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Questão 1/5 - Sociolinguística
Atente para o seguinte excerto de texto:
“Sabemos que o ensino de língua materna se faz inteiramente importante para o desenvolvimento de nossos alunos, enquanto falantes, porém é preciso compreender que as aulas de língua portuguesa não se embasam somente no ensino de gramática normativa, como muitos pensam”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LIMA, F. G. A Sociolinguística e o ensino de língua portuguesa: Uma proposta baseada nos parâmetros curriculares nacionais. <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/Modalidade_1datahora_14_08_2014_15_57_48_idinscrito_1297_be322a0a2e007b860808ac3d56fbe5d5.pdf>. Acesso em 07 dez. 2016.
De acordo com os conteúdos do livro-base A Sociolinguística e a língua materna, tendo em vista os estudos sociolinguísticos sobre a variação, o professor de língua materna deve:
Nota: 20.0
	
	A
	Possibilitar o ensino da norma socialmente privilegiada sem estigmatizar ou negar quaisquer usos que crianças tragam consigo.
Você acertou!
O professor precisa possibilitar o ensino da norma socialmente privilegiada sem estigmatizar ou negar quaisquer usos que crianças tragam consigo (livro-base, p. 186).
	
	B
	Considerar que só existe um padrão de escrita dentro da variedade culta.
	
	C
	Priorizar o ensino metalinguístico e de análise sintática fragmentada, tendo em vista as gramáticas normativas tradicionais.
	
	D
	Impedir que a língua portuguesa sofra mudanças.
	
	E
	Fazer com que o ensino seja essencialmente normativo e se torne predominantemente prescritivo de modo que contribua para a padronização da língua.
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Questão 2/5 - Sociolinguística
Atente para a seguinte informação:
“A norma gramatical é aquela relacionada à gramática normativa: só o que está de acordo com ela é correto. [...] A norma-padrão, por sua vez, está vinculada a uma língua modelo. Segue prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela língua produzida em certo momento da história e em uma determinada sociedade. [...] Por fim, a norma culta é a que resulta da prática da língua em um meio social considerado culto - tomando-se como base pessoas de nível superior completo e moradoras de centros urbanos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  ORLANDI, Eni. Qual é a diferença entre a norma gramatical, a padrão e a culta? <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/qual-diferenca-norma-gramatical-padrao-culta-451223.shtml>. Acesso em 26 nov. 2014.
De acordo com os conteúdos do livro-base A Sociolinguística e a língua materna, quando é que a nomenclatura “norma culta” é considerada inadequada a uma proposta de ensino de português sem preconceitos linguísticos, ou seja, aquele que leva em consideração os estudos sociolinguísticos sobre a variação? Assinale V para as afirmativas verdadeiras, e F para as afirmativas falsas.
I. ( ) Quando é utilizada com o sentido de regra, de normatividade, contrapondo-se à possibilidade de variação linguística.
II. (  ) Quando defende a existência de uma norma inculta, isto é, que existe uma sociedade que contém pessoas sem cultura.
III. (  ) Quando defende que o uso “correto” da língua é utilizado apenas pelos “melhores”, ou seja, apenas pelas pessoas pertencentes a uma camada privilegiada tanto econômica quanto culturalmente.
IV. (  ) Quando passa o sentido de que, de uma forma ou de outra, todos os falantes de uma língua têm a sua cultura e a sua forma de falar e de escrever.
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	V – V – V – F
Você acertou!
As afirmativas I, II e III estão corretas, pois, o termo “norma culta” pode ser considerado inadequado por inferir certo preconceito em relação àqueles que não a usam, uma vez que, “se existe uma norma culta, é porque existe a inculta, que seria a variedade falada por pessoas desprovidas de cultura (livro-base, p. 44-46). “Pereira, em 1948, já defendia que as regras da língua devem ser depreendidas da língua, do uso, e não o contrário – ou seja, estabelecem-se as regras e a língua curva-se a elas –, além de deixar bastante claro que as normas ?xadas nas gramáticas normativas dependem, também, do gosto do gramático, daquilo que ele considera certo. [...] É possível perceber que a adjetivação ‘culta’ para essa variante é atribuída pelos próprios falantes pertencentes a uma camada privilegiada da sociedade econômica e culturalmente. Essa posição se deve muito provavelmente à apropriação histórica da cultura escrita como bem exclusivo. Há menos de uma década as pessoas que sabiam ler eram consideradas cultas dentro do padrão estabelecido pelos próprios detentores desse conhecimento. Essa é a realidade exposta na maioria das gramáticas. Pode-se perceber certo preconceito nessa delimitação: aqueles que sabem ler e escrever, sabem falar corretamente, são, portanto, cultos. Os que não sabem também não falam de maneira certa; a fala dessas pessoas era (e ainda é) classi?cada como não culta. Atualmente a expressão norma culta serve para designar a língua utilizada por pessoas com um nível de escolaridade elevado geralmente superior e foi construída historicamente dessa maneira” (livro-base, p. 46,47). A afirmativa IV está errada, pois o ensino tradicional não considera que todos os falantes utilizam a norma culta. É o ensino não tradicional (aquele voltado para o ensino sem preconceitos de todas as variações linguísticas) que defende que, de uma forma ou de outra, todos os falantes de uma língua têm a sua cultura e a sua forma de falar e de escrever. A esse respeito, “segundo Faraco (2002 p. 40): ‘a expressão norma culta deve ser entendida como designando a norma linguística praticada em determinadas situações (aquelas que envolvem um certo grau de formalidade) por aqueles grupos sociais mais diretamente relacionados com a cultura escrita, em especial com aquela legitimada historicamente pelos grupos que controlam o poder social. Observamos então que a norma culta, sob o ponto de vista dos linguistas, divide-se em duas, a formal e a informal, e é com essa signi?cação que ela vem sendo empregada em muitas pesquisas sociolinguísticas’” (livro-base, p. 47).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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Questão 3/5 - Sociolinguística
Atente para a seguinte citação:
“É importante que se entenda que a variação linguística não deve ser tratada como erro, e sim como uma forma diferente de falar com o mesmo significado. Tarallo [...] afirma que são ‘diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de verdade’ já que [conforme Lemle] podemos variar nossa maneira de falar de acordo com a situação em que nos encontramos essa forma de adequarmos a nossa fala às circunstâncias comunicativas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: QUEIRÓZ, Silmara Silveira Lemes Sampaio de; BUENO, Elza Sabino da Silva. Sociolinguística variacionista: A metamorfose no vocábulo “menina”. <http://www.sociodialeto.com.br/edicoes/20/12062015124805.pdf >.  Acesso em 03 fev. 2017.
De acordo com os conteúdos do livro-base A Sociolinguística e a língua materna, em Sociolinguística, a frase “Diversas formas de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de verdade” define o termo:
	
	E
	Variantes.
Você acertou!
O foco da Sociolinguística é estudar e explicar as variantes, ou seja, as formas diferentes de se dizer a mesma coisa, em um mesmo contexto e sem a alteração do significado (livro-base, p. 77).
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Questão 4/5 - Sociolinguística
Leia o seguinte trecho de um texto de Carlos Drummond de Andrade:
“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio”.Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Carlos Drummond de, apud SILVA, Luiz Antonio (Org.). A língua que falamos: Português, história, variação e discurso. São Paulo: Globo, 2005. p. 153.
De acordo com os conteúdos do livro-base A Sociolinguística e a língua materna sobre as variedades linguísticas, é correto afirmar que o dado fragmento de texto de Drummond:
Nota: 20.0
	
	
	
	
	
	
	
	C
	Não pode ser analisado com base na Sociolinguística.
	
	D
	Salienta a variação diatópica, ou seja, aquela que é relativa ao contexto social do falante, no caso, do falante francês.
	
	E
	Apresenta variação diatópica (relativa ao espaço geográfico) e variação diastrática (relativa ao contexto social: idade, sexo, escolaridade etc.).
Você acertou!
O texto de Carlos Drummond de Andrade exemplifica bem a influência de elementos geográficos e sociais nas variações. Conforme o livro-base, as variações linguísticas podem ocorrer, principalmente, em função do espaço geográfico = variação diatópica e do contexto social (idade, sexo, escolaridade etc.) = variação diastrática (p. 22-31).
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Questão 5/5 - Sociolinguística
Considere o seguinte extrato de texto:
“Parece haver cada vez mais, nos dias de hoje, uma forte tendência a lutar contra os preconceitos, a mostra que eles não têm fundamento e que são apenas o resultado da ignorância e da intolerância. Infelizmente, porém, essa tendência não tem atingido um tipo de preconceito muito comum na sociedade brasileira: o preconceito linguístico”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2007. p.14
Segundo os conteúdos do livro-base A Sociolinguística e a língua materna, entre as atitudes de um professor listadas a seguir, quais podem reforçar o preconceito linguístico?
I. Propiciar o conhecimento de variações diatópicas.
II. Considerar que só existe um padrão de escrita dentro da variedade culta.
III. Trabalhar na sala de aula apenas as variedades de maior prestígio social.
IV. Propiciar o conhecimento de variações diastráticas.
Agora, selecione a alternativa que apresenta as proposições corretas:
Nota: 20.0
	
	A
	I e II apenas.
	
	B
	II e III apenas.
Você acertou!
“A língua é essencialmente heterogenia e socialmente variável, sujeita a transformações ao longo do tempo; manifesta-se tanto na fala quanto na escrita” (livro-base, p. 50). Ao desconsiderar as variedades linguísticas, preconizar uma língua perfeita, sem erros, única para todos, esquecendo que ela é reflexo de realidades sociais diversas e trabalhar apenas a de maior prestígio, o professor pode contribuir, mesmo sem perceber, para o crescimento do preconceito linguístico (livro-base, p. 54).
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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