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Plano de Aula: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS DIREITO CONSTITUCIONAL II - CCJ0020 Título ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 3 Tema ORGANIZAÇÃO DO ESTADO: REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS Objetivos Compreender as regras constitucionais de repartição das competências federativas; Identificar cada espécie de competência. Estrutura do Conteúdo 1. Repartição de competências 1. 1. Conceito 1.2. Princípio básico para a distribuição de competências - predominância do interesse, 1.3. Repartição em matéria administrativa 1.4. Quadro geral 1.5. Competências administrativas da União 1.6. Competências administrativas dos Estados-membros 1.7. Competências administrativas dos municípios 1.8. Competências administrativas do Distrito Federal 1.9. Competência administrativa comum 1.10. Repartição em matéria legislativa 1.11. Quadro geral de repartição de competência legislativa Repartição de Competências Sendo o Brasil uma federação é indeclinável que ocorra uma divisão de competências, ou seja, que se proceda pela Constituição uma distribuição (descentralização) do poder entre os entes federativos. Para tanto a Constituição Brasileira adotou a teoria da predominância no interesse, que leva em consideração a lógica de atribuir os problemas aos entes que são mais afetos, por exemplo, se o interesse é local, ao Município, se o interesse é nacional, à União. A distribuição de competências no Brasil se comporta da seguinte forma: competências exclusivas art. 21 da CRFB/88 - são exclusivas porque são de um único ente e de mais ninguém, ou seja, não são passíveis de delegação. No caso brasileiro, são competências administrativas da União; Competências privativas art. 22 da CRFB/88 ? são competências de um único ente, mas que podem ser delegadas se houver autorização legal. No caso brasileiro, são competências legislativas que cabem à União, mas que poderão ser delegadas aos Estados por lei complementar; Competências comuns art. 23 da CRFB/88 ? são competências administrativas que cabem a todos os entes federativos; Competências concorrentes art. 24 c/c art. 30, III da CRFB/88 ? são competências legislativas que atribuem segundo as regras dos parágrafos do art. 24 um papel legislativo à União e aos Estados Membros e, aos Municípios, em caráter suplementar, naquilo que couber, por força do art. 30, II da CRFB/88; Competência residual ou remanescente art. 25 da CRFB/88 ? as competências remanescentes ou residuais são competências exclusivas, administrativas, legislativas, dos Estados-Membros, ou seja, os assuntos das competências remanescentes são dos Estados-Membros. Serão todos aqueles assuntos que não são da competência exclusiva e privativa da União e nem do Município, é o que remanesce; Competências locais art. 30, II da CRFB/88 ? são competências legislativas e exclusivas dos Municípios. TEORIA DA REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS ( Monografia apresentada pós graduação Latu Sensu na EMERJ VAZ MOMO, Alessandra Loio. UMA ANÁLISE CRÍTICA DO FEDERALISMO COOPERATIVO NO BRASIL (Graduada pela Faculdade de Direito da Universidade Estácio de Sá. Advogada.) http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/trabalhos_conclusao/1semestre2013/trabalhos_12013/AlessandraLoioVazMono.pdf (RESUMO) Com efeito, o presente artigo científico visa caracterizar o modelo federalista brasileiro sob uma ótica crítica sobre a forma ooperativa adotada pelos Entes federativos que o compõem e busca evidenciar as consequências da adoção desse modelo sobre as profundas desigualdades regionais existentes no Brasil. A essência deste trabalho é, sem esgotar o tema, conceituar o Federalismo Cooperativo e enfatizar, especialmente, a sua aplicação na realidade do ordenamento jurídico brasileiro por meio de uma contextualização histórica e uma analise da estrutura do Estado brasileiro. VISÃO CRÍTICA SOBRE A REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS (2) (ARTIGO) RIBEIRO, Ricardo Lodi. NEOTRIBUTAÇÃO OU JUSTIÇA DISTRIBUTIVA? http://www.direitodoestado.com.br/colunistas/Ricardo-Lodi- Ribeiro/neotributacao-ou-justica-distributiva (RESUMO) Ao grave declínio da progressividade tributária soma-se como fator de aumento da desigualdade a possibilidade dos detentores das grandes riquezas, aproveitando-se de um ambiente de concorrência fiscal entre os Estados Nacionais em um contexto de livre circulação de capitais, escolherem o montante tributário que irão suportar, o que vem promovendo a arrecadação regressiva no topo da pirâmide tributária. Aplicação Prática Teórica Caso Concreto: A cidade brasileira de Porumberá do Estado de Maueré faz divisa com a cidade de Cambraio del Sol, no Paraguai. Desta forma, Brasil e Paraguai, naquela localidade, têm como fronteira nacional apenas uma estrada que os separa. O prefeito de Porumberá, sabendo que muitos de seus munícipes trabalham na cidade vizinha, em solo paraguaio, a fim de facilitar a vida de seus naturais, entrou em contato com o prefeito de Cambraio del Sol para assinarem um acordo de cooperação para emissão de vistos de trabalho, o que facilitaria muito a vida dos brasileiros por lá empregados. O prefeito de Cambraio del Sol adorou a ideia e informou que além dele o próprio presidente do Paraguai viria à cidade para a cerimônia de assinatura do referido acordo e fazia questão de assiná-lo também. O governador de Maueré, sabendo da iniciativa do prefeito brasileiro, informou que além de também estar presente à cerimônia e assinar o acordo, iria entrar em contato com a Presidência da República do Brasil e convidaria o Chefe do Executivo brasileiro para o evento e assinatura do documento. Contudo, ficou em dúvida se, ao convidar o chefe do Executivo, ele mesmo o governador, não seria ?ofuscado politicamente?. Resolve então consultar a Procuradoria do Estado para resolver a questão. Você é o(a) Procurador Geral do Estado de Maueré. Como orientaria o governador neste caso?
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