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PRINCIPIOS DA CIRURGIA – CAP. 3 HUPP ROTEIRO DE ESTUDO 
 
PRODUZIDO POR: LETÍCIA MARIA S. PEREIRA 
 
 Desenvolvendo um diagnóstico cirúrgico 
 A maior parte das decisões cirúrgicas importantes para o sucesso do procedimento deve 
ser feita antes da administração da anestesia. 
 Etapa inicial da avaliação pré-cirúgica: coleta de dados pertinentes e precisos; realizada 
por meio de entrevistas com o paciente, exames de imagem, laboratoriais e físicos. 
 Necessidades básicas para cirurgia 
 Visibilidade adequada 
1. Acesso adequado (acesso melhorado é obtido pela criação de retalhos cirúrgicos) 
2. Luz adequada 
3. Campo cirúrgico livre de excesso de sangue e outros fluidos 
 Assessoramento 
 Técnica asséptica 
 Minimizar a contaminação do corte através de micróbios patogênicos 
 Métodos físicos para redução do número de microrganismos patogênicos em uma 
superfície: calor; deslocamento mecânico; radiação. 
 Métodos químicos para redução do número de microrganismos patogênicos em uma 
superfície: antissépticos; desinfetantes; gás óxido de etileno 
 Incisões 
 Primeiro Princípio: Deve ser usada uma lâmina afiada de tamanho adequado 
1. Incisões de forma limpa 
2. A proporção na qual a lâmina embota depende da resistência dos tecidos que a 
lâmina corta (osso e tecidos ligamentares embotam as lâminas mais rápido que a 
mucosa oral) 
3. Trocar a lâmina sempre que o bisturi não estiver fazendo a incisão facilmente 
 Segundo Princípio: Usar golpe firme e contínuo 
1. Reduz a quantidade de tecido danificado 
2. Menor sangramento 
3. Melhor cicatrização 
 Movimento correto do bisturi 
1. Mover a mão apenas na altura do pulso (não o braço todo) 
2. Lâmina perpendicular à superfície do tecido, criando bordas quadradas no corte 
 Terceiro Princípio: Evitar cortar estruturas vitais 
 Quarto Princípio: Incisões em superfícies epiteliais, que o cirurgião dentista planeja 
reaproximar, devem ser feitas com a lâmina em posição perpendicular à superfície 
epitelial 
1. Produzir bordas quadradas (mais fácil de suturar) 
2. Tornar as bordas menos suscetíveis à necrose 
 Quinto Princípio: Incisões na cavidade oral devem ser devidamente aplicadas 
1. Mais desejáveis em gengivas inseridas e sobre ossos saudáveis 
PRINCIPIOS DA CIRURGIA – CAP. 3 HUPP ROTEIRO DE ESTUDO 
 
PRODUZIDO POR: LETÍCIA MARIA S. PEREIRA 
 
2. Permitem que as margens do corte sejam suturadas intactas 
3. Permitem que o osso saudável esteja à pelo menos alguns milímetros de distância do 
osso danificado (oferecendo suporte para a cicatrização do corte) 
4. Incisões próximas ao dente a ser extraído devem ser feitas no sulco gengival (ou 
extirpar a gengiva marginal, ou deixar a gengiva marginal intocada) 
 Planejamento do retalho 
 Os retalhos cirúrgicos são feitos para conseguir acesso cirúrgico a uma área ou para 
mover o tecido de um local para o outro 
 Complicações da cirurgia de retalho: necrose, deiscência e dilaceração. 
 Prevenção de necrose no retalho: 
1. O cume (ponta) do retalho não deve ser maior que a base, a não ser que a artéria 
principal esteja presente na base 
2. O comprimento de um retalho deve ter não mais que duas vezes a largura da base (a 
largura da base deve ser maior que o comprimento do retalho) 
3. Um fornecimento de sangue axial deve ser incluído na base do retalho sempre que 
possível 
4. Não torcer, esticar ou apertar excessivamente a base dos retalhos com qualquer coisa 
que possa danificar os vasos, pois essas manobras podem comprometer a alimentação 
de suprimento de sangue e drenar o retalho, assim como os delicados linfáticos 
 Prevenção da deiscência (separação) do retalho: 
1. Aproximar as bordas do retalho sobre o osso saudável 
2. Manusear gentilmente as bordas do retalho 
3. Não colocar o retalho sobre pressão 
- A deiscência expõe o osso subjacente e outros tecidos, produzindo dor, perda óssea e 
aumento da cicatriz 
 Prevenção da dilaceração do retalho 
- A dilaceração ocorre quando há a tentativa de realizar um procedimento usando um 
retalho que ofereça acesso insuficiente 
1. Uma incisão longa devidamente reparada cicatriza tão rápido quanto uma incisão 
curta, logo é preferível uma incisão com o tamanho adequado do que uma incisão de 
tamanho insuficiente que pode chegar a romper ou levar à interrupção da cirurgia para 
estender a incisão 
2. Retalhos de envelope – criados por incisões que produzem um retalho de uma face. 
Se não oferecer acesso suficiente, outra incisão (relaxante) deve ser feita 
3. A incisão é geralmente iniciada no ângulo da linha de um dente ou na papila 
interdental adjacente e é realizada obliquamente apical na gengiva retirada 
 Três tipos de incisão e retalhos formados 
1. Incisões horizontais e verticais únicas – usadas para criar retalhos de dois lados 
2. Duas incisões verticais e uma horizontal – criar retalhos de três lados 
3. Incisão horizontal única – criar retalho de um lado (envelope) 
PRINCIPIOS DA CIRURGIA – CAP. 3 HUPP ROTEIRO DE ESTUDO 
 
PRODUZIDO POR: LETÍCIA MARIA S. PEREIRA 
 
 Manipulação de tecido 
 O tecido deve ser manuseado cuidadosamente 
 Não puxar ou esmagar excessivamente, não submeter a temperaturas extremas, não 
permitir que os tecidos sejam desidratados, não fazer dissecção ou usar produtos 
químicos não fisiológicos 
 Utilizar fórceps dentados ou ganchos de tecido para segurar o tecido 
 Hemostasia 
 Prevenção da perda excessiva de sangue 
 Preserva a capacidade de armazenar oxigênio 
 Permite melhor visibilidade 
 Previne a formação de hematomas 
 Meios para promover hemostasia do corte 
1. Auxiliar mecanismos hemostáticos naturais – esponja de tecidos; Vasos pequenos: 
pressão por 20 ou 30 segundos; Vasos maiores: pressão por 5 a 10 minutos 
2. Coagulação térmica – o paciente deve estar aterrado para permitir que a corrente 
entre em seu corpo; a ponta do cautério e qualquer instrumento de metal que a ponta 
do cautério tocar não pode tocar o paciente em nenhum ponto que não seja o local do 
sangramento do vaso; remoção de qualquer sangue ou fluido que tenha acumulado ao 
reder do vaso a ser cauterizado 
3. Ligadura 
4. Colocar no corte substâncias de vasoconstrição – epinefrina 
 Manejo do espaço morto 
 É qualquer área que permaneça desprovida de tecido após o fechamento do corte 
 Geralmente preenche com sangue, criando hematoma com grande potencial para 
infecção 
 Pode ser eliminado de quatro formas: 
1. Suturar os planos teciduais juntos para minimizar o vácuo pós-operatório 
2. Colocar um curativo compressivo sobre o corte reparado 
3. Colocar uma vedação no vácuo até que o sangramento pare e então remover a 
vedação 
4. Uso de drenagem, por eles mesmos, ou com adição de curativos compressivos 
 Descontaminação e debridamento 
 Irrigar repetidamente o corte durante a cirurgia e fechamento do corte levam à redução 
do número de bactérias 
 Irrigação: soluções contendo antibiótico, soro fisiológico esterilizado ou água esterilizada 
 Debridamento do corte é a remoção cuidadosa de tecido lesado que impediria o corte 
de cicatrizar 
 Controle de edema 
 Ocorre após a cirurgia como resultado de lesão tecidual 
PRINCIPIOS DA CIRURGIA – CAP. 3 HUPP ROTEIRO DE ESTUDO 
 
PRODUZIDO POR: LETÍCIA MARIA S. PEREIRA 
 
 É o acúmulo de fluido no espaço intersticial devido à transudação de vasos danificados e 
obstrução linfática pela fibrina 
 Fatores que determinam o grau de edema pós-cirúrgico: 
1. Quanto maior a quantidade de lesão tecidual maior a quantidade de edema 
2. Quanto mais solto o tecido conjuntivo contido na região lesionada, maior o edema 
 Realização da cirurgia de modo aminimizar lesões no tecido 
 Posicionamento do paciente no período pós-operatório inicial – cabeça elevada acima 
do resto do corpo 
 Corticosteroides sistêmicos – administração deve ser iniciada antes que o tecido seja 
lesionado 
 Estado geral da saúde e cicatrização de feridas do paciente 
 Cicatrização depende da capacidade do paciente de resistir a infecções, de fornecer 
nutrientes essenciais para usar como materiais de construção, e executar processos 
celulares reparadores 
 Diabetes tipo I melito mal controlada, doença hepática ou renal em estágio final, 
doenças malignas – induzem o estado metabólico catabólico 
 DPOC grave, ICC descompensada, toxicodependências – interferem na entrega de 
oxigênio ou nutrientes aos tecidos lesionados 
 Doenças autoimunes e malignidades – administração medicamentosa que interfere na 
defesa ou capacidade de cicatrizar cortes 
 Corte cirúrgico eletivo após avaliação do estado geral de saúde do paciente, melhorar o 
estado nutricional

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