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Resenha Critica AIDS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Resenha Crítica de Caso 
Ana Carolina Rodrigues Assumpção Silva
Trabalho da disciplina Políticas Públicas
 Tutor: Prof. Antônio Luís Draque Penso
Brasília 
2019
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HIV/AIDS NO BRASIL: PROVIMENTO DE PREVENÇÃO EM UM SISTEMA DESCENTRALIZADO DE SAÚDE
Referência: Harvard Medical School. Casos de Cuidados Globais de Saúde. HIV/AIDS no Brasil: Provimento de Prevenção em um Sistema Descentralizado de Saúde. Abril de 2011.
A AIDS é uma doença que ataca o sistema imunológico humano, impedindo assim a defesa contra doenças deixando o sistema por completo enfraquecido, no Brasil o tratamento dessa enfermidade se iniciou nos anos 90 quando o país em desenvolvimento foi considerado pioneiro em oferecer um tratamento de coquetéis retrovirais pelo sistema público de saúde e com o passar dos anos a doença foi sendo estabilizada, entretanto se foi verificado que mesmo com administração descentralizada da saúde pública muitos resultados foram diferentes e para se ter uma melhor repercussão era necessário reforçar a prevenção da AIDS nos estados e municípios, visto que a população de baixa renda estava à mercê do adoecimento.
Nos anos 2000 o Brasil se encontrava como um país em desenvolvimento e um dos quintos mais populosos do mundo, porém em relação à subdivisão de regiões, a Norte e Nordeste ainda se apresentavam como as mais remotas e em processo de amadurecimento, e durante o ano de 2009 no governo de Luís Inácio Lula da Silva, houve o inicio de propostas iniciais de programas de auxilio as pessoas de baixa renda, vulgo programa Bolsa Família ajudando assim muitas famílias a saírem da linha da miséria, contudo as diferenças de rendas entre os mais ricos e os mais pobres ainda continuavam exorbitantes. Mesmo com todas essas disparidades na economia e no desenvolvimento social, em relação ao âmbito da saúde o país apresentava uma expectativa de vida alta e taxas de mortalidades relacionadas a homicídios e também causas naturais, contudo esses indicadores levaram a questionamentos a respeito de como estava à desproporcionalidade na saúde brasileira acarretando na criação do SUS, ou seja, uma forma de acesso da população a cuidados com sua saúde de forma a ser financiado pelo governo brasileiro trazendo cuidados gratuitos a todos, mesmo a aqueles que possuíssem algum plano de saúde particular.
Esse programa intitularizado de SUS apresentava princípios para sua regulamentação, além do que era financiado a níveis, estaduais, municipais e federais no qual com o passar do tempo o modelo desse sistema foi voltado ao lado de ambulatórios para que pudessem ser verificados cuidados básicos, e os hospitais públicos permaneciam melhores que os particulares e muitas pessoas com assistência médica particular optavam por tratamentos de AIDS ou câncer pelo SUS.
A AIDS começou a sua propagação no Brasil em meados de 1982, em um momento em que o SUS ainda estava se fortalecendo no país, no qual a prevenção e rastreio dessa enfermidade era difícil devido as condições de saúde no país estarem em desenvolvimento, entretanto a epidemia se alastrava de forma rápida principalmente em grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, dado que nos anos 90 foi diagnosticada em homens de classe alta, homossexuais, recém-nascidos e em transfusões sanguíneas, e o índice de alastramento da enfermidade triplicou com o passar dos anos com taxas de óbitos altas. Por outra vertente o governo brasileiro em situação emergencial começou a criação de programas de controle e de prevenção a AIDS em conjunto com ONGs para servir de alerta para não ocorrer uma distribuição de maneira tão alarmante, além do mais pouco tempo depois houve um empréstimo com o Banco Mundial feito pelo diretor da PNA (Programa Nacional de Controle a AIDS) se criando assim o projeto AIDS I, este programa teve suma importância, porque era mais voltado para os usuários que tinham alto risco com a doença adquirida, e assim uma alta sensibilização da sociedade em questões de prevenção e estimulo de uso de métodos contraceptivos, em que posteriormente também houveram os programas AIDS II e AIDS III fruto da mesma ideologia inicial, contudo em 1995 a mortalidade pela enfermidade estava com taxas elevadas e somente no estado de São Paulo havia uma efetiva terapia retroviral, com isso muito organizadores de ONGs defendiam e tinham o objetivo de que tal tratamento pudesse ser gratuito e distribuído pelo SUS, entretanto muitos custos de remédios retrovirais estavam acima do orçamento da PNA, e os ativistas de ONGs lutavam pela melhor distribuição de remédios novos, mas somente no ano de 2007 que se conseguiu que os remédios fossem fabricados pela farmacêuticas no Brasil, gerando assim um lucro e economia neste ano.
Somente em 2001 a ideia de descentralização de todas as esferas do SUS começou a se difundir acarretando na transferência de controles administrativos e financeiros ás secretarias de saúde, pois haviam objetivos a serem alcançados como exemplo, desenvolver programas de capacitação e promover comunicação entre governos locais e ONGs no qual a PNA transferiu 10% do seu orçamento para as cidades com maiores índices da doença. E somente no ano de 2009 a PNA se tornou o Departamento Nacional de DST, AIDS e Hepatites Virais e tinha como objetivo a propagação de políticas públicas com base nos direitos humanos.
Com relação a sua estrutura organizacional basicamente o Departamento Nacional era localizado em Brasília com nove unidades programática e sete unidades de apoio, e muita das autoridades integrantes dos departamentos planejavam uma abrangência nacional do programa levando a alguns outros tipos de ministérios a formalizarem campanha de prevenção, como exemplo a do uso de camisinha, para isso o Departamento Nacional contava com um orçamento de US$ 845 milhões para prevenção da AIDS, compra de antirretrovirais, vigilância e prevenção no qual muitos dos gastos eram provindos dos cofres públicos, mas o financiamento era bem distribuído diminuindo assim os custos de utilização. 
Além do mais a politica publica de controle do desenvolvimento da AIDS tinha objetivos como garantir tratamento gratuito, aumentar acesso a diagnósticos e um relacionamento independente com a população, no qual as unidades de prevenção tinham seus focos relacionados à distribuição de camisinhas, testes rápidos para detecção do HIV focando em grupos de altos riscos como exemplo, profissionais do sexo, homens gays, usuários de drogas e travestis, dado que o meio de tratamento para se conter novas disseminações da doença foi considerado como mais eficaz o uso da camisinha tanto masculina como feminina visto que Brasil era o maior comprador do mundo e de acordo com pesquisas muitos brasileiros sabiam da importância do uso, entretanto muitos não utilizavam.
Desde 2004 o Departamento Nacional matinha o projeto de descentralização que era disponibilizado ao público em geral, no qual esse sistema demonstrava as metas alcançadas pelas cidades em combate a AIDS, como exemplo seria o Rio Grande do Sul um estado considerado bem desenvolvido, mas com altos índices de incidência do HIV e com metas em atraso tanto que muitas ONGS sem o correto financiamento acabaram se deteriorando, contudo devido a essa grande falha na entrega das metas o processo de descentralização começou a desandar no qual se fortalecia o pensamento de que o Departamento Nacional deveria financiar projetos da sociedade civil, porem o próprio departamento se recusava a essa ideia alegando que isto contradizia os princípios do SUS.
E é de suma importância salientar que este projeto de política pública para a prevenção e tratamento de uma doença tão preocupante como a AIDS, é vista como uma solução eficaz por boa parte da população brasileira, visto que o tratamento particular com medicamentos antirretrovirais é muito caro, e boa parte da população pode não conseguir os devidostratamentos a tempo, dado que esta enfermidade afeta diretamente o sistema imunológico humano, o qual caso apresente certas deficiências por conta de alguma doença, o ser humano se torna muito debilitado, e o SUS durante todo este longo processo de fortalecimento de uma política pública para prevenção a AIDS passou por diferenças mudanças e processos em relação ao fortalecimento da saúde pública no Brasil, e somente inicialmente com os casos persistentes de HIV no país que foi necessário uma intervenção pelo governo Brasileiro para que o SUS conseguisse prevenir e tratar de forma gratuita a sociedade com alto risco de incidência da enfermidade, no qual foram implementadas as campanhas de prevenção que obtiveram um resultado satisfatório, e de acordo com muitas pesquisas os brasileiros sabiam da necessidade de proteção sexual e da prevenção da doença, e estas campanhas básicas como a de incentivo ao uso da camisinha foram para a correta explanação da problemática em questão, é visto que os projetos de prevenção dessa doença são mais fortes em campos que há maior incidência do vírus, contudo as campanhas atualmente são em grandes datas festivas, como o carnaval, e após isto a ideia de prevenção cai no esquecimento, o qual não deveria acontecer, pois no texto é bem exemplificado que o sistema de saúde pública passou por diferentes momentos para o fortalecimento e a persistência no controle da doença deveria ser sempre mantida e não somente em datas comemorativas o qual é bem comum de se ver na década atual, e é visto também que se mantém ainda forte o controle das áreas de mais risco como os profissionais do sexo, os quais recebem o auxílio dos programas governamentais além do mais muitas gestante recebem testes nos seus pré-natais e muitos brasileiros em locais de alto risco também recebem tratamentos eficazes fortalecendo mais ainda a utilização do Sistema de Saúde Pública no país, para que assim a tentativa de diminuição da propagação do vírus seja sempre eliminada.
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