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LIVRO ANOS INICIAIS

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Estágio no ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAS: POSSIBILIDADES DE APRENDER!
Andréa Inês Goldschmidt, UFG
Larissa de Mello Evangelista, UFG
Flávia Pereira Lima, UFG
Daiany Folador Sotero, UFG
Dayane Francisca De Sousa, UFG
Ludimila Da Silva Pereira, UFG
Marco Aurelio Mendes Elias, UFG
Vanessa Leonel Falchi, UFG
Resumo:
O artigo se refere a um Projeto de Intervenção Pedagógica desenvolvido durante o estágio em Biologia no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), na UFG. Pensando em atividade motivadoras e no nosso papel de professores, optamos em realizar um circuito pedagógico lúdico, de duração de quarenta minutos, contendo quatro estações relacionadas à temática água: (1) importância da água no organismo vivo; (2) preservação da água e consumo consciente; (3) doenças e (4) sala das curiosidades. Foram atendidas seis turmas do ensino fundamental, fase 1. O circuito compreendeu atividades expositivas, audiovisuais, demonstrativas e práticas. Um mês após a aplicação das atividades pedagógicas, realizamos a investigação sobre a proposta desenvolvida, por meio da aplicação de um questionário estruturado, fechado e algumas questões abertas, sobre a temática desenvolvida nas quatro estações trabalhadas com os alunos. A amostra foi composta por 175 alunos. Os resultados dos questionários foram tabulados quantitativamente e as questões abertas foram analisadas com base no uso de categorias. Constatamos que apesar da participação significativa e do euforismo em relação às atividades desenvolvidas, três dias de atividades não foram suficientes para conscientização dos alunos a respeito da temática. É preciso continuidade para trabalhar com assunto, sendo de fundamental contribuição que os professores da instituição trabalhem constantemente esses assuntos em sala de aula, para de fato, termos mudanças de atitude e não apenas a compreensão sobre a temática.
Palavras-chave: Intervenção Pedagógica; Anos Iniciais; Ensino
Introdução
	O Estágio Curricular Supervisionado I (ECS I) no curso de Biologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) é a disciplina em que temos a oportunidade de vivenciar os acontecimentos da escola e refletir sobre eles através de discussões de textos voltados para a educação por meio de outros olhos - os de estagiários - e que nos permitem, de acordo com Borssoi (2008), a aproximação da realidade escolar, para que o aluno possa perceber os desafios que a carreira lhe oferecerá, refletindo sobre a profissão que exercerá, integrando - o saber fazer – obtendo (in) formações e trocas de experiências.
Bernardy e Paz (2012) discutem que o estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas, na realidade a atividade faz parte de uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Assim, as experiências vivenciadas na escola permitem uma ampliação de muitos fatores, principalmente do que realmente é educação, ensino e docência na prática profissional. 
Para além das experiências do estágio, discutir o ensino-aprendizagem, o papel do professor e o uso de distintas estratégias, contribuirá para o nosso fazer docente. 
Almeida e Costa (1998) afirmam que o professor tem o papel ativo dentro da educação e não de apenas transmitir a parte teórica conteudista, destinada a execução de normas estabelecidas pelas instituições. Segundo os autores, o bom professor é aquele que acredita em uma educação onde o trabalho principal é a construção do saber de seus alunos.
	Neste contexto, ser o professor diversificado, dinâmico, explorador, atencioso e principalmente motivador, é o que desejamos. Fazer a aprendizagem um fator de construção de conhecimento e permitir aos alunos ter tentativas com falhas e impulsionar o interesse em alcançar o objetivo, deve ser o principal papel do professor. É preciso que enquanto professores, pensemos em propostas que proporcionem atitudes e diretrizes que estimulam o “gostar de aprender’’. É necessário motivar o desejo de conhecer, pois este atua diretamente em aprender o que quer aprender. 
	Para além de desenvolver atividades diferenciadas, é oportuno também vivenciarmos oportunidades distintas no que se refere ao perfil dos alunos em que trabalharemos. A escola em que estagiamos, o Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), possui como um diferencial que as aulas de ciências nos anos iniciais (do terceiro ao quinto ano) são desenvolvidas por professores da área de ciências, apresentando-se como um novo campo de estágio aos acadêmicos de Biologia, da Universidade Federal de Goiás. 
Assim, diante da possibilidade e das reflexões que se tem realizado sobre o ensino de ciências, não há como não nos preocuparmos sobre o que e como é ensinado ciências nos anos iniciais. E no mínimo necessário, mas também um tanto desafiador! Sem dúvida, na universidade, enquanto professores formadores e professores em formação, devemos voltar os nossos olhares para atividades que contribuam para a melhoria deste ensino nas escolas e para a formação inicial dos professores de educação básica. Assim, ao invés de críticas, é necessário tecer uma discussão a favor da construção de parcerias e oportunidades para se refletir.
Lorenzetti e Delizoicov (2001) discutem que o ensino de Ciências nos anos iniciais, pode estimular o educando a elaborar e construir os seus primeiros significados sobre o mundo, ampliando seus conhecimentos, sua cultura, e sua possibilidade de compreender e participar efetivamente na sociedade em que se encontra inserido. Diante disto, é imprescindível que os professores estejam preparados para tanto. 
Fazendo uma reflexão sobre como deve ser ensinado ciências nos anos iniciais, é primordial pensarmos em estratégias pedagógicas que visam desenvolver atitudes e habilidades científicas, como sendo aquelas que despertam nos alunos a curiosidade e que o instigam a problematizar as ideias e buscar respostas. Porém, estas somente se tornam possíveis, à medida que os problemas apresentados passam a servir como desafios para primeiramente conhecê-lo, estudá-lo, reconhecer suas causas, refletir a respeito, identificar e planejar as possíveis soluções.
Desta forma, diferentes métodos de ensino e aprendizagem podem ser usados como instrumento para desenvolver atitudes científicas, desde que sejam direcionados para tal. Neste contexto, a universidade pede contribuir com a educação básica, e a melhoria do ensino de ciências, quando se preocupa com este professor em atuação e propõe ações para desenvolver atividades conjuntamente com estes nas escolas. 
	Nesse período de estágio, tivemos a oportunidade de vivenciar e interpretar os acontecimentos reais escolares que se deram na escola parceira o Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE), uma escola de educação básica da Universidade Federal de Goiás. Nossos olhares estiveram atentos anos iniciais, alunos do terceiro ao quinto ano. Realizamos visita à sala de aula, conversa com os alunos, observações, registros e coleta de informações na escola, que nos permitiram conhecer o funcionamento da escola como um todo com seus problemas e necessidades, o que nos ajudou a diagnosticar os acontecimentos de forma crítica para então escolhermos o tema de nosso Projeto de Intervenção Pedagógica (PIP) e propormos alternativas de soluções para o evento que nos chamou a atenção.
	Notamos situações problemáticas como o uso inadequado dos bebedouros que continham alguns copos de uso compartilhado entre a comunidade escolar. A partir dessa realidade vimos a necessidade de intervir nesse aspecto do cotidiano escolar, dado que tal hábito pode trazer riscos à saúde.
	Diante disto, o presente artigo buscou apresentar as reflexões acerca das nossas vivências na elaboração e desenvolvimento de atividades pedagógicas, aplicadas aos alunos de ensino fundamental, fase 1, visando motivar os alunos à curiosidade e participação sobre a temática “água e higiene”, possibilitando na nossa formação, um momento ímpar de vivência e aprendizagem, ao podermos planejar,desenvolver e avaliar as atividades construídas, com a experiência e orientação dos professores formadores.
O ensino de Ciências nos anos Iniciais e o Projeto de Intervenção no estágio
	A importância do ensino de Ciências Naturais em todos os níveis de escolaridade tem sido muito discutida e diversos trabalhos corroboram essa relevância no tocante aos anos iniciais (Zanon, 2006, Ducatti-Silva, 2005, Silva, 2006). Entretanto, tradicionalmente, as Ciências ainda têm sido ensinadas como uma transmissão de conteúdos científicos de maneira vertical, onde o professor transmite aos seus alunos os conhecimentos produzidos pela Ciência ao longo da história da humanidade e ao aluno cabe a assimilação destes conteúdos, de maneira mecânica, sem oferecer aos estudantes oportunidades para reflexões e questionamentos sobre os conteúdos trabalhados.
 Mendes (2010) afirma que o estudo e o ensino das Ciências Naturais nos anos iniciais do Ensino Fundamental são relevantes para compreensão de que a Ciência faz parte da nossa vida e interfere diretamente em nossa sociedade. O mesmo autor comenta sobre a importância de um ensino de Ciências significativo, face ao que se cotidianamente vive através de diferentes situações em que fica evidente a presença do conhecimento científico e tecnológico na vida do homem, o que pode ser constatado em diferentes locais do planeta, mediante a presença de grandes indústrias com tecnologia de ponta, de pessoas utilizando telefones celulares, computadores, da comunicação via satélite, entre tantos outros exemplos. A formação básica em Ciências desde os anos iniciais pode contribuir para essa reflexão, pois se constitui como instrumento de fundamental importância para a compreensão da sociedade, por meio da garantia do acesso ao conhecimento científico disponível.  
É fato que a formação dos professores constitui um fator de grande relevância do quadro de problemas percebidos no ensino de Ciências. Carvalho e Gil-Pérez (2006) apresentam algumas necessidades formativas do professor, visando a atender às novas exigências postas pela sociedade e pela realidade escolar, podendo ser citada entre elas o domínio dos conteúdos científicos a serem ensinados em seus aspectos epistemológicos e históricos, explorando suas relações com o contexto social, econômico e político. Ainda discorre sobre a importância no planejamento e avaliação de atividades de ensino que contemplem a construção-reconstrução de ideias dos alunos, adotando a prática pedagógica cotidiana como objeto de investigação e como ponto de partida e de chegada de reflexão e ações pautadas na articulação teoria-prática. 
Sem dúvida, estas atitudes e os papéis do professor devem ser desenvolvidas durante a formação inicial e continuada, pois o professor deve perceber-se não como o detentor de um conhecimento, mas aquele capaz de mediar e aprender junto aos seus alunos, orientando-os ao pensamento científico. Devem ser oportunizados a manterem atitudes positivas e compreenderem a sua importância junto à mediação de seus alunos, recompensados pelo crescimento pessoal e pelo prazer de compartilhar a sensação de maestria que as crianças encontram através de suas descobertas científicas.
O modo de aprender das crianças baseia-se na construção de sua própria visão do mundo, da seleção, da atuação e das formas de pensar e das ideias úteis para sua vida. Sua aprendizagem dependerá de como interagem estes fatores, facilitados pelo uso das estratégias de ensino diversificadas.
Segundo Moran, Masetto e Behrens (2000), o uso de práticas inovadoras é fundamental na educação atual e devem ser entendidas como sendo aquelas que são capazes de transformar a educação em um processo de vida real, tanto para os alunos como para os educadores, isto é, que transformem suas vidas em um processo permanente de aprendizagem. Os mesmos autores comentam que é necessário ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional - do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação, que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos.
Desta forma, é importante que na formação inicial ou continuada do professor dos anos iniciais sejam desenvolvidos habilidades para a condução do conhecimento científico, para que este profissional possa estar preparado para além de reconhecer as hipóteses explicativas dos alunos, incentivá-los e auxiliá-los a planejar e a executar experimentos investigativos apropriados para averiguá-las.
2.1 Observando e intervindo na escola parceira
	A escola, nosso campo de atuação e pesquisa, é o organismo dinâmico onde temos abertura para circular por todas as partes da escola, sejam elas administrativas, pedagógicas ou até com os responsáveis pela higienização desta; poderemos conversar com professores da nossa área e áreas a fins sobre a prática escolar, ouvir suas experiências, expectativas, decepções e realizações na profissão, dialogar com alunos, entre outras; é onde teremos a oportunidade de refletir sobre a nossa profissão.
	De acordo com Custodio (2012) a escola campo tem o papel de acolhimento e contribuição para o futuro profissional, contribuir com a complementação das práticas educacionais, dá todo apoio e estrutura para o estagiário desenvolver seu trabalho de intervenção, oferece ao aluno espaço, instrumento e orientação para que ele desenvolva seu trabalho, proporciona ao estagiário a vivência do conhecimento teórico adquirido e possibilita sentir a realidade da escola e testar o que pode ou não dar certo.
	Realizamos a Cognose, explicada por Rezende (2012) como sendo o ato de conhecer, vivenciar e interpretar a escola campo (parceira), ele possui a atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem como integrantes para que o conhecimento seja construído. Ela foi constituída de observações, registros e coleta de informações que nos permitiu conhecer o funcionamento da escola como um todo com seus problemas e necessidades, isso nos ajudou a diagnosticar os acontecimentos de forma crítica para então escolhermos o tema de nosso Projeto de Intervenção Pedagógica (PIP) e propor alternativas de soluções para o evento que nos chamou a atenção.
2.2 Intervenção escolar: a importância da água para o organismo e a higiene no consumo
	Durante o período de observação da escola notamos situações problemáticas como o uso inadequado dos bebedouros, eles continham alguns copos compartilhados entre alunos e funcionários em geral, outros mais “cautelosos“ optaram em usar as mãos ou garrafinhas e havia aqueles que escolhiam não beber água no período vivente ali. A partir dessa realidade vimos à necessidade de intervir nesse aspecto do cotidiano escolar, pois, a não mudanças desses hábitos higiênicos poderia trazer riscos à saúde de qualquer membro dela, seja pelo mau uso dos utensílios usados para consumir a água, quanto pela falta dela no organismo humano.
	Nossa relação com a água começa antes mesmo da fecundação. Está presente na constituição da mucosa da tuba uterina e do sêmen, ambos servindo como via de locomoção para que os gametas possam se encontrar. Com a fecundação realizada a água participa do desenvolvimento do embrião envolvendo-o no líquido amniótico. “Quase todo líquido na cavidade amniótica é água na qual o material não dissolvido está suspenso” (MOORE; PERSAUD, 2008, p. 124).
	À medida que o indivíduo vai crescendo a água permanece constituindo o organismo, isso é refletido no peso corporal, sendo que “a água é a molécula mais abundante no corpo, tendo importância vital nas reações químicas do metabolismo, como meio ou solvente de elementos orgânicos. No sistema circulação ela age como uma via de transporte dos minerais para todos os tecidos do corpo, tem atuação direta também na manutenção da temperatura corporal através do suor, absorve choque dentro dos olhos, espinha dorsal, articulações, e lubrifica os tecidos que são umedecidoscom muco. Igualmente é importante para eliminação de resíduos que podem ser tóxicos ((MAHAN e ESCOTT-STUMP apud SERAFIM; VIEIRA; LINDEMANN, 2004).
	Para que esse órgão exerça sua função ele necessita de quantidades adequadas de água para então produzir essas excretas na forma de fezes e urina. A partir do momento que os rins recebem menos água do que a ideal, passam a trabalhar menos, consequentemente podem desencadear doenças. Além dos riscos pelo não consumo, também é importante os cuidados que envolvem o fato de muitos estudantes fazerem uso compartilhado de copos, garrafas de água simples, squeeze, utensílios de maquiagem, pentes, cortador de unha, pinças, toalhas, toucas, entre outros, e dividem esses objetos de uso pessoal com outras pessoas, sem saber que podem contrair uma doença ou até mesmo contaminar outra pessoa. É uma questão bastante preocupante e importante de se trabalhar principalmente pela faixa etária em que estão, idade em que frequentam muitas festas, ambiente repletos de desconhecidos, onde a probabilidade de eventos como esses citados se manifestarem é bastante alta.
	A escola tem um papel formador com função, pois segundo Alarcão (2001), é importante a escola organizar contextos de aprendizagem que favoreçam o cultivo de atitudes saudáveis e o desabrochar das capacidades de cada um com vistas ao desenvolvimento das competências que lhes permitam viver em sociedade, ou seja, nela convier e intervir em interação com outros cidadãos.
	Assim, a escola deve ser compreendida como um dos ambientes primários de disseminação de informações e conscientização dos alunos acerca de assuntos que contribuirão para formação social, cultura, moral e intelectual deles. Foi a partir desse ponto que julgamos esse ser o local ideal para se instruir e despertar a curiosidade dos alunos sobre esse tema.
	
Trajetória metodológica
	Pensando em atividade motivadoras e no nosso papel de professores, optamos em realizar um circuito pedagógico lúdico, no qual foi construído um túnel com tecido contendo quatro estações. O circuito teve duração de 40 minutos, sendo atendidas seis turmas do ensino fundamental, fase 1, no CEPAE. 
Primeira estação: os alunos foram convidados a participar do circuito, introduzidos sobre a importância da água desde o momento da fecundação, formação do feto, nascimento até a pessoa idosa, por último eles foram questionados sobre a importância da água para os seres vivos e a preservação da água, próximos assuntos a serem desenvolvidos, servindo de motivação para que encontrem as respostas. Também foi apresentado a problemática encontrado por nós na escola. 
Segunda estação: tratou da importância em se preservar água e seu consumo consciente através de modelos didáticos sobre distribuição de água no planeta, que envolveram a visualização de distintas quantidades de água em pet, ilustrando a disponibilidade de água potável no planeta e a preservação. Foi apresentado a importância da água para os seres vivos. 
Terceira estação: apresentou algumas doenças que podem ser transmitidas pelo compartilhamento de objetos. Também foi tratado as doenças ocasionadas pelo não consumo de água. Utilizamos a ajuda de um torço anatômico para melhor exemplificar a necessidade da água e seu caminho para o corpo e ainda um copo modelo com microrganismos de papel feito pelos próprios estagiários.
Quarta e última estação: comtemplou uma sala de aula que foi denominada por nós estagiários, de sala das curiosidades. Dentro da sala possuíam práticas sobre o assunto abordado: culturas de bactérias, microscópios caseiro e ótico, vídeos e um aplicativo para celular.
Um mês após a aplicação das atividades pedagógicas, realizamos a investigação sobre a proposta desenvolvida por meio da aplicação de um questionário estruturado, com perguntas fechadas e algumas questões abertas, sobre a temática desenvolvida nas quatro estações trabalhadas com os alunos. 
A amostra foi composta por 175 alunos, distribuídos em seis turmas investigadas. Totalizaram na amostra 55 alunos do terceiro ano, 59 alunos do quarto ano e 61 alunos do quinto ano. Os resultados dos questionários foram tabulados quantitativamente e as questões abertas foram analisadas com base no uso de categorias (BARDIN, 2009), sendo apresentados os resultados a seguir. 
4. Resultados e Discussões
	A oportunidade de desenvolvermos as atividades com os anos iniciais (terceiro ao quinto ano) nos possibilitou compreender melhor as ideias de Erikson apud Veríssimo (2002), que discute que nesta faixa etária as crianças estão totalmente propícias para o aprendizado pleno, em que a curiosidade e esforço são formados e cabe ao professor e a escola, reconhecerem as habilidades dela, desenvolvendo sua autoestima e aprendizagem.
Segundo Goldschmidt (2012):
As crianças adoram aprender. Portanto, é vital que os professores ao trabalharem Ciências levem em consideração a curiosidade da criança pelo ambiente em que vive. (...) A ciência deve estar presente nos anos iniciais, não apenas como transmissão de conceitos científicos, mas compreendida como processo de formação destes. Isso possibilita a superação das percepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (GOLDSCHMIDT, 2012, p. 21).
Os professores de anos iniciais devem valorizar essa curiosidade que as crianças possuem e moldar esse conhecimento por eles já pré-estabelecidos, tornando a Ciência uma matéria agradável e encantadora. Devem estar compromissadas em ensinar, sem se preocupar tanto com conteudismo, mas sim com o conhecimento pelos alunos adquiridos.
Sobre isso, Alexandre Ely discute:
A nossa educação hoje é conteudista, visto o aumento de mais uma série no ensino fundamental na crença de que mais conteúdo é melhor. Triste engano. O que temos que proporcionar para nossas crianças é qualidade, principalmente, vivências (esta palavra vem de vivo) para entenderem seus limites, explorarem e libertarem sua criatividade e gastarem suas energias. A criatividade vem da curiosidade desperta, da percepção aguçada (Alexandre Ely, 2013, p. 1).
 
O conteudismo é assim um impedimento para a criatividade, e autonomia tanto do professor quanto do aluno, prejudicando o desenvolvimento e o senso crítico do aluno, em formação. Estimular a curiosidade das crianças e valorizar o seu conhecimento são fundamentais para tornarem a disciplina de Ciências agradável e estimulante. Os professores dos anos iniciais do ensino fundamental devem estar compromissados em ensinar, sem se preocupar apenas com os conteúdos, mas sim com todo os processos de construção do conhecimento. 
As estratégias utilizadas para as atividades nos mostraram que não devemos nos prender unicamente ao conteúdo, é preciso estar atendo ao cotidiano do aluno e experenciar situações que os façam refletir sobre suas decisões. Também não podemos nos deter a um método único, devemos criar outras formas de construção do conhecimento. Assim devemos experimentar outros métodos de ensino, ter criatividade para criar e chamar a atenção dos alunos para uma forma diferente de aprendizado. 
Os resultados dos questionários demonstram o sucesso do projeto de intervenção realizado no CEPAE. De uma forma geral, percebemos através das respostas, que os resultados condisseram com o que foi desenvolvido pelos estagiários, como apresentado nas Tabela 1, 2, 3 e 4.
Tabela 1. Resultados do questionário respondido pelos alunos de anos iniciais em relação às questões relacionadas à importância da água no planeta e para o corpo.
	
Questões
	
Alternativas
	Anos
	
	
	3º (%)
	4º (%)
	5º (%)
	
Maneira correta de beber água
	Com a mão
	0
	3,4
	3,3
	
	Beber na garrafinha
	100,0
	94,9
	96,7
	
	Copo compartilhado
	0,0
	1,7
	0,0
	
Quantidade de água no corpo de acordo com a idade
	Criança
	79,6
	98,3
	87,5
	
	Adulto
	11,1
	1,1
	7,1
	
	Idoso
	9,3
	0,0
	5,4
	
	Não respondeu
	1,7
	0,0
	0,6
	
Tipo de água que tem mais no planeta
	Salgada
	69,1
	94,9
	98,5
	
	Doce5,5
	0,0
	0,0
	
	Doce potável
	25,5
	5,1
	1,5
	
Quantos copos por dia são necessários
	Seis copos
	12,3
	10,3
	15,6
	
	Dois copos
	5,3
	3,4
	3,1
	
	Oito copos
	82,5
	84,7
	80,6
Fonte: elaboração dos autores
	
	Em relação à maneira correta de beber água, os alunos, independente do ano em que estudos, reconhecem o modo correto pelo uso da garrafinha, mostrando-se conscientes em relação ao seu uso. Igualmente reconhecem a importância da ingestão de uma quantidade significativa de água, sendo de pelo menos oito copos de água por dia. 
	Ainda que os alunos reconheçam que quando crianças somos formados com maior quantidade de água, percebemos que ainda há dúvidas a respeito. Os resultados, embora não significativos, são divergentes, mostrando que este conceito não é bem claro aos alunos.
O mesmo não se aplica ao reconhecimento de quantidade de água no planeta. Os alunos do terceiro ano demonstraram não ter discernimento sobre a pouca quantidade de água doce potável disponível no planeta, diferentemente dos alunos de quarto e quinto ano. Tal discussão se torna relevante, porque demonstrando de forma didática, com proporções menores de água, se torna mais fácil a compreensão do aluno, das quantidades de água no mundo. É de grande importância saber que a água potável é um recurso escasso e essencial para a vida de todos os seres vivos. 
Tabela 2. Resultados do questionário respondido pelos alunos de anos iniciais em relação às questões relacionadas aos riscos do consumo inadequado da água ao organismo.
	
Questões
	
Alternativas
	Anos
	
	
	3º (%)
	4º (%)
	5º (%)
	
A falta de água afeta
	Coração
	25,0
	9,7
	5,1
	
	Rins
	60,7
	82,3
	94,9
	
	Cérebro
	14,3
	8,1
	0,0
	
	Não respondeu
	0,6
	0,0
	0,0
	O que acontece quando se bebe em um copo compartilhado
	Ter vontade de estudar
	3,5
	0,0
	0,0
	
	Sentir diversão e alegria
	5,3
	1,7
	3,0
	
	Adquirir doenças
	91,3
	98,3
	97,0
	Você bebe água 
na mão
	Coloca água na mão para beber
	9,1
	5,3
	17,9
	
	Nunca toma água na mão
	54,5
	59,6
	39,3
	
	Ás vezes toma água na mão
	36,4
	40,4
	42,9
	Já viu copos nos bebedouros da escola
	Sim
	80,0
	94,7
	85,5
	
	Não
	20,0
	5,3
	14,5
	
	Às vezes
	0,0
	0,0
	0,6
	
	Não respondeu
	0,6
	0,0
	0,0
	Toma água no copo compartilhado dos bebedouros
	Sim
	7,1
	1,7
	3,4
	
	Não
	85,7
	92,7
	77,6
	
	Só às vezes
	5,4
	10,0
	17,2
	
	Não respondeu
	1,8
	1,7
	1,7
	
Traz garrafinha
	Sim
	61,0
	82,1
	60,7
	
	Não
	39,0
	10,7
	39,3
	
	Talvez
	0,0
	7,1
	0,0
	
Empresta garrafinha
	Não trago garrafinha
	25,4
	23,1
	36,8
	
	Empresto
	19,1
	0,0
	7,0
	
	Não, pois causa doença
	55,6
	76,9
	56,1
	
	Não respondeu
	0,0
	0,0
	0,7
	
	Pegam sem eu perceber
	0,0
	0,0
	1,1
	Acredita ter problemas em tomar água usando a mão
	Sim
	82,1
	92,9
	83,6
	
	Não
	17,9
	7,1
	16,4
Fonte: elaboração dos autores
	A falta de água pode ocasionar diversas patologias, entre elas doenças renais. Apesar do maior número de alunos reconhecerem os rins como órgão que é acometido pela doença, percebemos que a representatividade se torna maior, à medida que avançamos nos anos de ensino. Os alunos de quinto ano têm maior discernimento sobre esse assunto em relação aos menores. 
	Os alunos dos anos iniciais demonstraram compreende a importância do uso da garrafinha individual. Porém, ainda há um número significativo de alunos que não a trazem, mesmo sabendo dos riscos de doenças no uso de copo compartilhado ou no empréstimo de garrafinhas. Percebemos que isso de fato acontece no colégio e deve ser enfatizado diariamente com as crianças. Por mais que se tenha desenvolvido atividades com os alunos a respeito, esses resultados são momentâneos. Há necessidade de um trabalho contínuo sobre hábitos de higiene. 
	Sobre o uso das mãos para tomar água, além de ser constatado na escola que as crianças possuem tal prática, os alunos responderam que de fato fazem isso sempre ou às vezes. Esse resultado mostra-se preocupante, porque as mãos, se não bem higienizadas, são um veículo transmissor de doenças, devendo ser trabalhado com os alunos essa questão, para estarem conscientes sobre as implicações dessa prática e porque não deve ser realizada. Santos (2002) discute que a utilização simples de água e sabão pode reduzir a população microbiana presente nas mãos e, na maioria das vezes, interromper a cadeia de transmissão de doenças. 
 Considerando os resultados, cerca da metade dos alunos apresentam esse hábito, o que é alarmante, principalmente ao consideramos que quando questionados sobre os problemas em tomar água usando a mão, mais de 80% reconhece os riscos.
	A Tabela 3 elucida as respostas dadas pelos alunos, em relação às implicações desta prática. Essas respostas foram dadas livremente pelos alunos, pois se tratava de uma questão aberta.
Tabela 3. Resultados do questionário respondido pelos alunos de anos iniciais em relação às questões relacionadas aos riscos oferecidos pelo consumo de água diretamente nas mãos.
	Quais os riscos do consumo da água diretamente nas mãos?
	Anos
	
	3º (%)
	4º (%)
	5º (%)
	Doenças
	50,0
	47,7
	46,2
	Contaminação
	28,2
	12,5
	14,0
	Mal-estar
	6,4
	1,1
	5,4
	Morrer
	1,3
	0,0
	1,1
	Problema com urina
	0,0
	0,0
	0,8
	Vermes
	1,9
	2,3
	2,2
	Bactérias
	6,4
	17,0
	7,5
	Microrganismos na boca
	2,6
	21,9
	53,3
	Germes
	0,0
	3,4
	2,2
	Não há problema de beber água na mão, se essa estiver higienizada
	1,3
	1,2
	10,7
	Herpes
	0,0
	12,3
	0,4
	Nenhum
	0,0
	0,0
	1,1
	Não sei
	2,6
	0,0
	0,0
	Não responderam
	1,3
	1,5
	2,2
Fonte: elaboração dos autores
	Os alunos apontaram doenças como o principal risco, demonstrando terem conhecimento sobre as possibilidades de contaminação e até os agentes de risco, pois foram citados vermes, bactérias, germes e microrganismos presentes na boca.
	Esses resultados demonstram o conhecimento dos alunos a respeito dos assuntos, porém na prática, sem uma conscientização diária, esse conhecimento não tem se consolidado em suas ações. Dessa forma, é papel da escola promover sempre a conscientização e a importância da saúde para o ser humano, sempre em busca de um bem-estar individual e social, despertando no aluno o interesse por assuntos que envolvem a higiene e, consequentemente, contribuir para consolidação de indivíduos capazes de intervir na sociedade e criar condições próprias à saúde. 
Costa, Silva e Diniz (2008), afirmam que:
Uma das formas de se promover saúde e incentivar práticas de vida saudáveis é utilizar-se do processo de educação em saúde, onde se oportuniza o compartilhamento de saberes dos mais variados possíveis na busca de soluções das mais diversas problemáticas. Ações educativas podem visar à sensibilização e\ou a conscientização sobre algum problema de saúde, ou ações que possam evitar o surgimento de males à clientela. Nesse sentido, não se pode deixar de lembrar o quanto às ações preventivas são mais vantajosas que as ações curativistas; tanto do ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista assistencial, uma vez que podem diminuir a incidência de doenças e contribuir para a diminuição do número de pacientes que buscam serviços de maior complexidade, mais dispendiosos e por vezes menos efetivos (COSTA, SILVA, DINIZ, 2008, p. 31).
Assim, a escola possui um ambiente de amplo saber específico, além de apresentar caráter universal e obrigatório. Esses são pontos que fortalecem o papel da escola como instrumento de conscientização. Porém, essa não é uma função que cabe somente à escola; envolve também a educação familiar e a promoção de políticas públicas. Não basta apenas desenvolver os conteúdos de educação, é necessário também sanear o ambiente e promover ações de conscientização que alcancem todas as esferas da sociedade.
Sobre as atividades realizadas,constatamos que durante o circuito realizado os alunos ficaram eufóricos com as situações que envolveram o uso do microscópio, em especial o caseiro. Tal prática é importante, para que o aluno possa compreender que a ciência não se dá apenas em um laboratório e para que os cientistas chegassem ao advento do microscópio, muitos artefatos devem ter sido propostos se criados para visualização. Segundo Freire (1997) para compreender a teoria é preciso experienciá-la. A realização de experimentos, em Ciências, representa uma excelente ferramenta para que o aluno faça a experimentação do conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre teoria e prática. 
Tabela 4. Resultados do questionário respondido pelos alunos de anos iniciais em relação às atividades mais significativas para eles, durante a realização do Projeto de Intervenção Pedagógica.
	Atividade mais significativas
	Anos
	
	3º (%)
	4º (%)
	5º (%)
	Microscópio caseiro
	52,7
	39,7
	31,5
	Microscópio óptico
	28,6
	25,6
	25,2
	Microrganismos
	2,2
	1,9
	3,1
	Vídeos
	3,3
	9,0
	2,5
	Animais
	2,2
	7,7
	3,1
	Torso
	4,4
	1,3
	2,5
	Demonstração das doenças
	2,2
	0,0
	0,0
	Experiência
	1,1
	1,3
	0,0
	Uso de remédio
	1,1
	0,0
	0,0
	Quantidade de água no mundo
	0,0
	2,6
	2,5
	Quantidade de água no corpo
	1,1
	1,3
	1,3
	Quantidade de água na gravidez
	0,0
	1,3
	0,0
	Whatsagua
	0,0
	1,3
	0,0
	Conhecimento desenvolvido
	0,0
	0,0
	1,3
	Todas as atividades
	0,0
	1,3
	2,5
	Não lembro
	1,1
	0,0
	1,3
	Não respondeu
	0,0
	2,6
	1,3
Fonte: elaborado pelos autores
Os resultados demonstram que o que observamos na prática das atividades, se concretizou também nas respostas. O maior destaque foi dado ao uso do microscópio e a visualização dos microrganismos. Os primeiros contatos com a Ciência, através de atividades práticas complementando as aulas teóricas, provoca nos alunos o encantamento e o despertar para o novo, fazendo com que a atenção dos alunos seja maior os motivem a querem aprender. 
Considerações Finais
	O Estágio nos oportunizou fazer quatro coisas que em outras disciplinas que prezam apenas o conteúdo da universidade não temos acesso. A primeira delas foi o de pensar sobre a educação criticando e concordando com pensamentos de diversos autores da área por meio de leituras em grupo e individuais; a segunda foi ter contato com o ambiente escolar no período de vivência com o CEPAE a fim de conhecê-lo com um olhar de estagiário relembrando sobre nós no lugar daqueles alunos; a terceira foi de sentir na prática a sensação de ensinar e os desafios ali eminentes e velados e a quarta foi o paradigma entre a dificuldade que se há em escrever um artigo e a importância que isso têm para nossa formação intelectual por nos tirar do senso comum.
	A escrita fez parte desse aprendizado como um ponto imprescindível, pois, apesar de ser algo complicado de se construir é bastante importante, é nessa expressão escrita que colocamos características subjetivas ou singulares, aspectos pessoas e íntimos (FIAD e SILVA, 2009) para podermos refletir e nos questionarmos constantemente, de forma que nossas “experiências produzam no outro a compreensão daquilo que pensamos sobre o que fazemos” (PRADO e SOLIGO, 2007, p. 54).
Após a realização dos questionários compreendemos quão importante é receber uma resposta do que se foi ensinado. As respostas dos questionários, de certa forma, foram bastante satisfatórias, porque conseguimos desenvolver os conteúdos de uma forma distinta aos alunos, tornando-se atrativa e envolvendo-os em questionamentos e participação. 
Com a construção de um túnel buscamos chamar a atenção dos alunos para o tema água, uso compartilhado de objetos, higiene e a importância da água para os seres vivos. Observamos a atenção dos alunos ao explicarmos o conteúdo. Para eles era legal aprender tocando, vendo, andando, comentando, discutindo. São importantes esses caminhos diferenciados, esses fazem com que o aluno se motive a aprender cada vez mais.
A partir dos questionários aplicados conseguimos obter um feedback positivo em relação ao nosso projeto. Entretanto, entendemos que três dias de conscientização não foram suficientes e para resultados serem mais positivos, modificando posturas, seria preciso mais tempo para se trabalhar com assunto. Assim, percebemos que é fundamental a contribuição que os professores da instituição, continuem trabalhando constantemente esses assuntos em sala de aula, sendo um processo repetitivo. 
Higiene e água são temas centrais de convívio social e individual de bem estar e saúde. Por esses motivos e outros as crianças devem ter contato com esses assuntos desde cedo, de forma lúdica, com atividades diferenciadas que estimulem a aprendizagem significativa e a mudança de posturas. 
Escrever ainda um parágrafo sobre a importância em poder desenvolver as atividades com crianças, sobre a importância do estágio também nos anos inicias.
5. Referências Bibliográficas 
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ALMEIDA, A. M. e COSTA, W. A. (1998). A construção social do bom professor. In D. C. OLIVEIRA & A. P. MOREIRA (Orgs). Estudos Interdisciplinares de representações sociais. (pp. 251-269). Goiânia: A.B.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.
BERNARDY, K. e PAZ, D. M. T. Importância do estágio supervisionado para a formação de professores. UNICRUZ, 2012. 
BORSSOI, B. L. O Estágio na formação docente: da teoria a prática, ação-reflexão. 1º Simpósio de Educação XX Semana da Pedagogia; Paraná, 2008.
COSTA, F. S. SILVA, J. L. DINIZ, M. I. G. A importância da interface educação/saúde no ambiente escolar como prática de promoção da saúde, 2008. 
CUSTODIO C. M. S. A formação inicial do professor e a função da escola-campo de estágio: desafios e possibilidades. Rio Grande do Sul, 2012.
FIAD, R. S. e SILVA, L. L. M. Escrita na formação docente: relatos de estágio. Maringá - SP, v. 31, n. 2, 2009.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1997.
GOLDSCHMIDT. A. I. O ensino de ciências nos anos iniciais: sinalizando possibilidades de mudanças. 2012. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012.
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
PRADO, G. V. T. e SOLIGO, R.. Porque escrever é fazer história: revelações, subversões e superações. Campinas – SP: Alínea, 2007.
SANTOS, A. A. M. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços de saúde. ANVISA 2002. 
SERAFIM, A. L., VIEIRA, E. L., LINDEMANN, I. L. A importância da água no organismo humano. Curso de Nutrição do Centro Universitário Franciscano – RS, 2004.
VERÍSSIMO, R. Desenvolvimento psicossocial (Erik Erikson). 1ª Ed.; Porto: Faculdade de Medicina do Porto; Portugal, 2002

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