Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ (IFCE) CAMPUS MARACANAÚ DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO, PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO (DEPPI) CURSO DE REPARO E MANUTENÇÃO DE CELULAR DE NÍVEL BÁSICO Projeto de Extensão FRANCISCO LAURINDO COSTA JÚNIOR AGOSTO/2019 RESUMO O objetivo é ofertar um curso profissionalizante de 20 horas aulas com o propósito de despertar o interesse dos aprendizes em gerar a própria renda pelo conhecimento adquirido. Desta forma contribuindo para o interesse coletivo de pode gerar o próprio sustento por meios próprios ou vínculos empregatícios favorecendo a economia local proporcionando desenvolvimento e sustentabilidade aos aprendizes. Os conhecimentos prévios dos estudantes serão vistos como ponto de partida para a construção dos saberes e dos objetos do mercado de trabalho e não apenas como construções espontâneas. A construção da aprendizagem é algo que só acontece quando o aluno é ativo, quando está interessado no que está fazendo, quando sua motivação é intrínseca, não extrínseca. Isso significa, que a aprendizagem, para ser bem sucedida, é autogerada e também, auto conduzida e autossustentada. Ela decorre daquilo que o aluno faz, não de algo que o professor mostre para ele ou faça por ele. Seguindo esse principio será ensinado ao aluno como torne-se um profissional de destaque desde que possa estar sempre em busca de aprender tendo por incentivo a vontade de mudar a própria realidade. 1. INTRODUÇÃO A proposta deste trabalho é ofertar um curso de reparo e manutenção de celular para comunidade carente ou de baixa renda, e despertar o interesse do indivíduo a gerar a própria renda, contribuindo para um quadro de Desenvolvimento econômico nas comunidades carentes . A área tecnológica é algo que cresce sem freios, a substituição da mão de obra humana pelas máquinas que executam o mesmo trabalho com custo menor. A sociedade precisa evoluir com a evolução tecnológica, temos que desenvolver habilidades que sejam importantes para a indústria ou comércio. Alguns empregos deixaram de existir e novos surgiram, a ocupação dessas novas vagas serão ocupadas por pessoas capacitadas e competentes. Sabemos que não haverá vagas para todos que se capacitam, partindo disso como as pessoas que tiveram baixa instrução educacional poderão se encaixar nessa nova realidade? A melhor resposta será a competência, aptidão para cumprir alguma tarefa ou função, ela diz muito sobre um indivíduo, desde da dedicação a determinada área até uma responsabilidade consigo. Atender aos indivíduos que estejam em situação de vulnerabilidade social, através de cursos de capacitação com o objetivo de geração de renda e fortalecimento de vínculos. A valorização da aprendizagem (formal e não formal) é um dos vetores principais na formação completa do ser humano, pois aprendizagem e competência são as duas faces de uma política de educação e formação centrada no conhecimento. A aquisição de competências, embora se dê em um processo de colaboração com outros seres humanos, não ocorre à revelia do indivíduo, sem sua ativa participação. É por isso que se afirma, corretamente, que a aprendizagem é sempre ativa e colaborativa, ou seja, com elementos que enfatizam a ação e o trabalho em conjunto ou equipe (RUTHES, CUNHA, 2008). 2. JUSTIFICATIVA Tem por foco a capacitação profissional e o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia de jovens e adultos , a partir da aplicação do conhecimento oferecido no curso para as necessidades do mercado, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As atividades serão pautadas em Aplicação de conhecimentos tecnológicos, experiências técnicas e práticas em dispositivos : jovens a partir de 18 anos até adultos de 40 anos . 3. PARCEIROS ENVOLVIDOS Com a colaboração do Instituto Federal do Ceará – Campus Maracanaú, foi de fundamental importância para a realização do projeto proposto cedendo sua infraestrutura para realização das aulas. A prefeitura de Maracanaú, através da secretaria de assistência social criou um cenário favorável encontrando pessoas que atendiam aos requisitos exigidos. 4. OBJETIVOS 4.1 – Objetivo Geral Capacitação profissional e o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia de jovens e adultos , a partir da aplicação do conhecimento oferecido no curso para as necessidades do mercado, demandas e potencialidades dessa faixa etária. 4.2 – Objetivos Específicos • Desenvolver a socialização entre os jovens e adultos • Criação e desenvolvimento de vínculos; • Interesse nas funcionalidades de dispositivos eletrônicos; • Despertar o interesse pelos estudos e geração de renda. 5. METODOLOGIA A filosofia dos objetivos educacionais deve passar do conhecimento para a competência e do ensino para a aprendizagem, sendo que os alunos, na medida do possível, devem assumir a responsabilidade da sua própria aprendizagem, procurando ativamente a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de suas competências (GOODSON, 2001). O Construtivismo explica que os indivíduos constroem o conhecimento por intermédio das interações com seu ambiente, e a construção do conhecimento de cada indivíduo é diferente. Assim, por meio da condução das investigações, conversações ou atividades, um indivíduo está aprendendo a construir um conhecimento novo tendo como base seu conhecimento atual (MARKHAM et al, 2008). Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo e essa natureza temporária indica um início e um término bem definidos, cuidando do gerenciamento adequado no seu desenvolvimento, com aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas a fim de atender aos seus requisitos, segundo Campos (2011). Dessa forma, o ensino além de estar voltado à formação especializada, vai privilegiar a formação humanística, generalista e multidisciplinar, fornecendo condições para que o aluno seja o próprio agente de sua formação, mobilizando-o para a busca por novos conhecimentos e propiciando uma contínua convergência entre o potencial tecnológico e os interesses humanísticos e sociais 6. RECURSOS NECESSÁRIOS Recursos mínimos para a realização do curso de reparo e manutenção de celular Foram : • Laboratório de eletrônica que comporte até 20 pessoas; • Placas (Sucatas) • Chaves Torx e Phillips (Pequenas) • Quadro branco com pincéis de 2 cores. • 20 cadeiras • 8 Bancadas com 4 Fontes de Alimentação • Mínimo de 5 computadores • Projetor 6.1 – Recursos Humanos Com a participação do Professor Olívio Britto Jr, foi possível mobilizar os parceiros para a viabilidade e realização deste projeto. O professor Otávio responsável pelo laboratório de sistemas digitais autorizou seu uso. A disponibilidade do aluno Francisco Laurindo Costa Jr que atuou como professor deste projeto dedicando-se para repassar o conhecimento adiante. 6.3 Recursos de Infraestrutura O IFCE de Maracanaú cedeu sua infraestrutura disponibilizando um laboratório de sistemas digitais e acesso ao campus. 7. RESULTADOS Devido a aplicação do método baseado em projeto constatou-se que os alunos sentiam-se interessados e motivados. O nível da turma apesar de não ser o ideal conseguiu absorver o conhecimento repassado aplicando em todas as aulas na pratica com a ajuda da turma deixando o ambiente colaborativo, sem disputas, pois o objetivo principal foi a integração e criação de vínculos e conhecer a área de manutenção de celulares e suas técnicas fundamentais de reparo. Foi observado que alguns alunos tinham mais facilidade para aprender do que outros, desta forma, foi adotado que a turma seriainstruída partindo do aluno que tinha mais duvidas. Ao fim do curso foi observado que os alunos estavam comprometidos em aprender e dispostos a mudar suas realidades. 8. APRENDIZADO Apesar de ser o instrutor da turma aprende que as pessoas, mesmo sendo falhas, tentam acertar de maneiras diferentes de acordo com a realidade de cada um, podem gerar varias maneiras diferentes de distinguir o certo e o errado, mesmo sendo incoerentes. Talvez esse comportamento seja um fator que contribua para os indicativos de pobreza. 9. MECANISMO DE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Trabalho e Prova. 10. – REFERÊNCIAS RUTHES, R.M., CUNHA, I.C.K.O., Gestão por Competências – Uma Aplicação Prática, Editora Martinari, São Paulo, 2008. GOODSON, I. - O currículo em mudança: estudos na construção social do currículo. Porto: Porto Editora, 2001. MARKHAM, T., LARMER, J., RAVITZ, J., Aprendizagem Baseada em Projetos, Artmed Editora S/A, Porto Alegre, 2008. CAMPOS, L.C., Aprendizagem Baseada em projetos: uma nova abordagem para a Educação em Engenharia. In: COBENGE 2011, Blumenau, Santa Catarina.
Compartilhar