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05/06/2019 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/3 DIREITO DO CONSUMIDOR 8a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0023_EX_A8_201508956316_V1 05/06/2019 Aluno(a): INGRID DA SILVA DEL GIUDCE 2019.1 Disciplina: CCJ0023 - DIREITO DO CONSUMIDOR 201508956316 1a Questão Com relação à prestação de serviços públicos é correto afirmar que: A cobrança indevida na fatura de energia elétrica, por culpa da concessionária, não enseja a devolução em dobro prevista no parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, por se tratar de tarifa pública não contratual; A Agência Nacional de Energia Elétrica ¿ ANEEL e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ¿ ANVISA têm competência legal para atuar na proteção e defesa dos consumidores. O STJ não admite a cobrança progressiva sobre a tarifa de água, por ser tratar de uma serviço essencial ao indivíduo e poderia atigir os direitos fundamentais à vida. O serviço de fornecimento de água, por ser universal e de utilidade pública, não pode ser tutelado pelo Código de Defesa do Consumidor; Os prestadores de serviço público remunerados por tarifas têm responsabilidade subjetiva pelos vícios e danos ocasionados por defeitos decorrentes da prestação dos serviços; Respondido em 05/06/2019 23:24:12 Explicação: Item D - A Agência Nacional de Energia Elétrica " ANEEL" e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária " ANVISA" têm competência legal para atuar na proteção e defesa dos consumidores. Explicação: s serviços públicos não essenciais podem ser prestados diretamente pelo Estado ou delegados a terceiros mediante remuneração. No caso de delegação, a regulamentação e o controle são exercidos pelo Estado, mas a prestação se dá por conta e risco dos delegatários. 2a Questão A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A respeito da temática, assinale a afirmativa correta. A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor. A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado. A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em razão da responsabilidade civil objetiva. A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo a responsabilidade civil objetiva. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA Respondido em 05/06/2019 23:24:20 05/06/2019 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/3 Explicação: O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabeleceu a responsabilidade objetiva dos fornecedores (especificando cada qual em seus artigos 12, 13 e 14) pelos danos advindos dos defeitos de seus produtos e serviços. E ofereceu poucas alternativas de desoneração (na verdade, de rompimento do nexo de causalidade) tais como a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 3a Questão Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta. A reparação por danos morais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por danos materiais A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do consumidor. O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do produto no mercado se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor. Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções administrativas e penais. A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se ficar demonstrada a exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora não tendo participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as consequências do evento danoso. Respondido em 05/06/2019 23:24:26 Explicação: Trata-se de questão relativa ao Fato do produto, e, no caso em pauta, origina-se de culpa exclusiva do Comerciante que não acondicionou bem o produto, conforme o art. 13, III, CDC , lembrando sempre que o comerciante abrange, não só a loja, como poderia ser também um distribuidor que tem estoque, um representante comercial, um vendedor free lance etc., isto é, todos aqueles que assumem o risco do produto. 4a Questão O consumidor pode desistir do contrato: no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado. no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto. sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do produto. Respondido em 05/06/2019 23:24:31 5a Questão VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo brocardo pacta sunt servanda. A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de arrependimento no prazo prescricional de quinze dias. Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados. Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem adquirido, a não ser que exista garantia contratual. Respondido em 05/06/2019 23:24:38 05/06/2019 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/3 6a Questão O Código de Defesa do Consumidor adota a responsabilidade subjetiva se o fornecedor for produtor. comerciante. construtor. importador. profissionalliberal. Respondido em 05/06/2019 23:24:43 Explicação: GABARITO: A - profissional liberal. CDC, ART 14 § 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa. 7a Questão Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra? Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência. Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet. Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto. Respondido em 05/06/2019 23:24:50 8a Questão Aurora contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 100 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta. A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente. A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese. A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa. A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia. NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA Respondido em 05/06/2019 23:24:56 Explicação: Item A - A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa. Em direito, responsabilidade objetiva é a responsabilidade advinda da prática de um ilícito ou de uma violação ao direito de outrem que, para ser provada e questionada em juízo, independe da aferição de culpa, ou de gradação de envolvimento, do agente causador do dano.
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