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DOENÇAS FÚNGICAS DE 
INTERESSE 
Morfologia dos Eucariotos: Fungos 
FUNGOS - CONSTITUIÇÃO DA PAREDE CELULAR 
“As paredes celulares dos fungos assemelham-se 
estruturalmente, mas não quimicamente, às paredes celulares dos 
vegetais”. 
QUITINA : 
polímero de N-acetilglicosamina, um derivado de glicose. Apresenta-se disposta em feixes, 
como a celulose; outros glicanos como mananas, galactosanas e quitosanas, às vezes 
substituem a quitina. 
ESTRUTURAS REPRODUTIVAS UNICELULARES 
As colônias leveduriformes são pastosas ou cremosas, formadas por 
micro-organismos unicelulares que cumprem as funções vegetativas 
e reprodutivas. 
LEVEDURAS (Ascomycota) 
-Células ovais, cilíndricas ou esféricas. 
- Divisão celular por brotamento (reprodução assexuada) 
-Ascósporo (reprodução sexuada) 
 
FUNGOS UNICELULARES 
Leveduras 
FUNGOS UNICELULARES 
Leveduras 
Candida sp 
Candida sp 
Pseudohifas 
FUNGOS MULTICELULARES – BOLORES FILAMENTOSOS 
•As colônias filamentosas podem ser algodonosas, aveludadas ou 
pulverulentas; são constituídas fundamentalmente por elementos 
multicelulares em forma de tubo = HIFAS. 
•Um conjunto de hifas forma o micélio. 
•Há dois tipos de micélio: vegetativo e reprodutivo. 
Micélio vegetativo 
Micélio reprodutivo 
CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL DAS HIFAS 
As hifas podem ser cenocíticas (contínuas) ou septadas (divididas). Ao 
conjunto de hifas, dá-se o nome de micélio. 
O micélio que se desenvolve no interior do substrato, funcionando 
também como elemento de sustentação e de absorção de nutrientes, é 
chamado de micélio vegetativo. 
O micélio que se projeta na superfície e cresce acima do meio de 
cultivo é o conídio. 
Quando o conídio se diferencia para produção de esporos, constitui o 
micélio reprodutivo. 
 
CONSTITUIÇÃO 
ESTRUTURAL 
DAS HIFAS 
FUNGOS MULTICELULARES – BOLORES FILAMENTOSOS 
Aspergillus sp 
Penicillium sp 
Embora menos presentes que as infecções bacterianas, 
as micoses vem ganhando destaque em decorrência do 
aumento de pacientes imunossuprimidos. 
PATOLOGIAS FÚNGICAS 
SUPERFICIAIS, 
CUTÂNEAS OU 
SUBCUTÂNEAS 
 
SISTÊMICAS 
(Profundas) 
 
 
O diagnóstico tardio pode levar a um desfecho letal! 
As infecções fúngicas ou MICOSES classificam-se em: 
As micoses superficiais e cutâneas estão entre as infecções 
fúngicas mais comuns, sendo principalmente causadas por fungos 
filamentosos queratinofílicos, que utilizam a queratina como 
nutriente durante a infecção de pele, cabelos e unhas. 
 
Sugestão de leitura: 
Peres et al. Dermatófitos: interação patógeno-hospedeiro e resistência a antifúngicos. 
An Bras Dermatol. 2010;85(5):657-67. 
 
Brilhante, et al. Epidemiologia e ecologia das dermatofitoses na cidade de Fortaleza: o 
Trichophyton tonsurans como importante patógeno emergente da Tinea capitis. 
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33:417-425, set-out, 2000 
Esses fungos são denominados 
dermatófitos (causam dermatofitoses 
orofaciais) e estão classificados em três 
gêneros: 
Trichophyton, Microsporum e 
Epidermophyton 
Alimentam-se dos tecidos por meio das 
enzimas ceratinases, elastases e 
colagenases. 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
PITIRÍASE VERSICOLOR (Malassezia furfur e Malassezia ovalis) 
 
Superfície cuticular dos bulbos pilosos. A área geralmente envolve face, 
pálpebras e orelhas. Supercrescimento de 2 tipos de leveduras lipofílicas: 
 
As leveduras do gênero Malassezia podem produzir diferentes tipos de infecções 
cutâneas superficiais como pitiríase versicolor, dermatite seborreica, foliculites, 
dermatite atópica e eventualmente pode ocorrer disseminação. 
Sugestão de leitura: 
Framil, et al. Pitiríase versicolor: isolamento e identificação das principais espécies 
de Malassezia. An Bras Dermatol. 2010;85(1):111-4. 
ONICOMICOSE 
 
Definida como infecção fúngica ungueal representa 20% das doenças das unhas. 
Existe uma diversidade de formas clínicas de onicomicoses e agentes etiológicos 
que podem ser dermatófitos, leveduras e fungos não dermatofíticos. A maioria 
dos autores diagnostica como agentes mais freqüentes: 
- os dermatófitos (80 a 90%) 
- leveduras (5 a 17%) 
- fungos filamentosos não dermatofíticos (2 a 12%). 
 
De acordo com as recomendações da 
nomenclatura das infecções fúngicas proposta pela 
"Internacional Sociedade de Micologia Humana e 
Animal", o termo onicomicose deve ser substituído 
por tinea unguium quando o agente for dermatófito; 
oníquia por levedura ou candidose ungueal se 
forem leveduras do gênero Candida as 
responsáveis pelas lesões e micoses ungueais 
quando o agente causal for fungo filamentoso 
oportunista ou não-dermatófito. 
Sugestão de leitura: 
Araújo, et al. Onicomicoses por fungos emergentes: análise clínica, diagnóstico 
laboratorial e revisão. An bras Dermatol, Rio de Janeiro, 78(4):445-455, jul./ago. 2003. 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
ESPOROTRICOSE (Sporothrix schenckii) 
 É um fungo dimórfico que vive no solo em associação 
com restos vegetais, em regiões de climas temperado 
e tropical úmidos. 
 
Esporotricose é a doença em geral resultante da 
inoculação direta de conídios do S. schenckii na 
derma. Após a inoculação, este agente pode 
causar infecção cutânea ou subcutânea que 
geralmente é localizada, podendo associar-se a 
comprometimento linfático regional. 
 
Farpas e espinhos contaminados; gatos domésticos. 
As lesões podem drenar para o tecido e se tornarem 
necróticas. 
 
Sugestão de leitura: 
P. Neto et al. Esporotricose cutânea disseminada como manifestação inicial da síndrome da 
imunodeficiência adquirida - relato de caso. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 
32(1):57-61, jan-fev, 1999. 
 
Barros et al. Esporotricose: a evolução e os desafios de uma epidemia. Rev Panam Salud Publica 
27(6), 2010. 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
ENTOMOFTOROMICOSE (Conidiobolus coronatus) 
 
Esses fungos são comumente encontrados no solo e nas folhas secas do chão, 
sendo a infecção decorrente da implantação de esporos inalados, juntamente 
com partículas do solo, sobre a mucosa nasal. 
 
Sugestão de leitura: 
Tadano et al. Entomoftoromicose (zigomicose) causada por Conidiobolus 
coronatus em Mato Grosso (Brasil): relato de caso. Revista da Sociedade Brasileira 
de Medicina Tropical 38(2):188-190, mar-abr, 20050 
Manifesta-se clinicamente como um 
infiltração granulomatosa crônica da 
mucosa nasal, estendendo-se para o 
tecido subcutâneo e pele da face contígua, 
sem delimitação de seu crescimento. Essa 
expansão tumoral produz sintomas como 
obstrução nasal e dor local. 
 
Edema que pode obstruir as narinas e 
raramente levar a desfiguração grave. 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
RINOSPORIDIOSE (Rhinosporidium seeberi) 
 
Caracteriza-se por lesões elevadas, lembrando pólipos ou papilomas, 
com pontilhado branco-amarelado na mucosa. É mais frequente na 
mucosa respiratória da cavidade nasal e menos frequente no olho, 
quando é denominada de oculosporidiose, a qual representa cerca 
de 15% dos casos da doença. Mais raramente pode estar presente 
em outros locais do corpo, já tendo sido descritos acometimentos de 
vagina, reto, pênis e conduto auditivo externo. 
Sugestão de leitura: 
Vallarelli et al. Rinosporidiose: manifestação cutânea. An Bras Dermatol. 2011;86(2):373-4. 
MICOSES SUPERFICIAIS, CUTÂNEAS E SUBCUTÂNEAS 
MICOSES SISTÊMICAS 
Candida 
Rhizopus 
Mucor 
Histoplasma capsulatum 
Coccidioides immitis 
Blastimycesdermatitidis 
Paracoccidioides brasiliensis 
Aspergillus sp 
Geotrichum sp 
Criptococcus neoformans Pacientes com o sistema 
imunológico debilitado ou 
Imunossuprimidos 
ASPERGILOSE - Aspergillus sp 
( A. flavus, A. niger, A. fumigatus e A. terreus) 
MICOSE SISTÊMICA. 
Infecção: via respiratória. 
 
Sintomas: sinusite intensa, asma e comprometimento dos bronquíolos com 
comprometimento da base do crânio com progressão grave para distúrbios 
neurológicos. 
 
A Aspergilose Pulmonar Invasiva (API) emergiu como uma doença infecciosa de 
alta morbidade e mortalidade em imunodeprimidos. 
 
Hifas em tecido pulmonar do paciente 
A forma pulmonar da aspergilose é a mais 
freqüente. As formas extra-pulmonares 
geralmente são graves, como no caso do 
acometimento cerebral, ocular, cutâneo, ósseo e 
cardiovascular. 
 
Diagnóstico: difícil, pois o micro-organismo pode 
ser confundido com outras espécies. 
 
Sugestão de leitura: 
Moreira, et al. Infecções por Aspergillus spp: aspectos gerais. PULMÃO RJ, Volume 13, n.2 Abr-
Mai-Jun, 2004. 
ASPERGILOSE - Aspergillus sp 
( A. flavus, A. niger e A. terreus) 
MICOSE SISTÊMICA. 
Aspergilose 
cerebral 
 
Lesões necrohemorrágicas no 
miocárdio, especialmente do VE, 
devem-se a vasculite 
disseminada devida à 
aspergilose. 
Sugestão de leitura: 
Silva et al. Aspergilose pulmonar necrotizante crônica. J Bras Pneumol. 2009;35(1):95-98. 
ASPERGILOSE - Aspergillus sp 
Sugestão de leitura: 
Peixoto, et al. Aspergilose invasiva do seio 
esfenoidal e paralisia do sexto nervo. Arq 
Neuro-Psiquiat (SP) 50 (1), 1992. 
MICOSE SISTÊMICA. 
Geotrichum spp é uma levedura e podem ser encontrados 
no solo, alimentos, pele de seres humanos e no estômago e 
trato intestinal. No entanto, em certas condições, este pode 
produzir lesões na boca, no estômago e intestino e vias 
respiratórias, sendo raros os casos de onicomicoses. 
 
Apresenta-se como infecção OPORTUNISTA em pacientes 
debilitados, com deficiência imunológica. 
 
 Os quadro mais graves apresentam comprometimento 
pulmonar e digestivo podendo chegar à septicemia. 
GEOTRICOSE - Geotrichum candidum 
Sugestão de leitura: 
Melo, et al. Geotricose em Sergipe, 2005 – 2011. R. Ci. med. biol., Salvador, v.11, n.3, 
p.338-340, set./dez. 2012. 
Saghrouni, et al. Geotrichum capitatum septicemia in patients with acute myeloid 
leukemia. Report of three cases. Medical Mycology Case Reports 1 (2012) 88–90. 
Hirata. Manifestações orais na SIDA. Braz J Otorhinolaryngol. 2015;81(2):120-123 
MICOSE SISTÊMICA. 
GEOTRICOSE - Geotrichum candidum 
Sugestão de leitura: 
Prakash, et al. Renal fungal bezoar owing to Geotrichum candidum. Medical 
Mycology Case Reports 1 (2012) 63–65. 
Imagem de tomografia computadorizada mostrando a 
bola fúngica renal com dois cálculos. 
Geotrichum candidum 
As hifas se fragmentaram em cadeias 
de artroconídios (seta) e células 
individuais. 
MICOSE SISTÊMICA. 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Paracoccidioidis brasiliensis) 
Blastomicose Sul Americana 
Na natureza, P. brasiliensis apresenta-se como 
estruturas filamentosas contendo propágulos 
infectantes chamados conídios. Uma vez inalados, 
os propágulos dão origem a formas leveduriformes 
do fungo que constituirão sua forma parasitária nos 
tecidos do hospedeiro. 
 
Nas áreas endêmicas, a infecção primária ocorre 
durante a infância e envolve o sistema imunológico. 
A forma crônica do adulto mais frequente é de 
disseminação multifocal, com envolvimento dos 
pulmões, linfonodos, pele e mucosas. 
 
Essa forma tem evolução crônica com diagnóstico 
tardio. Tosse, dispneia e perda de peso associada a 
lesões cutâneas e das mucosas são evidentes e 
constituem as queixas principais da doença. 
 
MICOSE SISTÊMICA. 
Sugestão de leitura: 
Shikanai-Yasuda, et al. Consenso em paracoccidioidomicose. Revista da Sociedade 
Brasileira de Medicina Tropical 39(3):297-310, mai-jun, 2006 
MICOSE SISTÊMICA. PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Paracoccidioidis brasiliensis) 
É uma enfermidade causada por fungo dimórfico, com incidência na América 
tropical e subtropical. Quando associada à imunossupressão a 
paracoccidioidomicose se manifesta de forma aguda e disseminada, com 
múltiplas lesões cutâneas. 
 
Os índices de mortalidade atingem os 35% quando associada à infecção pelo 
VIH/SIDA. O diagnóstico decorre da visualização do agente no exame direto, no 
exame anatomopatológico ou através do cultivo. 
Sugestão de leitura: 
Marques, et al. Paracoccidioidomicose e esporotricose associada à 
imunossupressão. Med Cutan Iber Lat Am 2009;37(4):159-170 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (Paracoccidioidis brasiliensis) MICOSE SISTÊMICA. 
BLASTOMICOSE (Blastomyces dermatitidis) 
Blastomicose Norte Americana 
MICOSE SISTÊMICA. 
A blastomicose é uma micose endêmica na América do Norte causada por um 
fungo dimórfico, o Blastomyces dermatitidis, que existe na natureza na fase micelial 
e se converte em fase leveduriforme à temperatura corporal. Pode ser uma doença 
subclínica, mas pode apresentar doença progressiva com doença pulmonar ou 
extrapulmonar. 
 
Nos casos mais graves ocorre comprometimento da face e orofaringe necessitando 
de tratamento cirúrgico. A doença parece ser muito mais agressiva em 
imunocomprometidos do que em hospedeiros normais. 
 
MICOSE SISTÊMICA. 
Embora o envolvimento pulmonar seja mais comum, comprometimentos da pele, 
sistema nervoso central (SNC) e osteoarticular são frequentemente observados. 
 
Menos comumente, a infecção pode envolver outros locais, como o sistema 
geniturinário, e os pacientes podem até mesmo apresentar múltiplos locais de 
infecção. 
 
BLASTOMICOSE (Blastomyces dermatitidis) 
Sugestão de leitura: 
Ortega-Loayza, et al. Cutaneous blastomycosis: a clue to a systemic disease. An Bras 
Dermatol. 2013;88(2):287-9 
O diagnóstico é geralmente baseado na demonstração histopatológica da forma 
característica de levedura ou na cultura da forma micelial de amostras clínicas. 
 
Não há classificações esquemáticas comumente aceitas para a blastomicose, 
incluindo critérios formais para a gravidade da doença. 
BLASTOMICOSE (Blastomyces dermatitidis) MICOSE SISTÊMICA. 
C. immitis é um fungo dimórfico que se 
apresenta na natureza sob forma filamentosa 
saprofítica (bolor) e que produz propágulos 
(artroconídios) que se dispersam facilmente no 
ar e têm elevado poder infeccioso para 
humanos e numerosos animais suscetíveis 
que os inalam, geralmente misturados à poeira 
de solo. 
 
Atingindo os alvéolos pulmonares, são 
fagocitados e, dentro dos macrófagos 
alveolares, assumem a forma parasitária 
característica. Os pulmões geralmente são 
acometidos inicialmente. 
 
No organismo humano, antes de estabelecer-
se a resposta imune, pode ocorrer 
disseminação para qualquer órgão ou tecido, 
estabelecendo focos secundários da micose. 
COCCIDIOIDOMICOSE (Coccidioides immitis) MICOSE SISTÊMICA. 
MICOSE SISTÊMICA. 
- Sequelas são originadas após inalação de esporos e posterior fagocitose por 
macrófagos e neutrófilos. 
- Febre, dor torácica, anorexia, eritemas, lesões granulomatosas crostosas na face 
ou corpo. 
- Os diagnosticados, quase sempre foram relacionados à prática de caçar e 
desentocar tatus. 
COCCIDIOIDOMICOSE (Coccidioides immitis) 
Sugestão de leitura: 
Veras, et al. Coccidioidomicose: causa rara de síndrome do desconforto respiratório 
agudo. J Pneumol 29(1) – jan-fev de 2003. 
MICOSE SISTÊMICA. 
O fungo dimórfico térmico Histoplasma capsulatum var. capsulatum (H. 
capsulatum) causa diferentes manifestações clínicas, dependendo do estado 
anatômico e imunológico do hospedeiro e do tamanho do inóculofúngico. 
 
A histoplasmose pulmonar aguda ocorre por inalação de uma grande quantidade 
de propágulos fúngicos em um paciente 
 
HISTOPLASMOSE (Histoplasma capsulatum) 
A confirmação diagnóstica é 
realizada pela presença do H. 
capsulatum em biópsia de tecido 
pulmonar. 
 
As principais fontes de infecção 
foram visitas a: 
 
- grutas com fezes de morcego 
 
- minas abandonadas 
 
- contato com fezes de galinheiro 
 
- H. capsulatum no solo. 
HISTOPLASMOSE (Histoplasma capsulatum) 
Sintomas: febre baixa, tosse e expectoração, hepatoesplenomegalia e 
linfadenopatia. As lesões bucais são percebidas como ulcerativas ou vegetantes. 
 
O prognóstico pode ser desfavorável dependendo do comprometimento, com 
desfecho letal. 
 
MICOSE SISTÊMICA. 
Sugestão de leitura: 
Saheki, et al. Histoplasmose cutânea primária: relato de caso em paciente 
imunocompetente e revisão de literatura. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina 
Tropical 41(6):680-682, nov-dez, 2008. 
MICOSE SISTÊMICA. 
Sugestão de leitura: 
Oliveira, et al. Microepidemia de histoplasmose em Blumenau, Santa Catarina. J Bras 
Pneumol. 2006;32(4):375-8 
(Histoplasma capsulatum) 
A criptococose é uma infecção fúngica, predominantemente oportunista, causada 
por levedura encapsulada Cryptococcus neoformans. Pode afetar indivíduos 
imunocompetentes, mas freqüentemente acomete imunossuprimidos, 
principalmente indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana. 
 
A doença, geralmente, é adquirida através da inalação do agente, determinando a 
primoinfecção pulmonar, que pode ser sintomática ou assintomática e usualmente 
resolve-se espontaneamente. Posteriormente, por disseminação hematogênica, 
pode atingir outros órgãos – principalmente o Sistema Nervoso Central 
(meningoencefalite), pele, linfonodos, ossos e outros 
CRIPTOCOCOSE (Criptococcus neoformans) 
Tolurose ou Blastomicose Européia. 
 
MICOSE SISTÊMICA. 
MICOSE SISTÊMICA. CRIPTOCOCOSE (Criptococcus neoformans) 
Micose pulmonar, semelhante a histoplasmose, comprometendo as vias 
aéreas superiores - lesões bucais extensas, na pele e mucosa bucal, bem 
como, nos tecidos subcutâneos, pulmões e articulações. 
 
 
MICOSE SISTÊMICA. CRIPTOCOCOSE (Criptococcus neoformans) 
A evolução do quadro pode trazer comprometimento das meninges ocasionando 
um quadro grave muitas vezes com óbito do paciente. 
MICOSE SISTÊMICA. CRIPTOCOCOSE (Criptococcus neoformans) 
Espessa cápsula mucopolissacarídica – cápsula tem espessura 
semelhante ao diâmetro celular. 
http://sbi.org.br/importancia-dos-estudos-ex-vivo-da/ 
MICOSE SISTÊMICA. CRIPTOCOCOSE (Criptococcus neoformans) 
CRIPTOCOCOSE CUTÂNEA 
Sugestão de leitura: 
Bivanco, et al. Criptococose cutânea. Arq Med ABC. 2006;31(2):102-9. 
 
Pinto Junior, et al. Criptococose associada à AIDS. A importância do cultivo da urina no 
seu diagnóstico. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 39(2):230-232, mar-
abr, 2006. 
MICOSE SISTÊMICA. 
CANDIDÍASE (Candida albicans) 
Monilíase, Candidose ou Sapinho. 
A infecção pode seer aguda ou crônica, com lesões 
superficiais ou profundas, assintomática ou com 
sintomas gravas como ocorrem em pacientes 
imunossuprimidos. 
 
Pode se encontrar também sob prótese totais 
principalmente no palato. 
 
Outra forma de apresentação consiste em lesões 
eritematosas com pequenas ulcerações onde se 
percebe maiores concentrações fúngicas. 
 
Em algumas condições podem formar filamentos: 
pseudohifas. 
 
São três tipos de manifestações: 
Mucocutânea, cutânea e sistêmica. 
MICOSE SISTÊMICA. 
pseudohifas 
MICOSE SISTÊMICA. CANDIDÍASE (Candida albicans) 
Candidíase oral 
Sugestão de leitura: 
Ribeiro, et al. Prevalência e formação de tubos germinativos por isolados de Candida albicans 
oriundos de indivíduos sem DST com e sem candidíase peniana. J Health Sci Inst. 2014;32(4):353-6. 
MICOSE SISTÊMICA. CANDIDÍASE (Candida albicans) 
Sugestão de leitura: 
Couto, et al. Candidíase em neonatos: uma revisão epidemiológica. Ensaios e Ciência: 
Ciências Biológicas e Agrárias e da Saúde, v. 15, n.4, 2011, p. 197-213. 
MICOSE SISTÊMICA. CANDIDÍASE (Candida albicans) 
Sugestão de leitura: 
Holanda, et al. Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização 
anal concomitante. Rev Bras Ginecol Obstet. 2007; 29(1):3-9. 
- Proliferação rápida e invasão dos vasos sanguíneos pelas hifas. 
- Envolve o nariz, palato e cérebro. 
- Maior incidência em diabéticos 
MUCORMICOSE 
(gêneros Rhizopus, Mucor, Rhizomucor, Absidia, Apophysomyces, Saksenaea, 
Cunninghamella, Cokeromyces e Syncephalastrum ) 
MICOSE SISTÊMICA. 
É uma infecção oportunística grave causada por 
fungos da ordem Mucorales. As manifestações clínicas 
são variáveis e podem se manifestar por 
comprometimento: 
 
- rinocerebral, com frequência de 44% a 49% 
- cutâneo primário localizado ou generalizado (10% a 
19%) 
- pulmonar (10% a 11%) 
- disseminado (6% a 11%) 
- gastrointestinal (2% a 11%) 
A maior parte das séries apresenta 
mortalidade de 50% quando não existem 
manifestações intracranianas, aumentando 
para 90% se houver envolvimento do SNC. 
O contágio por uma das espécies dos 
gêneros Rhizopus spp., Mucor spp., 
Rhizomucor spp. e Absidia spp. se dá a 
partir de fontes do meio ambiente, como 
solo, vegetais em decomposição, plantas e 
esterco de animais. 
 
A via inalatória é via principal de contágio, 
sendo que as formas rinocerebrais e 
pulmonares somam entre 54% e 60% dos 
casos. 
 
Admite-se o contágio por solução de 
continuidade da pele, contaminação de 
cateteres e pós-punção com agulhas, 
mesmo no ambiente hospitalar. 
 
O mau prognóstico é a regra e impõe-se a 
capacitação para o diagnóstico precoce. 
MICOSE SISTÊMICA. 
MUCORMICOSE 
MUCORMICOSE 
(gêneros Rhizopus, Mucor, Rhizomucor, Absidia, Apophysomyces, Saksenaea, 
Cunninghamella, Cokeromyces e Syncephalastrum ) 
MICOSE SISTÊMICA. 
A doente acabou 
por falecer seis dias 
após a segunda 
cirurgia com enfarte 
e necrose do tronco 
cerebral. 
Sugestão de leitura: 
Costa, et al. Mucormicose Rino-Cerebral: Caso Clínico e Revisão de Literatura. Vol. 
35 - Nº 4 - Outubro-Dezembro 2011. 
A lesão submetida à biópsia e o 
paciente de imediato foi transferido 
para unidade de terapia intensiva. 
 
O paciente evoluiu com sinais de 
comprometimento do SNC e óbito no 
oitavo dia do início da manifestação 
inicial de edema periorbital. 
MICOSE SISTÊMICA. 
Sugestão de leitura: 
Marques, et al. Mucormicose: infecção oportunística grave em paciente 
imunossuprimido. Relato de caso. Diagn Tratamento. 2010;15(2):64-8. 
MICOTOXINAS x MICOTOXICOSES 
 
Os fungos crescem e se proliferam bem em cereais como o 
amendoim, milho, trigo, cevada, sorgo e arroz, onde geralmente 
encontram um substrato altamente nutritivo para o seu 
desenvolvimento e assim liberam suas toxinas no substrato. 
MICOTOXINA 
Metabólitos secundários tóxicos 
ao seres humanos e outros 
animais, produzidos por 
espécies fúngicas 
MICOTOXICOSE 
Distúrbios na saúde de humanos 
e animais provocados pela 
ingestão, inalação ou contato 
dermal com micotoxinas

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