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Direito do Consumidor: Serviços Públicos, Crimes e Direitos

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05/06/2019 EPS
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 DIREITO DO CONSUMIDOR 10a aula
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Exercício: CCJ0023_EX_A10_201508956316_V1 05/06/2019
Aluno(a): INGRID DA SILVA DEL GIUDCE 2019.1
Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201508956316
 
 1a Questão
Os serviços públicos essências devem ser adequados, eficientes e seguros, mas os serviços públicos essências devem ser ainda:
 contínuos
 nunca podem ser interrompidos.
gratuitos
diferente para cada usuário, o que é essencial para uma pessoa pode não ser para outra.
Respondido em 05/06/2019 23:26:34
 
 
 2a Questão
Acerca dos crimes previstos no CDC, assinale a opção correta.
A pena de interdição temporária de direitos somente poderá ser aplicada isoladamente, sendo vedada sua cumulação com
pena privativa de liberdade ou multa.
 No processamento dos crimes de propaganda enganosa ou abusiva, é cabível a transação penal.
 Os crimes contra a relação de consumo são, em sua maioria, de perigo concreto, sendo exigida a efetiva ocorrência do
dano.
Nos crimes que envolvam as relações de consumo, a ofensa a indivíduo analfabeto constitui circunstância agravante das
penas.
Em razão do princípio da especialidade, as infrações penais descritas no CDC excluem outras que digam respeito a
qualquer relação de consumo.
Respondido em 05/06/2019 23:26:40
 
 
Explicação:
Gabarito:No processamento dos crimes de propaganda enganosa ou abusiva, é cabível a transação penal.
O crime de propaganda enganosa/abusiva é previsto no art. 66 do CDC.
Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade,
segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços:
Pena - Detenção de três meses a um ano e multa.
A transação penal, instituto trazido pela Lei dos Juizados Especial (Lei 9.099/95), é aplicável, segundo o art. 61 da Lei do Juizado, a
todos os crimes com penas máximas de até 2 anos.
 
 
 
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 3a Questão
Com base no Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90), assinale a alternativa INCORRETA:
Caso seja relevante o fundamento da demanda e haja justificado receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz
conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia, citado o réu. O juiz poderá, nessa hipótese, ou na sentença,
impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação,
fixando prazo razoável para o cumprimento do preceito.
 A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a
título coletivo. A defesa coletiva será exercida, entre outras hipóteses quando se tratar de interesses ou direitos difusos,
assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas
indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato
Para a defesa coletiva são legitimados concorrentemente o Ministério Público, a União, os Estados, os Municípios e o
Distrito Federal; as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica,
especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; as associações legalmente
constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos
protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.
 Na ação que tenha por objeto o cumprimento da obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da
obrigação ou determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. A conversão
da obrigação em perdas e danos somente será admissível se por elas optar o autor ou o juiz, bem como se for impossível
a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente.
Respondido em 05/06/2019 23:26:49
 
 
 4a Questão
A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de
março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta.
 Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do
mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados.
 Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades
entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual.
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de
quinze dias.
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o
prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda.
Respondido em 05/06/2019 23:26:54
 
 
 5a Questão
A desconsideração da personalidade jurídica de sociedade fornecedora de produto ou de serviço se dará:
por decisão judicial ou de autoridade administrativa competente quando se verificar confusão patrimonial, apurada pela
existência de bens da sociedade em nome dos sócios e administradores.
por decisão judicial ou de autoridade administrativa competente quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de
direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.
 apenas quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade provocados por má administração.
 por decisão judicial, e em nenhuma hipótese por decisão administrativa, quando, em detrimento do consumidor, houver
abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social.
apenas nos casos de comprovada fraude contra credores ou de execução em detrimento dos consumidores, por decisão
judicial.
Respondido em 05/06/2019 23:27:00
 
 
 6a Questão
Quanto ao Código de Defesa do Consumidor, aponte a alternativa incorreta:
 A garantia legal de adequação do produto ou serviço depende de termo expresso, vedada a exoneração contratual do
fornecedor.
 Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: a
substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia
paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço.
O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do
produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento
comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento, os valores
eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente
atualizados.
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O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, mas não é considerado
defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado.
O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos
consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas
sobre sua fruição e riscos; no caso dos profissionais liberais, no entanto, a responsabilidade pessoal será apurada
mediante a verificação de culpa.
Respondidoem 05/06/2019 23:27:07
 
 
 7a Questão
Acerca de publicidade empresarial, assinale a opção correta à luz do Código de Defesa do Consumidor.
É do MP o ônus da prova em ação civil pública por ele proposta para responsabilizar anunciante por publicidade abusiva ou
enganosa, sendo aplicável a inversão se presentes os pressupostos que a justifiquem.
 Compete exclusivamente ao Poder Executivo impor a realização de contrapropaganda ao anunciante que tenha feito
anúncio publicitário abusivo ou enganoso.
 Considere que, em jornal de circulação nacional, seja publicada, com aparência de matéria jornalística desse jornal e sem
indicação de se tratar de publicidade, publicidade relativa a determinado automóvel em que esse automóvel é avaliado
como excelente. Nesse caso, a referida publicidade é considerada enganosa.
Considere que determinada agência de turismo promova a distribuição de panfletos anunciando a venda de pacotes de
turismo, a preços baixos, para praias do México, nos meses de janeiro a março, mas omita que esse período corresponde à
temporada de furacões na região. Nesse caso, a publicidade é considerada simulada por omissão.
Considere que, em anúncio televisivo, protagonizado por médico de renome por fazer reportagens televisivas e por ser
escritor, se afirme que determinado sabonete elimina 90% das bactérias presentes na pele das crianças e que se apure
que, na verdade, o referido sabonete elimina apenas 10% das bactérias. Nessa situação, o anúncio é publicidade abusiva.
Respondido em 05/06/2019 23:27:15
 
 
 8a Questão
Determinada associação, legalmente constituída há três anos, ingressa com medida judicial buscando a defesa coletiva dos
interesses de seus associados no tocante à infração na relação de consumo pelo fornecedor T, pessoa jurídica de direito privado. A
partir do fato narrado acima, assinale a afirmativa correta.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
As ações individuais apontando o mesmo réu, causa de pedir e pedido, ajuizadas depois da demanda coletiva, importarão
em litispendência merecendo os processos ser extintos.
 A propositura da ação coletiva não impede a que qualquer interessado ingresse com nova ação judicial apontando o
mesmo réu, causa de pedir e pedido.
A associação necessita de autorização assemblear para ajuizar a demanda, mesmo que inclua entre seus fins institucionais
a defesa dos interesses e direitos do consumidor
A associação somente teria legitimidade para propor a ação coletiva se houvesse sido constituída há mais de cinco anos.
Respondido em 05/06/2019 23:27:22
 
 
Explicação:
Nos domínios do processo coletivo, o instituto da litispendência está previsto expressamente na primeira parte do art. 104 do CDC,
segundo o qual:
¿As ações coletivas, previstas nos incisos I e II, do parágrafo único, do artigo 81, não induzem litispendência para as ações
individuais, mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou ultra partes a que aludem os incisos II e III do artigo anterior não
beneficiarão os autores das ações individuais, se não for requerida sua suspensão no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da ciência
nos autos do ajuizamento da ação coletiva¿.

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