CVM procura junto a instituições de mercado, do governo ou entidades de classe, suscitar a discussão de problemas, promover o estudo de alternativas e adotar iniciativas, de forma que qualquer alteração das práticas vigentes seja feita com suficiente embasamento técnico e, institucionalmente, possa ser assimilada com facilidade, como expressão de um desejo comum.
 	A atividade de fiscalização da CVM realiza-se pelo acompanhamento da veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas que dele participam e aos valores mobiliários negociados. Dessa forma, podem ser efetuadas inspeções destinadas à apuração de fatos específicos sobre o desempenho das empresas e dos negócios com valores mobiliários.
Atos normativos da CVM
 	A CVM tem poder de emitir atos normativos complementares ás Leis e Resoluções do Conselho Monetário nacional que norteiam sua atuação. Esses atos normativos chamam-se instruções, deliberações, pareceres e notas explicativas, conceituados a seguir, nos termos da deliberação CVM nº 1/76.
Deliberação
Consubstancia todos os atos do colegiado (da CVM) de acordo com sua competência específica.
Instrução
São os atos através dos quais a CVM regulamenta as matérias expressamente prevista na lei 6.385/76 (que a criou) e na lei .404/76 (lei das SA).
Pareceres de orientação
Atos através dos quais a CVM veicula, no interesse do mercado de capitais, sua interpretação e opiniões sobre as leis 6.385/76 e 6.404/76, bem como responde a consulta sobre matéria que lhe cabe regular.
Notas Explicativas
Tornam públicos os motivos que levaram a CVM a propor ao Conselho Monetário Nacional, matéria que foi objeto de sua decisão, bem como as razões pelas quais o colegiado da CVM aprovou determinada instrução.
FIPECAF 
 	Nos anos 60 e 70, renomados professores implantavam uma modernização no ensino da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Depois de anos estudando diversos conceitos utilizados na contabilidade norte-americana, eles publicaram o livro Contabilidade Introdutória, que marcou a época por incluir a experiência dos professores nos Estados Unidos aliada ao conteúdo programático adotado nos cursos de graduação da USP. Esse livro é um dos best-sellers de publicações técnicas no país e reúne a essência do novo pensamento técnico sobre a Contabilidade.Ao mesmo tempo havia o sonho de se criar a Fundação, que se concretizou no dia 1º de agosto de 1974, reunindo os professores do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA-USP, com a liderança expressiva do Prof. Antonio Peres Rodrigues Filho, considerado por muitos como o “pai” da FIPECAFI. 
 	 A FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – exerce papel fundamental no processo da Convergência Contábil Brasileira e na orientação às companhias abertas e aos profissionais envolvidos na adoção das normas internacionais de contabilidade sobre a implantação do novo padrão denominado IFRS (International Financial Reporting Standards). Desenvolve com pioneirismo cursos, palestras e seminários que se tornam referência para todo o mercado e avança na qualidade de membro fundador do CPC, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 
 	Desde então, a instituição cumpre com sua missão de promover cursos, simpósios, seminários, conferências e estudos de alta qualidade na área contábil, financeira e atuarial e mais recentemente do mercado de capitais. Ao longo dos anos, foram incluídos os cursos de Especialização em Contabilidade, Controladoria e Finanças (CEFIN), Especialização em Administração Pública, MBA, eLearning e Consultoria em diversas áreas. Nesses 35 anos, a FIPECAFI acompanhou e fez parte da evolução da história econômica do Brasil. 
 	 Desafios e oportunidades surgiram em seu caminho e foram abraçados com entusiasmo e competência por todos os profissionais que atuam na Fundação, transformando-a em um “celeiro” onde convergem ideias e projetos inovadores nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. 
 	A Fundação iniciou suas atividades junto às dependências da FEA-USP, mas no ano de 1999 a entidade inaugura sua própria sede, na Rua Alvarenga, 2.147, ao lado da Universidade de São Paulo. No ano de 2009, motivada pelo seu crescimento, a Fundação iniciou o processo de transferência de suas atividades para novas instalações em um prédio de doze andares, que fica na Rua Maestro Cardim, número 1.170, na região da Avenida Paulista (próximo ao Shopping Pátio Paulista e estação Paraíso do Metrô) e possui 4,5 mil metros quadrados de área útil e amplas salas de aula, de estudo, biblioteca, auditório e espaço de convivência. 
 	 De acordo com Sérgio de Iudícibus, Presidente do Conselho Curador da Fundação, a FIPECAFI foi criada graças ao espírito pioneiro de muitos com o intuito de possibilitar que docentes e pesquisadores se dedicassem em tempo integral à docência e à pesquisa, bem como à extensão de serviços à comunidade: “Passamos por anos difíceis, como os da década de 1980, mas graças ao esforço de organização das diretorias que se seguiram às iniciais, o crescimento foi exponencial até se transformar na sólida e grande organização que é hoje.” Iudícibus destaca ainda, que a quantidade e a qualidade de cursos, pesquisas, consultorias que a Fundação tem desenvolvido atestam sua excelência e a consagram como marco na história da evolução contábil no Brasil. A Instituição também provê o “funding” para edição de importantes obras científicas e colabora com organizações como ANEFAC (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), IBEF , CFC, APIMEC, entre outras, e dá importante assessoria científica ao CPC no processo de convergência contábil, por meio de seus jovens pesquisadores. Sobre a FIPECAFI: 
 	A FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) foi fundada em 1974 por professores do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) e atua desde então como órgão de apoio institucional ao Departamento. Dentre seus principais objetivos estão: a missão de desenvolver e promover a divulgação de conhecimentos da área contábil, financeira e atuarial, organizar cursos, seminários, simpósios e conferências, prestar serviços de assessoria e consultoria e realizar pesquisas, atendendo entidades dos setores público e privado. 
 	A FIPECAFI é a única escola com 11 MBAs em Corporate Finance com ênfase em Corporate Control & Corporate Value. Entre os MBAs Corporate Control estão Controller em parceria com a ANEFAC (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Controles Internos – Compliance, Auditoria Interna para Instituições Financeiras, Gestão Financeira e Risco, Gestão Atuarial e Financeira e Advisor em Finanças Pessoais. 
 	 Os MBAs em Corporate Value incluem Relações com Investidores em parceria com o IBRI, Gestão Tributária, Supply Chain e Logística Integrada, Gestão e Avaliação de Projetos de Investimentos e Governança Corporativa em parceria com o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). 
 	 A Fundação oferece ainda os MBAs: Mercado de Capitais em parceria com a APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e Gestão de Tecnologia da Informação. 
 	Além dos MBAs, a Fundação disponibiliza cursos de curta duração, seminários e certificações por meio do Programa de Educação Executiva, cursos e Learning de curta duração e de extensão e cursos presenciais de Educação Corporativa.
Princípios contábeis
O Princípio do Registro Pelo Valor Original
“Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade.
Parágrafo único Do Princípio do Registro Pelo Valor Original resulta:
I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;
II – uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;
III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;
IV – os Princípios da Atualização Monetária e do Registro Pelo Valor Original são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;
V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos”.
Os elementos essenciais do Princípio
O Princípio do Registro Pelo Valor Original ordena que os componentes do patrimônio tenham seu registro inicial efetuado pelos valores ocorridos na data das transações havidas com o mundo exterior à Entidade, estabelecendo, pois, a viga-mestra da avaliação patrimonial: a determinação do valor monetário de um componente do patrimônio.
Ao adotar a ideia de que a avaliação deva ser realizada com fundamento no valor de entrada, o Princípio consagra o uso dos valores monetários decorrentes do consenso entre os agentes econômicos externos e a Entidade – contabilmente, outras Entidades – ou da imposição destes. Não importa, pois, se o preço resultou de livre negociação em condições de razoável igualdade entre as partes, ou de imposição de uma delas, em vista da sua posição de superioridade. Generalizando, o nível dos preços pode derivar de quaisquer das situações estudadas na análise microeconômica.
Pressupõe-se que o valor de troca, aquele decorrente da transação, configure o valor econômico dos ativos no momento da sua ocorrência.
 	 Naturalmente, se, com o passar do tempo, houver a modificação do valor em causa, seja por que razão for, os ajustes serão realizados, mas ao abrigo do Princípio da Competência. Os ajustes somente serão para menos, em razão da essência do próprio Princípio.
A rigorosa observância do princípio em comentário é domais alto interesse da sociedade como todo e, especificamente, do mercado de capitais, por resultar na unificação da metodologia de avaliação, fator essencial na comparabilidade dos dados, relatos e demonstrações contábeis e, consequentemente, na qualidade da informação gerada, impossibilitando critérios alternativos de avaliação.
No caso de doações recebidas pela Entidade, também existe a transação com o mundo exterior e, mais ainda, com efeito quantitativo e qualitativo sobre o patrimônio. Como a doação resulta em inegável aumento do Patrimônio Líquido, cabe o registro pelo valor efetivo da coisa recebida, no momento do recebimento, segundo o valor de mercado. Mantém-se, no caso, intocado o princípio em exame, com a única diferença em relação às situações usuais: uma das partes envolvidas – caso daquela representativa do mundo externo – abre mão da contraprestação, que se transforma em aumento do Patrimônio Líquido da Entidade recebedora da doação. Acessoriamente, pode-se lembrar que o fato de o ativo se ter originado de doação, não repercute na sua capacidade futura de contribuir à realização dos objetivos da Entidade.
A expressão em moeda nacional
 	A expressão do valor dos componentes patrimoniais em moeda nacional decorre da necessidade de homogeneização quantitativa do registro do patrimônio e das suas mutações, a fim de se obter a necessária comparabilidade e se possibilitarem agrupamentos de valores. Ademais, este aspecto particular, no âmbito do Princípio do Registro Pelo Valor Original, visa a afirmar a prevalência da moeda do País e, consequentemente, o registro somente nela. O corolário é o de que quaisquer transações em moeda estrangeira devem ser transformadas em moeda nacional no momento do seu registro.
A manutenção dos valores originais nas variações internas
O Princípio em análise, como não poderia ser diferente, em termos lógicos, mantém-se plenamente nas variações patrimoniais que ocorrem no interior da Entidade, quando acontece a agregação ou a decomposição de valores. Os agregados de valores – cuja expressão mais usual são os estoques de produtos sem fabricados e prontos, os serviços em andamento ou terminados, as culturas em formação, etc. – representam, quantitativamente, o somatório de inúmeras variações patrimoniais qualitativas, formando conjuntos de valores constituídos com base em valores atinentes a insumos de materiais, depreciações, mão-de-obra, encargos sociais, energia, serviços de terceiros, tributos, e outros, classes de insumos que, em verdade, representam a consumpção de ativos, como estoques, equipamentos ou, diretamente, recursos pecuniários. Os agregados são, pois, ativos resultantes da transformação de outros ativos, e, em alguns casos, deixam logo tal condição, como aqueles referentes a funções como as de administração geral, comercialização no País, exportação e outras.
 	A formação dos agregados implica o uso de decomposições, como acontece no caso das depreciações geradas por uma máquina em particular: a transação com o mundo exterior resultou na ativação da máquina, mas a consumpção desta dar-se-á gradativamente, ao longo do tempo, mediante as depreciações. Todavia estas, mesmo quando relativas a um espaço curto de tempo – um mês, por hipótese –, normalmente são alocadas a diversos componentes do patrimônio, como, por exemplo, a diferentes peças de fabricação.
 	Os fatos mencionados comprovam a importância do princípio em exame na Contabilidade aplicada à área de custos, por constituir-se na diretiva principal de avaliação das variações que ocorrem no ciclo operacional interno das Entidades, em que não existe propriamente a criação de valores, mas a simples redistribuição de valores originais.
 	Finalmente, cabe ressaltar que os valores originais devem ser ajustados, segundo a sua perda de valor econômico. Porém, mesmo tal ajuste não implica, em essência, modificação do valor original.
O Princípio da Competência
“9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da Oportunidade. O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é consequência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
As receitas consideram-se realizadas:
I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à entidade, quer pela fruição de serviços por esta prestados;
II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;
III - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;
IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções.
Consideram-se incorridas as despesas:
I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;
II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;
III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo”.
As variações patrimoniais e o Princípio da Competência
A compreensão do cerne do Princípio da COMPETÊNCIA está diretamente ligada ao entendimento das variações patrimoniais e sua natureza. Nestas encontramos duas grandes classes: a daquelas que somente modificam a qualidade ou a natureza dos componentes patrimoniais, sem repercutirem no montante do Patrimônio Líquido, e a das que o modificam. As primeiras são denominadas de “qualitativas”, ou “permutativas”, enquanto as segundas são chamadas de “quantitativas”, ou “modificativas”. Cumpre salientar que estas últimas sempre implicam a existência de alterações qualitativas no patrimônio, a fim de que permaneça inalterado o equilíbrio patrimonial.
A competência é o princípio que estabelece quando um determinado componente deixa de integrar o patrimônio, para transformar-se em elemento modificador do Patrimônio Líquido. Da confrontação entre o valor final dos aumentos do Patrimônio Líquido – usualmente denominados “receitas” – e das suas diminuições – normalmente chamadas de “despesas” –, emerge o conceito de “resultado do período”: positivo, se as receitas forem maiores do que as despesas; ou negativo, quando ocorrer o contrário.
 	Observa-se que o Princípio da Competência não está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridas no período. Mesmo com desvinculação temporal das receitas e despesas, respectivamente do recebimento e do desembolso, a longo prazo ocorre a equalização entre os valores do resultado contábil e o fluxo de caixa derivado das receitas e despesas, em razão dos princípios referentes à avaliação dos componentes patrimoniais.
Quando existem receitas e despesas pertencentes a um exercício anterior, que nele deixarem de ser consideradas por qualquer razão, os componentes ajustes devem ser realizados no exercício em que se evidenciou a omissão.
O Princípio da Competência é aplicado a situações concretas altamente variadas, pois são muito diferenciadas as transações que ocorrem nas Entidades, em função dos objetivos destas. Por esta razão é a competência o princípio que tende a suscitar o maior número de dúvidas na atividade profissional dos contabilistas. Cabe, entretanto, sublinhar que tal fato não resulta em posição de supremacia hierárquica em relação aos demais princípios, pois o status de todos é o mesmo, precisamente pela sua condição científica.
Alguns comentários sobre as despesas
As despesas, na maioria das vezes, representam consumpção de ativos, que tanto podem ter sido pagos em períodos passados,no próprio período, ou ainda virem a ser pagos no futuro. De outra parte, não é necessário que o desaparecimento do ativo seja integral, pois muitas vezes a consumpção é somente parcial, como no caso das depreciações ou nas perdas de parte do valor de um componente patrimonial do ativo, por aplicação do Princípio da Prudência à prática, de que nenhum ativo pode permanecer avaliado por valor superior ao de sua recuperação por alienação ou utilização nas operações em caráter corrente. Mas a despesa também pode decorrer do surgimento de uma exigibilidade sem a concomitante geração de um bem ou de um direito, como acontece, por exemplo, nos juros moratórios e nas multas de qualquer natureza.
Entre as despesas do tipo em referência localizam-se também as que se contrapõem a determinada receita, como é o caso dos custos diretos com vendas, nos quais se incluem comissões, impostos e taxas e até “royalties”. A aplicação correta da competência exige mesmo que se provisionem, com base em fundamentação estatística, certas despesas por ocorrer, mas indiscutivelmente ligadas à venda em análise, como as despesas futuras com garantias assumidas em relação a produtos.
Nos casos de Entidades em períodos pré-operacionais, no seu todo ou em algum setor, os custos incorridos são ativados, para se transformarem posteriormente em despesas, quando da geração das receitas, mediante depreciação ou amortização. Tal circunstância está igualmente presente em projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos – muito frequentes nas indústrias químicas e farmacêuticas, bem como naquelas que empregam alta tecnologia – em que a amortização dos custos ativados é usualmente feita segundo a vida mercadológica estimada dos produtos ligados às citadas pesquisas e projetos.
Alguns detalhes sobre as receitas e seu reconhecimento
 	A receita é considerada realizada no momento em que há a venda de bens e direitos da Entidade – entendida a palavra “bem” em sentido amplo, incluindo toda sorte de mercadorias, produtos, serviços, inclusive equipamentos e imóveis –, com a transferência da sua propriedade para terceiros, efetuando estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de fazê-lo num prazo qualquer. 
 	Normalmente, a transação é formalizada mediante a emissão de nota fiscal ou documento equivalente, em que consta a quantificação e a formalização do valor de venda, pressupostamente o valor de mercado da coisa ou do serviço. Embora esta seja a forma mais usual de geração de receita, também há uma segunda possibilidade, materializada na extinção parcial ou total de uma exigibilidade, como no caso do perdão de multa fiscal, da anistia total ou parcial de uma dívida, da eliminação de passivo pelo desaparecimento do credor, pelo ganho de causa em ação em que se discutia uma dívida ou o seu montante, já devidamente provisionado, ou outras circunstâncias semelhantes. Finalmente, há ainda uma terceira possibilidade: a de geração de novos ativos sem a interveniência de terceiros, como ocorre correntemente no setor pecuário, quando do nascimento de novos animais. A última possibilidade está representada na geração de receitas por doações recebidas, já comentada anteriormente.
Mas as diversas fontes de receitas citadas no parágrafo anterior representam a negativa do reconhecimento da formação destas por valorização dos ativos, porque, na sua essência, o conceito de receita está indissoluvelmente ligado à existência de transação com terceiros, exceção feita à situação referida no final do parágrafo anterior, na qual ela existe, mas de forma indireta. Ademais, aceitar-se, por exemplo, a valorização de estoques significaria o reconhecimento de aumento do Patrimônio Líquido, quando sequer há certeza de que a venda a se realizar e, mais ainda, por valor consentâneo àquele da reavaliação, configurando-se manifesta afronta ao Princípio da Prudência. Aliás, as valorizações internas trariam no seu bojo sempre um convite à especulação e, consequentemente, ao desrespeito a esse princípio.
A receita de serviços deve ser reconhecida de forma proporcional aos serviços efetivamente prestados. Em alguns casos, os princípios contratados preveem cláusulas normativas sobre o reconhecimento oficial dos serviços prestados e da receita correspondente. Exemplo neste sentido oferecem as empresas de consultoria, nas quais a cobrança dos serviços é feita segundo as horas-homens de serviços prestados, durante, por exemplo, um mês, embora os trabalhos possam prolongar-se por muitos meses ou até ser por prazo indeterminado. O importante, nestes casos, é a existência de unidade homogênea de medição formalizada contratualmente, além, evidentemente, da medição propriamente dita. As unidades físicas mais comuns estão relacionadas com tempo – principalmente tempo-homem e tempo-máquina –, embora possa ser qualquer outra, como metros cúbicos por tipo de material escavado, metros lineares de avanço na perfuração de poços artesianos, e outros.
Nas Entidades em que a produção demanda largo espaço de tempo, deve ocorrer o reconhecimento gradativo da receita, proporcionalmente ao avanço da obra, quando ocorre a satisfação concomitante dos seguintes requisitos:
Preço do produto é estabelecido mediante contrato, inclusive quanto à correção dos preços, quando houver;
Não há riscos maiores de descumprimento do contrato, tanto de parte do vendedor, quanto do comprador;
III- Existe estimativa, tecnicamente sustentada, dos custos a serem incorridos.
 	Assim, no caso de obras de engenharia, em que usualmente estão presentes os três requisitos nos contratos de fornecimento, o reconhecimento da receita não deve ser postergado até o momento da entrega da obra, pois o procedimento redundaria num quadro irreal da formação do resultado, em termos cronológicos. O caminho correto está na proporcionalização da receita aos esforços despendidos, usualmente expressos por custos – reais ou estimados – ou etapas vencidas.
Pressupostos Básicos
Regime de Competência
 	A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem.
 As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é destacada nos itens 95 e 96.
Reconhecimento de Despesas
 	As despesas são reconhecidas na demonstração do resultado com base na associação direta entre elas e os correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado de confrontação entre despesas e receitas (Regime de Competência), envolve o reconhecimento simultâneo ou combinado das receitas e despesas que resultem diretamente das mesmas transações ou outros eventos; por exemplo, os vários componentes de despesas que integram o custo das mercadorias vendidas devem ser reconhecidos na mesma data em que a receita derivada da venda das mercadorias é reconhecida. Entretanto, a aplicação do conceito de confrontação da receita e despesa de acordo com esta Estrutura Conceitual não autoriza o reconhecimento de itens no balanço patrimonial que não satisfaçam à definição de ativos ou passivos.
 	 Quando se espera que os benefícios econômicos sejam gerados ao longo de vários períodos contábeis, e a confrontação com a correspondente receita somente possa ser feita de modo geral e indireto, as despesas são reconhecidas na demonstraçãodo resultado com base em procedimentos de alocação sistemática e racional. Muitas vezes isso é necessário ao reconhecer despesas associadas com o uso ou desgaste de ativos, tais como imobilizado, ágio, marcas e patentes; em tais casos, a despesa é designada como depreciação ou amortização. Esses procedimentos de alocação destinam-se a reconhecer despesas nos períodos contábeis em que os benefícios econômicos associados a tais itens sejam consumidos ou expirem.
Conclusão
 Durante a realização desse trabalho conseguimos ter uma visão mais panorâmica sobre a contabilidade e a sua importância tanto na vida pessoal, quando na rotina corporativa. Tornando claro que sem esses parâmetros, não seria possível avaliar de forma precisa os bens e mensuração do valor de seu patrimônio.
Por isso, o profissional desta área precisa compreender, que para realmente atender aos requisitos científicos e rotineiros e exercer suas funções com excelência e domínio de conhecimento técnico, é de suma importância e conhecer e entender a história da evolução contábil.

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