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Atividade Física pa Populações Especiais (6 semana)

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Centro Universitário Claretiano
Curso de Graduação em Educação Física
Atividade Física para Populações Especiais
CARLA LOVERBECK WALTER PEIRETTI – RA 1141861
Campo Grande - MS
2017
Centro Universitário Claretiano
Curso de Graduação em Educação Física
Atividade Física para Populações Especiais
Trabalho apresentado a Disciplina de Atividade Física para Populações Especiais, Docente Especialista Antonio Eduardo Ribeiro, no curso de Graduação em Educação Física, para obtenção da nota em participação de atividades.
Campo Grande – MS
2017
Descrição da atividade: 
1)Mas, afinal, o que caracterizam os paradigmas histórico-sociais da exclusão, da segregação e da integração que, até hoje, influenciam nossas atitudes, costumes e hábitos cotidianos?
	O paradigma da exclusão, como o próprio nome remete, é caracterizado pela negligência, exclusão social dos indivíduos com desenvolvimento atípico. Nessa fase ocorre então uma ausência de atendimento nos mais diversos âmbitos como, por exemplo: social, recreacional, esportivo, escolar, cultural e de saúde, sendo este paradigma condição presente na antiguidade e no período pré-cristão, porém ainda nos dias atuais podemos observar, em algumas ocasiões, a presença da exclusão das pessoas com desenvolvimento atípico.
	Na Antiguidade as pessoas com desenvolvimento atípico eramem sua maior parte negligenciadas, muitas vezes abandonadas, vítimas de perseguição e até a morte. Na Grécia Antiga qualquer “imperfeição” era inaceitável, pois aquela cultura primava pela valorização da beleza e da força física.
	Hoje esses relatos de exclusão que ocorriam no passado são vistos como atitudes “desumanas”, porém se prestarmos atenção veremos que esses hábitos de exclusão ainda ocorrem muitas vezes de forma mais sútil e discreta em nossa sociedade.
	O paradigma da segregação é caracterizado pela separação das pessoas com desenvolvimento atípico das pessoas “normais”. Este paradigma esteve fortemente presente durante a Idade Média e Idade Moderna por forte influência das questões religiosas e inicio dos estudos científicos. Nesta fase a presença de qualquer condição atípica era associada ao “pecado”, ou seja, esta condição seria um castigo divino. Logo as pessoas com desenvolvimento atípico eram então segregadas em instituições como orfanatos, manicômios, prisões, entre outros evitando assim convivência com os demais membros da sociedade.
	Com o desenvolvimento da ciência a condição atípica assume status de doença (visão organista) desvinculando a questão do pecado, porém a atitude de segregação persistia baseada no temor de que esses indivíduos seriam uma ameaça à ordem e saúde da sociedade. No final do século 18 e início do século 19 começam a surgir instituições especializadas ao atendimento de pessoas com desenvolvimento atípico, como por exemplo: instituição de surdos e mudos, institutos de jovens cegos, e outros que contribuíram para melhora ao atendimento dessas pessoas, assim como o surgimento de profissionais capacitados a lidar a diferentes condições de desenvolvimento atípico. Tal situação se intensificou após a segunda guerra mundial aproximação social entre as pessoas com desenvolvimento atípico e a sociedade em geral.
	O paradigma histórico-social da integração se caracteriza pela garantia legal que as pessoas com desenvolvimento atípico tivessem os mesmos direitos de acesso a locais públicos, atendimento social e educacional que as pessoas com desenvolvimento típico. Tal paradigma teve origem a partir da segunda metade do século 20, sendo que no Brasil passou a ser realmente incorporado com após a Constituição Federal de 1988. Este princípio da integração possibilitou então o convívio em mesmo ambiente das pessoas com desenvolvimento atípico e típico, porém aqueles com desenvolvimento atípico deveriam se adequar ao padrão tradicional de atendimento, ou seja, tinham que se adaptar da melhor forma possível aos padrões estéticos, sociais e intelectuais da maioria da comunidade. Isto acabou gerando uma separação entre os indivíduos capazes de se adaptar daqueles com “grau de adaptação incompatível”, gerando assim constrangimento entre ambos. Tal fato levou ao questionamento de até que ponto seria vantajoso para algumas pessoas com desenvolvimento atípico compartilhar com mesmo ambiente de atendimento das pessoas com desenvolvimento típico, pois o processo de integração social e educacional que a nova lei estabelecia não foi associado a uma melhor formação profissional, estrutural, pedagógica e política de incentivo a educação. Para que o processo de integração se desse, muitos estabelecimentos foram obrigados a fazerem adaptações para oferecer acessibilidade, tanto para funcionários como para clientes, o que podemos considerar como um aspecto positivo deste paradigma. Porém esta integração gerou algumas dificuldades no aprendizado o que fez muitos pais de crianças com desenvolvimento atípico acreditarem que instituições especializadas (segregadas) ofereciam um melhor atendimento a seus filhos.
	Esta problemática associada ao paradigma da integração fomentou discussões que tem permitido o estabelecimento de um novo paradigma da inclusão.
2)Após fazer a descrição de cada paradigma, você deverá relatar um exemplo destes atendimentos nos dias atuais. Estes relatos podem abranger questões, sociais, recreacionais, esportivas, escolares, culturais e da saúde. Dê exemplos especificando cada um deles, descrevendo como e de que forma eles aconteceram ou estão acontecendo.
	
	Como exemplo de paradigma de exclusão nos dias atuais podemos citar especificamente a academia onde frequento, pois na mesma não há possibilidade de acesso a pessoas com desenvolvimento atípico principalmente no tocante a acessibilidade, devido a mesma estar localizada em nível superior e ter apenas uma escadaria para o acesso. Já no paradigma da segregação podemos dar como exemplo o próprio esporte paraolímpico, uma competição realizada apenas entre pessoas com desenvolvimento atípico. No paradigma da integração podemos citar que pessoas com deficiência visual tentando jogar futebol com pessoas com desenvolvimento típico, considerando as mesmas regras e materiais tradicionais.
3)Descreva as diferenças entre essas três práticas sociais.
	As diferenças entre essas práticas sociais estão diretamente relacionadas à forma com que as pessoas com desenvolvimento atípico estão inseridas dentro do contexto social. No paradigma da exclusão essas pessoas estão excluídas da vida em sociedade sem o direito de acesso a atendimentos e participação ativa. No paradigma da segregação as pessoas com desenvolvimento atípico tem acesso a atendimentos especializados, mas em ambientes separados do restante da sociedade. Já no paradigma da integração as pessoas com desenvolvimento atípico tem acesso legal aos mesmos ambientes e atendimentos dispensados a sociedade em geral, tendo o direito de participar ativamente desta. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CARMO, A. A. Deficiência física: a sociedade brasileira cria, “recupera” e discrimina. Brasília: Secretaria dos Desportos, 1991. 
CHEREGUINI, P. A. C. Atividade Física para Populações Especiais. Batatais: Claretiano, 2016.
DUTRA, C. P. Políticas públicas de inclusão e o papel da Educação Especial. In: MANZINI, E. J. (Org.). Inclusão e acessibilidade. Marília: ABPEE, 2006.
PIETRO, R. G. Atendimento escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: um olhar sobre as políticas públicas de Educação no Brasil. In: MANTOAN, M. T. E.; PIETRO, R. G.; ARANTES, V. A. (Org.). Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

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