Buscar

Charge - Verbos - Texto dissertativo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
 
 
 
Aluno 
 
 
 Certamente você já riu bastante ao ver um 
certo tipo de “desenho” em jornais ou revistas. 
É a charge que, de forma divertida e cômica, 
encerra uma crítica a uma situação atual. 
 Neste módulo, você vai estudar a charge, 
um pouco mais sobre verbos e aprenderá a 
redigir um texto dissertativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
Legenda 
 
 
 
Exercício [faça no seu caderno] 
 
 
 
 
Produção de texto [escreva no seu 
caderno] 
 
 
 
 
 
 
Conceito [conceito importante que você 
deve gravar] 
 
 
 
 Aprenda mais [faça no seu caderno] 
 
 
 
 
 
 Ler é viver [leia e depois responda no seu 
 caderno] 
 
 
 
 
 
 
3 
 Observe as figuras abaixo: 
 
 
 
 Jornal Cruzeiro do Sul 
 13/05/98 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Revista Veja 
 20/05/98 
 
 
 
 
 
 A charge é um tipo de texto 
que, geralmente, une o verbal (as 
palavras) e o não – verbal (desenho). 
Ela brinca com um acontecimento e, 
ao mesmo tempo, satiriza (faz 
“gozação”, crítica). Para entender 
essa crítica, o leitor precisa 
conhecer a situação e as pessoas 
envolvidas nela. Para que o leitor 
reconheça as pessoas, o chargista 
exagera nas características físicas. 
Pode ser um nariz muito comprido, a 
falta de queixo, um tipo determinado 
de óculos, etc. 
 Geralmente, nos jornais, a 
charge vem na página do editorial ou 
junto aos artigos de opinião, isto é, 
ocupa um lugar de destaque. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
I- O presidente Fernando Henrique Cardoso usou a palavra “vagabundo” 
para se referir às pessoas que se aposentavam com pouca idade. O 
assunto virou grande polêmica. Observe as duas charges da página 
anterior referentes a esse assunto e responda: 
 
1- Apesar de captarem a mesma imagem do acontecimento (o ministro 
Sérgio Mota mandando Fernando Henrique Cardoso chamar os 
aposentados de vagabundos), qual dos chargistas é mais direto ao 
manifestar-se? Por quê? 
2- Cada chargista tem seus traços particulares, mas observe que para 
apresentar a figura do presidente, há características físicas comuns. 
Quais são? 
3- Qual é o recurso não – verbal utilizado nas duas charges para indicar 
que o presidente está falando? 
4- Quem é o autor da charge do Jornal “Cruzeiro do Sul”? Como se sabe? 
5- Você acha possível entender essas duas charges sem conhecer o que 
aconteceu? Explique. 
6- Em termos de linguagem verbal e não – verbal, qual das duas 
charges você prefere? Por quê? 
7- Recorte uma charge de jornal ou revista, cole em seu caderno e 
indique a que acontecimento ela se refere. 
 
Estudo da Dissertação. 
 
Fazer uma dissertação consiste em escrever um texto 
defendendo uma idéia, apresentando argumentos favoráveis e 
contrários. Ela possui três partes: introdução, desenvolvimento e 
conclusão. 
Leia o texto abaixo: 
 A pena de morte 
 
 Cogita-se, com muita freqüência, da implantação da pena de 
morte no Brasil. Muitos aspectos devem ser analisados na 
abordagem dessa questão. 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
5 
 Os defensores da pena de morte argumentam que ela 
intimidaria os assassinos perigosos, impedindo-os de cometer 
crimes monstruosos, dos quais costumeiramente temos notícia. 
Além do mais aliviaria, em certa medida, a superlotação dos 
presídios. Isso sem contar que certos criminosos, considerados 
irrecuperáveis, deveriam pagar com a morte por seus crimes 
bárbaros. 
 Outros, porém, não conseguem admitir a idéia de um ser 
humano tirar a vida de um semelhante, por mais terrível que tenha 
sido o delito cometido. Há registros históricos de pessoas 
executadas injustamente, pois as provas de sua inocência 
evidenciaram-se após o cumprimento da sentença. Por outro lado, 
a vigência da pena de morte não é capaz de, por si, desencorajar a 
prática de crimes: estes não deixaram de ocorrer nos países em que 
ela é ou foi implantada. 
 Por todos esses aspectos, percebemos o quanto é difícil nos 
posicionarmos categoricamente contra ou a favor da implantação 
da pena de morte no Brasil. Enquanto esse problema é motivo de 
debates, só nos resta esperar que a lei consiga atingir os infratores 
com justiça e eficiência, independentemente de sua situação 
socioeconômica. Isso se faz necessário para defender os direitos de 
cada cidadão brasileiro das mais diversas formas de agressão das 
quais é, hoje, vítima constante. 
 Gramatic, Branca. Técnicas básicas de 
 Redação. 4ª ed. São Paulo, Scipione, 1997. 
 
 Observe: 
 o 1º parágrafo apresenta o tema: a pena de morte; 
 o 2º parágrafo apresenta os argumentos favoráveis à pena de 
morte; 
 o 3º parágrafo apresenta os argumentos contrários à pena de 
morte. 
Então, o 2º e 3º parágrafos desenvolveram o tema. 
 4º parágrafo apresenta a conclusão: retoma o tema, 
apresenta o 
posicionamento da pessoa, isto é, o que você pensa sobre o tema e 
uma observação final caso não se tenha uma posição definida como no 
texto lido. 
 
 Esquematizando temos: 
 
 DESENVOLVIMENTO 
CONCLUSÃO 
 
 
 
 
6 
 
 Título 
 
 
 1º Apresentação do TEMA Introdução 
 parágrafo 
 
 
 2º Análise dos aspectos favoráveis 
 parágrafo 
 Desenvolvimento 
 
3º Análise dos aspectos contrários 
 parágrafo 
 
 
 4º Expressão inicial + posicionamento 
 parágrafo pessoal em relação ao TEMA + obser- Conclusão 
 vação final. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
8 
 
 Vamos estudar, agora, os modos verbais: 
 
 Em outros módulos, vimos que o verbo flexiona-se em número 
(singular e plural), em pessoa (1ª, 2ª e 3ª), tempo (presente, passado e 
futuro), e voz (ativa e passiva). 
 Aqui vamos estudar como o verbo flexiona-se em modo. 
 O modo indica a maneira como o fato é expresso pela pessoa que 
produz a mensagem. Temos: 
 
1- Modo indicativo para expressar o fato como algo certo, real ou 
concreto. 
 Ex.: Você estuda. Você estudou. 
 
2- Modo subjuntivo para expressar o fato como algo incerto, como 
uma possibilidade apenas. 
 Ex.: Se você lesse bastante, teria mais conhecimentos. 
 
3- Modo imperativo para expressar o fato como uma ordem, um 
conselho, um pedido ou um convite. 
 Ex.: Não corra demais! 
 
 
 
 
1- Indique o modo dos verbos destacados: 
 
a) Não quero mostrar medo. 
b) Ele quer que eu lhe sirva um chá. 
c) Espere um pouco! 
d) Se eu pensasse melhor, não o teria convidado. 
e) Apanhe o chá, pegue a compota. 
f) Venha para mais perto de mim. 
g) Talvez ele volte para conversarmos. 
 
2- Nas charges do Jornal “Cruzeiro do Sul” e da Revista “Veja”, aparece a 
forma verbal chama, mas uma está no modo indicativo e outra no modo 
imperativo. Identifique-as e explique como conseguimos saber a 
diferença. 
 
 
 
 
 
 
9 
Observe o uso do modo imperativo: 
 
 O modo imperativo deriva do presente do indicativo e do presente 
do subjuntivo. 
 O imperativo afirmativo é derivado do presente do indicativo apenas 
na 2ª pessoa do singular e na 2ª pessoa do plural, eliminando-se os final. 
 
 Veja: 
 
 Presente do indicativo Imperativo afirmativo 
 tu cantas canta (tu) 
 vós cantais cantai (vós) 
 
 Nas demais pessoas, o imperativo é formado do presente do 
subjuntivo, sem o que: 
 
 Presente do indicativo Imperativo afirmativo 
 que nós cantemos cantemos (nós) 
 que vocês cantem cantem (vocês) 
 
 O imperativo negativo é formado do presente do subjuntivo, sem o 
que e acrescentando o não: 
 
 Presente do subjuntivo Imperativo negativo 
 que tu cantes não cantes (tu) 
 que você cante não cante (você) 
 
Veja o quadro de formação do imperativo: 
 
Presente do Imperativo Presente do Imperativo 
 indicativo afirmativo subjuntivo negativo 
 
eu falo  que eu fale  
tu falas fala (tu) que tu fales não fales 
você fala fale (você) que você fale não fale 
nós falamos falemos (nós) que nós falemos não 
falemos 
vós falais falai (vós) que vós faleis não faleis 
vocês falam falem (vocês) que vocês falem não falem 
 
 
 
 
 
 
10
 
 
 
 
1- Qual é o outro imperativo da charge da página 3? 
 
2- Leia a receita abaixo e indique os verbos que aparecem no imperativo. 
O que uma receita expressa com o uso do imperativo? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11
 
 
 
3- Caminhando pelas ruas, certamente você já deve ter visto uma placa 
dando alguma ordem (usando o imperativo). Escreva uma delas no seu 
caderno. 
 
4- Nossa língua é rica em possibilidades e, por isso, a ordem não precisa 
ser dada apenas pelo imperativo. Verifique: 
 
 
 Você poderia fechar a porta? 
Feche a porta Se você fechar a porta, eu agradeço. 
 Que tal fechar a porta? 
 etc. . . 
 
 
As formas à direita do imperativo suavizam a ordem, isto é, indicam 
polidez. 
Torne as ordens abaixo mais suaves. 
 
a) Façam o exercício! 
 
b) Parem de gritar! 
 
c) Coma devagar! 
 
d) Fique quieto! 
 
5- Os verbos possuem formas nominais, isto é, que não expressam com 
exatidão o tempo ou modo em que se dá o fato. Uma dessas formas é o 
infinitivo. 
 Ele aparece com a terminação: ar – er – ir e, às vezes, or. Retire da letra 
da canção Verbos do Amor, todos os verbos que estão no infinitivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12
 
 
 Verbos do Amor 
 
 E se eu te telefonar 
Se mandar te buscar 
 Der o braço a torcer 
Sei que irias ganhar 
 E eu não iria perder 
 Da outra vez eu sofri 
 Te magoei, me feri 
 Foi difícil aprender 
 Que, quando chega a paixão, 
 Justamente a razão 
 É a primeira a ceder 
 Mas as palavras vazias 
 Rolaram na mesa, pesaram o ar 
 Eu não sabia pedir 
 Tu não sabias perdoar 
 Mulher nascida pra amar 
 Tenho que obedecer 
 Ao que o destino quis 
 E satisfeita dizer 
 Que sofrer de amor 
 Só me deixa feliz. 
 
 ( Donato, João e Silva, Abel) 
 Nicola, José de & Infante, Infante 
 Palavras e Idéias – 7ª série. 
 São Paulo, Ed. Scipione. 
 
 
 
6- Agora, indique qual é o infinitivo das formas: irias, sofri, magoei, feri, 
quis e deixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13
 
 
 
 
 
 
 
 
MEIO-DIA E MEIA ou MEIO-DIA E MEIO? 
 
 Poxa, já é meio-dia e meia! (correto) 
 Poxa, já é meio-dia e meio (errado) 
O correto é dizer meio-dia e meia, pois meia se refere a hora (meio-
dia e meia hora). 
 
 
MUITO OBRIGADO / MUITO OBRIGADA 
 
 Muito obrigado, disse o escriturário. 
 Muito obrigada, disse a escriturária. 
Obrigado (a) é um adjetivo e concorda com o sexo da pessoa a que 
se refere. 
 
Use somente MENOS 
 
• Há menos pessoas na reunião de hoje. (correto) 
• Há menas pessoas na reunião de hoje. (errado) 
 
 MENOS é uma palavra invariável. Não existe a forma MENAS. 
 
Veja outros exemplos: 
 
a) Há menos neblina hoje. 
b) Fale com menos pressa. 
 
 
 
 EXERCÍCIO 
 
 
 
 
 
 
 
14
 
1- Corrija as alternativas erradas: 
 
a) Ele saiu quando era meio-dia e meia. 
b) Muito obrigado, disse a secretária. 
c) Faltou menas gente hoje. 
d) Houve menos produção de vinho este ano. 
e) Parou menos horas aqui. 
 f) Estão acontecendo menas falhas ultimamente. 
 
 
 
AMOR 
 
A pessoa que ama não tem necessidade de ser perfeita, apenas humana. A idéia de 
perfeição me assusta. Sempre temos medo de fazer alguma coisa por não podermos 
fazê-la perfeitamente. Maslow sempre diz que existem algumas maravilhosas 
experiências que deveríamos experimentar, como fazer um pote de cerâmica ou pintar 
um quadro e colocá-lo em algum lugar, dizendo: 
  Isso é uma extensão de mim! 
 Existe uma outra teoria existencialista que diz: “Devo ser porque fiz alguma 
coisa. Criei algo, portanto sou.” Mesmo que não desejemos fazer isso, temendo que não 
seja bem-feito, que não seja aprovado. Se você tem vontade de sujar uma parede de 
tinta, faça-o. Diga: 
 Isso veio de mim, é minha criação, eu fiz, e é bom. 
Mas temos medo porque queremos que as coisas sejam perfeitas. Queremos que 
nosso filhos sejam perfeitos. 
 De minha experiência pessoal, lembro-me de minhas aulas de educação física no 
primeiro grau. Se algum professor de educação física estiver lendo isso, quero que me 
ouça alto de forma clara. Lembro-me da busca incansável da perfeição. A educação 
física deveria ser o lugar no qual todos tivéssemos uma oportunidade igual, onde nossa 
própria competição deveria ser conosco. Se não sabemos atirar uma bola, aprendemos a 
jogar a bola da melhor forma que pudermos. Mas não era assim: estava sempre 
procurando a perfeição. Na frente sempre estavam os garotos que tinham os melhores 
músculos. Eles eram os astros. E lá estava eu, ossos e pele, com meu pequeno saco de 
alhos em volta do pescoço, shorts que eram maiores do que eu e cobriam minhas 
pequenas e magras pernas. Sempre estava lá quando éramos escolhidos para os jogos e 
costumava morrer todos os dias de minha vida. Vocês se lembram! Ficávamos todos 
enfileirados e lá estavam os atletas parrudos, dizendo: 
 Escolho você. 
 Escolho você. 
 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
 
 
15
E você ia vendo a fila se dissolver até que finalmente só sobravam dois: um outro 
garoto magro e você. E eles diziam: 
 Está bem, fico com Buscaglia. 
Ou então: 
 Está bem. Fico com o carcamano. 
E você saía da fila morrendo, porque não era a imagem do atleta, a imagem da 
perfeição que procuravam. Tenho um aluno que é um ginasta. Quase participou das 
Olimpíadas no ano passado. Ele tem um pé deformado. Em todos os outros aspectos que 
possam imaginar, ele é tão perfeito quanto se imagina, um corpo que todos invejam, 
ótimamentalidade, um maravilhoso corte de cabelo, olhos alertas e vivos. Mas ele não 
se sente um garoto bonito  tem um pé deformado. Alguém, certa ocasião, disse-lhe 
isso e tudo o que ouve quando caminha na rua é o som de um só pé, ainda que ninguém 
mais saiba disso. Mas ele sabe e isso é o que ele é. Portanto, a idéia da perfeição 
realmente me aflige. 
 Mas o homem sempre tem capacidade de crescer e mudar. E se vocês não 
acreditam nisso, estão no processo da morte. A cada dia deveríamos ver o mundo de 
uma maneira pessoal diferente. A árvore na rua não é mais a mesma, portanto, olhe para 
ela! Seu marido, mulher, filho, mãe e pai, todos estão mudando a cada dia, portanto olhe 
para eles. Tudo está se modificando, inclusive você. 
 
BUSCAGLIA, Leo. Amor. Rio de Janeiro, Record. 
 
 
 
 O autor diz que a idéia da perfeição o aflige, mas também não se 
pode parar. O que ele sugere que façamos? Por quê? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
 
Gabarito 
p. 04 
1) Foi o chargista da revista “Veja”. A intenção de maldade do Sérgio Mota está muito clara 
com o chifre e o garfo do diabo. Há também o verbo “vai” no imperativo que torna a frase 
mais incisiva, direta. 
2) Nariz e bochechas grandes, dente para fora. 
3) O “desenho” do microfone. 
4) Adriano; pois sua assinatura consta na charge. 
5) Resposta pessoal 
 
p. 05 
6) Resposta pessoal 
7) Resposta pessoal 
p. 07 
 Resposta pessoal. 
p. 08 
1) a- modo indicativo b- modo subjuntivo c- modo imperativo 
d- modo subjuntivo e- modo imperativo/ modo imperativo 
f- modo imperativo g- modo subjuntivo 
 2) 1- F.H.C. chama de “vagabundo” quem se aposenta cedo. 
 Modo Indicativo porque é um fato certo, concreto. 
 2- Chama de vagabundo! 
 Modo Imperativo porque expressa uma ordem dada pelo “diabinho”. 
p. 10 
1) O outro imperativo é: Vai! 
2) Misture, leve, retire, espalhe, leve, sirva. 
Os verbos no imperativo indicam as etapas a serem seguidas no preparo de uma receita. 
3) Resposta pessoal. 
4) (Sugestões) a) Vocês poderiam fazer o exercício? 
 Se vocês fizerem o exercício, eu agradeço. 
 Que tal fazerem o exercício? 
b) Vocês poderiam parar de gritar? 
 Se vocês pararem de gritar, eu agradeço. 
 Que tal pararem de gritar? 
c) Você poderia comer devagar? 
 Se você comer devagar, eu agradeço. 
 Que tal comer devagar? 
d) Você poderia ficar quieto? 
 Se você ficar quieto, eu agradeço. 
 Que tal ficar quieto? 
 5) Texto: Verbos do amor 
 Verbos no infinitivo: 
 Telefonar, mandar, buscar, torcer, ganhar, perder, telefonar, ceder, pedir perdoar, amar, 
obedecer, dizer, sofrer. 
 6) irias – ir sofri – sofrer magoei – magoar quis – querer deixa – deixar 
 
 
 
 
 
 
17
 
p. 14 
1) b) Muito obrigada, disse a secretária. 
c) Faltou menos gente hoje. 
f) Estão acontecendo menos falhas ultimamente. 
p. 16 
 Resposta pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18
 
Bibliografia 
 
• O Texto: Da Teoria À Prática – Subsídios à Proposta Curricular para o 
Ensino de Língua Portuguesa – Ensino Fundamental – Secretaria de 
Estado da Educação – São Paulo – Coordenadoria de Estudos e Normas 
Pedagógicas – 2ª ed. – São Paulo – 1998. 
• Parâmetros Curriculares Nacionais – Português e Apresentação dos 
Temas Transversais – Ministério da Educação e do Desporto – Secretaria 
de Educação Fundamental – Brasília – 1997. 
• Proposta Curricular para o ensino de Língua Portuguesa – Ensino 
Fundamental – Secretaria de Estado da Educação – São Paulo - 
Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - 4ª ed. – São Paulo – 
1998. 
 
 
ALMEIDA, Maria Aparecida e FERREIRA, Givan - Falando a Mesma 
Língua. São Paulo: FTD, 1994. 
BASSI, Cristina M. e LEITE, Márcia - Leitura e Expressão. Atual Editora, 
1992. 
CARDOSO, Eloisa G. e DONADIO, Miriam G. - Português – Projeto 
Alternativo. Ed. do Brasil, 1989. 
CARVALHO, Carmen Silvia C. Torres de; PANACHÃO, Déborah; 
KUTNIKAS, Sarina Bacellar; SALMASO, Silvia Maria de Almeida - 
Construindo a escrita: Gramática/ ortografia. São Paulo: Ática, 1997. 
CARVALHO, Carmen Silvia C. Torres de; PANACHÃO, Déborah; 
KUTNIKAS, Sarina Bacellar; SALMASO, Silvia Maria de Almeida - 
Construindo a escrita: Leitura e interpretação de textos. São Paulo: Ática, 
1997. 
COLEÇÃO “PARA GOSTAR DE LER” : Ed. Ática, 1994. 
CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley - Nova Gramática do Português 
Contemporâneo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988. 
ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA DO BRASIL – Rio de Janeiro, 1997. 
FARACO, Carlos Emílio e MOURA, Francisco Marto de - Gramática Nova. 
São Paulo: Ática, 1992. 
FARACO, Carlos Emílio e MOURA, Francisco Marto de - Linguagem Nova. 
São Paulo: Ática, 1997. 
FÁVERO, Leonor L. - Coesão e coerência textuais. 3ª ed. São Paulo: Ática, 
1995. 
FÁVERO, Leonor L. e KOCH, Ingedore G. V - Linguística textual: 
introdução. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1994. 
 
 
 
 
19
GARCIA, Othon M. - Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: 
Fundação Getúlio Vargas, 1975. 
GONÇALVES, Maria Silvia e RIOS, Rosana - Português Em Outras 
Palavras. 2ª ed. Ed. Scipione, 1997. 
GRANATIC, Branca - Técnicas básicas de redação. 4ª ed. São Paulo: 
Scipione, 1997. 
INFANTE, Ulisses - Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 
São Paulo: Scipione, 1998. 
JORNAIS: O Estado de São Paulo, Cruzeiro do Sul, Folha de São Paulo, 
Diário de Sorocaba. 
KLEIMAN, Angela - Texto e leitor. 4ª ed. Campinas, SP: Pontes, 1995. 
LUFT, Celso Pedro e CORREA, Maria Helena - A Palavra é Sua. 3ª ed. São 
Paulo: Ed. Scipione, 1997. 
MAIA, João D. - Literatura: Textos e técnicas. São Paulo: Ática, 1996. 
MIRANDA, Claudia e RODRIGUES, Maria Luiza Delage - Linguagem viva. 
3ª ed. São Paulo: Ática, 1997. 
NICOLA, José De e INFANTE, Ulisses - Palavras e Idéias. São Paulo: 
Scipione, 1995. 
PERINI, Mario A. - Por uma nova gramática. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1989. 
PROENÇA, Graça e HORTA, Regina - A Palavra É Português. 3ª ed. Ed. 
Ática, 1997. 
REVISTAS: Veja, Isto É, Manequim, Nova Escola, Cláudia. 
SARGENTIM, Hermínio G. - Atividades de Comunicação em Língua 
Portuguesa. São Paulo: IBEP. 
SILVA, Antonio de Siqueira e BERTOLIN, Rafael - A Construção da 
Linguagem. São Paulo: IBEP. 
SOARES, Magda - Português Através de Textos. 3ª ed. São Paulo: Ed. 
Moderna, 1993. 
TRAVAGLIA, Luiz C. - Gramática e interação: uma proposta para o ensino 
de gramática no 1º e 2º graus. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1997. 
TEATRO DA JUVENTUDE – Governo do Estado de São Paulo/ Secretaria 
da Cultura. Ano 2 – Número 14 – Outubro/1997. 
TESOTO, Lídio - Novo Texto e Contexto. São Paulo: Ed. do Brasil, 1994. 
TUFANO, Douglas - Curso Moderno de Língua Portuguesa. 2ª ed. 
reformulada. São Paulo: Moderna, 1991. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20
 
Equipe de Português 
 
• Antonia Gilmara Biazotto de Souza Rodrigues 
• Aparecida Ferreira Ladeira 
• Edna Gouvêa 
• Maria Alice Pacos 
 
Coordenação 
Cheila Fernanda Rodrigues 
 
Supervisão 
Terezinha Hashimoto Bertin 
 
Colaboração especial 
Neide Giamboni Lopes 
 
Direção 
Rita de Cássia Fraga Costa 
 
Capa 
Criação: Lopes e Vilela 
 
Observação Importante 
 Este material foi elaborado pelos professores de 
Português/ Sorocaba, para uso exclusivo de CEES. 
É proibida a sua comercialização. 
 
Observação 
 Estes Módulos foram feitos com base na nova 
L D B, Parâmetros Curriculares, Proposta CENP.

Outros materiais