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Av1 Proc Civil IV

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Resumo AV1 – Processo Civil IV
Objeto da execução: Satisfação de um crédito reconhecido em título executivo judicial ou extrajudicial.
Processo de Execução - Título executivo extrajudicial.
Cumprimento de sentença - título executivo judicial. Ex: Decisão Judicial - Decisão interlocutória, sentença, acórdão (é cabível execução desde que tenha caráter mandamental impositivo).
Relativização da coisa julgada – Quando há uma sentença e algo tenha sido alterado. 
Cumprimento de Sentença
A) Execução provisória - o valor pode ser alterado em grau de recurso ou com a própria sentença (só é possível quando o recurso for recebido com efeito devolutivo, sempre necessitará de caução).
B) Execução (cumprimento) definitivo – com trânsito em julgado, mas pode ser desconsiderado (desconstituído). Efeito devolutivo.
C) Cumprimento da sentença que reconheça à exigibilidade de prestar alimentos.
D) Cumprimento de sentença que reconhecer a exigibilidade de pagar quantia certa contra a Fazenda Pública (União, Estados, Municípios, DF, Autarquias e Fundações).
São impenhoráveis, inalienáveis e imprescritíveis.
E) Cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer, não fazer e entregar coisa;
. Disposições Gerais:
. Inicia por requerimento do exequente nos mesmos autos do processo de conhecimento.
. Devedor intimado para cumprir a sentença via Diário de Justiça, através do advogado.
EXCEÇÃO: por carta com aviso de recebimento, quando representado pela Defensoria Pública ou quando não tiver procurador constituído nos autos; por meio eletrônico, quando, no caso de empresas, não tiver procurador constituído nos autos; por edital, quando tiver sido revel na fase de conhecimento.
. O cumprimento da sentença não poderá ser promovido em face do fiador, do coobrigado ou do corresponsável que não tiver participado da fase de conhecimento. 
Fiador Solidário - pode ser cobrado diretamente pela dívida.
Fiador Subsidiário - Somente cobrado quando esgotado todos os meios de cobrança do devedor.
. Possibilidade de Protesto
. Forma de defesa: Impugnação.
Competência:
I - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição (é o juiz que vai realizar a execução - regra); 
II - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira (Justiça Federal) ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo. 
III - os tribunais, nas causas de sua competência originária;
IV - Obrigação de fazer, não fazer, será no local onde deve ser executada as obrigações.
Obs: Nas hipóteses dos incisos I e II, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem.
Critério de Competência:
Territorial: Domicílio do Réu (para direito pessoal, direito real sobre bens imóveis), situação da coisa (Imóvel, posse e propriedade), local do ato ou fato.
Exceção à regra de competência: a) Novo domicílio do executado; b) local onde possuir bens;
Título Executivo Judicial
I - As decisões proferidas referentes a obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial ou extrajudicial de qualquer natureza;
III- o formal e a certidão de partilha;
IV - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
V - a sentença penal condenatória transitada em julgado e a sentença arbitral;
VI - a sentença estrangeira homologada pelo STJ;
VII- a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo STJ;
Obs: V, VI e VII não tiveram prévio processo de conhecimento.
A) Sentença Penal condenatória transitada em julgado:
. Início: Petição Inicial -> Cumprimento de sentença -> Citação (pessoa do devedor) -> Cumprimento de Sentença ou liquidação, prazo de 15 dias.
B) Sentença Arbitral
. Início: Petição Inicial -> Cumprimento de sentença -> Citação (pessoa do devedor) -> Cumprimento de Sentença ou liquidação, prazo de 15 dias.
C) Sentença Estrangeira Homologada ou Decisão Interlocutória:
. Início: Petição Inicial -> Homologação STJ -> Execução Justiça Federal.
Legitimidade
Ativa (credor)/ Passiva (devedor) - ambas podem ser originárias ou derivadas.
Originária - reconhecido no título/ Derivada – por ato inter vivo ou causa mortis, executa em nome próprio ou alheio.
Obs: Em regra, o fiador é devedor subsidiário, salvo disposição em contrário no contrato.
Podem promover a execução ou nela prosseguir, independentemente de consentimento do executado, em sucessão ao exequente originário: 
O MP; o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo; o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos; o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
A execução pode ser promovida contra: 
O devedor; o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor; o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do título executivo; o fiador do débito constante em título extrajudicial; o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito; o responsável tributário.
Fraude à execução: tanto no processo de conhecimento quanto no de execução.
. Instituto de direito processual;
. Os atos praticados em fraude à execução são ineficazes;
. Direito de sequela;
. Declarado incidentalmente
Fraude contra credores:
. Instituto de direito material;
. O credor não ingressou em juízo;
. Os atos praticados são passíveis de anulação;
. Ação Pauliana.
Procedimento para cumprimento de sentença por quantia certa: sentença ou decisão interlocutória-> Trânsito em julgado -> Requerimento -> Intimação do Devedor -> Prazo: 15 dias para pagamento voluntário -> Não pagamento: custas + multa de 10% + honorários de 10%.
Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Atos de expropriação: Adjudicação compulsória, alienação para particular, hasta pública.
Impugnação
É uma defesa na fase de execução, só vale para cumprimento de sentença.
Transcorrido o prazo de 15 dias sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
Não há necessidade de segurança do juízo.
Na impugnação, o executado poderá alegar:
I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia (recurso cabível - apelação);
II - ilegitimidade de parte;
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
IV - penhora incorreta ou avaliação errônea;
V - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
VI - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VII - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.
Obs: Sentença -> Apelação/ Decisão interlocutória -> Agravo de Instrumento.
Obs: Quando o executado alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante da sentença, cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto. Caso não aponte o valor correto ou não apresente o demonstrativo, a impugnação será liminarmente rejeitada, se o excesso de execução for o seu único fundamento.
. Em regra, não há efeito suspensivo.
Obs: A apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação, podendo o juiz, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execuçãofor manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.
A concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos atos de substituição, de reforço ou de redução da penhora e de avaliação dos bens.
Obs: A concessão de efeito suspensivo à impugnação deduzida por um dos executados não suspenderá a execução contra os que não impugnaram, quando o respectivo fundamento disser respeito exclusivamente ao impugnante.
Obs: Ainda que atribuído efeito suspensivo à impugnação, é lícito ao exequente requerer o prosseguimento da execução, oferecendo e prestando, nos próprios autos, caução suficiente e idônea a ser arbitrada pelo juiz.
Obs: Relativização da coisa julgada - Considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo STF.
A decisão do STF deve ser anterior ao trânsito em julgado da decisão exequenda. Se a decisão for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.
Correntes de Alexandre Câmara:
Minoritária - Na execução cabe tanto decisão interlocutória como prolação de sentença.
Majoritária - Toda vez que for execução fará por sentença, e o recurso cabível será de apelação.
Efeito de decisão para aplicação do efeito suspensivo
Atitude do credor:
a) Recurso de Agravo de Instrumento
b) Caução do credor para o processo continuar correndo normalmente. 
Petição Autônoma
As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o prazo de 15 dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do fato ou da intimação do ato.
Tem que ser questão de ordem pública, por exemplo, incompetência absoluta.
Liquidação de Sentença
Existe Liquidação por Arbitramento e Liquidação pelo procedimento comum.
Por arbitramento - quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação;
O juiz intimará as partes para a apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito.
Pelo procedimento comum - quando houver necessidade de alegar e provar fato novo (a parte contrária terá direito ampla defesa e contraditório (contestação em 15 dias).
Intimação na pessoa de seu advogado.
Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.
Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença.
Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.
A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem.
Execução para cumprimento de sentença/Pagar quantia certa/Fazenda Pública
Não há execução provisória em face da Fazenda, somente definitiva, após o trânsito em julgado.
Nesse caso não há multa de 10%.
Tem as mesmas observações que a impugnação.
Pagamento: Precatória ou RPV (Requisição de pequeno valor)
Requisição de Pequeno valor:
60 salários (União), 40 salários (Estados e DF), 30 salários (Municípios).
Pode ser reduzido o valor do município, por lei local se este não tiver capacidade para executar o pagamento. Acima desses valores, a indenização será somente por precatória. 
Havendo pluralidade de exequentes, cada um deverá apresentar o seu próprio demonstrativo.
A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, para, querendo, no prazo de 30 dias e nos próprios autos, impugnar a execução.
Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada:
I - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente;
II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 meses contado da entrega da requisição.
Cumprimento de Sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer e não fazer
Obs: Não pode fazer quantia certa cumulada com obg. de dar, de fazer ou de não fazer (o procedimento é diferente).
A) Permite que o cumprimento seja iniciado de ofício pelo próprio magistrado ou a requerimento da parte interessada.
B) Permite a utilização de meios de coerção ou sub-rogação (multa, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva).
Não vai atrás de penhora.
Multa = Cláusula penal compensatória (é acessório, não pode ultrapassar o valor da principal).
Independe de requerimento da parte
O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modificar o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifique que: I - se tornou insuficiente ou excessiva; II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.
Se o juiz entender que a multa foi ineficaz, ele pode suspender a aplicação da multa, tendo dois efeitos que poderá aplicar:
Corrente Minoritária - ex nunc. Da suspensão pra frente não cobra mais nada, mas o que se cobrou faz parte do patrimônio do credor.
Corrente Majoritária - ex tunc. Se a multa ultrapassar o valor do produto econômico/do principal, a maioria dos juízes vão dar efeitos retroativos (reduz ou extingue a multa).
C) O executado pode incidir nas penas de litigância de má-fé + crime de desobediência, quando injustificadamente descumprir a ordem judicial.
D) A defesa do executado será feira através de impugnação (não há abertura de 15 dias para pagamento voluntário, pois não quer o pagamento e sim o cumprimento de uma obrigação. Não cumprida a obg. abre o prazo de 15 dias para a impugnação).
E) Possibilidade de fixação de multa pelo magistrado.
Ex nunc – o exequente poderá executar sem que haja redução ou possibilidade de exclusão.
Obrigação de Dar
A) Aplica-se no que couber as disposições da obrigação de fazer e não fazer;
B) Adoção de Meios executivos como a expedição de mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse (quem não detinha a posse);
C) Alegação de Retenção por Benfeitoria (úteis e necessárias) deve ser feita na etapa de conhecimento.
Cumprimento da sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de prestar alimentos
Cabe recurso de apelação só com efeito devolutivo para alimentos definitivos
A) Cumprimento de Sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou decisão interlocutória que fixe alimentos provisórios. (provisórios - é uma liminar, cabe recurso de Agravo).
B) Necessidade de requerimento do exequente
C) Executado é intimado (pessoalmente) para pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo em 03 dias úteis.
D) Caso não faça, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial + decretará a prisão pelo prazo de 1 a 3 meses, cumprindo em regime fechado e separado dos presos comuns;
E) O cumprimento de pena não exime o executado de pagar o débito (3 prestações anteriores ao ajuizamento da ação + vincendas).
F) Pagando a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão;
G) Pode haver desconto em folha de pagamento, podendo chegar a 50% dos ganhos líquidos.
Penhora
É um ato de constrição, limitar o exercício como proprietário ou possuidor. A penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios.
A penhora poderá ser de qualquer bem localizado pelo oficial, ou o bem indicado pelo executado no ato da penhora, ou indicado pelo exequente na inicial(inicial - extrajudicial).
Depositário: a) indicado pela parte; b) nomeado pelo juiz; c) escolhido pelo oficial.
Se for móvel pode haver um 3º depositário. Em caso de imóvel, o executado é o próprio depositário. Se não for o próprio executado, este perde a posse direta da coisa, porém continua sendo proprietário. 
Se houver risco da coisa permanecendo nas mãos do executado mesmo ele assumindo o compromisso de depositário, o juiz nomeará o depositário.
O depositário terá que indenizar por perdas e danos, se a coisa for perdida ou deteriorada.
Obs: Não estão sujeitos à execução os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis. Porém podem ser penhorados, à falta de outros bens, os frutos e os rendimentos dos bens inalienáveis.
São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor;
IV - Remuneração em geral, a quantia depositada em caderneta de poupança ou quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família (não se aplica à hipótese para pagamento de prestação alimentícia, bem como às importâncias excedentes a 50 salários-mínimos mensais).
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar, trabalhista ou previdenciária;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em educação, saúde ou assistência social;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à execução da obra.
A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive àquela contraída para sua aquisição.
Exceção: Em regra, é impenhorável o único bem de família, salvo se movido:
I - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel;
II – pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela dívida;
III - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
IV - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;
V - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.
VI - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação; 
VII - para cobrança de crédito constituído pela Procuradoria-Geral Federal em decorrência de benefício previdenciário ou assistencial recebido indevidamente por dolo, fraude ou coação, inclusive por terceiro que sabia ou deveria saber da origem ilícita dos recursos. 
A penhora tem como prioridade o dinheiro.
Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de 30%.
Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.
Alienação e satisfação de crédito:
A alienação do bem penhorado far-se-á: a) por iniciativa particular; b) em leilão judicial eletrônico ou presencial
Satisfação de Crédito: a) entrega de dinheiro, b) adjudicação.
Título Executivo Extrajudicial
. Iniciada por Petição Inicial
. Não há o que se falar de audiência de mediação ou conciliação, uma vez que esta fase está exaurida por não ser processo de conhecimento.
O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 dias, contado da citação (pessoal).
 A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente. Na inércia de ambos, será pelo oficial de justiça.
Se o citado não efetuar o pagamento, terá 12 dias para embargar. O prazo é comum, se não pagar em 3 dias, obrigatoriamente, embargos do devedor. 
Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de 10%, a serem pagos pelo executado.
No caso de integral pagamento no prazo de 3 dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.
Caso apresente os Embargos o juiz poderá aumentar os honorários em até 20%. Mesmo que não haja os embargos, haverá a possibilidade de majorar em até 20%.
. Arresto executivo também é conhecido como pré-penhora.
Se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução.
Nos 10 dias seguintes à efetivação do arresto, o oficial de justiça procurará o executado 2 vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa, certificando pormenorizadamente o ocorrido.
Incumbe ao exequente requerer a citação por edital, uma vez frustradas a pessoal e a com hora certa.
Aperfeiçoada a citação e transcorrido o prazo de pagamento, o arresto converter-se-á em penhora, independentemente de termo.
Obs: Cabe ao executado se a penhora estiver errada, informar na impugnação. Ou cabe ao 3º prejudicado apresentar os embargos.
Embargos da Execução
. Iniciado por petição inicial, distribuído por dependência.
O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução por meio de embargos.
Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juízo deprecante ou no juízo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juízo deprecante, salvo se versarem unicamente sobre vícios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuadas no juízo deprecado.
Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 dias contando da citação
Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último.
Nos atos de comunicação por carta precatória, rogatória ou de ordem, a realização da citação será imediatamente informada, por meio eletrônico, pelo juiz deprecado ao juiz deprecante.
No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de 30% do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 parcelas mensais. A opção pelo parcelamento de que trata importa renúncia ao direito de opor embargos.
O exequente será intimado para manifestar-se sobre o preenchimento desses pressupostos, e o juiz decidirá o requerimento em 5 dias. Enquanto não apreciado o requerimento, o executado terá de depositar as parcelas vincendas, facultado ao exequente seu levantamento.
Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada, e serão suspensos os atos executivos.
Indeferida a proposta, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito, que será convertido em penhora.
O não pagamento de qualquer das prestações acarretará cumulativamente:
I - o vencimento dasprestações subsequentes e o prosseguimento do processo, com o imediato reinício dos atos executivos;
II - a imposição ao executado de multa de 10% sobre o valor das prestações não pagas.
Não se aplica ao cumprimento da sentença.
Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;
II - penhora incorreta ou avaliação errônea;
III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;
IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de execução para entrega de coisa certa (para a apuração dos respectivos valores, o juiz nomeará perito);
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.
A incorreção da penhora ou da avaliação poderá ser impugnada por simples petição, no prazo de 15 dias, contado da ciência do ato.
. Há excesso de execução quando:
I - o exequente pleiteia quantia superior à do título;
II - ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título;
III - ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título;
IV - o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado;
V - o exequente não prova que a condição se realizou.
. Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto.
Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à execução:
I - serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento;
II - serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução.
. O exequente poderá a qualquer tempo ser imitido na posse da coisa, prestando caução ou depositando o valor devido pelas benfeitorias ou resultante da compensação.
. O juiz rejeitará liminarmente os embargos:
I - quando intempestivos;
II - nos casos de indeferimento da petição inicial e de improcedência liminar do pedido;
III - manifestamente protelatórios.
. Ao receber os embargos, se julgar improcedente ou rejeitado liminarmente, caberá apelação no efeito devolutivo, para não paralisar o processo de execução. Se os embargos são procedentes, a apelação é recebida em duplo efeito.
. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.
. O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora, depósito ou caução suficientes.
. Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada.
. Poderá ter efeito suspensivo, porém deverá seguir o procedimento da impugnação. Para propor os embargos, não é necessário garantir o juízo, só garanta se quiser o efeito suspensivo.
. No título extrajudicial, é possível a Exceção de Pré-Executividade, somente para as questões de ordem pública.
. Recebidos os embargos:
I - o exequente será ouvido no prazo de 15 dias; II - a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência; III - encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença.
Suspensão do Processo de Execução
Suspende-se a execução:
I - no todo ou em parte, quando recebidos com efeito suspensivo os embargos à execução;
II - quando o executado não possuir bens penhoráveis;
III - se a alienação dos bens penhorados não se realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 dias, não requerer a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis;
IV - quando concedido o parcelamento (Embargos à execução)
. Na hipótese do inciso II, o juiz suspenderá a execução pelo prazo de 1 ano, durante o qual se suspenderá a prescrição (Decorrido o prazo sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente).
. Decorrido o prazo máximo de 1 ano sem que seja localizado o executado ou que sejam encontrados bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos (o prazo recomeça).
. Os autos serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo forem encontrados bens penhoráveis (e ai dá o andamento a penhora).
Obs: arquivado ou não arquivado o prazo corre, suspensão é somente uma vez.
. O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e extinguir o processo.
. Se for executado: se prescreveu, pede o desarquivamento, informa o juiz que o prazo prescreveu, o juiz irá analisar, se realmente é um caso de prescrição. Se for ele prolata a sentença (resolução do mérito, extinguindo a execução por prescrição).
. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação.
Findo o prazo sem cumprimento da obrigação, o processo retomará o seu curso.
Suspensa a execução, não serão praticados atos processuais, podendo o juiz, entretanto, salvo no caso de arguição de impedimento ou de suspeição, ordenar providências urgentes.
Ação Coletiva
É o instrumento processual que visa a prevenção e/ou reparação de danos a direitos e interesses.
Objetivos: Prevenção do ilícito ou responsabilização (danos morais e patrimoniais).
Lato Sensu: Difuso, Coletivo, Individuais homogêneos (não se encaixam no difuso e coletivo. O direito pertence aos indivíduos em questão de igualdade).
Causas: meio ambiente; consumidor; bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; ordem urbanística; interesse difuso ou coletivo; infração da ordem econômica; honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos; ao patrimônio público e social.
Condenação em dinheiro = responsabilização.
Cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer = prevenção do ilícito.
Ação de Tutela Coletiva
Exemplos: ação civil pública, mandado de segurança coletiva, ação popular.
Cabe ação cautelar.
Titularidade de um grupo, categoria ou classe de pessoas.
Legitimidade: 
Ação Popular: qualquer cidadão tem legitimidade.
Ação Civil Pública: Ministério Público; Defensoria Pública; União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; associação.
Associação: tem que ser constituída há pelo menos 1 ano. O STF decidiu que para que a pessoa seja beneficiada da decisão em uma ação cuja associação foi o titular, a pessoa precisa estar associado na época da propositura da ação (constar na listagem de associados que acompanhará a petição inicial).
Obs: Na propositura da ação coletiva houve procedência -> não é necessário propor ação individual. Vai na fase de liquidação, liquida e recebe (exceto associação).
Se houve improcedência -> não pode mais propor ação individual sob o mesmo fundamento. Se ter sido por insuficiência de provas, pode propor com o mesmo fundamento.
Direito Difuso: São transindividuais de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Exemplo: consumidor.
Direito Coletivo: Transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária da relação jurídica.
Não cabe ação civil pública em: tributos, contribuições previdenciárias e FGTS.
Quando se encara a questão da constitucionalidade, é possível.
O STF tem admitido ação civil pública em questão previdenciária somente sendo possível se não verificar a questão individual.
. Cabe controle difuso de constitucionalidade (exceto CCJ).
. Obrigação de fazer ou não fazer – possibilidade de cominação de multa diária.
Possibilidade de conversão em perdas e danos (caso a prestação não ter sido feita ou possível).
. Dano em dinheiro - a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo geridopor um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados.
Competência: no foro do local onde ocorrer o dano (funcional/territorial).
A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto. 
Dano Local:
Regional: todo o Estado;
Nacional: dois ou mais Estados da Federação (pode propor na capital de Brasília);
. Coisa Julgada (Erga Omnes)
Obs: Quando propuseram a ação civil, a pessoa já tinha proposto ação individual: ou escolhe em continuar com a ação ou pede pa suspensão para aguardar a decisão da ação civil (se tiver o mesmo fundamento).
Juizado Especial Cível
Procedimento Sumaríssimo: só tem duas fases: a fase postulatória (onde postula apresentando a petição inicial) e a fase decisória (onde haverá uma audiência de conciliação, e não havendo uma conciliação, uma audiência de instrução e julgamento).
Não há fase semeadora e nem probatória (alega todas as provas na inicial, ou na contestação).
Não cabe prova pericial, salvo as que as próprias partes podem produzir.
. Até 20 salários mínimos o direito de postular pertence a própria parte, de 21 a 40 precisa de advogado.
Princípios:
A) Oralidade – inicial (quando a pessoa não produz a própria petição, o analista reduz a termo) e na contestação (pode apresentar na audiência de instrução e julgamento, por escrito ou oral).
B) Simplicidade
C) Informalidade
D) Economia Processual
E) Celeridade
Além das causas cíveis de menor complexidade (CC e CDC), também pode ser objeto: despejo para uso próprio e ação possessória (o valor do imóvel não pode passar de 40 salários mínimos).
. Limite de 40 salários mínimos. Se a ação exceder esse valor, importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido, excetuada a hipótese de conciliação.
Renúncia - se não obtiver êxito na conciliação, for para a instrução e julgamento e não desistir da ação.
Caso o juiz extinguir o processo por ultrapassar o valor de alçada, é cabível Embargos de Declaração.
É possível desistir antes da instrução e julgamento.
Competência: em regra no domicílio do réu.
Ou, a critério do autor, local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;
Ou lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
Ou domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.
Auxiliares: Conciliador e Juiz Leigo
Conciliador: Pela Lei Federal deveria ser bacharel em direito, pela Lei Estadual sobre o juizado, pode ser bacharelando em direito (também pode responder por advocacia administrativa).
Juiz Leigo: em ambas as leis, o juiz deveria ser advogado, com mais de 5 anos em experiência.
Ele não pode advogar no juizado que é oficiando como leigo, responde por advocacia administrativa (mesmo de maneira provisória e sem remuneração).
Procedimento
. Petição Inicial – O próprio cartório já desencumbe de mandar citar, só passa pelo juiz de direito se houver pedido de tutela antecipada.
. Citação - pode ser por correspondência (prioritariamente, com aviso de recebimento) ou por oficial de justiça (só é possível se falhar a citação por correspondência).
Já vai com o dia e a hora da audiência.
. Audiência de Conciliação - É obrigatório. Caso não seja alcançada, será convolada em audiência de instrução e julgamento.
. Revelia – Se não comparecer na conciliação, pode importar revelia. Tem que estar devidamente citado, caso contrário designará nova data da audiência e será citado por oficial de justiça.
Se o autor não comparecer, ele será condenado ao pagamento das custas.
. AIJ – Tenta novamente uma conciliação. A instrução é de prova documental, oitiva das partes e testemunhas.
Na resposta do réu só cabe contestação (preliminar e defesa de mérito) e pedido contraposto (sai da posição de réu e vira autor, a outra parte pode contestar). Há o direito de réplica. 
A não contestação implica em confissão (até no pedido contraposto).
. Sentença - Com breve resumo dos fatos relevantes ocorrido em audiência, dispensado o relatório. Terá que fixar o valor. Não há liquidação. Pode ter pedido genérico.
Na sentença cabe Embargos de Declaração (tem efeito de interrupção da contagem de prazo para apresentar o recurso inominado, volta ao prazo inicial).
Da sentença do juiz singular só cabe 2 recursos: embargos de declaração e recurso inominado.
Recurso Inominado: 10 dias úteis. Vai para a Turma Recursal. Paga o preparo em 48 horas, caso não pague será julgado deserto. O recorrido também terá 10 dias para responder.
Tem efeito devolutivo, exceção do efeito suspensivo.
Precisa de advogado.
A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado.
Extingue-se o processo sem julgamento do mérito, além dos casos previstos em lei:
I - quando o autor deixar de comparecer a qualquer das audiências do processo (poderá se isento do pagamento das custas, se a ausência decorre de força maior);
II - quando inadmissível o procedimento instituído por esta Lei ou seu prosseguimento, após a conciliação;
III - quando for reconhecida a incompetência territorial;
 IV - quando sobrevier qualquer dos impedimentos;
V - quando, falecido o autor, a habilitação depender de sentença ou não se der no prazo de trinta dias;
VI - quando, falecido o réu, o autor não promover a citação dos sucessores no prazo de trinta dias da ciência do fato.
Turma Recursal: É um revisor das decisões do juizado (não é órgão de segunda instância). É composta por 3 juízes singulares. 
Se cair nas mãos do juiz que sentenciou, este terá que se declarar impedido.
Caso não goste da decisão da Turma, cabe Recurso Extraordinário ao STF, desde que tenha repercussão geral.
Execução
O requerimento pode ser verbal ou escrito.
Intima na pessoa do advogado, caso não tenha, será na pessoa do devedor. 
Procede-se logo a execução sem a abertura de prazo para pagamento voluntário.
Na execução não serão contadas custas, salvo quando:
I - reconhecida a litigância de má-fé;
II - improcedentes os embargos do devedor;
III - tratar-se de execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor.
Embargos do Devedor
Prazo: 15 dias
Os embargos deverão versar sobre:
a) falta ou nulidade da citação no processo, se ele correu à revelia;
b) manifesto excesso de execução;
c) erro de cálculo;
d) causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, superveniente à sentença.
O que não couber nas possibilidades acima, é cabível mandado de segurança endereçado à Turma Recursal.
 A execução de título executivo extrajudicial
Efetuada a penhora, o devedor será intimado a comparecer à audiência de conciliação, quando poderá oferecer embargos.
 Não apresentados os embargos em audiência, ou julgados improcedentes, qualquer das partes poderá requerer ao Juiz a adoção de outras medidas cabíveis, como: o pagamento do débito a prazo ou a prestação, a dação em pagamento ou a imediata adjudicação do bem penhorado
Não encontrado o devedor ou inexistindo bens penhoráveis, o processo será imediatamente extinto, devolvendo-se os documentos ao autor.
Diferença para os Juizados Especiais Federal
Valor de alçada: 60 salários
Não há prazo em sobro
Não é uma opção ajuizar no Juizado Especial Federal.

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