Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Disciplina: Direito em Engenharia (EPR31) Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:447789) ( peso.:4,00) Prova: 11015735 Nota da Prova: 10,00 1. As normas, aqui incluindo as normas jurídicas, são de caráter imperativo. Em outras palavras, são regras estabelecidas que impõem deveres, e também conferem direitos. É importante diferenciar a norma jurídica dos outros tipos de normas, com aquelas relacionadas à moral. As normas morais permeiam a vida e a sociedade e envolvem escolhas vinculadas ao sujeito na forma de ações que ele pratica. No entanto, essas normas envolvem apenas o próprio sujeito. Já as normas jurídicas são guias de conduta, impondo regras específicas, que são aplicadas na forma de leis. Descreva três características da norma jurídica. Resposta Esperada: A norma jurídica apresenta coercibilidade, um sistema imperativo e atributivo, e visa a promover a justiça. Àquele que transgredir a norma pode sofrer coerção, ou seja, o Estado se vê no direito de utilizar a força, intimidando o transgressor. Ela é imperativa, pois a regra é imposta, e deve ser cumprida. Além de ser imperativa, é atributiva, visto que permite a cobrança da outra parte pelo cumprimento do dever. A finalidade da norma jurídica é de promover a justiça, ou seja, dirimir os conflitos dentro dos direitos e deveres de cada um, valendo-se para isso da coercibilidade, e do seu caráter imperativo e atributivo. 2. Os contratos resumem-se no acordo de duas ou mais vontades. O contrato, portanto, estabelece uma relação jurídica obrigacional entre as partes, faz lei entre elas, daí a expressão: "pacta sunt servanda?. Hoje, essa regra sofreu adequações e fala-se, por exemplo, na função social do contrato. Isso não significa a revogação da força obrigacional do contrato, mas um equilíbrio nos interesses disciplinados num contrato, transcendendo a vontade das partes. Disserte sobre a função social do contrato. Resposta Esperada: O contrato não existe apenas para satisfazer interesses das partes envolvidas, mas é, também, um mecanismo para a realização do bem comum, em que se busca o interesse social. O Código Civil, a propósito, trata do tema ao determinar que a liberdade de contratar deve ocorrer em razão e nos limites da sua função social. Dessa forma, o contrato não pode lesar interesses coletivos, públicos, difusos, sobre os quais as partes não podem dispor.
Compartilhar