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AULA XVII - Músculos dos membros inferiores parte I


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ADUTORES DO QUADRIL 
PECTÍNEO
Origem: ramo superior do púbis.
Inserção: linha pectínea do fêmur.
Nervo: femoral e obturador, L2, 3, 4.
ADUTOR MAGNO
Origem: ramo pubiano inferior, ramo do ísquio (fibras anteriores), e tuberosidade isquiática (fibras posteriores).
Inserção: tuberosidade glútea, meio da linha áspera, linha supracondiliana medial, e tubérculo adutor do côndilo medial do fêmur.
Nervo: obturador, L2, 3, 4 e ciático, L4, 5, S1.
GRÁCIL
Origem: sínfise púbica e margem medial do ramo inferior do osso púbico.
Inserção: superfície medial do corpo da tíbia.
Nervo: obturador, L2, 3, 4.
ADUTOR CURTO
Origem: ramo inferior do púbis.
Inserção: linha pectínea, lábio medial da linha áspera.
Nervo: obturador, L2, 3, 4.
 
ADUTOR LONGO
Origem: superfície anterior do púbis na junção da crista e sínfise.
Inserção: terço intermediário do lábio medial da linha áspera.
Nervo: obturador, L2, 3, 4.
Ação: Todos os músculos acima aduzem a articulação do quadril. Pectíneo, adutor curto e adutor longo flexionam a articulação do quadril. As fibras anteriores do adutor magno podem auxiliar na flexão, as fibras posteriores podem auxiliar na extensão. O grácil, flexiona e rota medialmente a articulação do joelho.
Contratura: deformidade do quadril em adução. 
PROVA DE FUNÇÃO
Posição: Paciente em DL alinhado.
Fixação: o examinador fixa o MI que está em cima em abdução.
Prova: adução do MI que está em baixo.
Pressão: na extremidade medial e distal da coxa no sentido da adução.
Graduação:
Contratura: deformidade do quadril em adução
S A R T Ó R I O 
Origem: espinha ilíaca ântero-superior e metade da incisura imediatamente distal à espinha.
Inserção: superfície medial da tíbia próximo à borda anterior.
Ação: flexiona, rota lateralmente, e abduz a articulação do quadril. Flete e auxilia na rotação medial da articulação do joelho.
Nervo: femoral, L2, 3, (3).
PROVA DE FUNÇÃO
Posição: Paciente em DD Ms Is estendidos.
Fixação: Paciente segura-se na mesa. 
Prova: rotação lateral, abdução e flexão da coxa, com flexão do joelho.
Pressão: contra a superfície ântero-lateral da coxa no sentido da adução, extensão e rotação medial e na extremidade distal da perna no sentido da extensão.
Graduação:
Fraqueza: diminui a força da flexão, abdução e rotação lateral do quadril. Contribui para a instabilidade ântero-medial da articulação do joelho.
Contratura: deformidade do quadril em flexão, abdução e rotação lateral, com flexão do joelho. 
QUADRÍCEPS FEMORAL 
Origem do reto femoral: espinha ilíaca ântero-inferior. Rebordo do acetábulo.
Origem do vasto lateral: linha intertrocanteriana, trocânter maior, tuberosidade glútea, linha áspera, septo intermuscular lateral.
Origem do vasto intermédio: corpo do fêmur, linha áspera, septo intermuscular lateral.
Origem do vasto medial: linha intertrocanteriana, linha áspera, linha supra-condiliana medial, tendões do adutor longo e do adutor magno, e septo intermuscular medial.
Inserção: borda proximal da patela e, através do ligamento patelar, na tuberosidade da tíbia.
Ação: o quadríceps estende a articulação do joelho, e a porção do reto femoral flexiona a articulação do quadril.
Nervo: femoral, L2, 3, 4.
POPLÍTEO 
Origem: côndilo-lateral do fêmur, e ligamento poplíteo oblíquo da articulação do joelho.
Inserção: superfície posterior da tíbia.
Ação: sem sustentação de peso, o poplíteo rota medialmente a tíbia sobre o fêmur e flete a articulação do joelho. Durante a sustentação de peso, ele rota lateralmente o fêmur sobre a tíbia e flexiona a articulação do joelho.
Nervo: Tibial L4, 5, S1.
Prova: rotação medial da tíbia sobre o fêmur.
Fraqueza: hiperextensão do joelho e rotação lateral da perna sobre a coxa.
Encurtamento: Resulta em leve flexão do joelho e rotação medial da perna sobre a coxa.

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