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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JOÃO VÍTOR IMPACTO DA POLÍTICA CAMBIAL CHINESA NO BRASI UNIJORGE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JOÃO VÍTOR RÊGO CERQUEIRA - 163000040 IMPACTO DA POLÍTICA CAMBIAL CHINESA NO BRASI SALVADOR – BAHIA 2017 DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO 163000040 IMPACTO DA POLÍTICA CAMBIAL CHINESA NO BRASIL UNIJORGE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JOÃO VÍTOR RÊGO CERQUEIRA IMPACTO DA POLÍTICA CAMBIAL CHINESA NO BRASIL Trabalho apresentado ao Departamento de Ciências Humanas, Graduação em Administração da Unijorge. Disciplina Analise Econômica e Mercado, ministrada pela ProfªJuliana Freitas de C. Guedes. SALVADOR – BAHIA 2017 Taxa de câmbio e regimes cambiais, balança comercial e internacionalização da economia. Taxa de câmbio É o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 1,80, significa que um dólar dos Estados Unidos custa R$ 1,80. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo Banco Central. Regimes cambiais Quando a taxa de câmbio nominal é predominantemente determinada pela lei da oferta e da procura de mercado, dizemos que o regime é de taxas flutuantes. Já quando o governo fixa uma paridade para o valor da moeda, dizemos que o regime é de câmbio fixo. Se, por exemplo, aumenta o risco de um país não pagar sua dívida, os investidores estrangeiros irão se mandar. Eles portanto se desfazem dos seus ativos denominados em real e correm para ativos em dólar. Nesse processo, eles diminuem sua demanda por real e aumentam sua demanda por dólar. Em um sistema de câmbio flutuante, em que o câmbio é determinado pela oferta e demanda de moeda estrangeira, o preço do dólar (frente ao real) deveria subir, ou seja, observaríamos uma depreciação da moeda nacional. No regime de cambio fixo, o governo (via Banco Central) está comprometido com uma paridade. Ele não pode deixar o câmbio variar. Para isso, ele precisa jogar dólar no mercado para segurar a cotação. Ou seja, ele vende dólar e compra real, até que a pressão para depreciação da moeda se desfaça. Note que, em um regime de câmbio fixo, o Banco Central precisa contar com um estoque de reservas internacionais (em dólar). Nesse caso, para segurar a cotação, o Banco Central precisou se desfazer de parte de suas reservas. Porém, dependendo da pressão, pode ser que o Banco Central não possua reservas suficientes para sustentar a paridade pré-estabelecida. Daí ele será forçado a abandoná-la. Um raciocínio análogo pode ser aplicado quando aumenta a demanda por real (vis-à-vis dólar), por exemplo, se o país passa a ser considerado em grau de investimento por agências de classificação de risco, isso gera uma entrada de capital externo. Aqui, se o câmbio for flutuante, o preço do dólar (em relação ao real) diminuirá, isto é, haverá apreciação do real frente ao dólar. Em um regime de câmbio fixo, no entanto, o Banco Central precisará comprar dólar para evitar a flutuação, aumentando assim seu estoque de reservas internacionais. Na prática muitos países adotam um sistema híbrido, também conhecido como flutuação suja, em que deixam o câmbio flutuar, mas esporadicamente intervêm no mercado quando o câmbio está muito alto ou muito baixo. No Brasil, desde 1999, o regime é flutuante, apesar do fato da intervenção do governo no mercado cambial ter aumentado bastante após 2012. Mas no passado já vivemos sob o regime de câmbio administrado, por exemplo entre 1995 e 1999. Não era exatamente câmbio fixo, mas quase isso (o dólar podia flutuar dentro de pequenas bandas, que eram ajustadas periodicamente). Balança Comercial Em seu sentido estrito, é a diferença entre o valor de exportações e importações de um país. A balança comercial não usa como referência quantidades dos produtos que entram e saem do país, mas sim seus valores, isto é, o valor conseguido com as vendas (exportações) menos o valor gasto nas compras (importações) de um país. A intenção é que sempre haja um lucro, ou seja, que o valor das exportações sejam maiores do que os das importações. Nesse caso, houve um superávit. Caso ocorra o contrário, ou seja, que as importações tenham tido valor maior que as exportações, recebe o nome de déficit. Internacionalização da Economia É um processo no qual a empresa comercializa os seus produtos ou serviços fora do seu mercado local ou de origem (País), focando assim o seu envolvimento também em mercados externos. Reflita acerca dos seguintes questionamentos: a) Quais as principais diferenças entre a utilização do câmbio fixo e do câmbio flutuante pelos países? R= Câmbio fixo O câmbio fixo é aquele em que o valor da moeda estrangeira (geralmente o dólar) é fixado pelo governo. Desta forma, a moeda nacional passa a ter um valor fixo em relação a essa moeda-lastro. Vantagem: possibilita um melhor controle sobre a inflação. Desvantagem: pode ocasionar a valorização excessiva da moeda nacional, provocando a diminuição das exportações e aumento de importações Câmbio flutuante O sistema de câmbio flutuante é aquele em que o mercado estabelece os valores das taxas de câmbio. Este processo ocorre através da lei de oferta e procura. Neste sistema podem ocorrer grande variações das taxas de câmbio em intervalos curtos de tempo. Vantagem: o próprio mercado regula as taxas de câmbio, não ocasionando distorções cambiais na economia. Desvantagem: a valorização excessiva de moedas estrangeiras pode ocasionar inflação, enquanto a desvalorização destas moedas pode ocasionar diminuição das exportações. b) A política cambial chinesa produz algum impacto significativo na balança comercial (exportações – importações) brasileira? Se sim, qual (ais)? R= Sim, pois como o governo Chinês tem o domínio sobre a moeda, quando eles causam sua desvalorização para incentivar suas exportações, como em Agosto de 2015 que a moeda sofreu um desvalorização perante ao dólar de 3,5%, as empresas brasileiras focadas em exportações sofrem. Pois a tendência que os produtos chineses sejam ainda mais requisitados. c) Por que, mesmo a contragosto, o mercado mundial tolera a política cambial chinesa? Justifique sua resposta R= Embora haja muita pressão a China mantém praticamente fixo o valor da sua moeda, isso causa um enorme desconforto em outros países exportadores que concorrem com a China. Porém o mercado ainda tolera está política, pois muitos dos países exportadores também são grandes importadores, e os produtos chineses, são desparados os mais baratos devido a sua desvalorizada moeda. Referencias Bibliográficas http://nippo.com.br/2.opiniao/572.shtml/, Acessado 15 de Março de 2017, às 15:30. http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/taxCam.asp/, Acessado 15 de março de 2017 às 17:15. http://porque.com.br/_homolog/cards/regimes-cambiais/, Acessado17 de março de 2017, às 18:40. http://www.suapesquisa.com/economia/cambio_fixo_flutuante.htm/, Acessado 18 de março de 2017, às 14:40.
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