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TCC - TEXTO FINAL

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1. INTRODUÇÃO
O universo empresarial atravessa uma fase de profundas transformações, e com profundas mudanças no quadro social, político e econômico. Com um apelo ainda mais forte, em função das condições de degradação do planeta, as empresas passaram a adotar normas de preservação do meio ambiente como meio de satisfazer às exigências de seus clientes. Desde a fabricação dos seus produtos ou a execução dos seus serviços, até a concepção final, busca-se adequar as exigências dos clientes, minimizando ou eliminando os males causados ao meio ambiente.
Para isto, a empresa que busca agregar mais valor aos seus produtos e serviços, necessita também desenvolver um sistemas de gestão que implementem cuidados específicos com os aspectos ambientais de suas atividades que apresentam potencial para produzir impactos ao meio ambiente, e a segurança e saúde ocupacional dos seus empregados e colaboradores.
Saúde e Segurança no Trabalho, além de ser uma exigência legal do Ministério do Trabalho, também está refletindo numa preocupação que as empresas estão tendo com relação ao bem estar do seu capital humano de todos os níveis hierárquicos.
As práticas de gestão modernas estão fazendo com que os empresários enxerguem os seus empregados e colaboradores de um nova maneira, pois a despeito da automação e robotização, perceberam que eles são extremamente fundamentais para a operacionalização e crescimento das empresas.
Essa nova visão humanística das organizações acarretou em mudanças no comportamento da gestão, pois as pessoas passaram a ser valorizadas, e a ter maior importância dentro do contexto, não sendo mais tratadas como meros números. Desta forma, o termo “recursos humanos” acabou sendo substituído por “talentos humanos”, e atualmente, algumas organizações passaram a adotar o conceito de capital intelectual.
As organizações perceberam ser fundamental que a saúde dos funcionários esteja sempre ótima, tanto para o ambiente familiar como para o seu desempenho na empresa, e, consequentemente para sua própria sobrevivência. Também passaram a entender que a gestão ambiental, além de ser uma maneira de preservar a vida no planeta, é uma alternativa que garante a competitividade das empresas, e possibilita ações alinhadas com os princípios do desenvolvimento sustentável. A maioria das empresas compreenderam que a gestão ambiental, também é a garantia da preservação do seu negócio ao longo do tempo.
Esse novo cenário comercial mundial, onde uma das principais características e propostas é a livre concorrência, tem conduzido as empresas a voltar sua atenção para novas questões, pois sempre existe a necessidade de um diferencial competitivo, e um deles com certeza e o Sistema de Gestão Integrada, que a cada dia é mais exigido pelos mercados internacionais. Desta forma, devido às demandas externas, as Organizações têm se voltado de forma mais concreta para os aspectos que envolvem a satisfação dos clientes internos e externos, a qualidade dos produtos materiais ou serviços, a proteção do meio ambiente e os aspectos sociais, a saúde e segurança do seu corpo funcional.
Estas questões podem obter importância estratégica na organização, pois podem criar barreiras comerciais junto a determinados mercados. Estas barreiras produzem dificuldades do produto alcançar tais mercados porque a empresa fabricante, não preencheu os requisitos mínimos quanto às áreas ambientais e de saúde e segurança do trabalho.
O mercado então passou a exigir que os produtos e serviços tragam consigo o comprometimento das empresas responsáveis pelos mesmos em atender aos padrões das normas internacionais de qualidade, sustentabilidade ambiental e proteção à integridade física e saúde de seus trabalhadores. Assim, o cuidado com as questões ambientais e de saúde e segurança do trabalho, o cuidado com a prevenção de acidentes e o tratamento dos problemas potenciais, passaram a ser o gerenciamento da própria sobrevivência da organização.
Neste cenário, surgiu então uma ferramenta que se tornou nos dias de hoje muito útil para o direcionamento e solução de diversos tipos de problemas é a implementação dos denominados sistemas de gestão.
O SGI – Sistema de Gestão Integrado é um sistema muito utilizado por várias empresas de grande porte, mas novo para as empresas de médio porte, devido ao sua implantação e manutenção terem um custo elevado. É uma ferramenta bastante eficaz e eficiente para a integração das muitas áreas de uma organização empresarial, pois aumenta a confiabilidade, a lucratividade e a produtividade. Todos os setores como recursos humanos, contabilidade, escrita fiscal, marketing, logística, compras, estoques, produção, dentre outros, podem desenvolver-se e trabalhar de maneira inclusiva. 
A partir disso, a organização como um todo irá alcançar melhores resultados, índices maiores de eficiência e credibilidade, mais qualidade no atendimento, elevação na lucratividade, melhor relacionamento entre seus clientes internos, externos e fornecedores. Além disso, a importância de uma empresa possuir um sistema de gestão integrado, é que será mantido o controle e funcionamento, tendo as informações em tempo hábil, com o controle dos setores, diminuindo os possíveis erros, falhas e fraudes.
Este trabalho objetiva analisar e responder a questão problema que é: Qual a real importância do Sistema de Gestão Integrado – SGI em uma organização e suas ferramentas que possibilitam melhorias e a permanência da mesma dentro de um mercado cada vez mais exigente?
Para isso, se faz necessário esclarecer um pouco mais sobre as modernas práticas de gestão, o que é o sistema de gestão integrada, assim como o sistema de Gestão da Qualidade e suas normas da família ISO 9000 implantado pelas empresas que busca gerenciar as atividades empresariais que estão relacionadas com a qualidade de produtos, processos, serviços e sistemas. 
2. O SISTEMA DE GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
A Evolução da Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho no Brasil Na década de 70, com a criação da Fundacentro, órgão ligado ao MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, as primeiras pesquisas sobre saúde e segurança ocupacional foram desenvolvidas. Com a publicação da Lei Federal nº 6514/77, que alterou o Cap. V do Tít. II da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas e da Portaria 3214/78, que aprovou as Normas Regulamentadoras (NR), relativas à SST – Saúde e Segurança do Trabalho, houve um grande salto rumo a melhores condições de trabalho.
Entretanto, de acordo com De Cicco (2006), a realidade era demonstrada por uma tímida atitude prevencionista, iniciada pelos primeiros profissionais de saúde e segurança ocupacional e um comportamento punitivo e policialesco por parte dos órgãos fiscalizadores governamentais. Sensível evolução ocorreu nas décadas de 80 e 90, com as alterações das normas referentes às práticas de SST, principalmente com o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR nº 9) e o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR nº 7). O PPRA visa a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos reais ou potenciais do ambiente de trabalho.
De Cicco (2006), afirma que de acordo com a norma OHSAS 18001, o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho – SGSST, é “a parte do sistema de gestão integrada que facilita o gerenciamento dos riscos de Segurança e Saúde do Trabalho associados aos negócios da organização. Disto, faz parte a estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política de SST da organização”.
Os elementos de um SGSST – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho são: Melhoria Contínua; Revisão Gerencial; Política de SSO; Verificação e ação corretiva Implementação e operação; e Planejamento.De Cicco (2006), ressalta que faz-se necessário apresentar alguns aspectos conceituais sobre saúde e segurança do trabalho para melhor contextualizar a problemática.
O acidente do trabalho é conceituado como “o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporária” (INSS, 1991). Ainda de acordo com INSS (1991), os acidentes do trabalho podem ser classificados como: Acidentes típicos decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado; acidentes de trajeto - quando são ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho e vice-versa e doenças profissionais, que são as desencadeadas pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade.
As principais causas de acidentes do trabalho são: Atos inseguros - São todos os procedimentos do trabalhador que contrariem normas de prevenção de acidentes; Condições Inseguras - São as circunstâncias externas de que dependem as pessoas para realizar seu trabalho que estejam incompatíveis ou contrárias com as normas de segurança e prevenção de acidentes; são falhas e irregularidades existentes no ambiente de trabalho e que são responsabilidade da empresa.
Fator Pessoal de Insegurança - É qualquer fator externo que leva o indivíduo à prática do ato inseguro: características físicas e psicológicas (depressão, tensão, excitação, neuroses, etc.), sociais (problemas de relacionamentos, preocupações de diversas origens); alteram o comportamento do trabalhador permitindo que cometa atos inseguros. Os riscos ou agentes ambientais constituem um capítulo importante de acidentes e doenças do trabalho. Estão incluídos nas condições inseguras e são definidos na NR nº 9 – Portaria 3214/78 – Ministério do Trabalho e Emprego.
Este é um sistema que ganhou muito espaço e divulgação, e que também é muito adotado em diversas empresas ao redor do mundo, e que evoluiu muito ao longo do tempo. É um tipo de sistema gera ganhos materiais e pessoais, e que passou a ser adotado estrategicamente como forma de redução dos custos que estão diretamente relacionados aos acidentes de trabalho, assim assegurando uma maior integridade física e mental dos trabalhadores e colaboradores das empresas, e desta forma valorizando também a imagem da mema perante os seus clientes.
2.1 OS Sistemas de Gestão e a Integração dos Sistemas de Gestão.
 
No Brasil, para as indústrias, organizações e prestadoras de serviços, falar em sistemas de gestão não é novidade, assim como falar nos Sistemas de Gestão da Qualidade que já existem desde a década de 1940, mais especificamente em 1945, e nas últimas décadas vêm se tornando um requisito fundamental para todo tipo de organização. Com isso foram criadas normas para o controlar a qualificação desses sistemas como a ISO 9000, que é a sigla em inglês para “Organização Internacional de Normalização” por exemplo, é internacionalmente reconhecida e aceita como modelo de requisito para sistemas de garantia de qualidade que pode ser implantado em qualquer tipo de organização.
Existem também a ISO 14001 e OHSAS 18001, que é a sigla em inglês para Serviços de Avaliação de Segurança e Saúde Ocupacional, que são respectivamente Sistema de Gestão Ambiental e Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Industrial. Se comparadas com a ISO 9000, essas duas normas são novas, e utilização destas nas organizações ainda é algo recente, sendo que as estão apenas adquirindo o conhecimento sobre a sua implementação e uso. Incorporá-las em um único sistema, ainda é um pouco utópico para muitas empresas.
O sistema de Gestão de Qualidade que é fundamentado nas normas da ISO 9000, desde a década de 1980, conquistou grande sucesso e aceitação, passando a ser implementado em várias empresas, sendo que atualmente, está bastante divulgado. É um sistema que gerencia as atividades da empresa que estão relacionadas com a qualidade de produtos, processos e sistemas.
De acordo com Carvalho e Paladini (2005, p. 65), a Gestão da Qualidade, consiste no conjunto das atividades coordenadas para gerir e controlar uma organização no que diz respeito à qualidade, envolvendo o planejamento, o controle, a garantia e a melhoria dessa qualidade.
Batalas apud Kravchychyn et al.,(2006), diz que com o Sistema de Gestão da Qualidade, vêm embutidos muitos benefícios que permitem à organização identificar e atender a todas as necessidades e expectativas esperadas pelos seus clientes, e todas as partes relacionadas como acionistas, funcionários, fornecedores, comunidade, alcançando vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes fazendo-a de modo eficiente e eficaz, tornando mais provável alcançar, sustentar e aperfeiçoar o seu desempenho organizacional 
Em virtude das iminentes condições de degradação do nosso planeta, várias empresas passaram também a adotar normas de preservação do meio ambiente, para satisfazer às exigências de seus clientes.
Normas que regulam desde a fabricação dos seus produtos e execução dos seus serviços, até a concepção final, buscando adequar-se a essas exigências, e desta forma minimizar e/ou eliminar os males causados ao meio ambiente. Desta forma, a empresa que estiver em busca de agregar ainda mais valor aos seus produtos e serviços, também necessitará desenvolver um Sistema de Gestão Ambiental, com a implementação de cuidados específicos com os aspectos ambientais das suas atividades que apresentem potencial riscos para produzir impactos ao meio ambiente.
Entretanto, para Cerqueira (2006, p. 59), as empresa recentemente passaram a adotar outro objetivo estratégico que foi a preocupação e um esforço de responsabilidade social na área em que atuam. Tal objetivo envolve o cumprimento de requisitos relacionados à organização do trabalho infantil, do trabalho forçado e da segurança e saúde do trabalhador.
A chamada Gestão da Responsabilidade Social faculta para a empresa uma imagem melhor perante seus clientes, criando desta forma vínculos de segurança e confiança nas atividades desenvolvidas pela mesma.
Com a evolução dos modelos de gestão nas organizações, foram desenvolvidas as normas que auxiliam as empresas a equilibrar os interesses econômico-financeiros com os impactos gerados por suas atividades. Assim. as normas (ISO 14001:2004: Requisitos para o Sistema de Gestão Ambiental), estão relacionadas à gestão do meio ambiente.
As normas (OHSAS 18001:1999 - Occupational Health and Safety), estão relacionadas à gestão da saúde e segurança do trabalho. As normas (ISO 16001:2004 - Responsabilidade Social: Requisitos do Sistema de Gestão), relacionadas à gestão da responsabilidade social, e as normas (ISO 9001:2000 - Requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade), passaram a ser amplamente adotadas.
As diversas normas para sistemas de gestão tratam de processos internos separados, relacionados com a qualidade, o ambiente, a saúde e segurança ocupacional, a segurança da informação e outros. Através de um sistema de gestão integrado, a organização pode adotar uma abordagem completa para o aperfeiçoamento de seus processos internos e obter a certificação de todos os sistemas com somente uma auditoria de certificação.
Segundo Cerqueira (2006, p. 61), todas essas normas, objetivam a melhoria constante da gestão, sempre buscando afirmar o atendimento dos requisitos regulamentares aplicáveis e legais às atividades desenvolvidas pelas empresas, com o cumprimento de suas políticas e compromissos com todas as partes interessadas, e também atender aos seus objetivos e metas.
O autor ressalta que o conhecimento e compreensão dessas ferramentas auxilia no desenvolvimento de um sistema que completa os requisitos dos sistemas de gerenciamento da qualidade, segurança e meio ambiente. Porém, esta integração não fica restrita a estes exemplos, pois O sistema de gerenciamento de recursos humanos e o sistema de controle financeiro são exemplos que poderiam facilmentefazer parte dessa integração.
A pressão crescente nas empresas para se faça mais com menos, faz com que várias delas vejam a integração dos Sistemas de Gestão como uma excelente oportunidade para mitigar custos com desenvolvimento e manutenção desses sistemas em separados, ou mesmo com inúmeros programas e ações que se subrepõem na maioria das vezes, e acabam por acarretar gastos desnecessários.
Além de atualmente ser uma tendência, a integração dos sistemas é algo que se tornou possível, pois, vários requisitos que são inerentes a esses sistemas de gestão são comuns e possuem como finalidade atender as necessidades dos clientes. Quando uma organização adota um SGI - Sistema de Gestão Integrado, estará atendendo às necessidades de seus clientes, além de se beneficiar com as vantagens que esta integração proporciona.
Com a integração dos sistemas, ocorrerá uma redução de custos que será proporcionada pela redução dos gastos em auditorias e certificações separadas considerando cada sistema de gestão, e também agilizará e racionalizará os processo envolvidos. Essa integração abrange diversos temas, como: qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional, recursos humanos, controle financeiro, responsabilidade social, dentre outros, A união dos três certificações distintos (Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho) formam o SGI.
3. NORMAS DE GESTÃO ISO - International Organization for Standardization. E SUAS DEFINIÇÕES
De acordo com De Cicco (2006), ISO é a sigla em inglês para International Organization for Standardization, ou em português Organização Internacional para Normalização. É uma Ong - Organização não-governamental fundada em Genebra-Suíça, no ano de 1947, estando atualmente presente em cerca de 157 países.
O papel da ISO é promover a normatização de produtos e serviços, para que a qualidade dos mesmos seja permanentemente melhorada. São normas que estabelecem requisitos para auxiliar a melhoria dos processos internos, o monitoramento do ambiente de trabalho, a maior capacitação dos colaboradores, a verificação da satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, sendo que todo este processo de melhoria do sistema de gestão da qualidade é contínuo. São aplicados em campos tão distintos quanto materiais, produtos, processos e serviços.
Para as organizações, adotar as normas ISO é vantajoso, pois uma vez que lhes é conferida uma maior organização, credibilidade e produtividade que são elementos facilmente identificdos pelos clientes, também aumenta a sua competitividade nos mercados nacional e internacional. Os processos organizacionais necessitam de verificação através de auditorias externas independentes. A partir da década de 1980, com a acentuação da globalização, a necessidade de normas internacionais aumentou, nomeadamente a partir da criação da UE - União Européia.
De acordo com ABNT – Associação brasileira de Normas Técnicas, as normas estabelecidas pela ISO são absolutamente voluntárias. Isso quer dizer que não são compulsórias, pois a ISO não possui autoridade para tal, e também não e esse seu objetivo final. Dependerá dos grupos específicos ou países que venha a adotá-las como compulsórias ou não, e isso não impede a sua utilização.
As Normas da série ISO-9000-2000 são: ISO 9001 – Requisitos; ISO 9004 – Diretrizes para melhoria do desempenho; ISO 9000 – Fundamentos e vocabulário; e ISO 19011 – Auditoria.
Estas normas tem como objetivos especificar requisitos mínimos para que um sistema de gestão seja capaz de: Demonstrar sua capacidade de fornecer produtos que atendam de forma consistente aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis; Aumentar o nível de satisfação dos clientes, não somente pela garantia na conformidade do produto com os requisitos especificados, mas também pela melhoria contínua do próprio sistema; Demonstrar a capacidade para atender aos requisitos do cliente e regulamentares aplicáveis; Aumentar a satisfação dos clientes através de aplicação do sistema e da melhoria contínua do sistema, da garantia da conformidade com os requisitos dos clientes e regulamentares.
As Normas da Série ISO 14000 – 1996 são: ISO 14001 – Especificação; ISO 14004 – Diretrizes gerais, princípios e técnicas de suporte
Estas tem como objetivos, Harmonizar iniciativas de normalização pelos países; Estabelecer padrões que levem à excelência ambiental; Servir de guia para avaliação de performance ambiental; Simplificar exigências de registros e selos ambientais; Minimizar barreiras comerciais.
A Norma ISO 14001 - Gestão Ambiental, onde o sistema de gestão deve promover a melhoria contínua dos resultados ambientais. Esta tem como conceitos: O foco em múltiplas partes interessadas; Grande ênfase em leis e regulamentos. Seus objetivos são determinados através de necessidades econômicas e sociais; exige a melhoria continua; e o planejamento é fortemente requisitado.
As Normas da Série OHSAS 18001 – 1999, por não ser uma norma da série ISO, pois não seguiu os processos de normalização vigentes, a sua certificação em conformidade com a OHSAS 18001, somente poderá ser concedida pelos órgãos certificadores de forma não acreditada, ou seja, não se certifica, obtém-se a conformidade com a norma.
Esta norma vem sendo cada vez mais divulgada e adotada em diversas empresas de todo o mundo. Levando-se em conta que este tipo de sistema proporciona ganhos materiais e pessoais, o mesmo passou a ser adotado como estratégia para a redução dos custos, que estão diretamente relacionados aos acidentes de trabalho, desta forma assegurando maior integridade física e mental dos trabalhadores, e, inclusive, valorizando ainda mais a imagem da empresa perante os seus clientes. Os objetivos da OHSAS são, o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, e minimizar os riscos.
O órgão certificador dessas normas aqui no Brasil é a ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. A ABNT, fornece toda a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro, sendo um dos membros fundadores da International Organization for Standardization (ISO), da Comissão Panamericana de Normas Técnicas (COPANT), e da Associação MERCOSUL de Normalização (AMN). Também é a única representante Brasileira no comitê ISO-Genebra-Suíça e é órgão responsável pela distribuição de Norma no País, sob o título NBR ISO 9000. Fundada em 1940, é responsável pela normalização técnica no Brasil. É uma entidade privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública.
4. O QUE É O SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA, OS TIPOS DE IMPLANTAÇÃO, SEUS BENEFÍCIOS E SUAS POLÍTICAS.
De acordo com Souza & França (2009), Sistema de Gestão Integrado – SGI, é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização empresarial num único sistema, sob a perspectiva funcional de compras, contabilidade, fabricação (produção), finanças, marketing, recursos humanos, vendas, entre outros e, também sob a perspectiva sistêmica de sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio à tomada de decisão, entre outros.
No geral, todos os sistemas se tornam uma plataforma única de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma organização empresarial, tornando possível a automação e armazenamento de todas as informações de negócios. O SGI pode ser adquirido na forma de um pacote de software comercial com a finalidade de dar suporte à maioria das operações gerenciais e operacionais de uma organização.
O SGI - Sistema de Gestão Integrado, une fases distintas da gestão de organização. habitualmente, este sistema pode ser descrito como sendo a união do gerenciamento do meio ambiente e da qualidade, entretanto, alguns sistemas também consistem no gerenciamento ambiental e de saúde e segurança do trabalho. Porém, a combinação mais encontrada na literatura une o gerenciamento do processo de qualidade e meio ambiente à gestão da saúde e segurança dos trabalhadores, sendo esta a abordagemque está em conformidade com a gestão pela qualidade total.
A partir da NBR ISO 14001 (2004), sistema de gestão integrado passou a ser definido como o conjunto de elementos inter-relacionados que são utilizados para estabelecer a política e objetivos da empresa, e que também organizam a forma como estes serão atingidos, estando fundamentado na política organizacional, no planejamento, nas práticas e rotinas, sendo a forma como a empresa gere seus processos e atividades.
Para Cicco apud Chaib (2005), o conceito de SGI é a combinação dos seus processos, métodos e técnicas utilizadas por empresas para a implantação de suas políticas de gestão, podendo obter mais resultados na aplicação em conjunto dos mesmos do que se operarem separadamente na busca de melhores resultados para as empresas.
Para Chiavenato apud Chaib (2005), Sistema de Gestão Integrado é um conjunto de dados interdependentes, cujo resultados é obtido com a somatória de todos os processos aplicados é bem maior que se todos estivessem atuando em separado.
Para Tronco et al. (2005), o SGI é usualmente, a combinação dos processos, procedimentos e práticas adotados por uma empresa, na implementação das suas políticas para atingir seus objetivos de uma maneira mais eficiente e eficaz que por meio dos múltiplos sistemas de gestão. Quando direcionado para processos, é a gestão que permite a integração de maneira eficiente, nas operacionalizações cotidianas das empresas, dos aspectos e objetivos do desempenho ambiental, da segurança e saúde ocupacional, da responsabilidade social e da qualidade.
Neto; Tavares; Hoffmann (2008), dizem que Integrar é muito mais do que juntar documentos dos sistemas distintos. Para eles, o SGI deve ser desenvolvido para atender as necessidades dos negócios e não as dos auditores.
Os autores também afirmam que o SGI permite a integração dos processos de qualidade com os de saúde e segurança, gestão ambiental e responsabilidade social. Qualquer processo produtivo irá gerar produtos desejáveis, ou seja, os que os clientes pediram, e os indesejáveis que seriam as sobras resíduas dos produtos. [...] a integração dos sistemas apresentam benefícios como a redução de custos, redução de duplicidade, redução de conflitos nos sistemas, economia de tempo para realização dos processos, gerenciamento de possíveis riscos de trabalhos, melhoria na comunicação, melhoria em toda organização.
O SGI realiza a integração dos processos de qualidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional e responsabilidade social de acordo com as atividades, necessidades e características de cada empresa.
Devido a pressão crescente nas empresas para que se faça mais com menos, muitas estão vendo como uma excelente oportunidade na integração dos sistemas de gestão para a redução de custos com a manutenção e desenvolvimento de sistemas separadamente, ou dos inúmeros programas e ações que quase sempre se superpõem e acabam por gerar gastos desnecessários.
Os gestores envolvidos no processos de implantação e gerenciamento do SGI definem a decisão de adotar o modelo de gestão de forma planejada e segura, para que venha a obter-se uma estratégia de sucesso para a empresa.
Entretanto, a tomada de decisão de implantação de um sistema de gestão integrado, pode ser focada a curto, médio ou longo prazo. Para isto, o SGI adotado deverá ser integrado ao planejamento estratégico da empresa como parte essencial de sua construção. A empresa deve ter todos os aspectos envolvidos e princípios estabelecidos, absorvidos e praticados, levando-se em conta a sua realidade e os seus objetivos futuros.
A implantação e manutenção do Sistema de Gestão Integrado, requer ,além de disponibilidade financeira, uma dedicação contínua para que os requisitos de qualidade sejam assegurados e atendidos, e que as empresas, não venham a causar impactos ambientais com suas atividades, atuando de maneira preventiva em relação à saúde e a segurança de seus trabalhadores e colaboradores, e também cumpram com ética os requisitos de responsabilidade social. Tudo isto, visando obter o máximo possível de lucro e redução de gastos.
Essencialmente, o SGI é um sistema de gestão empresarial para as organizações empresariais que têm vários sistemas em separados. Um lida com contas a pagar, um gera folhas de pagamento, um controla as vendas, um gerencia os impostos (tributos), um analisa as metas e desempenho, e etc.
Segundo Neto, Tavares e Hoffmann (2008), o SGI oferece para uma organização ou empresa justamente isso. Com um único sistema integrando a todos os departamentos ou pelo menos integrando os setores mais importantes, a comunicação interna se torna mais fácil e menos dependiosa.
Os autores ressaltam que de acordo com o esquema abaixo, fica evidenciado toda a funcionalidade e praticidade do sistema de gestão integrado. 
Figura 1: Setores de Funcionalidade do SGI. Fonte: Neto, Tavares e Hoffmann (2008).
Como observamos na visualização deste esquema, a importância do Sistemas de Gestão Integrado dentro das empresas, ajudam a diminuir custos, isto é economia. A comunicação interna se torna mais eficaz e eficiente, isso é agilidade de comunicação. Torna mais fácil e precisas as tomadas de decisões. Isso é assertividade e segurança. Permite que se faça uma apuração com muito mais precisão de tudo que está acontecendo na organização. Isso é proporcionalidade e razoabilidade justa.
De acordo com Neto, Tavares e Hoffmann (2008), a maioria das empresas consideram o SGI um software imprescindível para as atividades empresariais. Os autores ainda destacam e explicam alguns dos módulos do pacote funcional dos individualizados para cada unidade de negócio dentro da organização como o módulo de gestão financeira, módulo de gestão administrativo, módulo de gestão pessoal, módulo de gestão de custos, móduilo de gestão de estoque, módulo de gestão de engenharia, módulos de gestão de compra e venda dentre outros.
Módulo de gestão de compras:
Concentra informações básicas e específicas sobre todos os Fornecedores da empresa, inclusive com funcionalidade exclusiva de avaliação de fornecimento baseado em níveis de pontuação. Todas as compras do sistema estão concentradas nesta gestão, inclusive no mercado internacional, devido à existência das tabelas de moedas.
Módulo de gestão de vendas:
Contém todos os dados de Clientes, inclusive análise de crédito com informações atualizadas a partir da Gestão Financeira, permitindo à área de vendas tomada de decisão rápida. O módulo de Pedidos de Vendas, por ser integrado com diversos outros módulos, traz muitas informações default, tornando ágil a digitação de pedidos. Para atingir agilidade ainda maior, pode estar integrado à captação de pedidos via Web. Este módulo também disponibiliza listas de preços, margem de contribuição e metas de vendas, sendo esta última parametrizada de acordo com as regras estabelecidas pela empresa.
Módulo de gestão de engenharia:
Nesta gestão estão armazenadas todas as informações sobre os diversos tipos de Itens controlados pela empresa, desde sua forma básica até as modelagens específicas de relacionamento com outras gestões do sistema. As Estruturas de Produtos e informações sobre os centros produtivos e Roteiro de Fabricação estão detalhadas em módulos independentes, de forma sintética e analítica, possibilitando aos profissionais de engenharia melhor visualização, controle e manutenção das informações.
Módulo de gestão de estoque:
É uma das gestões que mais integra módulos no sistema. Abrange todo o Controle de Estoque, em níveis diversos de local, sublocal, lote e data de entrada ou validade para FIFO/FEFO, além de campos parametrizáveis, o que permite melhor adaptação do sistema a qualquer tipo de negócio. Esta gestão contempla também todos os processos dos diversos tipos de planejamento disponíveis no sistema MRP, Reorder Dinâmico, Ponto de Reposição e Plano de Materiais de forma detalhada e sumarizada para melhor análise do planejador. Dessa forma, se mantém plenocontrole sobre as Ordens de produção e compras, assim como sobre as necessidades geradas pelos processos de planejamento e/ou carteira de pedidos.
Módulo de gestão de qualidade:
A gestão mais ampla do sistema está pulverizada nas diversas gestões, exigindo que os principais processos sejam alvo de rígidos controles. Atendendo às normas Good Manufacturing Practices - GMP, possuem um amplo cadastro de laudos, parametrizáveis conforme a complexidade das análises. Essas e os apontamentos de resultados são efetuados em vários pontos do processo: entrada e saída de materiais, início, meio e fim do processo produtivo até a saída para o cliente, tudo apontado e etiquetado a cada fase.
Módulo de gestão de custos:
Esta gestão está dividida entre dois módulos que abrangem todas as informações sobre os custos da empresa. No primeiro, o Mark-up, é possível calcular o custo padrão de produtos acabados, semi-acabados ou semi-elaborados, permitindo a visualização direta e acumulada de cada um e comparando-os ao custo corrente.
São possíveis também diversos tipos de Mark-up para cálculo de preço de venda e funções exclusivas de simulação. No segundo, a Contabilidade de Custos, estão valorização dos estoques e dos processos, com relatórios legais e gerenciais que permitem fácil controle do profissional de custos em suas análises. Em ambos os módulos é possível à visualização em moeda corrente e em moeda alternativa.
Módulo de gestão de pessoal:
A Gestão de Pessoal atende todas as exigências legais atuais. Possibilita perfeita integração a todos os relógios de ponto do mercado, bem como seus softwares de tratamento. Seu processo de atualização é constante, visando acompanhar as necessidades. Dentre todas as rotinas e processamentos normais, podemos destacar: tratamento de autônomos, transferência de funcionários entre empresas do mesmo grupo e tratamento de dois ou mais vínculos para um mesmo funcionário. Emite inúmeros relatórios gerenciais, entre eles o relatório de Seguro Desemprego.
Módulo de gestão contábil:
Este módulo compreende a Contabilidade Geral, com funcionalidades facilitadoras para o controle gerencial da empresa, além de todos os relatórios exigidos por lei, apresentados de forma sintética e analítica. Integrada ao módulo de Planejamento e Controle Orçamentário (PCO), permite comparar o orçamento planejado no período com o efetivamente realizado, possibilitando ao gestor aplicar medidas corretivas a tempo. Nesta gestão também está todo o controle do Ativo Imobilizado da empresa, com controle de correção, depreciação e impostos.
Módulo de gestão financeira:
Nesta gestão está todo o controle financeiro da empresa, contemplado pelos módulos de Contas a Pagar e Contas a Receber, com uma variedade de relatórios que amplia a visão do gestor financeiro para a tomada de decisões. Além disso, disponibiliza ferramentas de interface eletrônica com bancos, através dos módulos de Cobrança Escritural e Pagamento Escritural. Atende todas as situações em qualquer banco e, por ser parametrizável, permite alterações rápidas pelo próprio usuário. Integrando os módulos financeiros a vendas e compras, a gestão disponibiliza o Planejamento e Controle Financeiro (PCF), que demonstra em tela o fluxo de caixa analítico e sintético permitindo, além das integrações, lançamentos livres, como previsões.
Desta forma, visualizando o esquema com estruturação e toda a explicação da funcionalodade de cada setor dentro do SGI, podemos perceber a real importância dos sistemas de gestão para as empresas, pois diminuem os custos. Ou seja, economicidade. Irá tornar mais eficaz e eficiente a comunicação. Isto é agilidade de comunicação. Auxiliará na tomada de decisões. Ou seja, mais assertividade e segurança. Possibilitará uma apuração com maior precisão do que realmente está acontecendo na organização. Ou seja, proporcionalidade e razoabilidade justa. A grande maioria das empresas consideram que este tipo de software é imprescindível às suas atividades empresariais e industriais.
Segundo Tronco et al. (2005), Implantar o SGI é um fator que aumentará significativamente a capacidade empresarial, na busca da produção em cima da maior qualidade e menores custos, objetivando às inovações tecnológicas atuais. Esta ferramenta atende a todas as necessidades organizacionais. para se adequar as novas filosofias, as empresas estão se desgastando, e dessa forma desperdiçando tempo e esforços que poderiam ser economizados trabalhando em cima da demanda atual e das necessidades atuais.
Cada setor ou departamento pode rapidamente informar a outros, quaisquer dados de acordo com as informações que cada o setor da gestão deseje nun determinado momento. Por exemplo: O Coordenador de um determinado departamento poderá avaliar o desempenho de um funcionário e discutir com o Diretor de Recursos Humanos quanto à empresa pode lhe oferecer de aumento salarial.
Percebemos que existem inúmeras situações em que a integração de sistemas, agiliza os processos, se mostrando eficaz, eficiente, lucrativa, vantajosa e principalmente econômica. Nota-se que, com diferentes sistemas cada departamento teria mais dificuldades para se comunicar com outro setor, que, além praticamente impossibilitar a comunicação interna, resultaria em mais dispendios, maior decurso de tempo, mais dispendios e em excessivos procedimentos burocráticos.
Esses motivos, mostram o quanto é importante para uma empresa a implantação de SGI, pois lhe favorecerá substancialmente, pois irão diminuir os fornecedores de software, fazendo com que se reduzam custos com licenças, suporte técnico, servidores, treinamentos, entre outros.
4.1 Os Tipos de Implantação e beneficícios gerados com o Sistema de Gestão Integrado
Os caminhos a serem percorridos durante as etapas de implementação do SGI podem ser distintos, pois serão de acordo com as características da empresa que o está implementado. Inúmeros fatores podem influenciar na decisão de como a mesma será conduzida, como a existência ou não dos sistemas de gestão já implantados, a cultura de gestão em vigor o planejamento da direção, considerando os objetivos, prazos e motivações. Os recursos financeiros e humanos também têm grande influência neste processo.
Segundo Idrogo et al. (2008), existem duas formas de integração que foram verificadas em empresas européias:
A implementação sequencial de sistemas individuais de áreas como Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança. São combinados e formam o SGI, sendo que apenas um sistema engloba as três áreas. Nessa forma de implementação, é escolhida uma metodologia baseada nas teorias da análise de risco para o meio ambiente, para a saúde dos empregados e população ao redor e risco de perdas econômicas decorrentes a problemas no produto, cujo significado pode ser usado como um fator integrador de risco. 
De acordo com De Cicco (2006), as formas de implantação de SGI são diversas, pois os formatos dependem de características peculiares de cada organização que irá implantá-los. Desta forma, antes de fazer a implementação, precisa ser definida a forma mais eficiente e adequada de desenvolvimento do SGI que atenda às necessidades da Organização. Vale ressaltar que o atendimento a tais necessidades não implicará necessariamente em um processo formal de certificação, pois pode estar restrito apenas a melhorias nos processos e produtos da Organização.
As formas de implantação são:
Sistemas Paralelos:
Onde os sistemas são separados e, para cada uma das suas distintas especificidades como meio ambiente e saúde e segurança do trabalho, somente os formatos quanto à terminologia, organização e numeração são semelhantes. Nesse tipo de proposta, a organização terá dois ou três Representantes da administração; Programas de treinamento; Conjuntos de documentos; Programas de controle de documentos e dados; Instruções de trabalho; Sistemas de gestão de registros; Sistemas de calibração; Programas de auditoria interna; Controles de procedimentos para não-conformidades;Programas de ações corretiva e preventiva.
Sistemas Fundidos:
Onde ocorre compartilhamento de algumas partes dos sistemas de gestão envolvidos com processos e procedimentos, mas continuam sendo sistemas separados em muitas outras áreas. O nível de integração, geralmente, irá depender da própria organização. Existem alguns processos comuns aos sistemas, como Sistema de registros de programas de treinamento; Programa de controle de documentos e dados; Sistemas de calibração; Sistema de gestão de registros.
Em relação aos outros itens, a organização continuará tendo dois Representantes da administração; Programas de treinamento; Conjuntos de documentos; Programas de auditoria interna; Controles de procedimentos para não-conformidades; Programas de ações corretiva e preventiva; Reuniões para análise crítica pela administração.
A organização encontra-se caminhando em direção a uma proposta menos redundante e mais eficiente nesse nível de integração. Entretanto, o gasto de energia com a manutenção dos dois sistemas continua grande, tendo que determinar onde começa um e termina o outro. Se por um lado, temos a proposta de parcial dos sistemas fundidos, por outro, temos a proposta de integração total que é a proposta do SGI.
Sistemas Totalmente Integrados:
Onde o SGI propõe envolver um sistema de gestão homogêneo, com adequação tanto aos requisitos da ISO 14001 e aos da BS 8800 / OHSAS 18001. Os elementos dos sistemas de gestão são todos comuns, ou seja, existe apenas um Conjunto de documentos; Política abrangendo os diferentes requisitos; Representante da administração; Sistema degestão de registros e de treinamentos; Sistema de controle de documentos e dados; Conjunto de instruções de trabalho; Sistema de calibração de equipamentos; Programa de auditoria interna onde está incluso uma única equipe de auditores qualificados; Plano de reação às não-conformidades específicas; Programa de ações corretiva e preventiva; Sistema de gestão de registros; Reunião para análise crítica pela administração.
As normas que não forem comuns e os elementos relativos aos requisitos de cada uma delas, tornam-se procedimentos independentes. O argumento principal que obriga as empresas a integrar os processos de qualidade, de segurança e saúde no trabalho e meio ambiente é o efeito positivo que um SGI pode ter sobre os funcionários. O que tem levado as organizações a atingir melhores níveis de desempenho, com um custo global muito menor, é a energia gerada pelo SGI. 
Levando-se em conta que ainda não existe uma norma ou guia específico para implementação do SGI, pois a mesma deve estar fundamentada no atendimento aos requisitos específicos das normas ISO 14001 e pelos guias ou diretrizes da BS 8800 e OHSAS 18001. Vale ressaltar que não existe organismo credenciador que tenha estabelecido procedimentos permitindo a emissão de certificados baseados em SGI.
Portanto, os elementos que devem ser contemplados pelos requisitos são os seguintes:
Análise crítica inicial; Política integrada de meio ambiente e segurança e saúde no trabalho; Planejamento, implementação e operação; Verificação e ações corretivas; Análise crítica pela administração.
As empresas que queiram e precisem melhorar seus processos internos de forma competitiva, garantindo o atendimento de padrões internacionais reconhecidos com responsabilidade, poderão satisfazer a todas as exigências de uma única vez obtendo um único sistema de gestão documentado. Desta forma, como todas as normas de gestão são construídas sobre o princípio comum do aperfeiçoamento contínuo, a empresa terá que passar por auditorias com uma periódicidade anual após a certificação inicial.
A vantagem, é uma auditoria combinada que significa menos auditorias individuais com menos interrupção nos negócios e com maior racionalidade. Ou seja, os objetivos principais de uma empresa que deseja implantar um sistema de gestão integrada são:
Estabelecer um sistema de gestão que objetive a eliminação ou minimização dos riscos ao meio ambiente, trabalhadores, ou partes interessadas; Melhoria contínua; Conformidade com órgãos regulamentadores como OHSAS, ISO obtendo a certificação; Demostrar esta conformidade a terceiros, fornecedores e clientes.
De acordo com Chaib (2005), as vantagens da implantação de um SGI, também incluem:
Diferencial competitivo; Fortalecimento da imagem no mercado e nas comunidades; Prática da excelência gerencial por padrões internacionais de gestão; Atendimento às demandas do mercado e da sociedade em geral; Melhoria organizacional; Reconhecimento da gestão sistematizada por entidades externas; Maior conscientização das partes interessadas; Atuação pró-ativa, evitando-se danos ambientais e acidentes no trabalho; Melhoria do clima organizacional; Maior capacitação e educação dos empregados; Redução do tempo e de investimentos em auditorias internas e externas; Minimização de fatores de risco; Segurança legal contra processos e responsabilidades; Segurança das informações importantes para o negócio; Minimização de acidentes e passivos; Identificação de vulnerabilidade nas práticas atuais. 
Não há a garantia de que a empresa terá 100% de eficiência com a implantação destas normas do ponto de vista ambiental e em Segurança e Saúde Ocupacional, mas sim uma melhoria contínua destes processos garantindo benefícios como:
Fortalecer a imagem da empresa com seus clientes e fornecedores; Atrair novos clientes; Manter boas relações com trabalhadores e sindicatos; Melhoria da imagem pública da empresa; Redução de acidentes e, consequentemente, ações indenizatórias; Aumento da motivação dos trabalhadores; Aumento da produtividade movida por baixa taxa de absenteísmo; Facilidade de acesso a financiamentos; Redução no valor de seguros patrimoniais; Conduz a empresa no caminho da implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Melhoria das relações entre a empresa e os órgãos fiscalizadores: Ministério do Trabalho, IBAMA, INEA, etc; Implantação de um programa de redução de riscos ao meio ambiente e aos funcionários; Estabelecer diálogo com órgãos regulamentadores para aprimoramento da legislação vigente.
Com a implantação conjunta dos sistemas, virão alguns benefícios como:
Economia de tempo na pesquisa e construção do sistema; Possibilidade de multitarefa na implantação do sistema; Racionalização de homem/hora; Simplificação da gestão; Reduz gastos com consultoria e treinamento; Economia de tempo e recursos na implantação dos procedimentos sistêmicos e operacionais; Redução do número de documentos gerados e a diminuição da burocracia; Economia de tempo e gastos com auditorias integradas; Menor número de auditores, que devem ser mais capacitados; Diferencial competitivo na Imagem nacional e internacional e atendimento dos anseios de uma sociedade cada vez mais exigente; Melhoria organizacional nas ações proativas evitando-se danos ambientais e sociais, simplificação da documentação, auto-estima dos funcionários, funcionários preparados para mudanças contínuas, auditorias otimizadas; Redução de riscos ambientais e para trabalhadores com a redução de ações ambientais e trabalhistas.
O Sistema de Gestão Integrada, traz benefícios como:
Melhoria de qualidade em produtos e serviços; Realização de objetivos e metas da empresa; Economia de tempo e custos; Transparência dos processos internos; Fortalecimento da imagem da empresa e a participação no mercado; Maior controle dos riscos com acidentes ambientais; Satisfação de clientes; funcionários e acionistas; Satisfação dos critérios dos investidores e melhoria do acesso ao capital; Aumento da competitividade; Assegurar às partes interessadas o comprometimento com uma gestão ambiental demonstrável; Redução e controle de custos ambientais; Oportunidades para conservação de recursos e energia; Melhoria do relacionamento com todas as partes interessadas como clientes, acionistas, ONG's, fornecedores, governo e funcionários; Prevenção de falhasao invés de suas correções.
Essa integração, é muito importante, pois, de nada irá adiantar se o funcionário vir a usar EPI’s confortáveis, e que não o disperse de suas atividades operacionais, se o depósito de resíduo sólido estiver mau instalado. Assim como de nada adiantará se o depósito de resíduos sólidos estiver muito bem instalado e o funcionário trabalhar sem os EPI’s. Nas duas situações existem problemas. Enquanto na primeira situação o trabalhador está correndo o risco de contaminação quando estiver fora da empresa. Na segunda situação o trabalhador corre o risco de contaminação no ambiente interno.
4.2 Requisitos e Ferramentas importantes para a implantação do Sistema de Gestão Integrado
Os requisitos para a implantação do Sistema de Gestão Integrado é dividido em três fases que são:
Primeira Fase - Planejamento para Implantação, que tem as seguintes etapas:
Implementação de um procedimento para identificação de problemas; Implementação de um procedimento para monitoramento de parâmetros; Implementação de um procedimento para identificação de requisitos legais (federal, estadual e municipal) e os requisitos das certificadoras (ISO e OHSAS); Implementação de um procedimento para verificação de riscos e possíveis problemas, as possíveis soluções e planos de emergência; Definir uma política compatível com os impactos ambientais e sociais da organização; Estabelecer uma metodologia para gerir o SGI(procedimentos padrões).
Segunda Fase – Implantação, que tem as seguintes etapas: Atribuição de responsabilidades para as funções chave do SGI; Estabelecer procedimentos e documentos próprios e estrutura para arquvá-los; Estabelecer procedimentos operacionais das atividades mais importantes do SGI; Montar equipe competente e preparada Estabelecer procedimento para receber respostas dos clientes internos (funcionários) e externos (clientes e fornecedores) sobre o desempenho ambiental e social e se relacionar com estes atores; Estabelecer procedimentos para situações de emergência e registro de ocorrências e simulações.
Terceira Fase – Verificação, ação preventiva e corretiva e análise crítica pela alta administração, que tem as seguintes etapas: Monitoramento do processo e confecção de relatórios apropriados; Verificar a conformidade do meio ambiente e Segurança e Saúde Ocupacional; Implementar procedimentos para controle de registros de todas as atividades do SGI; Implementação de um sistema de auditorias; Estabelecer procedimento para avaliações da alta direção sobre o SGI; Inicialmente separar os documentos da SSO separados do Sistema de Gestão Ambiental.
Após os resultados dos possíveis impactos ambientais e riscos de SSO da organização e sua consonância com o SGI, a política ambiental da empresa poderá ser feita de forma ampla. Para é necessário o seguinte:
Primeiro, os requisitos legais e riscos de SSO, que exige um documento, e não um procedimento documentado. Segundo, fazer o levantamento de campo de como a organização pode estar infringindo a legislação, e definir a periodicidade de monitoramento. Terceiro, definir como estes requisitos vão influenciar as atividades da organização, e preparar documentos específicos para cada um dos setores da empresa onde as mudanças serão necessárias para o enquadramento legal.
Fonseca (2009), afirma que todos esses processo exigirá da organização: Acessar, identificar e cadastrar os requisitos legais e outros relacionados ao meio ambiente e SSO; Estruturar um cadastro de requisitos legais atualizado e remover leis que foram revogadas e inserir novas; Informar aos setores da empresa interessados/relacionados às atualizações; Avaliar se estes requisitos estão sendo cumpridos; Monitorar periodicamente os requisitos legais.
O autor ainda afirma que durante os procedimentos operacionais, os funcionários e superiores devem ser conscientizados das leis e suas conseqüências. Os requisitos legais podem considerar a legislação internacional, de acordo com a estratégia da organização ou omissões das leis vigentes. Outros requisitos podem ser as diretrizes de clientes, as boas práticas industriais, as normas voluntárias, e etc.
Dentro dos requisitos legais estão as Normas regulamentadoras - NRs, editadas pelo Ministério do Trabalho. A Legislação do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA), as NBRs – normas técnicas, onde algumas das NRs tratam tanto de SSO quanto de meio ambiente, pois, estão associadas a situações de emergência, como as NR – 13 (Caldeiras e vasos de pressão), a NR – 26 (Sinalização de segurança), a NR – 23 (Proteção contra incêndios Avaliação de riscos).
O SGI também irá avaliar os impactos normais da empresa, e posteriormente a importância do risco será avaliada fazendo o cruzamento da consequencia e a probabilidade. Todos os impactos categorizados como críticos ou moderados serão imediatamen gerenciados pelo SGI, sendo os mais críticos prioeizados. Ocorrendo qualquer alteração na planta da empresa, será seguida de uma reavaliação do risco.
O Sistema de Gestão Integrado tem suas ferramentas essenciais que são o PDCA que significa: Planejar – Fazer – Checar – Agir (se necessário), e o MASP que significa: Método de Análise e Solução de Problemas. O MASP é uma ferramenta fundamental, pois fará operacionalização do PDCA. Ambas irão atuar na busca da melhoria contínua. Esta melhoria contínua é obtida através de ciclos contínuos em uma espiral evolutiva, muitas vezes por tentativa e erro.
A implantação e expansão do Sistema de Gestão Integrado é o grande desafio entre as empresas. Na verdade, as mesmas procuram estabelecer uma ligação entre clientes e fornecedores, e com isso obtendo um menor tempo de resposta ao mercado e uma vantagem competitiva nos negócios. Através deste sistema, as empresas estão conseguindo integrar suas informações e fazer mais negócios, melhorar o relacionamento com seus clientes, e agilizar seus processos internos.
A aplicabilidade de um sistema de Gestão integrado serve de base para suas estratégias, que por sua vez, possibilitará que a empresa continue a caminho de sua visão, razão de ser de qualquer organização.
4.3 A importância do SGI – Sistema de Gestão Integrado para uma empresa
A importâmcia do SGI nas organizações está relacionada com as mudanças mais palpáveis que um sistema de gestão pode propiciar a uma corporação, dentre elas, a maior confiabilidade dos dados, que são monitorados em tempo real, o que diminui o retrabalho.
De acordo com Souza e França (2009), isto é conquistado com a ajuda e comprometimento dos funcionários, que são os principais responsáveis por atualizar sistematicamente os dados que alimentam toda a rede de módulos do SGI e que, em última instância, fazem toda a interação da organização.
Desta forma, as informações circulam através dos módulos em tempo real, ou seja, uma troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo dias reduziu-se para minutos e até segundos.
Waclawovsky e Batiz (2010), afirmam que a empresa poderá direcionar ou adaptar o SGI para outros objetivos, pois, isso é possível se forem estabelecidas prioridades que estejam tanto na cadeia de produção quanto no apoio ao departamento de vendas ou na distribuição. É possivel identificar quais as áreas mais e menos eficientes, e focar em processos que poderão ter seu desempenho melhorado com o auxílio do conjunto de sistemas devido à capacidade de integração dos módulos.
O Sistema Gestão Integrado facilita o fluxo de informações entre todas as atividades da organização como fabricação, logística, finanças e recursos humanos, pois é um sistema amplo de soluções e informações, que interage com um conjunto integrado de aplicações, que consolida as operações do negócio em ambiente computacional único e simples. A vantagem de um SGI, é que torna habil a necessidade de entrar com as informações uma única vez.
Souza e França (2009), relatam que o SGI utiliza a tecnologia cliente/servidor., ou seja, o usuário do sistemaquie é o cliente roda uma aplicação que irá acessar as informações de um sistema de gerenciamento, originados de uma base de dados única que é o servidor. O sistema opera com uma base de dados comum, onde o banco de dados interage com todos o aplicativos do sistema, eliminando desta maneira a redundância e redigitação de dados, assim assegurando a integridade das informações obtidas.
Geralmente, as empresas possuem grande expectativa em relação ao SGI, pois, se precede que o sistema irá impulsionar o desempenho das atividades do sistema de forma imediata. As organizações desejam ter um sistema entrelaçado de forma a cobrir todos os aspectos do negócio, o que é uma percepção distorcida do SGI
O SGI permite à organização uma padronização do seu sistema de informações. O sistema pode gerenciar um conjunto de atividades, dependendo das aplicações, o que permite o acompanhamento dos níveis de fabricação em balanceamento com a carteira de pedidos ou previsão de vendas. O saldo disso, é uma organização com um fluxo de dados consistente que irá fluir entre as diferentes interfaces do negócio. Isso quer dizer que o sistema irá propiciar a informação correta, para a pessoa correta e no momento correto.
 De acordo com Waclawovsky e Batiz (2010), o SGI é muito importante para as organizações, pois traz muitas vantagens, benefícios, e como todo sistema, algumas desvantagens na sua implementação, dentre essas, destacam-se:
Eficácia na comunicação interna; Eliminação da utilização de interfaces manuais tornando-a mais eficaz; Otimiza o fluxo de informações e a qualidade dessas informações dentro da organização tornando essas informações mais eficientes; Os processos internos tornam-se mais eficientes na sua execução; Otimiza e auxilia o processo de tomada de decisão tornando-os mais assertivos; Elimina a redundância de atividades gerando mais economia; Diminui a quantiade de processos internos, isso é eficiência; Reduz os limites do tempo de resposta ao mercado, isso também é eficiência; Reduz as incertezas do tempo de espera, o chamado lead time, o que se traduz em eficiência; Incorpora práticas mais eficazes e melhores aos processos internos da organização; Reduz o tempo dos processos gerenciais tornando-os mais eficientes; Reduzir os estoques, isso é eficiência; Evita erros humanos em cálculos dos tributos e pagamentos, isto é eficácia; Faz com que a organização se adapte melhor ao cumprimento da legislação e as mudanças do mercado, isso é assertividade. 
Outro importante detalhe é que com o surgimento de novas moedas, como o Euro, dentro do SGI, a simples ação de conversão de moedas na base de dados irá atualizar todo o sistema e documentos derivados. Isto gera uma transiçãoautomática em uma situação de mudança de moeda.
Com essas vantagens geram, de igual modo, alguns benefícios do SGI, tais como:
A Melhora da qualidade em produtos e serviços; Realização de objetivos e metas da empresa; Economia de tempo e custos; Transparência dos processos internos; Fortalecimento da imagem da empresa e a participação no mercado; Controle maior dos riscos com acidentes ambientais; Maior satisfação de clientes, funcionários e acionistas; Satisfação dos critérios dos investidores e melhoria do acesso ao capital; O aumento da competitividade; Assegura às partes interessadas o comprometimento com uma gestão ambiental demonstrável; Redução e controle de custos ambientais; Melhoria do relacionamento com clientes, acionistas, fornecedores, governos e funcionários; Prevenção de falhas ao invés de suas correções.
Assim como todos os sistemas, destaca-se o SGI tembém existem algumas possíveis desvantagens da implementação do SGI em uma empresa como:
A utilização do SGI por si só, não tornará uma empresa verdadeiramente integrada; Altos custos que, muitas vezes, não comprovam a relação custo/benefício; A dependência do fornecedor do pacote; A adoção de melhores práticas poderá aumentar o grau de imitação e a padronização entre as empresas de um segmento; Poderá tornar os módulos dependentes uns dos outros, pois, cada departamento depende das informações do módulo anterior e essas devem ser constantemente atualizadas, uma vez que, essas informações são em tempo real, com isso ocasiona maior trabalho; O aumento da carga de trabalho dos servidores da empresa, causando extrema dependência destes; Custo alto com a customização e a implantação; A Implementação demorada, já que uma solução de SGI não fica pronta de um dia para o outro; A dependência do sistema, o que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema ficar ou permanecer indisponível por algum motivo; Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais tempo que o esperado; A implantação ou atualização do sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa.
A aplicação de alguns esforços pode garantir que as vantagens tomem forma e amenizem as desvantagens. Para isso, se faz masi do que necessário a total dedicação da equipe de Tecnologia da Informação-TI, o comprometimento de toda a estrutura gerencial e operacional, o acompanhamento constante das etapas de desenvolvimento e implementação, análise de possíveis fatores internos e externos que podem influenciar no projeto, elaboração de uma boa política de segurança, entre outros.
Foi possível identificar que a implantação do SGI traz grandes vantagens e consideráveis mudanças para toda e qualquer organização que venha a optar por sua implantação. Apesar dos altos custos envolvidos, no pacote do SGI, existe consideráveis vantagens para a sobrevivência e aumento da competitividade empresarial na atualidade. O Sistema de Gestão Integrado, é um alicerce para que a organização possa economizar dinheiro com a redução de custos, aumentar a eficiência e e ficácia, assim como a lucratividade com a contínua competitividade, e o auxilio na tomada de decisões.
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ConcLUSÃO
Este estudo avaliou a importância do Sistema de Gestão Integrado para as empresas. Partindo de pesquisa bibliográfica feita através das referencia citadas no final deste, constatamos a importância que tem o SGI a uma organização atualmente. A sua implementação traz muitas vantagens e benefícios para as empresas, demonstrando a importância que tem para as mesmas.
O Ponto de partida para uma integração bem sucedida é com a realização de uma análise muito criteriosa, sendo necessário que especialistas em cada um dos sistemas identifiquem quais são pontos não comuns, que possam ser gerenciados da mesma maneira. As Normas Ambiental e a de Segurança e Saúde Ocupacional, são um bom exemplo, pois tratam de assuntos distintos, mas possuem diversos requisitos que podem ficar sob o mesmo gerenciamento.
uma organização que na prática, opte por esse tipo de sistema ao invés de utilizar uma Política da Qualidade, uma de Segurança e Saúde Ocupacional, uma de Segurança de Alimentos, e uma de Meio Ambiente, Poderá ter somente uma política que contemplerá as quatro faces do SGI, pois, com a pressão crescente que as organizações sofrem para que racionalizem seus processos de gestão, várias delas vêem na integração dos Sistemas de Gestão uma excelente oportunidade para mitigar os custos relacionados, como a manutenção de estruturas distintas de auditorias, de registros, e controle de documentos, dentre outros.
Conforme foi observado nesta pesquisa, a importância do sistema de gestão integrado nas empresas, abrange uma relevante estratégia para que seja obtido um melhor aproveitamento dos recursos que a empresa possui para desempenhar bem suas atividades. Adotando o SGI, os esforços são direcionados para a manutenção da conquista clientes por meio de uma estrutura organizacional para oferecer serviços com qualidade superior nas atividades executadas com segurança, preservando a integridade física e a saúde do trabalhador, entambém considerando a sua prática no que tange as questões de responsabilidade social e respeito e preservação do meio-ambiente.
Os diversos benefícios que podem serconquistados a partir de sua implementação. Além da redução de custos, outras vantagens podem ser relatadas como a simplificação da documentação manual, procedimentos operacionais, instruções de trabalho e registros. O atendimento estruturado e sistematizado à legislação ambiental e relativa à saúde e segurança do trabalho. 
As muitas vantagens da implantação de um SGI também incluem Diferencial competitivo; Fortalecimento da imagem no mercado e nas comunidades; Prática da excelência gerencial por padrões internacionais de gestão; Atendimento às demandas do mercado e da sociedade em geral; Melhoria organizacional; Maior conscientização das partes interessadas; Atuação pró-ativa, evitando-se danos ambientais e acidentes no trabalho; Redução do tempo e de investimentos em auditorias internas e externas; dentre outras.
Tudo Isto, é obtido pelos avanços alcançados com as questões de qualidade, saúde e segurança do trabalhador, preservação do meio ambiente e a responsabilidade social, onde a introdução de indicadores possibilitam controle e acompanhamento dos resultados para tomada de decisões dentro de uma única ferramenta.
Conclui-se que o SGI foi criado para unir os diferentes setores de uma empresa em função dos objetivos e metas que estão inter-relacionados.
Desta forma, a empresa fomentará diversos benefícios, como coletividade entre funcionários, transparência nos procedimentos, redução nos custos entre outros. Contudo, o maior dos benefícios será a promoção da qualidade, e isso será transmitido aos parceiros e clientes, deixando a empresa numa situação de destaque perante a concorrência, pois com a implantação do SGI foram obtidos significativos benefícios e vantagens competitivas. Com a busca da melhoria, da organização contínua e tendo padronização a empresa oferece credibilidade e confiança. 
REFERÊNCIAS
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FONSECA, Elton Lage. “Benefícios do Sistema Integrado de Gestão ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001”, Revista Meio Ambiente Industrial. São Paulo, 2009. Disponível em: www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_tn_sto_079_551_11499.pdf. Acesso em 18 abr. de 2016.
IDROGO, A. A. A. et al. Sistema Integrado de Gestão – Experiência em uma Empresa de esquadria de Alumínio e vidros. Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXVIII., 2008, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ENEGEP, 2008.
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