OSMOSE EM BABATA _ RELATORIO

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ 
CURSO TÉCNICO SUBSEQUENTE EM AGROECOLOGIA 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO VEGETAL 
DOCENTE: ROBERTA PINHEIRO 
 
 
IRACI CERDEIRA CARVALHO SILVA 
JACQUELINE ALCÂNTARA DOS SANTOS 
MAUREEN CAROLINE DOS SANTOS MELO 
 
 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA – 02: 
“ÁGUA E AS PLANTAS / TRANSPORTE DE ÁGUA NA PLANTA 
(OSMOSE) ”. 
 
 
 
 
ITAITUBA - PA 
2019 
 
IRACI CERDEIRA CARVALHO SILVA 
JACQUELINE ALCÂNTARA DOS SANTOS 
MAUREEN CAROLINE DOS SANTOS MELO 
 
 
 
 
RELATÓRIO AULA PRÁTICA – 02: 
“ÁGUA E AS PLANTAS / TRANSPORTE DE ÁGUA NA PLANTA 
(OSMOSE) ”. 
 
 
Relatório como atividade avaliativa, referente 
ao 3° bimestre do Curso Técnico em 
Agroecologia 2019, da disciplina Fisiologia e 
Nutrição Vegetal, ministrada pela Docente 
Roberta Pinheiro. 
 
 
 
 
 
ITAITUBA - PA 
2019 
 
Comportamento celular em soluções de diferentes concentrações. 
Fonte: AMABIS e MARTHO, 2009. 
1. INTRODUÇÃO 
A osmose é um processo que ocorre em todas as células quando elas se encontram em 
um meio onde há grande concentração de soluto fora da célula. Esse processo ocorre quando as 
moléculas de um solvente (água) atravessam uma membrana semipermeável, de um lado menos 
concentrado, para o lado mais concentrado. 
Para Taiz e Zeiger (2013, p. 71), “os processos celulares dependem do transporte de 
moléculas tanto para dentro da célula como para fora dela. [...]. A difusão de água por meio de 
uma barreira seletivamente permeável é referida como osmose”. 
Para melhore entendimento o que é osmose, precisamos aprender o que é solução 
hipertônica, isotônica e hipotônica, ou seja, o tipo de solução vai depender da concentração de 
solutos que nela possui. A solução mais concentrada em solutos é hipertônica, uma solução 
menos concentrada é denominada de hipotônica e quando duas soluções apresentam a mesma 
concentração são chamadas de isotônica. A difusão é o movimento espontâneo dessas 
substâncias de regiões de concentração mais alta para regiões de concentração mais baixa. Na 
escala celular, a difusão é o modo de transporte dominante. A imagem 01, auxilia a entender o 
que acontece com uma célula vegetal e animal em meios de concentrações diferentes. 
 
 
 
Este relatório irá proporcionar o entendimento, compreender como acontece a osmose 
e como, podemos utilizar essa informação para fins de aplicabilidade no curso. 
 
 
2. OBJETIVO 
Observar o processo de osmose em organismos vivos, observar como acontece e 
compreender esse processo é o objetivo desta atividade, além de: 
 Verificar de onde surgiu a água na batata que possui sal; 
 Justificar de que forma aconteceu o processo de osmose; 
 Explicar o que aconteceu com a batata em meio controlado; 
 Aprender a preparar soluções hipertônicas utilizando sal de cozinha. 
 
3. PROCEDIMENTOS 
Para a realização desta experiência, foi utilizado alguns materiais como: batatas-inglesas 
cruas; placas de Petry; cloreto de sódio (NaCl); guardanapos de papel; colher e uma faca. O 
andamento da atividade se deu por meio de algumas etapas e em todas elas as alunas tiraram 
fotografias como amostras para este relatório. 
I. Corte as batatas ao meio de forma que você obtenha duas metades. Nas duas metades 
faça uma cavidade ao meio com auxílio da faca e colher. E a outra metade da batata deverá 
permanecer intacta (será o controle do experimento). 
 
 
 
 
 
II. Com os guardanapos, seque bem as metades da batata. 
 
 
 
 
 
III. Pegue 2 placas de Petry e identifique, escrevendo em uma delas “NaCl” e na outra 
“controle”. 
IV. Coloque uma metade de batata em cada placa, e a metade do experimento (NaCl) com 
a cavidade para cima. Na metade que fica na placa marcada com “NaCl” coloque uma colher 
de NaCl na cavidade da batata. 
V. Na placa que estiver escrito controle, coloque apenas a metade da batata seca, sem 
adicionar NaCl. 
VI. Observar por alguns minutos. 
 
4. RESULTADOS 
Depois de 40 minutos percebemos que nada aconteceu com a batata sem sal, ficou 
intacta. Porém o sal na batata “derreteu”, o que significa que o NaCl ficou hidratado. O sal ficou 
derretido, como podemos observar na imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. QUESTÕES PARA RESPONDER 
 
1º De onde veio a água que surgiu nas batatas que continham o sal? 
De acordo com as pesquisas e os assuntos abordados em laboratório/sala de aula, a 
equipe concluiu que a água surgiu de dentro das células da batata, pois em contato com o sal 
(a partir de agora tratado como soluto) fez com que as moléculas de H2O saíssem de dentro 
do citoplasma da célula vegetal através da membrana plasmática para o meio extracelular. 
Deixando a parte externa da batata murcha. 
2º Qual processo fisiológico responsável? Explique. 
O processo fisiológico responsável pela perda de água das células da batata é chamado 
de osmose. Consiste num processo em que o citoplasma é um meio aquoso, ou seja, a agua é o 
solvente nesse meio intracelular. A partir disso, quando colocamos o soluto em contato com as 
células, a água se difunde para o exterior da célula, fazendo esta célula vegetal ficar 
plasmolizada, onde podemos observar na primeira imagem deste relatório o formato da célula 
neste caso e o seu volume. Em outras palavras ela sofreu plasmólise, nesse caso ocorreu a 
perda de água por osmose, o conteúdo celular diminui e se retrai. Esse processo ocorre, 
também, por conta da parede celulósica que é totalmente permeável ao soluto e ao solvente. 
Esse processo se deu por conta da diferença de concentração, o meio mais concentrado em 
solutos era o externo, chamado de hipertônico. Já o meio hipotônico era o interior da célula 
da batata. Por essa diferença de concentrações ocorreu a difusão da água, que se dá da solução 
mais intensa da solução hipotônica para a hipertônica. 
3º Por que na batata controle não aconteceu nada? 
Não aconteceu nada, porque a batata foi colocada em uma solução de concentração 
idêntica `a do conteúdo celular, ou seja, isotônica. Nesse caso, a entrada e saída de água por 
osmose são equivalentes e o volume celular não se modifica. Isso significa que a quantidade 
de soluto dentro e fora da célula são iguais, não havendo a necessidade da passagem de água 
pela membrana e parede celular. A célula vegetal continua do mesmo volume, como podemos 
observar na primeira imagem. Porém, ressaltamos que esta mesma célula pode mudar se for 
submetida a uma solução hipertônica ou hipotônica, e consigo seu volume de água no interior 
da célula, mas sem modificá-la estruturalmente, pois a parede celular impede sua ruptura. 
 
 
6. CONCLUSÃO 
A parti desta experiência, podemos concluir que a permeabilidade celular é muito 
importante para a vida vegetal, assim como a animal. Mas se tratando de fisiologia vegetal, as 
plantas aproveitam o potencial da osmose para absorver água e nutrientes graças a suas paredes 
celulósicas altamente resistentes, as células vegetais não ocorrem o risco de estourar devido à 
osmose. E ainda conseguem levar as moléculas de água desde a raiz até as folhas, de célula a 
célula, para que sejam usadas no processo de fotossíntese que ocorre nas folhas em presença de 
luz solar. A água é levada pelos tubos condutores chamados de xilema. 
Levando este assunto para o curso Técnico em Agroecologia, esse profissional deve 
conhecer como é importante esse processo, pois quando estudamos o solo, estamos averiguando 
a composição deste, e se ele apresenta concentrações de sais. Isso serve para examinar qual será 
o potencialque as raízes, das culturas plantadas, serão capazes de retirar água do solo, ou se as 
células das raízes sofrerão plasmólise. Prejudicando o seu desenvolvimento, ou a sua 
produtividade, causando prejuízos econômicos para os agricultores. 
Por tudo isso, a aula prática sobre a osmose possibilitará resolver problemas 
relacionados a fisiologia das plantas; entender o funcionamento e os motivos que levam a 
acontecer tais processos de passagem de substâncias pela membrana plasmática. E caberá aos 
profissionais formados da área saber como resolvê-lo da melhor maneira possível os problemas 
encontrados. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
AMABIS, J. M; MARTHO, G. R. Biologia 1: Biologia das células. 3ª edição. São Paulo: 
Moderna, 2009. 
TAIZ, L.; ZEIGER, R. Fisiologia vegetal. 5ª edição. Porto Alegre: Artned, 2013.