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Planejamento e construção de uma piscicultura

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Planejamento e construção de 
uma piscicultura
Introdução
• Existe atualmente uma grande diversidade de 
instalações e uma grande amplitude de investimentos, 
– podem variar de R$ 5.000,00 a R$ 45.000,00 /ha de viveiro 
instalado. 
• A construção dos viveiros e das estruturas hidráulicas 
representa o maior custo na implantação de uma 
piscicultura.
• O planejamento deverá visar a redução nos custos de 
implantação, e a redução das despesas operacionais.
Etapas do planejamento e avaliação do potencial de implantação 
de uma piscicultura.
Estudo de mercado: definição do produto e apuração da demanda e dos 
preços;
Definição das estratégias de produção e elaboração do plano de negócio;
Estudo preliminar da viabilidade econômica: orçamento e previsão das 
despesas e receitas;
Determinação da necessidade de capital (investimento e operacional)
Prospecção das áreas: fonte de água, infra-estrutura local e regional, 
programas de incentivos, disponibilidade de mão-de-obra, insumos e serviços, 
etc.
Prospecção e avaliação das fontes de recursos financeiros
• A fase de planejamento merece atenção especial, pois:
– possibilita uma boa avaliação dos riscos e incertezas quanto à 
viabilidade econômica, 
– esclarece as dúvidas quanto à concepção, design, construção e 
operação das instalações, poupando o investidor de gastos 
desnecessários na implantação e operação do empreendimento.
• As preocupações com a facilidade operacional e a 
longevidade das instalações devem ser uma constante 
no planejamento, design e construção dos viveiros. 
– Viveiros de difícil acesso, ou sem estruturas de apoio 
ao manejo exigem o uso mais intenso de mão-de-
obra nas despescas e no carregamento dos peixes.
A escolha do local
• A seleção das áreas para a implantação dos viveiros 
deve considerar diversos aspectos que exercem efeito 
direto sobre os custos de implantação e de operação.
– A topografia da área
– O tipo de solo
– A compatibilidade do clima
– Restrições ambientais
– A infra-estrutura básica
– A disponibilidade de mão-de-obra, insumos e serviços
– O acesso ao mercado consumidor
– Os programas de incentivos fiscais e de crédito 
Análise do solo
• Retirada de duas a três diferentes 
profundidades:
– 20 a 40 cm,
– 1 a 1,2 m ou o comprimento máximo do 
trado.
– 1,8 a 2 m se for possível cavar uma 
trincheira.
• Principais camadas do solo:
– Horizonte A, Horizonte B e Horizonte C.
• Análises mínimas necessárias:
– Analise física do solo:
• Textura,
• Gradiente,
• Plasticidade.
– Análise química do solo:
• pH em água,
• Análise de minerais,
Quanto a textura do solo
Denominação Diâmetro da partícula:
Argila inferior a 0,005 mm 
Areia fina entre 0,05mm e 0,42mm 
Areia média entre 0,42mm e 2,0mm
Areia grossa entre 2,0mm e 4,8mm 
Pedregulho entre 4,8 e 76 mm
Classificação do solo Composição
Fino argiloso > 50% argilae silte
Fino siltoso > 50% argila e silte
Grosseiro arenoso > 50% areia e pedregulho
Grosseiro pedregoso > 50% areia e pedregulho
Quanto ao gradiente 
• Gradiente suave ou abrupto:
– Suave:
• Apresenta boa distribuição das partículas,
• A transição de tamanhos das partículas do solo ocorrem de maneira 
suave.
– Abrupto:
• a transição ocorre de maneira repentina.
água
argila
silte
areia
cascalho
Quanto a plasticidade e resistência 
• Indica a capacidade do solo em ser modelado.
– A composição do solo é fundamental para essa característica:
• Proporção de areia, argila e silte.
• Solos com alta plasticidade:
– Possibilita melhor modelagem e compactação dos taludes,
– Proporciona maior estabilidade aos taludes,
• Resistente aos veículos e erosões.
– Apresenta menor infiltração.
Solo de importância para a piscicultura
• Solos que apresentem uma boa compactação, alta 
estabilidade e baixa infiltração (distância do horizonte C).
• Composição ideal:
– 40 a 50 % areia fina e média,
– 45 a 15 % argila,
– Restante de silte.
– Gradiente suave,
– Alta plasticidade.
Qualidade e disponibilidade de água
• a qualidade e a quantidade da água disponível devem 
ser compatíveis com a exigência do projeto.
Qualidade da água
Parâmetro Valor médio recomendado
temperatura 25°-30°
pH 6,5-8,0
Oxigênio > 5mg/l
CO2 < 10mg/l
Alcalinidade total CaCO3 > 30mg/l
Amônia Tóxica (NH3) <0,2mg/l
Nitrito (NO2-) <0,3mg/l
Gás Sulfídrico (H2S) <0,002mg/l
Quantidade de água
• A quantidade de água necessária para suprir uma 
piscicultura varia com:
– As perdas de água por infiltração e evaporação, 
– a intensidade da produção
– com o número de vezes em que os viveiros são drenados 
no ano; 
– com a renovação de água durante o cultivo; 
– com as estratégias de reaproveitamento da água; 
– e com a precipitação (chuva) anual.
Vazão de água necessária em litros/segundo/ha para a reposição das perdas de água 
por evaporação e infiltração
1VIB
mm/hora
Evaporação média (mm/dia)
2 4 6 8 10 12
0,5 1,6 1,9 2,1 2,3 2,5 2,8
1,0 3,0 3,2 3,5 3,7 3,9 4,2
2,0 5,8 6,0 6,3 6,5 6,7 6,9
4,0 11,3 11,6 11,8 12,0 12,3 12,5
8,0 22,5 22,7 22,9 23,1 23,4 23,6
12,0 33,6 33,8 34,3 34,3 34,5 34,7
VIB = Velocidade de infiltração básica, que representa a velocidade de infiltração da 
água no solo saturado;
Demanda em função da produção (peixe)
• Consumo de oxigênio:
– Máximo (larva e alevino) 0,7 mg/g peixe/hora
– Mínimo (juvenil e matrizes) 0,06 mg/g de peixe/ hora 
• Depende da fase do desenvolvimento,
• Espécie,
• Em uma piscicultura convencional, cerca de 80% 
do oxigênio dissolvido é fornecido pelo 
fitoplâncton.
Demanda hídrica
• Raceways:
– Uma ou duas Trocas totais de água a cada hora.
• Recirculação:
– Dependente da eficiência do sistema:
• Eficiência dos aeradores (sopradores),
• Eficiência do filtro biológico.
– Vazão de água nas caixas de cultivo (recirculação),
– Vazão externa (entrada de água de fora para o sistema de 
recirculação).
• Convencional:
– 10 a 20 l/s/ha,
Distribuição e formato dos tanques
• objetivar o melhor aproveitamento da área, visando 
a construção de estruturas duradouras.
• Fatores que devem ser considerados
– Tamanho e formato da área,
– Topografia da área, tipo de solo e restrições (terreno 
rochoso ou encharcados),
– Aproveitamento da infra estrutura já existente,
– Sistema de cultivo e mecanização da piscicultura,
Tamanho e formato
• Formato próximo ao quadrado,
• Vantagens: perímetro menor,
• Desvantagens: inviável para tanques grandes.
• Viveiros mais estreitos,
• Vantagens : facilita o manejo e despensa a mecanização,
• Desvantagens : aumenta o perímetro.
• Construção de viveiros maiores,
• Vantagens : melhor aproveitamento da área,
• Desvantagens : dificulta o manejo.
• Uniformidade dos formatos,
• Vantagens : utiliza mesmos materiais e equipamentos,
• Desvantagens : nem sempre otimiza a área.
Formato 
• Deve ser o mais uniforme possível, no entanto deve 
consorciar o melhor aproveitamento da área.
Profundidade e declividade
• Profundidade inicial:
– menor aumenta a formação de algas no fundo do tanque,
– maior aumenta a profundidade final ou reduz a declividade.
• Profundidade final:
– menor reduz a profundidade inicial ou a declividade,
– maior aumenta a decomposição anaeróbicas e o risco de 
estratificação térmica.
• Borda livre:
– menor reduz a estabilidade do dique (baixa resistência a ondas),
– Maior aumenta custo de construção.
Inclinação dos taludes
• Quanto mais suave a inclinação maior é a durabilidade 
do talude.
– Utilizar entre 1:1 e 1:3 (declividade 50 a 30%)
Largura do Talude
• Recomendações para tráfegos:
– Caminhões:5 a 7m,
– Caminhonete, veículos convencionais e tratores com 
implementos e carretas: 4 a 5m,
• Tanques pequenos sem necessidade de tráfegos: 25% 
da área total.
Delineamento dos sistemas de abastecimento e 
drenagem.
• Captação e tratamento
– Filtro de brita ou telas.
• Sistema de abastecimento
– Tubulação ou canais aberto,
• Sistema de escoamento.
– Canais de escoamento,
– Aparato de drenagem.
Sistema de captação
• Tipos de captação:
– Gravidade,
• Realizado com tubulação fechada ou em canais abertos,
– Tubulação é de difícil manutenção e deve necessariamente 
apresentar um sistema de filtragem da água.
• Por bombeamento
– Realizado com tubulação pressurizada
• Custo de implantação e manutenção elevado (energia),
• Instalação de filtro antes da bomba.
• Misto.
– Realizado com tubulações pressurizada pela bomba e 
gravidade por tubulações fechadas ou canais aberto,
– A bomba é responsável pelo enchimento de reservatórios.
Sistema de abastecimento por canais abertos
Sistema de abastecimento por canais abertos
Filtros pós captação
• Filtro de pedra,
• Filtro de tela,
• Sistema de entrada da água nos tanques:
• Composto pelo:
– Canal de drenagem,
• Manilha, tubo de pvc ou canal aberto
– Aparato de drenagem
• Tipo “monge”
• Tipo “cachimbo”
Sistema de escoamento
Declividade média de 1%
Define o nível da águaDefine o nível da água
Monge interno
Monge interno com guilhotina
Monge interno com 1 parede
Sistema tipo “cachimbo”
Alguns erros comuns

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