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RESULTADOS E DISCUSSÃO: Com os valores fornecidos nos rótulos dos reagentes, montou-se a Tabela 1: Tabela 1 - Valores tabelados necessários para os cálculos [NaOH] (mol/L) Fator da solução de NaOH [HCl] (mol/L) Fator da solução de HCl Massa molar do acetato de etila (g/mol) Densidade do acetato de etila (g/ml) 0,1 0,99 0,5 1,01 88,11 0,9 Fonte 1 : Obtido nos rótulos dos frascos dos reagentes Os cálculos feitos para encontrar as concentrações necessárias para construção dos gráficos e análise dos resultados estão exemplificados abaixo e todos os valores encontrados estão na Tabela 2. Cálculo para encontrar a concentração de HCl na mistura: Onde [HCl] é a concentração de HCl no rótulo da vidraria, fHCl é o fator da solução de HCl, VHCl(100 ml) é o volume da solução de HCl e Vt (105 ml) é o volume depois da adição de acetato de etila, ou seja, o volume total. Sendo assim, temos: Cálculo para encontrar a concentração de H+ total: É possível calcular a concentração de H+ total na solução em cada tempo através da fórmula: Onde [NaOH] é a concentração da solução de NaOH, fNaOH é o fator da solução de NaOH, VNaOH é o volume de NaOH gasto na titulação no tempo t e Vsol (5 ml) é o volume da alíquota usada na titulação. Cálculo para encontrar a concentração de H+, consequência da hidrólise do éster: Tendo o valor da concentração de H+ total é possível calcular o valor da concentração de H+ produzido, ([H+]éster), na reação durante o tempo t através da Equação 3: Cálculo para encontrar a concentração inicial do éster: Também é possível, com os valores da Tabela 1, calcular a concentração inicial do éster, segundo a Equação 4: Onde ρ é a densidade do acetato de etila, Vsol (5 ml) é o volume da solução de acetato de etila antes da adição do HCl, MM é a massa molar do acetato de etila e Vt (105 ml) é o volume da solução depois dessa adição, ou seja, o volume total. Sendo assim, teremos: Cálculo para encontrar a concentração do éster no tempo t: Tendo o valor da concentração de H+ produzido na reação é possível calcular a concentração do éster em cada tempo, segundo a Equação 5: Como exemplo da aplicação das equações Equação 2, Equação 3 e Equação 5, usando o tempo de 10 min, temos: Tendo os valores das concentrações do éster em cada tempo é possível calcular os respectivos logs e concentrações elevado a -1, e com os dados anteriores foi possível preencher a Tabela 2: Tabela 2 - Resultados experimentais e concentrações calculadas Tempo (min) Volume de NaOH gasto (mL) [HCl]mist (mol/L) [H+] (mol/L) [H+] éster (mol/L) [éster]0 (mol/L) [éster]t (mol/L) 1/[éster]t log [éster]t 10 24,80 0,48095 0,49104 0,01009 0,486405 0,476315 2,099451 -0,32210574 20 25,90 0,48095 0,51282 0,03187 0,486405 0,454535 2,2000506 -0,34243267 30 26,50 0,48095 0,52470 0,04375 0,486405 0,442655 2,2590957 -0,35393463 50 28,10 0,48095 0,55638 0,07543 0,486405 0,410975 2,433238 -0,3861846 60 28,50 0,48095 0,56430 0,08335 0,486405 0,403055 2,481051 -0,39463569 70 29,10 0,48095 0,57618 0,09523 0,486405 0,391175 2,5564006 -0,40762891 Para testar experimentalmente se a reação é de primeira ou segunda ordem é preciso fazer gráficos ajustados as suas respectivas equações cinéticas e comparar ambos, para saber a qual equação a reação se ajustou melhor. As equações mencionadas são: Para uma reação de primeira ordem (n=1), mostrada na Equação 6: Para uma reação de segunda ordem (n=2), mostrada na Equação 7: Sendo assim temos os Gráfico 1 e Gráfico 2, respectivamente: Gráfico 1 - Gráfico ajustado para a Equação 6. Gráfico 2 - Gráfico ajustado para a Equação 7. Por este método, percebemos que esta é uma reação de 2ª ordem, pois a reação se ajustou melhor ao Gráfico 2, como ficou evidente ao comparar os valores dos R2, a reação é de segunda ordem e a constante cinética, obtida pela comparação da Equação 7 e a equação da reta no Gráfico 2, é K = 0,0075 Lmol-1min-1.