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Escolas e correntes da Literatura Comparada

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LITERATURA COMPARADA 
3a aula 
 
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Exercício: CEL0250_EX_A3_201709086831_V1 22/08/2019 
Aluno(a): DANIELLE VIEIRA BRAGANÇA 2019.3 EAD 
Disciplina: CEL0250 - LITERATURA COMPARADA 201709086831 
 
 
 
 1a Questão 
 
 A influência das ideologias na construção dos discursos literários é 
um aspecto estudado com mais atenção pelos pesquisadores ligados: 
 
 
 À escola norte-americana é à marxista 
 A somente alguns representantes de cada escola. 
 À escola francesa e à marxista. 
 À escola norte-americana. 
 À escola marxista. 
Respondido em 22/08/2019 11:36:20 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 2a Questão 
 
As análises comparatistas de cunho determinista e positivista foram dominantes entre os adeptos da 
escola: 
 
 
 
Todas elas, já que o estudo da história sempre é fundamental para uma conveniente apreciação 
dos fatos literários. 
 ¿Francesa¿, ainda sob a égide de uma mentalidade forjada no século XIX e que ainda vigorou entre 
os comparatistas nas primeiras décadas do século XX. 
 
¿Soviética¿, tendo em vista que o marxismo punha a história no centro das atenções de todo e 
qualquer estudo dos fatos estéticos e sociais. 
 Nenhuma das opções acima. 
 
¿Norte-americana¿, uma vez que os teóricos desta escola se debruçavam em pesquisas para 
conhecer a história de todos os povos do mundo. 
Respondido em 22/08/2019 11:36:26 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
Seguindo a caracterização proposta por Tânia Carvalhal, a Literatura Comparada se 
consolidou num processo de debates que envolviam três escolas de pensamento, a 
saber: 
 
 
 A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas 
dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que 
buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das 
correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo 
russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por pesquisadores 
de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos 
literários com os estudos históricos, ainda fiéis aos contornos do 
antigo determinismo. 
 A francesa, que se propunha a ultrapassar os fundamentos 
historicistas e deterministas dos estudos literários do século XIX; 
a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com base na 
contribuição das correntes teóricas do começo do século XX, como 
o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, formada por 
pesquisadores de orientação marxista, que buscavam reatar o 
diálogo dos estudos literários com os estudos históricos. 
 A francesa, que seguia os fundamentos historicistas e deterministas 
dos estudos literários do século XIX, a norte-americana, que 
buscava atualizar as pesquisas com base na contribuição das 
correntes teóricas do começo do século XX, como o formalismo 
russo e os estruturalismos, e a soviética, formada por pesquisadores 
de orientação marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos 
literários com os estudos históricos, ultrapassando as limitações do 
antigo determinismo. 
 
 
 A francesa, que teve como ponto de partida os fundamentos 
historicistas e não deterministas dos estudos literários do século 
XIX; a norte-americana, que buscava atualizar as pesquisas com 
base na contribuição das correntes teóricas do começo do século 
XX, como o formalismo russo e os estruturalismos; e a soviética, 
formada por pesquisadores de orientação marxista, que buscavam 
reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos históricos. 
 A francesa, que se propunha a ultrapassar os fundamentos historicistas e 
deterministas dos estudos literários do século XIX; a norte-americana, que 
buscava atualizar as pesquisas com base na afirmação dos conceitos de 
progresso e evolução,; e a soviética, formada por pesquisadores de orientação 
marxista, que buscavam reatar o diálogo dos estudos literários com os estudos 
históricos. 
Respondido em 22/08/2019 11:36:30 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 4a Questão 
 
Quem foi o discípulo brasileiro de Paul Van Tieghem na Literatura Comparada? 
 
 
 Tasso da Silveira 
 
João Ribeiro 
 
René Wellek 
 
Antonio Cândido 
 
Tobias Barreto 
Respondido em 22/08/2019 11:37:05 
 
 
Explicação: Paul Van Tieghem teve seguidores. No brasil, seu discípulo mais fiel foi Tasso da Silveira que é 
autor de um manual brasileiro. Seguindo as lições do ¿mestre¿ 
 
 
 
 
 5a Questão 
 
Leia as afirmações a seguir: 
I. A Escola Francesa, no século XIX, tinha por objetivo o estudo das influências que cada autor ou nação 
teria recebido ao longo de sua formação. 
II. Os Franceses, nos estudos comparatistas, seguiam a doutrina clássica, que consiste no historicismo, ou 
seja, na concepção de "empréstimo", dívida com os textos "originais". 
III. A Escola Comparatista Norte-Americana privilegiava a análise do texto literário em detrimento das 
relações entre autores ou obras, aceitando os estudos comparados dentro das fronteiras de uma única 
literatura. 
IV. A paródia tem um caráter contestador: é uma disputa aberta do sentido, uma luta, um choque de 
interpretação. 
V. A paráfrase é um discurso sem voz, pois quem está falando está falando o que o outro já disse. É uma 
máscara que se identifica totalmente com a voz que fala atrás de si. 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Somente I, II, IV e V são verdadeiras. 
 Todas as alternativas são verdadeiras. 
 
Somente I, III, IV e V são verdadeiras. 
 
Somente II, III e V são verdadeiras. 
 
Somente II, III e IV são verdadeiras. 
Respondido em 22/08/2019 11:37:12 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
Por escola norte-americana do comparatismo entende-se: 
 
 
 
Um grupo bem restrito de teóricos, comandados por René Wellek, que buscavam revitalizar o 
interesse dos norte-americanos pelo formalismo russo em plena era da guerra fria, que opunha os 
governos dos EUA e da Rússia. 
 
Um grupo de teóricos de várias nacionalidades que buscavam testar seus argumentos com 
exemplos tirados de preferência da literatura norte-americana. 
 Um conjunto de teóricos norte-americanos, que se espalharam por universidades de todo o mundo, 
buscando atualizar os estudos de Literatura Comparada tendo em vista as conquistas de algumas 
das principais correntes teóricas do século XX, como o formalismo russo e o neocriticismo. 
 
Nenhuma das opções acima. 
 Um conjunto de teóricos, de diversas nacionalidades, mas atuando em universidades dos EUA, que 
buscaram atualizar os estudos de Literatura Comparada tendo em vista as conquistas de algumas 
das principais correntes teóricas do século XX, como o formalismo russo e o neocriticismo. 
Respondido em 22/08/2019 11:37:24 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 7a Questão 
 
 Tomando como ponto de partida o conceito de influência do modo como 
é retrabalhado pelo pesquisador russo Zhirmunsky, o que é acertado dizer 
acerca da análise comparativa do romance Dom Casmurro, de Machado 
de Assis com a peça teatral Otelo, de Shakespeare? 
 
 
 A influência teria ficado notória, a partir do momento em que o 
próprio Machado citou Shakespeare, de modo que não devemos 
nos deixar levar pelos argumentos de Zhirmunsky. 
 Tendo em vista a pobreza do meio cultural brasileiro no século 
XIX, teriam faltado a Machado condições de trabalhar a 
problemática do ciúme de modo peculiar. Desta forma, é adequado 
propor que houve influência. 
 Tendo em vista a capacidade de Machado de Assis de retrabalhar o 
tema do ciúme, o que demonstraria a capacidade de a literatura 
brasileira encontrar uma formulação própria para o tema, não se 
pode falar em influência propriamente dita.Mesmo considerando a capacidade de Machado de Assis de retrabalhar o tema 
do ciúme, ainda se pode falar em influência 
 Tendo em vista a capacidade de Machado de Assis de retrabalhar o 
tema do ciúme, o que não demonstraria a capacidade de a literatura 
brasileira encontrar uma formulação própria para o tema, pode-se 
falar em influência propriamente dita. 
Respondido em 22/08/2019 11:37:49 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 8a Questão 
 
 De acordo com a formulação teórica de René Wellek, podemos afirmar 
que: 
 
 
 Os estudos literários comparativistas devem sempre ter como 
ponto de partida uma leitura profunda dos textos, procurando 
sempre levar em conta fatores que lhe são externos, com destaque 
para o contexto social. 
 Os estudos literários comparativistas não devem sempre ter como 
ponto de partida uma leitura profunda dos textos, levando em conta 
somente fatores que lhe são externos, ou seja, ele atribui mais 
importância ao contexto social, ou mesmo a aspectos da 
individualidade do autor, entre outros aspectos externos ao texto. 
 Os estudos literários comparativistas nem sempre devem ter como 
ponto de partida uma leitura profunda dos textos, sem levar em 
conta somente fatores que lhe são externos, ou seja, ele atribui 
menos importância ao contexto social, ou mesmo a aspectos da 
individualidade do autor, entre outros aspectos externos ao texto. 
 Os estudos literários comparativistas devem sempre ter como 
ponto de partida uma leitura profunda dos textos, e ao mesmo 
tempo buscar um diálogo com o contexto que supere os contornos 
do velho determinismo. 
 Os estudos literários comparativistas devem sempre ter como 
ponto de partida uma leitura profunda dos textos, sem levar em 
conta somente fatores que lhe são externos, ou seja, ele atribui 
menos importância ao contexto social, ou mesmo a aspectos da 
individualidade do autor, entre outros aspectos externos ao texto.

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