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26/07/2019 Corrupção, Peculato, Concussão e Prevaricação - Entenda Direito - Central de Comunicação Social do MPPR www.comunicacao.mppr.mp.br/2019/03/21357/Corrupcao-Peculato-Concussao-e-Prevaricacao-02.html 1/3 Entenda Direito 01/01/2000 Corrupção, Peculato, Concussão e Prevaricação Falamos em crime de corrupção sempre que pensamos no envolvimento de pessoas ligadas à Administração Pública em desvios. No entanto, além da corrupção, que pode ser ativa ou passiva, existem outros crimes que podem ser praticados por agentes públicos, como o peculato, a concussão e a prevaricação. Confira a diferença entre eles. (http://www.comunicacao.mppr.mp.br/) 26/07/2019 Corrupção, Peculato, Concussão e Prevaricação - Entenda Direito - Central de Comunicação Social do MPPR www.comunicacao.mppr.mp.br/2019/03/21357/Corrupcao-Peculato-Concussao-e-Prevaricacao-02.html 2/3 Corrupção Acontece quando o funcionário solicita ou recebe vantagem indevida. Por exemplo, um funcionário de cartório que pede dinheiro para expedir certidão com teor diferente do que seria o correto. A pena é de reclusão de dois a doze anos e multa. Nessa situação, o crime de corrupção ativa é praticado pelo terceiro (alguém que oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público para que ele pratique, atrase ou deixe de praticar determinado ato que é seu dever). O funcionário público comete o crime de corrupção passiva. Outro exemplo ocorre quando alguém oferece dinheiro a um policial para que não seja formalizado o flagrante de um crime. O crime de corrupção ativa foi praticado por aquele que ofereceu a quantia indevida, já o de corrupção passiva pelo policial (servidor público) que recebeu os valores. Peculato O crime de peculato ocorre quando o funcionário público, em proveito próprio ou de outra pessoa, desvia ou apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer bem, público ou particular, de que tenha posse em função do cargo. Por exemplo, o tesoureiro de uma repartição pública que se apropria de dinheiro de diárias de outros funcionários. A pena também é de reclusão de dois a doze anos e multa. Concussão 26/07/2019 Corrupção, Peculato, Concussão e Prevaricação - Entenda Direito - Central de Comunicação Social do MPPR www.comunicacao.mppr.mp.br/2019/03/21357/Corrupcao-Peculato-Concussao-e-Prevaricacao-02.html 3/3 Caracteriza-se quando o funcionário exige, para si ou para outro, vantagem indevida em razão do cargo que ocupa. Pode ser usado o mesmo exemplo do policial que exige dinheiro para não lavrar um flagrante. Ele está usando a autoridade de sua função para exigir o dinheiro. A concussão diferencia-se da corrupção passiva, em que também pode haver solicitação de vantagem, porque a concussão é uma exigência que causa temor de represálias, em função do cargo exercido pelo funcionário público. Embora a concussão seja, em tese, mais grave que a corrupção passiva, a pena é menor (reclusão de dois a oito anos e multa) em função de modificação legislativa ocorrida em 2003. Prevaricação Acontece quando o funcionário retarda ou deixa de praticar indevidademente, um ato que deveria obrigatoriamente fazer, ou quando pratica um ato de ofício contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Por exemplo, caracteriza-se como concurssão situação em que um militar deixa de tomar uma providência para beneficiar superior hierárquico, mesmo não recebendo qualquer vantagem com isso. A pena é de detenção de três meses a um ano e multa. Entenda Direito é uma publicação da Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Paraná